PRENATAL GUIDELINES FOR PREGNANT WOMEN: PREPARATION FOR THE WEEKLY CHANGES DURING PREGNANCY, DELIVERY AND THE PUERPERUM
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7845747
Melina Even Silva da Costa1
Thaysa Kelly Sousa2
Paula Emanuely Pereira de Souza3
Maria Clécia Pereira Bezerra4
Rannykelly Basílio de Sousa5
Bianca Sabrina Guimarães Marques6
Eloina Angela Torres Nunes7
Carla Larissa Cipriano de Oliveira Resende8
Katia Maria Gomes Brito9
Gloria Cogo10
Miriam Delmondes Batista11
Anna Victória Leal Pinheiro Mendes12
Antônio Reinaldo Alencar13
Karen Larissa Sousa Queiroz14
Leticia Pontes Marques Reis15
Pámella Arrais Vilela16
Adailene Souza Silva17
Tamires da Cunha Medeiros18
Jessyka Nascimento da Silva19
RESUMO
INTUDUÇÃO: O acompanhamento pré-natal, por meio de ações preventivas, busca assegurar o saudável desenvolvimento da gestação e possibilitar o nascimento de um bebê saudável, com preservação de sua saúde e de sua mãe. Estudo que avaliou a qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil, identificou que apenas 60% das gestantes brasileiras atendidas no SUS receberam todas as orientações preconizadas durante o acompanhamento pré-natal. OBJETIVO: Analisar a qualidade das orientações recebidas durante o pré-natal. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo de cunho reflexivo que partiu do levantamento de evidências científicas sobre o uso das redes sociais como ferramenta de educação em saúde, realizado nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde, cuja busca ocorreu no período de janeiro e fevereiro de 2023. RESULTADOS E DISCUSSÃO: RESULTADOS E DISCUSSÕES Os artigos das busca, com as informações propostas por esse artigo trazem poucas informações, as mulheres ficam expostas a novos problemas, de ordem física, psicoemocional e, nas possibilidades de se proteger e ao filho. Não compreender a intimidade do próprio corpo, os perigos aos quais estão sujeitas, o que precisam fazer para melhor cuidarem de si e do filho, e desconhecer recursos e cuidados, as tornam suscetíveis a novas ocorrências. Além disso, sentimentos de ansiedade e insegurança são comuns na mulher durante os cuidados com o recém-nascido. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo demonstraram a existência de lacunas em relação às orientações que são ofertadas pelos profissionais de saúde durante o acompanhamento pré-natal. Em contrapartida, observou-se que a adequação às orientações recebidas durante o pré-natal é maior quando há atenção compartilhada entre médicos e enfermeiros.
Palavras- chave: Cuidado pré-natal; saúde materno infantil; gestante.
ABSTRACT:
INTUDUCTION: Prenatal follow-up, through preventive actions, seeks to ensure the healthy development of the pregnancy and enable the birth of a healthy baby, preserving the health of the mother and herself. A study that evaluated the quality of prenatal care in the basic health network in Brazil identified that only 60% of Brazilian pregnant women assisted in the SUS received all the recommended guidelines during prenatal care. OBJECTIVE: To analyze the quality of guidance received during prenatal care. METHOD: This is a descriptive, reflective study that started with a survey of scientific evidence on the use of social networks as a health education tool, carried out in the MEDLINE, LILACS and BDENF databases, indexed in the Virtual Health Library, whose search took place between January and February 2023RESULTS AND DISCUSSION: The search articles, with the information proposed by this article, bring little information, women are exposed to new problems, of a physical, psycho-emotional and, possibilities to protect herself and her child. Not understanding the intimacy of their own body, the dangers they are subject to, what they need to do to better take care of themselves and their child, and not knowing about resources and care, make them susceptible to new occurrences. In addition, feelings of anxiety and insecurity are common in women during newborn care. CONCLUSION: The results of this study demonstrate the existence of gaps in relation to the guidelines that are offered by health professionals during prenatal care. On the other hand, it was observed that adequacy to the guidelines received during prenatal care is greater when there is shared care between doctors and nurses.
Keywords: Prenatal care; maternal and child health; pregnant.
INTRODUÇÃO
É notório que a gestação trata-se de uma condição especial do processo de saúde da mulher e caracteriza-se por ser um período de mudanças biopsicossociais, emocionais e culturais. Então, sabe-se que essas transformações implicam na redefinição e adaptação a novos papéis sociais para a gestante e para seus familiares, com seus medos, dúvidas, angústias, fantasias e expectativas sobre o que está por vir (MATTOS et al., 2020).
O acompanhamento pré-natal, por meio de ações preventivas, busca assegurar o saudável desenvolvimento da gestação e possibilitar o nascimento de um bebê saudável, com preservação de sua saúde e de sua mãe. Estudos têm demonstrado que um pré-natal qualificado está associado à redução de desfechos perinatais negativos, como baixo-peso e prematuridade, além de reduzir as chances de complicações obstétricas, como eclâmpsia, diabetes gestacional e mortes maternas (BARROS et al., 2010).
