OS BENEFÍCIOS DAS ATIVIDADES MUSICAIS EM PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS ATRAVÉS DE UMA PERSPECTIVA NEUROPSICOLÓGICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7296541


Denison D’ Johnson Alves da Silva
Orientador: Prof. Ms. Jairo Aurélio de Deus Sousa


RESUMO 

O presente artigo tem como objetivo principal a utilização de atividades musicais em pacientes com transtornos mentais através de uma perspectiva neuropsicológica. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica tendo em vista o trabalho integrado das diferentes áreas do conhecimento envolvidas. A pesquisa se justifica pela possibilidade de atividades musicais que envolvam o fazer e/ou apreciar musical como ferramentas terapêuticas. Neste sentido foi proposto como questionamento principal: como criar e/ou elaborar atividades musicais adequadas para pacientes com determinados tipos de transtornos mentais. Acredita Se que através das práticas em musicoterapia que envolvam a criação e a produção de atividades musicais para indivíduos com transtornos mentais, seja possível contribuir para uma prática mais autônoma tanto do paciente como do profissional musicoterapeuta.   

Palavras-chave: Atividades Musicais, Transtornos Mentais, Neuropsicologia. 

ABSTRACT 

The present article has as the main objective the use of musical activity in patients with mental disorders through neuropsychology perspective. Therefore, it was accomplished bibliographic research considering the integrated work in different areas of knowledge. The research is justified for the possibility of musical activities, which involve the doing and enjoying the music as therapeutic tools. In that sense, it was proposed as the main question: how to propose musical activities adequate for patients with different kinds of mental disorders. It is believed that through music therapy work that involves the creation and production of musical therapy it may contribute for a practice more autonomous both of the patient as of the music therapist.  

Keywords: Musical Activities, Mental Disorders, Neuropsychology. 

 INTRODUÇÃO  

A possibilidade de um trabalho multidisciplinar envolvendo diferentes áreas do conhecimento, neste caso, a Música e a Neuropsicologia, fortalecem a criação de propostas que visem contribuir para o desenvolvimento de terapias que utilizam a música como ferramenta principal no processo de reabilitação de indivíduos que apresentam algum tipo de transtorno neuropsicológico.  

Considerando os estudos sobre o funcionamento do cérebro humano, a neuropsicologia nos apresenta estudos em áreas do comportamento humano, das funções cerebrais, da linguagem, entre outras, expondo como se dá o processo destas funções em diferentes situações comportamentais (SOUZA, 2009). Neste sentido, é necessário frisar a interdependência e a relação de autonomia entre a música e o cérebro humano, para se compreender as complexas relações psíquicas, fisiológicas, afetivas que caracterizam o ser humano (DIAS, 2009, p. 37). 

Assim, o presente artigo tem como objetivo principal demonstrar a possibilidade de utilização de atividade musicais e os seus benefícios no trabalho terapêutico em indivíduos que apresentem transtornos mentais, utilizando os estudos da neuropsicologia como proposta de integração entre música e neurociência. Contudo, é necessário ressaltar que o processo de criação e elaboração de propostas pelo musicoterapeuta, poderá compreender diferentes espaços, e não apenas, o de clinicas ou hospitais de reabilitação, pois, acredita-se na possibilidade da música como terapia em estabelecimentos, como empresas, instituições religiosas, presídios, dentre outros espaços. Além disso, o musicoterapeuta, terá à sua disposição diferentes tipos de prática musicais ou recursos, considerando os diversos tipos de músicas nas culturas ocidentais e orientais. 

Para a viabilização deste artigo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, observando os diferentes estudos nas áreas da saúde que abordam as manifestações caracterizadas como transtornos mentais, bem como, a música, como ferramenta terapêutica na reabilitação de pacientes que apresentam essas manifestações (COSTA, 2011; DIAS, 2009; MORENO; 2012, SOUZA; 2009, TEIXEIRA, 2010; PEDERIVA, TRISTÃO, 2006). 

Com relação a estrutura do trabalho, o primeiro capítulo discorre sobre as características da neuropsicologia como área do conhecimento, levando em conta o seu contexto histórico. Em seguida, será realizada uma breve exposição sobre os transtornos mentais que afetam indivíduos com psicopatologias desta ordem.  

