OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA, NUTRIÇÃO E SUPLEMENTO ALIMENTAR NA TERCEIRA IDADE COM ENFOQUE EM SAÚDE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7259480


João Victor de Souza Vinhote1
Valéria Carneiro de Oliveira1
Lorena Amorim Diniz1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2


RESUMO

O avanço da perspectiva de vida pode ser percebido como uma das principais conquistas das sociedades nas últimas décadas. A atividade física regular e os hábitos alimentares parecem ter efeitos positivos na vida do idoso. O nutricionista colabora para o desenvolvimento de tais atividades visando à melhora da qualidade de vida do idoso, a qual engloba também momentos de lazer e alegria no convívio social. O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica com objetivo de elencar os benefícios da atividade física, nutrição e suplemento alimentar na terceira idade com enfoque em saúde. A coleta de dados deu-se por levantamento bibliográfico em diversas bases de dados online como: Scielo, bibliotecas digitais, Google Acadêmico, sites governamentais, documentos impressos como livros, manuais e textos acadêmicos. Os descritores que foram utilizados são: Atividade física; Alimentação; Nutrição; Saúde. O benefício da atividade física na promoção de uma vida saudável defendida por vários autores que embasaram o trabalho mostra que o engajamento de indivíduos na terceira idade em programas de atividades física regulares poderá ter grande influência no decurso do envelhecimento, de forma que contribua para a longevidade e o bem-estar nessa fase. A suplementação para idosos auxilia a repor minerais e vitaminas; na redução de rugas, traços de expressão; na redução do risco de lesão nos ossos e músculos, na melhora da mobilidade, melhora a memória, entre outros benefícios. Consumir uma alimentação que atenda às necessidades nutricionais sem exceder as necessidades energéticas é um desafio adicional ao idoso. Alterações na composição corporal ou função fisiológica causadas pela idade podem influenciar diretamente as necessidades nutricionais. O presente estudo tem o objetivo de proporcional o entendimento que a atividade física é benéfica para a qualidade de vida do idoso aliado a um acompanhamento nutricional e do uso correto consciência de suplemento alimentar na terceira idade.

Palavras-chave: Atividade física; Nutrição; Suplemento alimentar; Saúde.

ABSTRACT

The increase in life expectancy can be understood as one of the main achievements of societies in recent decades. Regular physical activity and eating habits seem to have positive effects on the life of the elderly. The nutritionist collaborates in the development of such activities aimed at improving the quality of life of the elderly, which also includes moments of leisure and joy in social life. The study is a literature review with the objective of listing the benefits of physical activity, nutrition and food supplement in the elderly with a focus on health. Data collection took place through a bibliographic survey in several online databases such as: Scielo, digital libraries, Google Scholar, government websites, printed documents such as books, manuals and academic texts. The descriptors that were used are: Physical activity; Food; Nutrition; Health. The benefit of physical activity in promoting a healthy life, defended by several authors Who supported the work, shows that the engagement of elderly individuals in regular physical activity programs may have a great influence on the course of aging, in a way that contributes to longevity. And well-being at this stage. Supplementation for the elderly helps to restore minerals and vitamins; in the reduction of wrinkles, expression lines; in reducing the risk of injury to bones and muscles, improving mobility, improving memory, among other benefits. Consuming a diet that meets nutritional needs without exceeding energy needs is an additional challenge for the elderly. Changes in body composition or physiological function caused by age can directly influence nutritional needs. The results of the studies listed here by several authors share the same understanding that physical activity is beneficial for the quality of life of the elderly, combined with nutritional monitoring and the correct use of food supplement awareness in the elderly.

Keywords: Physical activity; Nutrition; Food supplement; Health.

1 INTRODUÇÃO

Promover o envelhecimento saudável é tarefa complexa que envolve a conquista de uma boa qualidade de vida e o amplo acesso a serviços que possibilitem lidar bem com as questões do envelhecimento. Sendo assim o termo saúde refere-se ao bem-estar físico, mental e social, como definido pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A promoção da saúde, como vem sendo entendida nos últimos 20-25 anos, representa uma estratégia promissora para se enfrentar os múltiplos problemas de saúde que afetam a população humana (BUSS, 2000).

As intensas alterações no âmbito político-social, geradas pela mudança no perfil etário da nossa população, trazem muitos desafios a sociedade, onde tudo deve ser repensado, com a perspectiva de uma revisão do papel social e da imagem do idoso, criando condições que libertem do preconceito, propiciando-lhe boa qualidade de vida e convertendo as suas reivindicações em conquistas que possam preparar o caminho para um futuro melhor para todas as idades (GOMES, 2007).

