ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO AME ATÉ OS SEIS MESES DE IDADE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

NURSING GUIDANCE IN THE PROMOTION OF BREASTFEEDING UNTIL SIX MONTHS OF AGE: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202410311544


Cristina Abreu de Rezende1;
Kátia Maria Rodrigues2


Resumo

Recomenda-se que o Aleitamento Materno Exclusivo (AME), seja realizado de forma exclusiva até os seis meses de vida da criança, pois ele já possui os nutrientes necessários para saciar e nutrir durante esse período. Objetivo: Analisar as orientações e benefícios da enfermagem na promoção do AME. Método: Revisão integrativa da literatura tendo como base para a construção da pesquisa o SciELO, BVS, NCBI e Google Scholar, com os descritores “Breastfeeding” AND “Puerperal” AND “Nursing care”. Resultados: Os resultados demonstram que o papel da enfermagem na assistência ao AME e as boas práticas envolvem desempenhar suas funções de maneira adequada, oferecendo cuidados humanizados à mãe. Isso inclui respeitar sua autonomia, promover o alívio da dor, e garantir um ambiente mais tranquilo durante o processo de amamentação e cuidados com o recém-nascido. Discussão: A discussão dos 15 artigos que compõem esta revisão integrativa sobre a promoção do aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis meses de idade evidencia a relevância do papel da enfermagem e os diversos fatores que influenciam essa prática. Conclusão: A contribuição dos enfermeiros vai além das práticas clínicas, abrangendo também o estímulo à autonomia materna e a promoção de um ambiente de apoio, tanto no nível familiar quanto institucional.

Palavras-chaves: Aleitamento materno, Puérpera, Cuidados de enfermagem.

Abstract

Exclusive Breastfeeding (EBF) is recommended to be practiced exclusively until the child is six months old, as breast milk provides the necessary nutrients to satisfy and nourish the infant during this period. Objective: To analyze the nursing guidelines and benefits in promoting EBF. Method: An integrative literature review was conducted using the SciELO, BVS, NCBI, and Google Scholar databases, with the descriptors “Breastfeeding” AND “Puerperal” AND “Nursing care”. Results: The findings indicate that the role of nursing in supporting EBF and implementing best practices involves performing their functions effectively while providing humanized care to the mother. This includes respecting her autonomy, promoting pain relief, and ensuring a calmer environment during the breastfeeding process and care for the newborn. Discussion: The discussion of the 15 articles that make up this integrative review on the promotion of exclusive breastfeeding (EBF) up to six months of age highlights the importance of the nursing role and the various factors that influence this practice. Conclusion: The contribution of nurses extends beyond clinical practices, encompassing the encouragement of maternal autonomy and the promotion of a supportive environment, both at the family and institutional levels.

Keywords: Breastfeeding, Puerperal, Nursing care.

INTRODUÇÃO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o Aleitamento Materno Exclusivo (AME), seja realizado de forma exclusiva até os seis meses de vida da criança, pois ele já possui os nutrientes necessários para saciar e nutrir durante esse período. A introdução de alimentos complementares antes do tempo, pode ser até mesmo prejudicial, podendo provocar diarreia, contaminações, desnutrição, obesidade e entre outros (Brasil, 2009).

O AME, é um dos fatores com maior influência para o desenvolvimento e nutrição da criança, promovendo proteção contra doenças infecciosas, diminuindo o risco de alergias, hipertensão, colesterol, diabetes e outras patologias. Além disso, possui benefícios para a mãe como no pós-parto para diminuição do sangramento, menor prevalência de câncer de mama e ovário, e variações (Caputo Neto, 2013).

O AME de forma exclusiva é fundamental para a saúde da criança em seus seis primeiros meses de vida, pois o leite fornece todos nutrientes que a criança necessita para seu crescimento e desenvolvimento. Além disso, o leite materno ajuda na prevenção da mortalidade infantil, promove saúde física, mental e psíquica. O colostro, que é o primeiro leite produzido ao iniciar a amamentação possui substâncias protetoras como anticorpos auxiliando na imunidade do bebê (Costa et al., 2013).