A discussão da relação entre música e cérebro possibilitará a compreensão da utilização da música e dos seus benefícios como atividade terapêutica. Portanto, no último tópico será apresentado uma proposta de atividade terapêutica elaborada pelos autores deste trabalho, visando a possibilidade de criação de propostas criativas e autônomas construídas pelo próprio profissional que atua na área de musicoterapia. 

2. METODOLOGIA   

Na contemporaneidade os avanços na área da neurociência e da psicologia requerem uma abordagem interdisciplinar quando aplicado a outras áreas do conhecimento, a saber, a música; neste sentido, além de um estudo teórico, o planejamento de estratégias que favoreçam a uma integração entre essas áreas, no intuito de fomentar outras pesquisas, torna-se aspecto de relevância para as discussões deste artigo. Para tanto, o presente trabalho terá como recursos metodológicos a utilização da pesquisa bibliográfica:  

A pesquisa bibliográfica é habilidade fundamental nos cursos de graduação, uma vez que constitui o primeiro passo para todas as atividades acadêmicas. Uma pesquisa de laboratório ou de campo implica, necessariamente, a pesquisa bibliográfica preliminar. Seminários, painéis, debates, resumos críticos, monografias não dispensam a pesquisa bibliográfica. Ela é obrigatória nas pesquisas exploratórias, na delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no desenvolvimento do assunto, nas citações, na apresentação das conclusões. Portanto, se é verdade que nem todos os alunos realizarão pesquisas de laboratório ou de campo, não é menos verdadeiro que todos, sem exceção, para elaborar os diversos trabalhos solicitados, deverão empreender pesquisas bibliográficas (ANDRADE, 2010, p. 25). 

Portanto, o presente artigo trata-se de uma pesquisa desenvolvida a partir de referenciais teóricos expostos em livros, artigos, documentos, etc. Vale-se de materiais que ainda não receberam tratamento analítico e são necessários para fundamentar uma possível pesquisa de campo pretendida pelos autores deste trabalho. 

3. UMA BREVE APRECIAÇÃO SOBRE A NEUROPSICOLOGIA 

Os desafios num trabalho que envolva a música como atividade terapêutica implicam na possibilidade de pesquisas com abordagens multidisciplinares e/ou interdisciplinares. Neste sentido o presente tópico aponta alguns aspectos referentes às contribuições da neuropsicologia.  

Entretanto:

Cada vez mais os pesquisadores de outras disciplinas estão unindo forças com os psicólogos para criar novas abordagens aos estudos dos fenômenos psicológicos, estas abordagens prometem ser de grande importância nas próximas décadas. De particular interesse são a neurociência cognitiva, a psicologia evolucional e a psicologia cultural. (ATKINSON, 2002, p. 38) 

Para Souza (2009, p. 12) a neuropsicologia:

Estuda as funções cognitivas, seu funcionamento e plasticidade de recuperação nas áreas de sensação, percepção, atenção, consciência, linguagem, pensamento, emoções, comportamento e outras. A neuropsicologia é interdisciplinar, integrando profissionais das diversas áreas de saúde, contribuindo para a reabilitação funcional do paciente

Assim, através de um trabalho integrado com áreas de diferentes ramos se correlacionando, acredita-se na possibilidade de proporcionar relevantes vantagens e para se conhecer melhor esse ramo da neurociência da música como terapia. Atualmente, refletir sobre a prática interdisciplinar e/ou multidisciplinar é fator de importância em todas as áreas de conhecimento.  

O desafio deste trabalho interdisciplinar nos leva a necessidade de um aprofundamento em diferentes tipos de áreas do conhecimento, a saber, a neuropsicologia e a música. No caso da neurociência, segundo Atkinson, (2002, p.38)

a neurociência   cognitiva focaliza os processos cognitivos utilizando extensivamente os métodos e descobertas da neurociência (ramo da biologia que estuda o cérebro) ele procura descobrir como as atividades mentais são executadas no cérebro idéia central é que a psicologia cognitiva formule hipótesis sobre capacidades cognitivas  específicas como  o reconhecimento de rosto- a neurociência oferece sugestões sobre como estas funções específicas poderiam ser executadas no cérebro

 A partir dessa premissa podemos perceber que parte das pesquisas em neurociência é atualmente baseada nessa premissa, e busca entender justamente a estrutura e funcionamento do sistema nervoso. 