A promoção da saúde é o conjunto de atividades, processos e recursos, de ordem institucional, governamentais da cidadania orientados a propiciar a melhoria das condições de bem-estar e acesso a bens e serviços sociais, que favoreçam o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e comportamentos favoráveis ao cuidado da saúde e o desenvolvimento de estratégias que permitam à população maior controle sobre sua saúde e suas condições de vida. As políticas e programas econômicos devem contribuir para que o idoso tenha um envelhecimento ativo e saudável (GUTIERREZ,1994, apud GUTIERREZ, et al., 1997)

O envelhecimento é um fenômeno natural inerente a todo ser humano e que se caracteriza pela diminuição progressiva de capacidades ao longo da vida. É um processo biológico que acarreta uma série de alterações e mudanças estruturais no corpo e nas funções fisiológicas, psicológicas e sociais, que variam de indivíduo para indivíduo (RAUCHBACH, 2013; PAULA, 2014). 

O aumento da expectativa de vida pode ser entendido como uma das principais conquistas das sociedades nas últimas décadas. Menos de 10% das pessoas de 65 anos ou mais estão livres de algum tipo de agravo crônico à saúde, e mais de 10% referem pelo menos cinco doenças crônicas concomitantes (BANCO MUNDIAL, 2011). 

A partir dos 60 anos pode se avaliar diversas alterações profundas, com isso destaca se a importância de atividade física, pois é extremamente importante na manutenção, flexibilidade, ajudando na redução de doenças causadas por dores musculares. A atividade vai influenciar na vida do idoso trazendo de voltar uma prática que já não tinha mais ou não conseguia realizar, podendo assim se torna uma pessoa independente (PICOLI, 2011). A importância de uma vida ativa beneficia a saúde mental e promove o contato social para todos, em especial para o idoso. 

A atividade física regular e os hábitos alimentares parecem ter efeitos positivos em várias funções fisiológicas, e vêm sendo discutidos em estudos e revisões como elementos fundamentais na melhora da saúde e qualidade de vida dos indivíduos (BARBOSA et al., 2001).

Uma boa nutrição acompanhada de um programa de exercícios físicos exerce efeitos benéficos sobre a saúde da maioria dos idosos. Neste grupo, pequenas alterações nas atividades diárias e nos hábitos alimentares podem retardar muitos problemas e sintomas associados ao processo de envelhecimento, além de prolongar a saúde e o bem estar nos anos seguintes (FRANK; SOARES, 2014).

O consumo de suplementos alimentares, que vem sendo utilizado com maior frequência a cada ano e não somente entre jovens ou praticantes de atividades físicas, mas também entre idosos como auxiliar em tratamentos de diversas patologias como uma nova forma de cuidado nutricional e um facilitador do aumento do desempenho físico (MOURA, 2018).

Nesse sentido justifica-se o desenvolvimento deste estudo o qual pretende contribuir com informações referentes aos benefícios da atividade física, nutrição e suplemento alimentar na terceira idade com enfoque em saúde. Nesse contexto, o nutricionista, entre outros profissionais da saúde, colabora para o desenvolvimento de tais atividades visando à melhora da qualidade de vida do idoso, a qual engloba também momentos de lazer e alegria no convívio social.

Este estudo tem com o objetivo verificar a influência da prática de atividade física em idoso, nutrição e suplementos alimentar dado que a qualidade de vida ligada à saúde reflete uma sensação pessoal de saúde física e psicológica e a capacidade de reagir a fatores nos ambientes físico e social. 

2 METODOLOGIA 

2.1 Tipo de estudo 

O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sobre os benefícios da atividade física, nutrição e suplemento alimentar na terceira idade com enfoque em saúde. A pesquisa bibliográfica é uma modalidade de pesquisa desenvolvida a partir de documentos de domínio científico tais como livros, periódicos, enciclopédias, ensaios críticos, dicionários e artigos científicos, tese e dissertações (OLIVEIRA, 2012).

A revisão apresenta uma abordagem exploratória e descritiva a partir de uma análise integrativa de literatura e com abordagem qualitativa. A sua realização consistem na busca em perceber um fenômeno específico em profundidade, ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, trabalhando com descrições, comparações e interpretações (MINAYO, 2017).