Existem muitos fatores que influenciam no desmame precoce, sendo eles: a falta de informação, pouco incentivo, pega incorreta, fissuras mamilares, pequena produção de leite, dor nas mamas e a duração da licença maternidade. Entende-se que o leite materno previne a mortalidade infantil, atuando na precaução de doenças que afetam a saúde da criança (Freitas et al., 2018).

O profissional de enfermagem, está presente desde a gestação da mulher, sendo de grande necessidade realizar um atendimento contínuo no pré-natal, puerpério e a neonatos. Desde os primeiros contatos é importante ressaltar que o enfermeiro compreenda os medos e dificuldades que a mãe encontra durante esse período, para assim conseguir responder as dúvidas e promover saúde incentivando na prática do AME efetivo, enfatizando como cada etapa pode ser desenvolvida (Barbosa & Reis, 2020).

É relevante que o enfermeiro tenha capacitação profissional para orientar a mulher no período de amamentação, respeitando as dificuldades que enfrentam e a 4 individualidade de cada paciente. Pode-se usar palestras e grupos educativos como estratégia, informando sobre a pega correta e os benefícios do leite materno para a mãe e o filho, ressaltando sobre o vínculo criado entre eles no momento da amamentação e como uma prática não eficaz pode influenciar futuramente (Viana et al., 2021).

Ademais, este trabalho tem como objetivo analisar as orientações e benefícios da enfermagem na promoção do AME.

METODOLOGIA

Este trabalho tem como metodologia a revisão integrativa, um método que visa embasar em artigos científicos das bases de dados: SciELO (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), National Center for Biotechnology Information (NCBI) e Google Scholar, sendo artigos em português, inglês e espanhol, materiais dos anos de 2018 a 2024.

A operacionalização deste estudo teve início com uma consulta aos Descritores Ciências da Saúde (DeCS), para conhecimento dos termos mais apropriados para as buscas: com palavras-chave: “Aleitamento materno” AND “Puérpera” AND “Cuidados de enfermagem”, com o intuito de melhor entendimento diante da abordagem do tema.

Sendo assim, será aberta um quesito chave para a elaboração deste trabalho:” Em mães com bebês de até 6 meses (P), a orientação de enfermagem sobre a importância do aleitamento materno exclusivo (I), comparada à ausência de orientação (C), aumenta as taxas de AME até os seis meses de idade (O)?”

Tabela 1. Estratégia PICO da revisão integrativa

PO foco é em mães que estão amamentando e bebês que ainda estão na fase inicial de desenvolvimento, onde o aleitamento materno exclusivo (AME) é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
IA intervenção seria o conjunto de orientações e acompanhamento realizados por profissionais de enfermagem, voltados para educar e apoiar as mães a respeito da importância do AME até os 6 meses.
CA comparaçãoenvolve mães que não tiveram suporte de enfermagem, para avaliar os impactos do acompanhamento na prática do AME.
OO resultado esperado seria a melhoria das taxas de AME, refletindo maior adesão por parte das mães e, consequentemente, melhores desfechos de saúde para os bebês.
Fonte: Próprio autor (2024).

Nesta pesquisa, os critérios de inclusão e exclusão de materiais selecionados nas bases de dados são fundamentais para garantir a relevância e a qualidade dos estudos analisados. Os critérios de inclusão definem quais materiais serão aceitos para análise. Isso pode incluir estudos que abordem diretamente a orientação de enfermagem na promoção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, artigos publicados nos últimos cinco ou dez anos para garantir atualidade, pesquisas que utilizem metodologias rigorosas, como ensaios clínicos randomizados ou revisões sistemáticas, e materiais em idiomas acessíveis.

Por outro lado, os critérios de exclusão determinam quais estudos serão eliminados. Por exemplo, são excluídos artigos que não tratem especificamente de enfermagem ou aleitamento materno exclusivo, mesmo que sejam da área de saúde, estudos antigos que possam conter informações desatualizadas, materiais com falta de rigor metodológico, como pesquisas sem revisão por pares ou com amostras inadequadas, e artigos duplicados, que já tenham sido incluídos em outra fonte de revisão.