3.1. TRANSTORNOS MENTAIS: UM DILEMA A SER ENFRENTADO 

Para se tratar de forma mais específica sobre assunto é relevante destacar a diversidade de manifestações que os transtornos podem ser caracterizados bem como considerar as características do indivíduo que apresenta esta psicopatologia. 

Historicamente os transtornos mentais eram associados principalmente a loucura, sendo considerado uma espécie de erro ou ilusão, Borba (2009, p. 21) citando Foucault (2005):

Ao resgatar as formas de tratamento da loucura, constata-se que até o século XVIII as pessoas com transtorno mental ficavam em liberdade e, acreditava- se que o contato com a natureza era capaz de dissipar o erro e de anular as quimeras. A loucura não era institucionalizada a não ser nas manifestações tidas como perigosas e, era compreendida como uma forma de erro ou de ilusão (FOUCAULT, 2005). 

Entretanto, segundo Moreno (2012, p. 23)

O TMC reúne manifestações que se caracterizam por queixas somáticas inespecíficas, irritabilidade, insônia, nervosismo, fadiga, dor de cabeça, esquecimento, falta de concentração, assim como uma infinidade de manifestações que poderiam indicar quadros depressivos, ansiosos ou somatoformes. A comorbidade, assim como a indiferenciação entre alguns sintomas, faz com que o conceito de TMC possa capturar manifestações de sofrimento. 

Neste sentido, refletindo sobre os diferentes tipos de transtornos mentais pode-se perceber que esse termo abrange diversas situações de manifestações psicológicas. Considerando essas inúmeras formas de se tentar entender essa problemática, percebe-se a abrangência do tipo de trabalho que envolve as possibilidades de um trabalho, portanto, não podendo ser realizada como uma prática terapêutica pré-estabelecida, mas sim tendo em consideração o paciente e o contexto envolvido. 

Em outras épocas os aspectos subjetivos inerentes ao indivíduo com algum tipo de transtorno psicológico não eram considerados relevantes para caracterizar uma situação como patológica, assim, os estados emocionais que possuem a subjetividade como característica relevante, se tornavam aspectos não considerados no processo de tratamento ou de inclusão.  

Borba (2010, p. 22) comenta que:

A pessoa com transtorno mental, historicamente foi vista como perigosa, como alguém que deveria permanecer isolada da sociedade, o que configura uma realidade de exclusão, negligência, abandono e perda da identidade. As críticas e o não conformismo com o tratamento que excluía e não considerava a subjetividade das pessoas em sofrimento mental não constituía preocupação recente, mas ganharam força no período pós II Guerra Mundial quando o manicômio foi comparado aos campos de concentração. 

Entretanto, de acordo com Souza (2009, p. 9):

Os processos cognitivos tais como: percepção, associação, e elaboração de raciocínio, fazem parte da singularidade do cérebro, pois cada indivíduo reage de maneira diferenciada e única. Os trajetos por onde esses estímulos irão passar são únicos, que serão formados por suas experiências pessoais e singulares. Por isso, temos dificuldades em traçar programas e prognósticos de tratamento nas diversas técnicas reabilitadoras de maneira padronizada, devido à complexidade do sistema neuropsicológico.  

Considerando as perspectivas históricas e as abordagens atuais, entende-se que qualquer manifestação do paciente seja ela de forma subjetiva ou objetiva vai ajudar a dar um diagnóstico com mais precisão e eficiência sobre o estado em que o paciente se encontra, possibilitando, portanto, ao profissional musicoterapeuta condições de desenvolver atividades terapeuta que considerem as diversidades que envolvem as características dos diferentes transtornos mentais. 