2.2 Coleta de dados 

Para a coleta de dados realizou levantamento bibliográfico em diversas bases de dados online como: Scielo, bibliotecas digitais, Google Acadêmico, sites governamentais, documentos impressos como livros, manuais e textos acadêmicos. Os descritores que foram utilizados são: Atividade física; Alimentação; Nutrição; Saúde.

2.3 Análise de dados 

As publicações selecionadas foram lidas, visando identificar as informações relativas aos benefícios da atividade física, nutrição e suplemento alimentar na terceira idade com enfoque em saúde. O critério de inclusão permitia artigos do período de 10 anos (2012 – 2022). Foram exigidas 50 citações de autores diversos, no entanto 25% do total poderiam esta fora do período determinado. 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As obras aqui presentes mostram inúmeras percepções acerca dos benefícios para a saúde do idoso que prática atividade física, cuidam da parte nutricional e fazem usos de suplementos alimentares. Em comum todos enaltecem tais mecanismos essenciais para a qualidade de vida do idoso.

Para Rosenberg e Moore (1998) à medida que aumenta a idade cronológica, as pessoas tornam-se menos ativas e a sua capacidade funcional diminui; após os 75 anos, há grande incidência de doenças crônicas, o que contribui para o processo degenerativo e, assim, a aptidão dos idosos para a vida independente é reduzida.

Esta perspectiva contribui na conscientização de se trabalhar a promoção do envelhecimento saudável, para a qual são previstas ações integradas nas diversas áreas sociais. Promover o envelhecimento saudável envolve a conquista de uma boa qualidade de vida e o amplo acesso a serviços que possibilitem lidar bem com as questões do envelhecimento.

Guiselini (2016) pondera que a incapacidade funcional apresenta-se pela presença das dificuldades no desempenho de certos gestos e de muitas atividades da vida cotidiana ou mesmo pela impossibilidade de desempenhá-las. As atividades da vida diária ou a um programa de exercícios físico regular e bem elaborado, entretanto, podem promover significativas mudanças tanto da capacidade funcional como na realização de tarefas com maior segurança e na aptidão física de cada pessoa, dando-lhe uma sensação de bem-estar, autoconfiança, vigor, e propiciando um maior engajamento em grupos sociais, o tornado um ser mais ativo e independente da ajuda de terceiros, que é o principal motivo de fragilização do idoso e o que muitas vezes o deixa à margem de uma participação social 

Vale destacar que de acordo com Cas-Persen apud Mazo, Lopes e Benedetti (2012) atividade física é todo e qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética (voluntária) que resulta em gasto energético acima dos níveis de repouso. Atividade física inclui as atividades ocupacionais (trabalho), as AVDs (locomover-se, banhar-se, vestir-se, alimentar-se) e as atividades de lazer, incluindo exercícios físicos, esportes, dança, etc. 

Portanto, ajudar o corpo a envelhecer harmoniosamente, dando-lhe a atenção que merece, fará com que responda melhor a todo o processo de envelhecimento, o qual não causará frustração e nem criará problemas, tornando a velhice mais uma etapa da vida na qual possamos nos encontrar de forma natural. Deve-se dar ao organismo o que ele necessita para manter-se, entre essas, inclui-se dieta equilibrada e atividade física.

O processo de envelhecimento varia muito e pode ser acelerado por uma série de fatores como o abandono da família e as condições socioeconômicas. O fator envolvido na maior expectativa de vida inclui melhoria nos cuidados médicos, melhores padrões de vida, alimentação, entre outros que promovem o envelhecimento saudável (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2002).

Considerando os aspectos biológicos, Weineck (2012) aponta inúmeros sinais óbvios do envelhecimento, como a diminuição da altura causada pela diminuição dos discos vertebrais; o aumento da curvatura vertebral (cifose da velhice) e uma diminuição do ângulo colodiafisiário do fêmur; o aumento do tecido conjuntivo e adiposo; alterações da pele; esbranquiçamento e queda dos cabelos, entre outros.

Para Motta (1989), os possíveis indicadores do envelhecimento social são a progressiva diminuição dos contatos sociais; o distanciamento social; a progressiva perda de poder de discussão; o progressivo esvaziamento dos papéis sociais; a gradativa perda de autonomia e independência, alterações nos processos de comunicação, entre outros.