Dessa forma, no Fluxograma 1, é possível visualizar claramente o processo de seleção dos 15 materiais utilizados nas bases de dados.

Fluxograma 1- Seleção dos artigos

Fonte: Próprio autor (2024).

RESULTADOS

Entre os 1.021 artigos, 9 (10%) foram encontrados no Google Scholar representando a importância do AME de bebês de 0 a 6 meses de vida.  no entanto apenas 6 foram compatíveis com o tema, onde tinham como conteúdo a assistência da enfermagem no aleitamento materno de 0 a 6 meses de idade, os 160 (15,8%) no NCBI com seus conteúdos no localizados na pasta do MedLine abordando os fatores relacionados ao AME como uma atenção primária à saúde e como a atuação da enfermagem vem contribuindo na assistência das lactantes. No SciELO foram achados 146 (14,6%), demonstram a efetividade das orientações de enfermagem na consulta de pré-natal para que o AME possa ocorrer de forma segura e confortável. Já a última base de dados BVS ao longo desta pesquisa, foi possível identificar 706 (71%) dos artigos referem-se à contribuição de atenção primária de pacientes que estejam gestando durante cuidados paliativos para o câncer terminal, e, também conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre o AME.

Em suma, para a seleção dos artigos do Quadro 1, foi necessário realizar uma leitura completa do material, contando com os títulos e resumos, objetivos e a conclusão. Nos 15 artigos que continham diferenças de anos (2018 a 2024) demonstraram a importância que um enfermeiro tem na assistência da mãe com o AME de seus filhos, proporcionando segurança e uma experiência única no acompanhamento da amamentação.

Quadro 1. Análise dos materiais escolhidos para esta revisão:

