OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR EM MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES PARA A REABILITAÇÃO DE IDOSOS PÓS COVID – 19: UMA REVISÃO DE LITERATURA 

THE BENEFITS OF MUSCLE STRENGTH TRAINING IN UPPER AND LOWER LIMBS FOR THE REHABILITATION OF ELDERLY PEOPLE POST COVID – 19: A LITERATURE REVIEW 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10215113


Abigail Fogaça Vaz1; Edilene Gomes do Nascimento1; Janaina Ramalho da Silva1; Juliana Ramos Pissango Natalia Gonçalves2


Resumo 

Introdução: A síndrome respiratória se manifesta de várias maneiras, desde os casos assintomáticos até as condições com alto aspecto de gravidade, principalmente em referência à população idosa e àquelas pessoas com doenças pré-existentes. Tais complicações dela decorrentes podem ser consideradas significativas e prolongadas, acometendo órgãos e sistemas (cardiopulmonar, neurológico, musculoesquelético, gastrointestinal e psicossocial). Costuma ser importante a necessidade de inserção do paciente em um processo de reabilitação funcional ou a prestação da continuidade de cuidados no retorno para casa após a alta hospitalar para favorecer todas as suas demandas clínicas e funcionais. Objetivo: Avaliar os benefícios do treinamento de Força Muscular em membros superiores e inferiores Para a reabilitação de Idosos Pós Covid – 19. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, onde foram incluídos artigos científicos nos idiomas português e inglês, localizados por meio das bases de dados Lilacs, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Pubmed. Foram utilizados os seguintes descritores em Português e Inglês: Reabilitação – Rehabilitation; Idosos – Elderly; Covid 19. Resultados: Foram incluídos 10 estudos que demonstraram que foi uma estratégia eficiente. Conclusão: O exercício físico é uma estratégia eficiente para manutenção da capacidade funcional e autonomia, podendo reverter ou diminuir o estado de fragilidade pela promoção de aumento da força muscular e massa muscular, bem como melhora da mobilidade, equilíbrio e velocidade da marcha. O teste de caminhada é uma ferramenta comumente usada em fisioterapia para avaliar a função física e a capacidade de caminhar de um paciente. A eficácia deste teste depende de vários fatores, incluindo o objetivo da avaliação, o protocolo utilizado e a condição do paciente. 

Palavras chaves: Reabilitação. Idosos. Covid 19. 

Abstract 

Background: Respiratory syndrome manifests itself in several ways, from asymptomatic cases to highly serious conditions, mainly in the elderly population and those with pre-existing diseases. Such complications arising from it can be considered significant and prolonged, affecting organs and systems (cardiopulmonary, neurological, musculoskeletal, gastrointestinal and psychosocial). It is often important to include the patient in a functional rehabilitation process or provide continuity of care when returning home after hospital discharge to meet all their clinical and functional demands. Pourpose: To evaluate the benefits of Muscular Strength training in upper and lower limbs for the rehabilitation of the Elderly Post Covid – 19. Materials and Methods: This is a literature review, which included scientific articles in Portuguese and English, localized through the Lilacs, Scielo (Scientific Electronic Library Online) and Pubmed databases. The following descriptors were used in Portuguese and English: Rehabilitation;  Elderly; Covid 19. Results: 10 studies were included that demonstrated that it was an efficient strategy. Conclusion: Physical exercise is an efficient strategy for maintaining functional capacity and autonomy, and can reverse or reduce the state of frailty by promoting increased muscle strength and muscle mass, as well as improving mobility, balance and gait speed. The walk test is a tool commonly used in physical therapy to assess a patient’s physical function and walking ability. The effectiveness of this test depends on several factors, including the objective of the assessment, the protocol used and the patient’s condition. 

Keywords: “Rehabilitation”.” Elderly”. “Covid-19”.

1. INTRODUÇÃO 

 Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou um surto pandêmico global, conhecido como Síndrome Respiratória Pós COVID – 19. Esta síndrome afetou milhares de pessoas em todo o mundo (Lauer et. al., 2019). 