Envelhecer pode também está associado a uma vida saudável. A importância da qualidade de vida através da assistência tanto familiar como do profissional de nutrição através de atividades recreativas, esportes, entre outras contribui para um envelhecimento saudável.

Matsudo (2013) afirma que com o envelhecimento, acontece um fenômeno que se torna um círculo vicioso, pois, à medida que a idade aumenta, o indivíduo torna-se menos ativo, suas capacidades físicas diminuem, começa a aparecer o sentimento da velhice, o qual, por sua vez, pode causar estresse, depressão e levar a uma diminuição da atividade física e, conseqüentemente, à aparição de doenças crônicas, por si só contribuindo para o envelhecimento.

Assim, a condição física do envelhecimento depende da interação de vários fatores entre eles esta a condição psicológica, estilo de vida, constituição genética e os elementos do meio em que se vive (DIAS; SCHWARTZ, 2005). 

Segundo Pikunas (2014), no envelhecimento biológico, praticamente, todos os sistemas do corpo se deterioram, tanto na eficiência estrutural quanto na funcional, marcados por uma faixa metabólica mais baixa, que torna mais lento o intercâmbio de energia dentro do organismo, assim, seus recursos para auto-expressão comportamental vão sendo gradualmente reduzidos. A desaceleração é conseqüência do aumento da idade celular, decorrente de menor capacidade para a divisão celular. 

Desde então, o envelhecimento e a velhice vêm sendo estudados a partir das dimensões individuais e sociais onde estão inseridos os sujeitos. O processo de envelhecimento de cada indivíduo dependerá da maneira como a pessoa age ou está condicionada a agir, enfrentando ou adaptando-se à realidade. A cada nova situação o indivíduo tem que encontrar uma maneira nova de agir para responder ao que está acontecendo.

Atividade física 

Em razão dos comprovados benefício da atividade física e da promoção de uma vida saudável acredita-se que o engajamento de indivíduos na terceira idade em programas de exercícios físicos regulares poderá ter grande influência no decurso do envelhecimento, de forma que contribua para a longevidade e o bem-estar nessa fase. 

Guiselini (2016) demonstrou em suas pesquisas que o exercício físico possibilita o desenvolvimento equilibrado de todas as dimensões do bem-estar: físico, emocional, social, mental e espiritual. 

Nesse sentido, reforça-se a ideia de que um programa de atividade física para idosos sadios visa, basicamente, ao desempenho da aptidão cardiorrespiratória, ao fortalecimento muscular localizado e à flexibilidade. Já um programa de aptidão física para idosos doentes visa a restaurar a incapacidade funcional causada por doenças do tipo cardíacas, pulmonares, neurológicas e musculoesqueléticas (PETROLA et al., 2022). 

Na concepção de Rosenberg e Moore (1998) à medida que aumenta a idade cronológica, as pessoas tornam-se menos ativas e a sua capacidade funcional diminui; após os 75 anos, há grande incidência de doenças crônicas, o que contribui para o processo degenerativo e, assim, a aptidão dos idosos para a vida independente é reduzida. 

A incapacidade funcional apresenta-se pelas dificuldades no desempenho de certos gestos e de muitas atividades da vida cotidiana ou mesmo pela impossibilidade de desempenhá-las.  

Vogel et al. (2009); Nelson et al. (2007); OMS (2005) dividem a mesma percepção, de que evidências científicas indicam claramente que a participação em programas de atividades físicas é uma forma independente para reduzir e/ou prevenir uma série de declínios funcionais associados com o envelhecimento. 

Ao contrário do que se pensa, o indivíduo da terceira idade pode e deve manter uma vida ativa. O organismo envelhece e diante de todas as mudanças que ocorreram dentro e fora do organismo das pessoas o que é certo é que a atividade física e o convívio social agem positivamente, seja de forma preventiva ou de manutenção.

A atividade física no discurso de Pedroso (2009) é muito importante para a terceira idade porque permite criar vários fatores de ordem física e social que irão proporcionar aos idosos um bem-estar físico que se irá repercutir no aspeto mental. 

Nahas (2017) ressalta que considerando a sociedade como um todo, nas comunidades onde as pessoas mais velhas são mais ativas fisicamente, pode-se esperar que se reduza o custo com cuidados de saúde e atendimento social, que melhore a participação e a produtividade dessas pessoas em atividades comunitárias, e que haja uma percepção geral mais positiva da figura do indivíduo mais velho. Os benefícios da atividade física para idosos podem ser analisados na perspectiva individual ou da sociedade como um todo. Individualmente, os benefícios incluem aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais.