Título e Autor (a)ObjetivosMetodologiaConclusão
Orientações sobre amamentação na atenção básica de saúde e associação com o aleitamento materno exclusivo.   Alves et al., 2018.Analisar a relação entre o recebimento de orientações sobre amamentação na atenção básica à saúde e a prática do aleitamento materno exclusivo.Estudo transversal realizado em 2013, por meio de entrevistas com 429 mães de crianças com menos de seis meses, em unidades básicas de saúde na cidade do Rio de Janeiro.Conclui-se que o recebimento de orientações sobre aleitamento materno exclusivo favoreceu sua prática, enquanto orientações e práticas inadequadas foram associadas a uma menor prevalência desse desfecho.
Fatores relacionados ao aleitamento materno exclusivo no contexto da Atenção Primária à Saúde.   Faria et al., 2023.Identificar os fatores associados ao aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida em bebês atendidos nos serviços de Atenção Primária à Saúde.Estudo quantitativo transversal realizado com 261 mães de bebês de 12 meses, provenientes de unidades de saúde em Porto Alegre. Foram analisados dados sobre aleitamento materno exclusivo, características sociodemográficas, saúde mental materna, relações familiares e acompanhamento da puericultura, utilizando testes t, qui-quadrado e modelo de regressão de Poisson.A presença de um companheiro e o retorno ao trabalho após os seis meses de vida do bebê foram identificados como fatores protetores para o aleitamento materno exclusivo. Intervenções em saúde que fortaleçam a rede de apoio, políticas que incentivem a prática e a disseminação de conhecimentos sobre aleitamento materno são fundamentais para melhorar os índices de aleitamento materno exclusivo.
Conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre o aleitamento materno.   Santos et al., 2023.Analisar o conhecimento sobre aleitamento materno e os fatores associados a esse entendimento entre agentes comunitários de saúde.Estudo quantitativo, descritivo-analítico e transversal, realizado com 153 agentes comunitários de saúde em Senhor do Bonfim, Bahia. Para verificar as variáveis associadas ao conhecimento sobre aleitamento materno, foram realizadas análises bivariadas (Odds Ratio, Intervalo de Confiança de 95%, e Testes Qui-quadrado/Fisher) e ajustada, utilizando Regressão Logística Múltipla (Stepwise).Os profissionais demonstraram um entendimento geral adequado sobre a temática. No entanto, foram identificados equívocos significativos que, se repassados à comunidade, podem comprometer a instalação e manutenção do aleitamento materno.
A atuação do enfermeiro na promoção, incentivo e manejo do aleitamento materno.    Lopp et al., 2023.Conhecer as ações desenvolvidas pelo enfermeiro na promoção, incentivo e apoio ao aleitamento materno no âmbito da atenção básica à saúde.Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa. As participantes foram 13 enfermeiras atuantes na atenção básica. A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário e os dados foram analisados de forma descritiva, utilizando frequência simples e comparados com a literatura existente.As enfermeiras fornecem orientações sobre a prevenção de complicações na amamentação, mas essas ações ainda não são implementadas institucionalmente. Observa-se uma fragilidade nas ações desenvolvidas em grupos e na promoção da participação da família e da rede de apoio da gestante.
Protocolo de enfermagem para o manejo clínico do aleitamento materno na atenção primária à saúde.   Zanlorenze, 2022.Elaborar um protocolo de enfermagem para o manejo clínico do aleitamento materno na Atenção Primária à Saúde.Trata-se de uma pesquisa metodológica que seguiu as fases de elaboração e validação previstas nas Diretrizes para a Elaboração de Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde pelos Conselhos Regionais. A fase de elaboração foi dividida em três etapas.A tecnologia desenvolvida por meio da pesquisa tem o potencial de mitigar parcialmente as fragilidades identificadas pela equipe de enfermagem no atendimento relacionado ao aleitamento materno na APS.
Breastfeeding assistance for preterm and low birth weight infants: best practices implementation Project.   Cunha et al., 2024.Descrever o processo de implementação das melhores práticas para a assistência à amamentação de recém-nascidos prematuros e de baixo peso.Trata-se de uma pesquisa participativa que utilizou a metodologia de implementação de evidências do Joanna Briggs Institute (JBI), realizada em um hospital universitário localizado no sudeste do Brasil. O estudo envolveu a participação de uma equipe multiprofissional e gestores. As etapas do processo incluíram: diagnóstico situacional, auditoria de base e feedback, elaboração de um protocolo, realização de treinamentos, implementação das práticas e monitoramento contínuo dos resultados.O projeto atingiu seu objetivo de melhorar a prática baseada em evidências e possibilitou a implementação do primeiro protocolo de amamentação da instituição. No entanto, destaca-se a importância de manter treinamentos contínuos para garantir a adesão e enculturação das novas práticas na equipe, assegurando que as melhores práticas sejam incorporadas de forma sustentável ao longo do tempo.
Nipple trauma in nursing mothers: scope review.   Lopes et al., 2023.Investigar, na literatura, a definição de trauma mamilar relacionado à amamentação, os tipos de trauma e seus tratamentos.Realizou-se uma revisão de escopo, consultando diversas bases de dados, incluindo PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cumulated Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), SCOPUS, Web of Science, Base de Dados de Enfermagem (BDENF), EMBASE e Biblioteca Cochrane. Foram considerados estudos publicados entre 2015 e 2020.Observou-se a ausência de padronização nas definições de trauma mamilar e na classificação dos diferentes tipos. Destaca-se a necessidade de um refinamento na nomenclatura, visando facilitar diagnósticos e tratamentos adequados.
Conceito de livre demanda: olhar das puérperas em aleitamento materno exclusivo.   Bortoloci et al., 2023.Compreender, a partir da perspectiva das lactantes, o conceito de livre demanda no processo de amamentação.Realizou-se um estudo descritivo de abordagem quantitativo transversal com vinte puérperas durante a internação em um hospital de ensino. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas em áudio e analisadas utilizando a técnica de análise de conteúdo na modalidade temática.De maneira geral, as puérperas apresentaram dúvidas sobre o conceito de livre demanda e sobre a prática do aleitamento materno em livre demanda. Elas também demonstraram dificuldades em reconhecer os sinais de fome do recém-nascido, associando-os, inclusive, aos reflexos primitivos e ao choro do bebê.