A síndrome respiratória se manifesta de várias maneiras, desde os casos assintomáticos até as condições com alto espectro de gravidade, principalmente em referência à população idosa e àquelas pessoas com doenças pré-existentes. Tais complicações dela decorrentes podem ser consideradas significativas e prolongadas, acometendo órgãos e sistemas (cardiopulmonar, neurológico, musculoesquelético, gastrointestinal e psicossocial). Costuma ser importante a necessidade de inserção do paciente em um processo de reabilitação funcional ou a prestação da continuidade de cuidados no retorno para casa após a alta hospitalar para favorecer todas as suas demandas clínicas e funcionais (Mandora; Olivares et.al., 2021). 

O exercício físico é uma estratégia eficiente para manutenção da capacidade funcional e autonomia, podendo reverter ou diminuir o estado de fragilidade pela promoção de aumento da força muscular e massa muscular, bem como melhora da mobilidade, equilíbrio e velocidade da marcha. (Labra; Guimarães; Lorenzo 2015). O teste de caminhada é uma ferramenta comumente usada em fisioterapia para avaliar a função física e a capacidade de caminhar de um paciente. A eficácia deste teste depende de vários fatores, incluindo o objetivo da avaliação, o protocolo utilizado e a condição do paciente. 

O impacto dos exercícios em idosos frágeis mostra-se como um atenuante na dependência e mortalidade, com melhorias clínico-funcionais no estado de saúde do idoso que podem atenuar as perdas associadas ao envelhecimento (Pillat; Nielsson, 2019) por meio de efeitos neurobiológicos e funcionais.  

Além do COVID – 19 em si, a hospitalização prolongada (com ou sem o uso de ventilação mecânica) pode levar a efeitos deletérios, como alterações pulmonares, cardiovasculares, musculares e cognitivas, além de ansiedade e depressão (Kiekens. et.al, 2020). Pacientes nessa condição tem indicação de realizar reabilitação pulmonar, que deve ser iniciada de forma individualizada e gradual já durante a internação e continuada após a alta hospitalar com o objetivo de amenizar e reverter as consequências da doença (Spruit. et. al, 2020). 

 A escolha do equipamento dependerá do objetivo do teste, do ambiente e dos recursos disponíveis. Para muitos testes de caminhada em idosos, um corredor reto, um cronômetro e um observador atento são suficientes. No entanto, em configurações clínicas ou de pesquisa mais avançadas, equipamentos adicionais podem ser úteis para coletar dados mais precisos. Deve se certificar de seguir procedimentos padronizados e fornecer uma orientação clara. 

 Este trabalho buscou de forma assertiva demonstrar o impacto que a síndrome respiratória pela COVID – 19 ocasionou em pacientes idosos no déficit de força muscular e através disso evidenciar os benefícios da fisioterapia com aplicação do teste de caminhada de seis minutos como ferramenta de avaliação. Reconhecer o estado de saúde das pessoas idosas após o COVID – 19 é fundamental para conhecer a dimensão do impacto causado por ele, desta forma o tratamento pode ser planejado e oferecido da melhor maneira.  Diante deste aspecto o estudo demonstrou a importância do teste de caminhada de seis minutos como instrumento de avaliação, tratamento e prognóstico de pacientes submetidos a esse tipo de reabilitação. 

 O objetivo desta pesquisa foi analisar o teste de caminhada e sua relevância no tratamento em paciente acometido pela síndrome respiratória COVID – 19. Através dos objetivos específicos avaliar a capacidade aeróbica com o teste de caminhada de 6 minutos; demonstrar os benefícios da reabilitação Fisioterapêutica no paciente pós COVID – 19; identificar os fatores que contribuíram para a diminuição da capacidade funcional pela síndrome respiratória.  