No entanto, apesar da alta cobertura de pré-natal entre as gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), estudo com amostra nacional realizado em 2011/2012 que analisou a adequação pré-natal conforme as recomendações do Ministério da Saúde, demonstrou que apenas 21,6% das mulheres receberam acompanhamento pré-natal considerado (DOMINGUES et al., 2015).
Tal achado reforça que somente a alta cobertura de consultas no acompanhamento pré-natal não garante necessariamente a qualidade da assistência prestada. Todas as orientações fornecidas pelos profissionais de saúde às gestantes durante o acompanhamento pré-natal são parte importante nesse processo de cuidado (MATTOS et al., 2020). Embora relevantes, no entanto, estudos nacionais têm identificado falha dos profissionais de saúde em oferecer orientações sobre a gestação, importância e técnicas para o aleitamento materno, como se preparar para o parto e cuidados básicos com o recém-nascido. Estudo que avaliou a qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil, identificou que apenas 60% das gestantes brasileiras atendidas no SUS receberam todas as orientações preconizadas durante o acompanhamento pré-natal (BARROS et al., 2010).
Neste sentido, a Atenção Primária à Saúde (APS) configura-se como espaço estratégico para um pré-natal de baixo risco e de qualidade. No Brasil, a APS, norteada pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), destaca que é competência da equipe de saúde o acolhimento e a atenção à saúde da gestante e da criança, englobando a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o tratamento de agravos ocorridos durante o período gestacional até o período puerperal e os cuidados com a criança (MARQUES et al, 2021).
Nesse cenário, a atuação compartilhada entre os profissionais da saúde possibilita diferentes olhares sobre as práticas no acompanhamento pré-natal, garantindo uma atenção integral e aumentando o potencial de resolutividade. De acordo com a categoria profissional que realizou os atendimentos, e se a assistência por enfermeiros e médicos está associada com melhor orientação, quando comparada à que é prestada apenas por um profissional. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a qualidade das orientações recebidas durante o pré-natal.
MÉTODO
Trata-se de um estudo descritivo de cunho reflexivo que partiu do levantamento de evidências científicas sobre o uso das redes sociais como ferramenta de educação em saúde, realizado nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde, cuja busca ocorreu no período de janeiro e fevereiro de 2023. A estratégia de busca foi feita com os descritores de Ciência da Saúde (DECS): orientação, gestante, pré-natal. Aplicou-se como critério de inclusão: artigos sobre pré- natal realizados pelos profissionais de saúde, publicados nos idiomas inglês, português e espanhol, gratuitos e disponíveis na íntegra, obtendo-se uma amostra final de 17 estudos com recorte temporal de 2018 a 2023.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os artigos das busca, com as informações propostas por esse artigo trazem poucas informações, as mulheres ficam expostas a novos problemas, de ordem física, psicoemocional e, nas possibilidades de se proteger e ao filho. Não compreender a intimidade do próprio corpo, os perigos aos quais estão sujeitas, o que precisam fazer para melhor cuidarem de si e do filho, e desconhecer recursos e cuidados, as tornam suscetíveis a novas ocorrências. Um exemplo disso é a gravidez indesejada e, em condições físicas adversas (BRASIL, 2013). O acesso da grávida a informações detalhadas sobre a própria saúde e a de seu filho é um componente muito importante do pré-natal.
Além disso, sentimentos de ansiedade e insegurança são comuns na mulher durante os cuidados com o recém-nascido. Isto se associa à nova situação, que exige da mulher e de seu companheiro um lento e gradual processo de incorporação à nova condição, a de serem pais. Para cuidar e compreender o bebê, os pais se veem forçados a rever o seu papel na família, incorporando uma nova identificação, o de cuidadores, o que pode gerar conflitos internos referentes ao desempenho (BRASIL, 2012).
A aprendizagem sobre a gravidez e o parto é realizada muitas vezes de forma incorreta e empírica, interiorizada por histórias relatadas de gravidezes e partos complicados, através, sobretudo, da tradição oral. Se essa aprendizagem não for realizada de forma progressiva e coerente, de acordo com o nível de compreensão da adolescente e da mulher, em locais apropriados, como na escola, por exemplo, acontece que muitas mulheres chegam à gravidez sem conhecerem o seu corpo, desconhecendo o que se passa com elas, o que pode ser gerador de insegurança e ansiedade (VASCONCELOS, 2021).
A preparação para o Parto, enquanto momento de educação, tem diversas visualizações e compreensões da sua conceitualização científica. Todavia, existem definições concretas e aceitas pelo mundo científico, que nos apresentam a Preparação para o Parto como um “programa de sessões educacionais para mulheres grávidas e seus companheiros que encoraja a participação ativa no processo de parto (VASCONCELOS, 2021). À noção de Preparação para o Parto pode-se também acrescentar que “muitas mulheres, especialmente nulíparas, preparam-se ativamente para o parto. Leem livros, veem filmes, vão a aulas de Preparação e falam com outras mulheres (mães, irmãs, amigas, outras). Procuram o melhor profissional para aconselhamento, vigilância e cuidados.