Perspectivas de profesionales de salud sobre factores que facilitan y dificultan la lactancia materna de recién nacidos prematuros en una unidad neonatal.   Luiz et al., 2023.Analisar os principais fatores que dificultam e facilitam o aleitamento materno em recém-nascidos prematuros na unidade neonatal, sob a perspectiva dos profissionais de saúde.Este estudo transversal foi realizado com 148 profissionais de saúde de duas unidades neonatais. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, e os testes de χ² de Pearson, Exato de Fisher ou Mann-Whitney foram aplicados, adotando um nível de significância de 5%.Os profissionais de saúde consideraram que o aleitamento materno de recém-nascidos prematuros depende, em grande parte, das condições mãe-bebê. A promoção e o apoio ao aleitamento materno nas unidades neonatais ainda representam um desafio para a prática profissional. Melhorar a infraestrutura das unidades neonatais e fortalecer as condições que incentivam a vontade e o desejo da mãe de amamentar são perspectivas fundamentais.
Orientações sobre amamentação para gestantes do pré-natal na atenção primária à saúde.   Machado et al., 2023.Analisar as orientações sobre amamentação voltadas à promoção do aleitamento materno exclusivo e identificar a percepção das usuárias do pré-natal na Atenção Primária à Saúde sobre essa prática.Este estudo transversal, com abordagem quantitativa, foi realizado em 18 Unidades de Saúde da Família de um município mineiro, envolvendo 140 usuárias com filhos menores de seis meses. Utilizou-se um instrumento validado, composto por 56 questões, e testes estatísticos foram aplicados para avaliar as variáveis de estudo.É fundamental implementar ações educativas que promovam a amamentação durante o pré-natal na Atenção Primária à Saúde.
Importância da assistência de enfermagem para a promoção do aleitamento materno.   Palheta et al., 2021.A assistência em enfermagem desempenha um papel crucial no estímulo e promoção do aleitamento materno. O aleitamento materno é cientificamente reconhecido como essencial para suprir todas as necessidades nutricionais do recém-nascido e tem um impacto direto na redução da taxa de mortalidade infantil. Por meio de orientações, apoio e intervenções adequadas, os profissionais de enfermagem podem fortalecer a prática do aleitamento materno, contribuindo significativamente para a saúde e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê.Foi utilizada uma pesquisa exploratória/descritiva e bibliográfica, conduzida por meio de uma revisão integrativa da literatura. Os critérios de inclusão abarcaram artigos científicos da área da saúde publicados entre os anos de 2011 e 2020.Entre os profissionais da equipe multiprofissional de saúde, os(as) enfermeiros(as) desempenham um papel fundamental na promoção do aleitamento materno, difundindo conhecimentos e práticas para as mães e seus familiares. Dessa forma, contribuem diretamente para a promoção da saúde e a qualidade de vida de lactentes e lactantes.
Estrategias y acciones del enfermero para fomentar la lactancia materna.   Viana et al., 2021.Identificar as estratégias e ações utilizadas pelas enfermeiras para incentivar o aleitamento materno.Uma revisão bibliográfica que consistiu em analisar A prática da educação em saúde utilizada pelas enfermeiras para incentivar o aleitamento materno e como a promoção do apoio familiar como estratégia para incentivar o aleitamento materno.Esta revisão demonstrou como as estratégias e ações empregadas pelas enfermeiras, como a promoção da autonomia, ações educativas em saúde, fortalecimento da rede de apoio, vínculo, consultas pré-natais, orientações, estímulo ao apoio familiar e aconselhamento, são eficazes para promover o aleitamento materno.
Content validation of the elements of the nursing diagnosis “ineffective breastfeeding”.   Hamasaki et ao., 2019.Revisar e validar os elementos do Diagnóstico de Enfermagem “Amamentação ineficaz” (00104) com base na literatura e no consenso de especialistas, além de desenvolver definições operacionais para suas características definidoras.Trata-se de uma pesquisa metodológica desenvolvida em duas fases: a primeira fase consistiu em uma revisão de escopo, baseada nas diretrizes propostas pelo Joanna Briggs Institute, e a segunda fase envolveu a validação de conteúdo. Para a validação, foram considerados como aprovados os itens que apresentaram um Índice de Validade de Conteúdo (IVC) ≥ 0,80, avaliados quanto à sua relevância, clareza e precisão.Este estudo permitiu a revisão e validação de conteúdo do Diagnóstico de Enfermagem “Amamentação ineficaz”, que está presente na Classificação dos Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I. A pesquisa contribuiu para o aprimoramento das definições operacionais desse diagnóstico, assegurando maior precisão e clareza em suas características definidoras, de acordo com as melhores evidências disponíveis e o consenso de especialistas na área.
Orientações de enfermagem no aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida.   Andrade et al., 2024.Salientar a importância das orientações de enfermagem no aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida.A pesquisa foi realizada com base em artigos científicos bibliográficos que abordam o tema em questão.A partir desses estudos, pode-se concluir que o aleitamento materno oferece muitos benefícios para a criança, e, portanto, sua prática deve ser incentivada pelos profissionais de enfermagem desde o acompanhamento pré-natal. Muitas mulheres abandonam a amamentação nos primeiros dias de vida devido a problemas de lactação, que são comuns no pós-parto.
A efetividade das orientações de enfermagem na consulta de pré-natal para aleitamento materno exclusivo.   Silva, 2024.Identificar se são fornecidas orientações de enfermagem sobre Aleitamento Materno Exclusivo (AME) durante as consultas de pré-natal e avaliar a efetividade dessas orientações.Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com 8 mulheres multigestas que estavam realizando o pré-natal na Unidade Básica de Saúde Mãe Palmira, no município de Parintins-AM, entre agosto e setembro de 2017.Portanto, é necessário fornecer orientações sobre as diferentes formas de amamentação, com ênfase no aleitamento materno exclusivo (AME), de maneira explicativa, objetiva e motivadora, acompanhadas de estratégias eficazes.
Fonte: Próprio autor (2024).