1. MATERIAS E MÉTODOS 

 Trata-se de uma revisão de literatura, onde inclui artigos científicos nos idiomas português e inglês, pesquisados nas bases de dados Lilacs, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Pubmed. Foram utilizados os seguintes descritores em Português e Inglês: Reabilitação – Rehabilitation; Idosos – Elderly; COVID – 19. O período das pesquisas foi realizado de agosto a setembro de 2023 e teve como objetivo avaliar a reabilitação fisioterapêutica e o teste de caminhada em pacientes acometidos pela Síndrome Respiratória Pós COVID – 19. Os critérios de inclusão utilizados para a pesquisa foram: Estudos de caso, ensaios clínicos, estudos experimentais ou observacionais. E como critérios de exclusão foram considerados: artigos não disponíveis na íntegra, artigos científicos publicados anteriormente a 2015. Os resultados obtidos foram apresentados em forma de tabela. 

3. RESULTADOS 

 Para viabilizar os resultados foi realizada uma pesquisa de finalidade básica, com objetivo descritivo e exploratório, com estratégia qualitativa e abordagem de métodos e coletas de dados. 

Visando assim analisar as publicações relacionadas com a reabilitação em idosos pós COVID – 19. 

As pesquisas foram realizadas no período de agosto a setembro de 2023, onde foram selecionados artigos do ano de 2015 a 2023, a coleta de dados procedeu-se através de diversas plataformas, como demonstra a Figura 1. 

Figura 1. Fluxograma da seleção de artigos

 Nesta pesquisa foram encontrados 32 artigos das referidas plataformas, onde foram analisados títulos e resumos com intuito de selecioná-los de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, após a filtragem, foram selecionados 10 artigos para discussão deste presente trabalho, como demonstra a Figura 1. 

Tabela 1. Resultados da pesquisa 

Fonte: Próprio autor. 

Nesta revisão foram incluídos 386 participantes com idade média de 30 anos. Entre os 8 estudos, 1 artigo (Oliveira et.al.2023) sobre ensaio clínico randomizado, 1 artigo (Souza et.al. 2023) tratou sobre uma série de casos, 1 artigo (Lubian et.al. 2022) um estudo de coorte retrospectivo, 1 artigo (Lopes et.al. 2022) uma revisão sistemática, 1 artigo (Souza, et.al. 2022) sendo uma pesquisa modo transversal através de entrevista, 1 artigo (Rosa et.al. 2021) um estudo de coorte prospectiva, 1 artigo (Tozado et.al. 2021) relato de casos, 1 artigo (Andrade et.al. 2015) sendo uma pesquisa.   

4. DISCUSSÃO 

 Após o resultado, Oliveira, et. al (2023) realizou um cálculo amostral com teste-piloto com 20 indivíduos com síndrome pós COVID – 19, utilizando se os desfechos mobilidade funcional e qualidade de vida. Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em grupo intervenção (GI) e grupo controle (GC). O grupo de intervenção realizou duas sessões semanais de intervenção, durante 12 semanas, com duração de 60 minutos. O grupo de controle não realizou treinamento, no entanto recebeu orientações educativas e seguiu com atividades diárias no mesmo período, sendo reavaliado ao final do treinamento do grupo de intervenção. Na avaliação inicial, todos os participantes responderam a um formulário com questões de natureza clínica, pessoal e antropométrica. Em seguida, foram avaliadas a mobilidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos TC6M, escala de equilíbrio de Berg) e a qualidade de vida (questionário SF-36). O grupo de intervenção foi reavaliado a cada seis sessões, totalizando quatro reavaliações, com testes de mobilidade funcional e qualidade de vida. Foi visto que o grupo intervenção apresentou melhora após as sessões com TC6M.  Ferioli et al. mostraram que o TC6min é um teste útil no seguimento pós COVID – 19, correlacionando-se com a gravidade da fase aguda e prejuízos na fase crônica, oferecendo a possibilidade de avaliar melhoras na capacidade de exercício, corroborando o desempenho do grupo de intervenção no presente estudo.  