Quadro 1: Benefícios da Atividade Física para Idosos

BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS
Melhoria da auto-eficácia;
Aumento da densidade óssea;
Auxílio no controle do diabetes;
Artrite;
Doenças cardíacas;
Melhora da ingestão de alimentos;
Controle dos níveis de glicose;
Redução da ocorrência de acidentes;
Estímulo para ativação de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina);
Melhor qualidade do sono;
Maior eficiência e capacidade aeróbica (ou cardiorrespiratória);
Manutenção ou menor perda na massa muscular e níveis gerais de força e resistência, permitindo realizar atividades diárias com mais eficiência e menor risco de lesões;
Melhoria ou manutenção de níveis adequados de flexibilidade, igual-mente importante para as atividades domésticas e de lazer, permitindo movimentos com maior amplitude e menores riscos de lesões;
Manutenção ou menor perda nos níveis de equilíbrio, coordenação e velocidade de movimento.
BENEFÍCIOS PSICOLÓGICOS
Diminuição da depressão;
Relaxamento; 
Redução nos níveis de ansiedade e controle do estresse; 
Melhor estado de espírito;
Percepção de bem-estar geral melhorada; 
Melhor saúde mental;
Melhoria cognitiva.
BENEFÍCIOS SOCIAIS
Indivíduos idosos mais seguros de si (empowerment); 
Melhor integração social e cultural;
Maior integração na comunidade; 
Rede social (contatos pessoais) e cultural ampliada; 
Funções sociais preservadas;
Possivelmente ampliadas.
Fonte: Nahas, 2017.

De acordo com os estudos publicados por Nahas (2017) a prática regular de atividades físicas traz vários benefícios para os idosos, conforme exposto no quadro 1. Diversos autores reforçam a mesma percepção do referido autor, entre eles destacam-se Cruz, Mello e Flores (2002), os quais dizem que mantendo a regularidade da atividade física há um ganho da massa magra, gerando ganhos corporais, diminui o risco de quedas, promove a elevação do metabolismo basal, reduz a gordura, auxiliando na postura, no equilíbrio corporal, na amplitude de movimentos e na agilidade e rapidez das atividades da vida diária. Ressaltam ainda que idosos sedentários tenham flexibilidade e movimentos diminuídos, o que aumenta a dificuldade de dominar sua autonomia diária. 

Pellegrinotti (2018) também é defensor dos benefícios da atividade física para idosos, observou em seu estudo que os idosos que praticam atividades físicas mostram-se mais abertos, emocionalmente equilibrado, bem-humorados com atividades positivas mediante os fatos da vida, o que contribui para o encontro de uma identidade e uma melhor qualidade de vida.

Além de beneficiar a capacidade funcional, promove melhora na aptidão física. No idoso os componentes da aptidão física sofrem um declínio que pode comprometer sua saúde. A aptidão física relacionada à saúde pode ser definida como a capacidade de realizar as atividades do cotidiano com vigor e energia e demonstrar menor risco de desenvolver doenças ou condições crônicas degenerativas, associadas a baixos níveis de atividade física (NAHAS, 2017).

O estudo publicado por Shephard (2012) destaca que com a prática de atividades físicas regulares além de influenciar beneficamente as capacidades funcionais e a qualidade de vida do indivíduo, também influenciam a saúde mental dos idosos. Constata-se que a atividade física regular pode aumentar de 6 a 10 anos a expectativa de vida, aliada à sua qualidade. 

Corbin et al. (2008) também é enaltece os benéficos da atividade física para a terceira idade, segundo ele a atividade física promove uma boa aptidão metabólica, sendo que esta reduz o risco para muitas doenças crônicas.

Para Pereira (2010) os benefícios fisiológicos, quando descreve que essa prática traz outras vantagens aos seus praticantes, promovem alterações nos seguintes fatores: no peso e na composição corporal diminui a gordura corporal e preserva a massa muscular, combatendo a obesidade; melhora o funcionamento do coração, prevenindo doenças cardiovasculares; aumenta as defesas do organismo (imunidade); no aparelho locomotor aumenta a massa óssea, prevenindo a osteoporose, aumenta o tônus muscular, melhora a postura, a saúde articular, movimento e flexibilidade; promove o desenvolvimento físico, psíquico e social; melhora a função cognitiva, a auto-estima e a autoconfiança.