Desse modo, a partir das conclusões desta estudo, pode-se inferir que a pesquisa propicia um conhecimento mais ampliado da realidade estudada, aumentando o leque de ideias e possibilidades de ação/transformação no âmbito da assistência em saúde às gestantes e suas famílias, visto que muitas gestantes tem informações sem base científica e passadas de geração em geração como de costume, mas o que cabe ao profissional enfermeiro e medico que atenda do pré- natal, parto e puerpério possam se utilizar das boas pratica e das diretrizes aprovadas pelo Ministério da Saúde.
CONCLUSÃO
Os resultados deste estudo demonstraram a existência de lacunas em relação às orientações que são ofertadas pelos profissionais de saúde durante o acompanhamento pré-natal. Em contrapartida, observou-se que a adequação às orientações recebidas durante o pré-natal é maior quando há atenção compartilhada entre médicos e enfermeiros.
Assim, reforça-se a importância dos atendimentos compartilhados durante o pré-natal e na promoção de ações educativas para o esclarecimento de todas as suas dúvidas e inseguranças, contribuindo para uma gestação de baixo risco, tanto para a mulher quanto para a criança, parto e puerpério.
REFERÊNCIAS
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CARROLI, G; ROONEY, C; VILLAR J. How effective is antenatal care in preventing maternal mortality and serious morbidity? An overview of the evidence. Paediatr Perinat Epidemiol. 2001
DOMINGUES, R.M.S.M; Viellas, E, F, Dias, M.A.B; Torres, J.A, Theme-Filha, M.M; Gama, S.G.N et al. Adequação da assistência pré-natal segundo as características maternas no Brasil. Rev Panam Salud Publica. V.37,N.3, P.140-7, 2015
MATOS, D.S; RODRIGUES, M.S, RODRIGUES, T.S. Atuação do enfermeiro na assistência ao pré-natal de baixo risco na estratégia saúde da família em um município de Minas Gerais. Rev Enfermagem. V.16,n.1,p.18-33
MARQUES, B.L; TOMASI, Y.T, SARAIVA, S.S, BOING, A.F; GEREMIA, D.S. Orientações às gestantes no pré-natal: a importância do cuidado compartilhado na atenção primária em saúde. Esc Anna Nery v.25, n.1, e20200098. 2021
MARON, L.C; CABRAL, F.B; CRISTINA I, HILDEBRANDT, L.M. Motivos e repercussões da participação de gestantes em grupo operativo no pré-natal. Rev Enferm UFSM. 2014
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HOFFMAN E.M. Implantação do grupo de gestantes no PSF de Chapada dos Guimarães – MT Universidade Federal de Santa Catarina; 2014.
VASCONCELOS, E.M. Redefinindo as práticas de saúde a partir da educação popular nos serviços de saúde. In: A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede de educação popular e saúde. Hucitec p.11-9, 2021
1Enfermeira pela Universidade Regional do Cariri. E-mail:melinaevencosta@gmail.com. Juazeiro do Norte/CE
2Enfermeira Sanitarista. E-mail: thaysa_kelly@hotmail.com. Recife/PE
3Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri. E-mail: paula.souza@urca.br. Nova Olinda- CE
4Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri. E-mail: clecia.bezerra1112@gmail.com. Crato/CE
5Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri. E-mail: rannysousa1992@gmail.com. Juazeiro do Norte/CE
6Acadêmica de Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia. E-mail. biancasabrinamarques@gmail.com. Uberlândia/MG
7Enfermeira.Mestrado em Perícias Forenses- UPE. E-mail:eloinaangela@hotmail.com. Recife / PE
8Acadêmica de Enfermagem pela FACMAIS. E-mail: carlalarissa.cipriano@gmail.com. Ituiutaba/MG
9Enfermeira pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. E-mail:katia.britogomes@hotmail.com. Redenção/CE
10Enfermeira. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. E-mail: gloriabio1@gmail.com. Santiago/RS
11Enfermeira. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. E-mail: gloriabio1@gmail.com. Santiago/RS
12Acadêmica de medicina no centro universitário UNINOVAFAPI. E-mail: anna.vic12@outlook.com-Teresina/PI
13Acadêmico de medicina no centro universitário UNINOVAFAPI. E-mail: ar.alencar@gmail.com. Teresina/PI
14Acadêmica de medicina no centro universitário UNINOVAFAPI. E-mail: bylarissaqueiroz@hotmail.com. Teresina/PI
15Acadêmica de medicina no centro universitário UNINOVAFAPI. E-mail: leticiapontesmr2001@gmail.com Teresina/PI
16Enfermeira pela Universidade Federal de Uberlândia- UFU. E-mail: pamella.vilelanutri@gmail.com. Ituiutaba/ MG
17Enfermagem pela Faculdade de Juazeiro do Norte- FJN. E-mail: adailenee@gmail.com-Juazeiro do Norte -CE
18Acadêmica de Enfermagem pela Faculdade do recife (FAREC). E-mail: tamirescmedeiros@hotmail.com-Jaboatão/ PE
19Acadêmica de Enfermagem pela Enfermagem pela UNINASSAU. E-mail: jessykasilva28415@gmail.com. Moreno/PE