 Souza et. al (2023) também empregaram em sua pesquisa o teste de marcha como método de avaliação, o qual foi administrado em quatro pacientes que foram hospitalizados por COVID – 19 e após alta hospitalar apresentaram dessaturação da oxihemoglobina, obtendo efeitos positivos no teste de marcha, com aumento da capacidade funcional e aprimoramento da qualidade de vida em pacientes pós COVID – 19, além da diminuição dos sintomas durante o esforço, especialmente nos pacientes. Diante disso, observa-se que programas de atividades físicas com base na reabilitação cardiovascular e pulmonar podem resultar em um desenvolvimento significativo nos casos monitorados, como a melhoria da capacidade funcional, independentemente da variação na gravidade dos casos Pós-COVID (Jaeger et. al. 2023). 

 Já Lubian et. al. (2022) realizaram um estudo de corte retrospectivo, de caráter quantitativo, analisou prontuários de pacientes acometidos pela COVID – 19, que desenvolveram a reabilitação fisioterapêutica no laboratório de ergoespirometria e cardiopneumologia. Também avaliou-se através do TC6min a capacidade funcional dos pacientes. Foram observados que após a intervenção fisioterapêutica, tanto os homens quanto as mulheres, apresentaram aumento da força de preensão manual. Além disso, após essa intervenção, os participantes tiveram melhora no desempenho no avaliação de Caminhada de 6 min. Demonstrou-se que indivíduos acometidos pela COVID – 19 apresentaram diminuição da capacidade funcional através do teste de caminhada especialmente naqueles que desenvolveram a forma grave da doença. Também investigou-se os efeitos da reabilitação pulmonar, durante seis semanas, com duas sessões por semana, em idosos acometidos pelo novo coronavírus e que foram hospitalizados, verificou-se melhora dos valores do teste de caminhada no grupo que realizou a intervenção. O resultado do teste em 70 pacientes pós COVID – 19 com dispnéia persistente após 30 a 90 dias do início de sintomas causados pela COVID – 19, foi em média 438 ± 103 m. Em comparação ao grupo sem dispnéia, esses indivíduos percorreram uma distância menor no teste de caminhada, mantendo-se 79% abaixo do previsto. A distância percorrida no teste de caminhada pelos pacientes deste estudo, foi semelhante à literatura, principalmente nos indivíduos com dispnéia. Pacientes com dispnéia persistente apresentam maior déficit de trocas gasosas e um padrão restritivo referente à questão ventilatória. Assim, ocorre uma diminuição na distância percorrida na avaliação de Caminhada e maiores percepções de esforço, gerando fadiga. É visto que esses pacientes podem apresentar limitações nas atividades de vida diária, e também comprometimentos de sua funcionalidade, vendo que é fundamental a reabiliração a fim de proporcionar melhorar para o mesmo (Fraga et al, 2020). 

 Em relação ao teste de caminhada, Lopes et. al (2022) aborda em seu estudo que deve ser realizado em um local de possível acesso imediato com os equipamentos de emergência, já que se trata de pacientes que podem apresentar descompensação a qualquer momento devido às patologias cardiopulmonares ou crônicas sistêmicas. Logo, mesmo que não seja necessária a presença do médico durante o teste, recomenda-se que o técnico que se aplique o teste seja habilitado em manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) ou que tenha acesso imediato a um telefone ou outros meios de comunicação para conseguir ajuda se necessário (ATS, 2002). 

 Segundo Morales-Blanhir et al. (2011), vários estudos demonstraram que a distância realizada no teste de caminhada tende a aumentar quando o teste se é executado em vezes repentinas, causando um efeito aprendizado, e que indivíduos que realizaram o teste em uma área externa podem percorrer uma distância ainda maior do que aqueles que realizaram o teste em uma área interna. Logo, padronizações apresentam ser necessárias para uma melhor conclusão dos achados. Rezende et al. (2009) aborda que adicionalmente, apesar de ter as diretrizes ao teste, há uma ampla variedade durante o esforço despendido no teste, pouca padronização e escassez de valores de referência dificultando sua interpretação, bem como tendo uma maior limitação do teste e até podendo demonstrar baixa qualidade no método, além do risco de viés. 