É importante ressaltar que como bem defende Nelson et al, (2007), devem-se observar como principais variáveis para a prescrição do treinamento para um idoso como modalidade, duração, frequência, intensidade e modo de progressão, além das necessidades físicas, características sociais, psicológicas e físicas. Torna-se importante enfatizar que o planejamento dos exercícios deve ser individualizado, levando em consideração os resultados prévios das avaliações médica e física. 

De acordo com Carvalho (2010) existem muitas variações de atividades com muita importância e benefícios para a manutenção do equilíbrio, agilidade e capacidade funcional, sendo as mais utilizadas à caminhada, exercícios de força e alongamento.

Estudo divulgado por Barata (2013) explica que a atividade física é muito importante para os idosos, pois têm efeitos na melhoria das suas capacidades físicas, devendo ser favorecido o desenvolvimento de capacidades referentes a ganhos de saúde, que permitam executar gestos do dia-a-dia, ou relativas ao bem-estar no idoso, tanto a nível orgânico como psicológico. Os idosos são capazes de melhorar as suas aptidões físicas com consequentes benefícios na saúde decorrentes de estímulos de treino adequados, embora esta resposta tenda a diminuir ao longo dos anos.

Os resultados dos estudos aqui elencados de diversos autores compartilham do mesmo entendimento que a atividade física é benéfica para a qualidade de vida do idoso. No entanto, não se pode esquecer que nesse contexto merece atenção a questão da existência de inúmeras variações de atividades, que pode ser um tema para estudos futuros.

Em conformidade com Scherer (2013) a prática da atividade física pode beneficiar e até controlar e prevenir algumas doenças. A atividade vai influenciar na autonomia do idoso, dando nova oportunidade de voltar a praticar certos tipos de atividade que antes não era possível, podendo se tornar uma pessoa novamente independente.

Em consenso com Martins (2012), atividade física regular com coerência melhora a força, a massa muscular e a flexibilidade das articulações, principalmente, em indivíduos acima de 50 anos. A treinabilidade do idoso, a capacidade de adaptação fisiológica ao exercício, não diferencia a de indivíduos mais jovens; A Atividade física se compõe em um excelente instrumento de saúde em qualquer faixa etária, em especial no idoso, induzindo várias conformações fisiológicas e psicológicas, tais como; Maiores benefícios circulatórios periféricos, aumento da massa muscular corporal, melhor controle da glicemia, melhora controle da pressão arterial; melhora da função pulmonar, melhora do equilíbrio, menor dependência para realização de atividades diárias, melhora da autoestima e da autoconfiança, redução do peso corporal, significativa melhora da qualidade de vida. 

Reforçam a ideia de um programa de atividade física para o idoso Kuwano e Silveira (2002) segundo eles idosos que não praticam atividade física preservam sua capacidade funcional pela história de vida e pelas atividades cotidianas que realizam. Entretanto, o processo de perda funcional com o envelhecimento é significativo e rápido, sendo que a atividade física deve ser recomendada para manter e minimizar as perdas funcionais – consequentemente, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. 

As necessidades nutricionais para o envelhecimento saudável 

O nutricionista é um dos vários profissionais que devem compor as equipes multiprofissionais, para elaboração de programas de atividade física e nutricional voltada para a qualidade de vida do idoso. Uma alimentação saudável associada à atividade física é fundamental para um envelhecimento ativo.

A questão nutricional elencada por Pereira e Cabral (2007) destaca que a intervenção nutricional na terceira idade é de extrema importância, pois a capacidade de rendimento do organismo melhora com a nutrição adequada, através da ingestão equilibrada de nutrientes. 

De acordo com Vellas (2009), a nutrição tem um importante papel no desenvolvimento de doenças relacionadas com o envelhecimento, com consequências devastadoras para as pessoas e de impacto nos recursos de saúde. 

Com o avanço da idade de acordo com o que defende Ahmed e Haboubi (2010) é que há declínio do apetite e do consumo de alimentos. Idosos sentem menos fome, comem mais devagar, consomem refeições menores, fazem menos lanches entre refeições e se sentem rapidamente saciados após as refeições. Mudanças sensoriais influenciam o apetite de modo que a perda da visão altera o preparo da refeição. 

Amarya et al. (2015) compartilham do mesmo entendimento, quando descrevem que estas modificações alteram os hábitos alimentares, diminuem a biodisponibilidade e absorção de nutrientes, resultando em deficiências de micronutrientes e numa alimentação menos variada.