3. 2 . A MÚSICA COMO ATIVIDADE NEUROPSICOLÓGICA 

Resgatando o trabalho multidisciplinar entre música e neuropsicologia ressalta-se sobre a necessidade e se conhecer o processo que envolves as atividades cerebrais, considerando todos os processos que envolvem a linguagem, a cognição, as emoções entre outros, portanto compreendendo os caminhos que a música percorre até ser processada no cérebro e que a partir desse processo uma pessoa pode manifestar diversos estímulos, entretanto é necessário a compreensão do que vem a ser a neuropsicologia:

A neuropsicologia é a ciência que estuda as funções cerebrais e suas áreas de localização, onde se processam, em todos os planos do sistema nervoso, do funcionamento básico ao mais complexo nas áreas da motricidade afetividade e raciocínio, bem como suas disfunções e transtornos neuropsicológicos têm o objetivo de estudar modificações comportamentais resultantes de lesões cerebrais. 

Segundo Pederiva e Tristão (WEINBERG 1999 apud PEDERIVA E TRISTÃO 2006, p. 84) citando Weinberg (1999)

de um modo geral, os pesquisadores que estudam os processos "cognitivos musicais" têm por objetivo compreender os mecanismos cerebrais que envolvem a percepção musical onde  um das formas de abordar este problema é a partir da localização de neurônios, estudando se estes respondem seletivamente aos elementos básicos da música”

Freire (2009, p. 12) citando Muszkat et al (2000)

Muszkat et al. (2000) consideraram que a música tem uma representação neuropsicológica extensa, superior a qualquer outra arte. Sendo absoluta, não necessita de códigos linguísticos, tendo acesso direto à afetividade, às áreas límbicas, que controlam os impulsos, emoções e motivação. Por envolver um armazenamento de signos estruturados, estimula áreas associativas secundárias, como a memória não-verbal.   

Entretanto Pederiva, Tristão (2012), afirmam que

A percepção musical envolve as áreas primárias e secundárias do sistema auditivo (A1 e A2), bem como as áreas de associação auditivas (AA) nos lobos temporais, justamente sobre os ouvidos, e que recebem um input dos ouvidos por meio do tálamo. É o que está basicamente envolvido no processo de percepção de estruturas de tempo e decomposição de espectros. O lado esquerdo do córtex auditivo primário faria a rápida análise de estruturas de tempo, diferenças de voz e de articulações. O lado direito faria a análise da decomposição de sons. O timbre seria processado na área secundária, e uma percepção gestáltica teria lugar nas áreas de associação, como por exemplo, de padrões melódicos que envolvem tempo, altura e palavras. 

As mesmas autoras salientam que a audição de uma música é também uma tarefa extremamente complexa, já que engloba diferentes padrões, associações, emoções, expectativas, entre outras coisas. Isto envolve um conjunto de operações cognitivas e perceptivas, que são representadas no sistema nervoso central.     

Os desafios de um trabalho, seja ele multidisciplinar ou interdisciplinar, requerem um estudo aprofundado das relações inerentes às funções musicais e as características dos tipos de transtornos mentais, pois, acredita-se que através de uma prática colaborativas novas práticas terapêuticas poderão ser desenvolvidas de forma dinâmica e atual. 

4. OS BENEFÍCIOS DAS ATIVIDADES MUSICAIS EM PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS: UMA ABORDAGEM MUSICOTERÁPICA. 

As diferentes possibilidades de abordagens de atividades musicais atuam de maneira relevante no tratamento com indivíduos com transtornos mentais, e para isto é necessário entender como essas atividades se caracterizam no contexto musicoterápico, assim para Lima e Costa (2010, p. 48).  

Por meios de elementos musicais como o ritmo, melodia e harmonia a musicoterapia utiliza técnicas que promovem a participação ativa “cantar, compor, tocar instrumentos” e a participação passiva “ouvir, perceber e interpreta” assim a musicoterapia fortalece e acorda o nível da criação, a consciência individual social. 

Através da promoção ativa e passiva dentro das atividades musicais podemos trazer essas pessoas com determinados transtornos mentais para processo de produção e criação direcionado dentro de um contexto musicoterápico. 

Assim:  

Com isso, enfatiza a contribuição da Musicologia para a Musicoterapia com a utilização do “Modelo Tripartido de Molino” que contempla os processos de produção, a obra e os processos de escuta. Em sua aplicação na musicoterapia a autora esclarece: os processos de produção envolvem o fazer musical do paciente, seu contexto cultural; a obra em si é a experiência vivida; os processos de recepção focalizam na escuta do musicoterapeuta e com essa a construção dos sentidos (PIAZZETA,2010, p .57). 