Sousa et. al (2022) e Rosa et. al (2021) realizaram uma avaliação da capacidade funcional utilizando-se o teste de caminhada de 6min, realizado em um corredor livre e plano de 30 metros de distância, com marcação a cada três metros, ao ar livre. Para tanto os participantes usavam roupas e calçados confortáveis para caminhada e máscara para proteção individual. Foram observadas variáveis como presença de desconforto respiratório (dispneia), mensurada de acordo com a Escala de Esforço de Borg Modificada (BORG), Frequência Cardíaca (FC) e Saturação de Oxigênio 

(SpO2) aferidas pelo oxímetro de pulso, Pressão Arterial Sistólica e Diastólica (PAS/D) e Frequência Respiratória (FR), bem como distância percorrida. Foi visto que 88,8% dos participantes da pesquisa apresentaram diminuição da capacidade funcional, demonstrada pelo menor desempenho na distância percorrida, no qual esteve abaixo dos valores preditos de acordo com a equação de Enrigth e Sherrill, 1998. Já Rosa (2021) concluiu que 18 participantes (58,0%) tiveram melhora de seu estado funcional físico durante o período de acompanhamento. A distância média no teste de caminhada de 6 min percorrida pelos pacientes que tiveram melhora do estado funcional físico foi significantemente maior do que a dos pacientes cujo estado funcional não melhorou.   

 Tozato et. al (2021) e Andrade et. al (2015) examinaram a capacidade funcional de indivíduos idosos e afetados pela COVID – 19 por meio do teste de marcha de seis minutos. O TC6min é o método de avaliação de esforço submáximo mais empregado em reabilitação pulmonar e cardíaca, mas os pacientes que tiveram internação por COVID – 19 podem apresentar restrições motoras que impeçam sua realização, como no quarto caso, em que havia tetraparesia, e a paciente tornou-se cadeirante. Como opção, foi utilizado treinamento muscular inspiratório associado a acompanhamento em outras áreas da fisioterapia. Com o progresso da mobilidade, iniciaram-se os treinamentos resistidos e aeróbicos com cicloergômetro em membros superiores e inferiores. Essa abordagem inicial também foi adotada na China nas primeiras publicações pós-COVID-19, como recurso domiciliar, de uso diário e com resultados positivos. Gradualmente, os casos se beneficiaram do treinamento aeróbico e resistido avaliado pelo teste de uma repetição máxima (1RM). Após três meses, houve diminuição de sintomas e aumento da distância percorrida no teste de marcha e da força muscular periférica, assim como em estudos clínicos chineses pós COVID – 19. A melhoria encontrada em protocolos de curta duração pode estar relacionada à evolução clínica natural da doença. Tendo em mente a importância da reabilitação na fase inicial e secundária visando a recuperação da funcionalidade e promoção da qualidade de vida das pessoas (Fraga et al, 2020). 

De acordo com o estudo, os resultados obtidos são que o teste de caminhada de 6min é muito importante para avaliar a capacidade funcional e condicionamento físico, sendo útil em diversas condições médicas, como doenças pulmonares e cardíacas. Em pacientes que foram acometidos pela síndrome respiratória COVID – 19 podemos observar que o teste de caminhada foi de suma importância para detectar a presença de fadiga residual e outros fatores predispostos. O teste de caminhada fornece dados importantes para orientar o paciente a reabilitação e monitorar a progressão da recuperação física do mesmo.  

5. CONCLUSÃO 

Conclui-se que o teste de caminhada é uma ferramenta importante na avaliação da capacidade funcional de um indivíduo, que reflete o nível de exercício funcional para as atividades físicas diárias através da caminhada. Ele fornece informações valiosas sobre a tolerância do paciente ao exercício e a eficácia de intervenções terapêuticas. 

Finalizo este trabalho onde foi muito importante para este conhecimento, deu-se a oportunidade de discutir e conhecer o tema abordado, visto que o teste de caminhada pode ser implantado em clínicas, hospitais e atendimentos domiciliares, com o objetivo de minimizar todas as deficiências possíveis do indivíduo e de averiguar possíveis déficits e com isso ter base para montar protocolo de atendimento e objetivos específicos.  

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1Discente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.  
2Especialista em Fisioterapia Neurofuncional e Docente do Curso Superior de Fisioterapia – UNINORTE.