Ahmed e Haboubi (2010) expressam que os alimentos se tornam menos agradáveis, devido à redução do olfato e do paladar. As necessidades energéticas em repouso e total diminuem progressivamente com a idade. Dessa forma, muitos idosos apresentam um decréscimo maior na ingestão energética do que no gasto energético, havendo, portanto perda de peso.

De acordo com Bernstein e Munoz (2012), apesar da diminuição na ingestão energética ter múltiplas causas, ela pode ser atribuída em grande parte ao decréscimo da prática de atividade física. Essa redução representa um desafio para a nutrição do idoso, já que suas necessidades de vitaminas e minerais permanecem inalteradas ou poderão até aumentar para muitos nutrientes.

E nesse sentido, os autores Silva e Cozzolino (2012), Bernstein e Munoz (2012) complementam a citação ao afirmam que junto com o decréscimo de ingestão energética, há um concomitante declínio na ingestão de micronutrientes, especialmente cálcio, magnésio, cobre, zinco, ferro, crómio e vitaminas do complexo “B”. Enquanto que, segundo Mccormick (2012), as recomendações nutricionais para tiamina, riboflavina e niacina se mantêm inalteradas com a idade.

Como bem descreve Mccormick (2012) essas alterações nas necessidades nutricionais dos idosos não implicam um acréscimo na necessidade de suplementação e sim mudanças na alimentação que atendam essas necessidades, com a utilização de suplementos alimentares quando há evidências de carências ou grave limitação na ingestão de micronutrientes.

Bernstein e Munoz (2012) asseguram que consumir uma alimentação que atenda às necessidades nutricionais sem exceder as necessidades energéticas é um desafio adicional ao idoso. Alterações na composição corporal ou função fisiológica causadas pela idade podem influenciar diretamente as necessidades nutricionais.

Nos estudos publicados por Ahmed e Haboubi (2010) destacam que os idosos frequentemente apresentam múltiplos comorbilidades com impacto metabólico, como diabetes, doenças hepáticas e cancro, que podem causar potenciais efeitos adversos no intestino, afetar o estado nutricional e requerer mudanças na ingestão alimentar.

Já Bernstein e Munoz (2012) defendem que a diminuição da ingestão de alimentos no idoso poderá ter várias causas sobrepostas e efeitos em longo prazo. Reduções de massa muscular, densidade óssea, função imunológica, absorção de nutrientes e metabolismo, poderão dificultar o suprimento das necessidades nutricionais em idosos, especialmente quando houver diminuição das necessidades enérgicas. 

Pode afirmar que a nutrição inadequada é comum em idosos, e segundo artigos divulgados por Ortiz-Andrellucchi et al. (2009)  esta questão afeta o estado físico e funcional e pode aumentar a incidência e a gravidade de doenças, acelerando a dependência em idosos 

Silva et al. (2006) defende que a carência nutricional como a desnutrição energético-protéica e a deficiência de micronutrientes constituem um problema no envelhecimento.

Portanto, o acompanhamento nutricional do idoso é fundamental, com o propósito de prevenir ou identificar carências nutricionais, objetivando minimizar prováveis efeitos deletérios das enfermidades relacionadas ao envelhecimento.

Enquanto que Otero et al. (2002) e Sampaio (2004) destacam que a manutenção de um estado nutricional adequado tem importância relevante para o idoso, pois de um lado encontra-se o sobrepeso que aumenta o risco de doenças crônicas, e do outro, o baixo peso, aumenta o risco de infecções e mortalidade.

De acordo com Ferreira et al. (2000) entre os fatores que interferem no processo de envelhecimento e também no aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis estão os de natureza genética, que não são passiveis de intervenção, e os de natureza ambiental, sobre os quais se podem agir. Entre estes está a alimentação, que exerce papel fundamental na promoção, na manutenção e na recuperação da saúde.

De tal modo, a suplementação possibilita uma intervenção para a adaptação da dieta de idosos com inabilidades fisiológicas.

O papel da suplementação

No que se refere o benefício dos suplementos para idosos, alguns autores defendem o seu uso para superar as deficiências do organismo e assim garantir uma maior longevidade, aliada a uma melhor qualidade de vida.