Nesse contexto a improvisação torna- se uma peça relevante dentro de uma sessão musicoterápica, tendo em vista o fazer musical contextualizado culturalmente e individualmente. Piazzeta citando Barcellos (BARCELLOS, 2004, p. 41- 42 apud PIAZZETA 2010 p.56)  

Trabalha com a técnica da improvisação e, em especial, com Improvisação musical livre. No fazer musical compartilhado no setting, muito da cultura dos participantes se faz presente. Também na medida em que eu compartilho o meu momento de fazer música ‘com o outro’, que eu tenho condições de interagir‘ com o outro’, eu sou trazido para fora de mim mesmo’ para a realidade. 

Para tanto propõe-se um modelo de atividade musical que contemplem as características 

envolvidas no processo musicoterápico: 

  1. Público alvo: pacientes com falta de concentração; 
  2. Atividade que tenha como objetivo a escuta dos instrumentos musicais e da paisagem sonora envolvida;
    • Ouvir uma gravação do som de uma praça, 
    • Descrever a paisagem sonora presente na audição 
    • Ouvir a gravação de uma escola de samba  
    • Descrever os sons dos instrumentos presentes  
    • Construir um quadro ou uma pintura a partir dos elementos escutados nas audições. 

Por tanto, através da atividade proposta acima no intuito de trabalhar com pacientes com falta de concentração que se caracterizam com pessoas com transtornos mentais, o musicoterapeuta pode realizar propostas que envolvam o ouvir e o fazer dentro de uma realidade cotidiana.  

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A partir do levantamento teórico realizado pode –se perceber que a integração de áreas como a psicologia, neurociência e a música possibilitam o trabalho de novas abordagens   que visem uma melhoria no que diz respeito a benefícios em indivíduos com transtornos mentais. 

A criação de oportunidades inclusivas a pessoas que manifestam algum transtorno mental estabelece novos paradigmas de tratamento, neste caso através da musicoterapia. Desafios que envolvam o trabalho com pessoas que sofrem negligência, abandono, perda de identidade e exclusão podem ser resgatados por atividades musicoterápicas. 

Portanto, os benefícios que atividades musicais com finalidade terapêutica podem proporcionar ao indivíduo resgatam a necessidade de valorizar o humano como um indivíduo complexo, mas que tem a capacidade de enxergar e amar o próximo. 

REFERÊNCIAS 

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 

ATKINSON, Richard C. Introdução à psicologia de Hilgard. 13. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 

BORBA, Letícia de Oliveira. Vivência familiar de tratamento da pessoa com transtorno mental em face da reforma psiquiátrica. Dissertação (Mestrado em Enfermagem), Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2010.  

COSTA, Giseli Sampaio. Papel da música na terapia. Monografia (Especialização), Universidade Cândido Mendes, 2011.  

DIAS, Cláudio Antônio Sorondo. Investigação das funções musicais em sujeitos afásicos. Dissertação (Mestrado), Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2009. 

FILHO, Naomar de Almeida; COELHO, Maria Thereza Ávila; PERES, Maria Fernanda Tourinho. O conceito de saúde mental.  REVISTA USP, São Paulo, n. 43, p. 100-125, setembro/novembro 1999. 

LIMA, Elcione de; COSTA, Geni de Araújo. Atividades musicais e musicoterápicas na formação de grupos sociais na universidade federal de Uberlândia. Em Extensão, Uberlândia, n.1, p. 46-54, 2010. 

MICHALISZYN, Mario Sergio. TOMASINI, Ricardo Pesquisa: orientações e normas para elaboração de projetos, monografias e artigos científicos. 4.ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2008. 

MORENO, Emilly Anne Cardoso. Fatores associados ao risco de transtorno mental comum. Dissertação (Mestrado em Enfermagem), Departamento de Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012. PEDERIVA Patricia Lima Martins; TRISTÃO Rosana Maria. Música e Cognição. Ciências e cognição, vol.09, p.83-90, 2006.

TEIXEIRA, Fabio Luiz Fully. Percepção musical: efeitos fisiológicos e psicológicos do som em crianças e pré – adolescentes. Dissertação (Mestrado), Universidade do Vale do Paraíba, 2010