As inúmeras patologias que acometem essa faixa etária são provenientes não tão somente da idade, mas de anos de má alimentação e falta de cuidado com o corpo e saúde. Com o avanço da idade normalmente o corpo sente o cansaço e a mudança de ritmo que passa a ser mais lento, principalmente os idosos que apresentam uma ou mais doenças crônicas (fator comum nessa população) e por isso acabam fazendo uso de inúmeros medicamentos para controle das diversas patologias que acometem seu corpo.

De acordo com Campos et al. (2000) os idosos apresentam algumas condições peculiares além do comprometimento de seu corpo, possuem alguns agravantes psicológicos, alterações fisiológicas próprias da idade avançada e que consequentemente comprometem seu estado nutricional, fazendo que tenham uma perda de massa muscular. 

A perda da massa muscular em idosos é conhecida como sarcopenia, uma condição natural advinda do envelhecimento que estabelece seus sintomas principalmente em indivíduos inativos, que não fazem nenhuma atividade e tem uma vida sedentária (PICOLI et al. 2011). Tais fatores aliados ao aumento da longevidade demonstram que os idosos estão buscando por novas alternativas relacionadas aos cuidados com a saúde, e dentre eles o uso de suplementos alimentares aliados a alguma atividade física (TAVARES et al., 2017). 

Moura (2018) defende que a utilização da suplementação passa a ser cada vez mais utilizada, para a melhoraria do aporte nutricional, preservar ou aumentar a massa magra e melhorar o próprio desempenho físico, bem como melhorar a autoestima e trazer novos rumos que espantem a ociosidade e lhes forneça uma nova forma de vida. 

Para Santos et al. (2019) os suplementos alimentares são concebidos para suplementar deficiência dietética e também contribuir para o desenvolvimento pessoal e funções físicas. Eles podem ser compostos de vitaminas, minerais, produtos à base de plantas, extratos de tecidos, proteínas e aminoácidos ou qualquer combinação desses elementos. 

Nesse sentido, é essencial destacar que de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça os suplementos vitamínicos e / ou minerais são substâncias compostas apenas por vitaminas e / ou nutrientes minerais e podem complementar a dieta diária. Dieta de pessoas saudáveis, se a ingestão de alimentos for insuficiente ou se precisarem de alguns suplementos na dieta (BRASIL, 2013).

Da mesma forma, com destaque a Portaria Nº 222, de 24 de março de 1998 do Ministério da Saúde através da Secretaria de Vigilância Sanitária dispõe sobre as normas técnicas sobre alimentação para pessoas que praticam exercícios físicos. O regulamento visa fornecer orientações e outras obrigações mínimas para garantir a saúde dos produtos utilizados pelos consumidores (CARVALHO; DE SOUZA, 2015). Estes aspectos legais devem sempre ser considerados, visto que os suplementos alimentares estão incluindo nestas normas.

Esmarck et al. (2001) e Novais et al., (2005) enfatiza que muitos critérios devem ser levados em consideração e questionamentos devem ser feitos individualmente quanto à necessidade do uso de suplementos. Algumas divergências existem, mas muitos estudos mostraram resultados positivos e melhoria do estado nutricional de idosos.

4 CONCLUSÃO

A atividade física combinada com uso de suplementos em idosos traz benefícios para a saúde, melhorando desempenho físico e funcional dos idosos. O consumo de suplementos na prevenção e restauração de perda muscular mostra resultados satisfatórios. 

É importante deixa claro, que não existe um método de avaliação nutricional que seja considerado padrão, sabe-se que é possível verificar fatores de risco para quedas, doenças crônicas, sarcopenia, e situação de alerta para cada idoso. Igualmente, que o consumo de suplementos deve ser realizado sob orientação profissional adequada, afim de que se tenha controle dos efeitos e dosagens consumidas, visando evitar problemas de saúde futuros.

As mudanças no estilo de vida incluindo modificações na dieta e a prática de atividades física atua nas mudanças corporais e ajudam na prevenção de doenças que ocorrem com o avanço da idade. Não menos importante, destacar que através de uma alimentação balanceada, é possível obter todos os nutrientes necessários para atender as necessidades do organismo.

Espera-se que o presente estudo convenha para desperta à busca por mais pesquisas envolvendo a suplementação nutricional em idosos e o papel do nutricionista em beneficio das pessoas na terceira idade agregando benefício no desenvolvimento da promoção a saúde, visto que a atividade física já possui uma ampla abordagem e divulgação sobre seus benefícios para o bem estar do individuo em todas as etapas de sua vida.

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1Graduandos do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO

2Orientadora do TCC,  Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do entro Universitário FAMETRO