DISCUSSÃO

A discussão dos 15 artigos que compõem esta revisão integrativa sobre a promoção do aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis meses de idade evidencia a relevância do papel da enfermagem e os diversos fatores que influenciam essa prática. Cada estudo contribui de maneira significativa para o entendimento do tema, oferecendo perspectivas complementares e robustas sobre as estratégias de apoio e as dificuldades enfrentadas no contexto da amamentação.

A Importância da Enfermagem na Promoção do Aleitamento Materno Exclusivo

Alves et al. (2018) exploram a relação entre as orientações recebidas na atenção básica à saúde e a prática do AME, destacando que orientações adequadas aumentam significativamente a adesão ao aleitamento materno, enquanto orientações insuficientes ou inadequadas reduzem suas prevalências. Esse achado sublinha a importância da capacitação contínua dos profissionais de enfermagem para que possam transmitir informações precisas e promover a prática do AME de forma eficaz.

Faria et al. (2023) identificam fatores associados ao sucesso do AME, enfatizando que o apoio de um companheiro e o retorno tardio ao trabalho são elementos fundamentais para a continuidade do aleitamento materno exclusivo. O estudo sugere que políticas públicas que fortaleçam as redes de apoio familiar e proporcionem condições adequadas para o retorno ao trabalho são essenciais para garantir a adesão prolongada ao AME.

Santos et al. (2023) investigam o conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre o aleitamento materno, apontando que, apesar de possuírem um entendimento geral sobre o tema, há equívocos que podem comprometer a orientação dada às mães. O estudo sugere que a capacitação contínua desses profissionais é crucial para assegurar que as informações transmitidas sejam corretas e eficazes na promoção do AME.

Lopp et al. (2023) discorrem sobre as ações desenvolvidas por enfermeiros na promoção do AME, ressaltando que, embora sejam fornecidas orientações sobre a prevenção de complicações, ainda existem fragilidades na promoção de ações mais estruturadas, como o envolvimento familiar e o trabalho em grupos. Isso demonstra a necessidade de uma implementação mais sólida dessas práticas para fortalecer o suporte oferecido às mães.

Zanlorenze (2022) contribui com o desenvolvimento de um protocolo de enfermagem para o manejo clínico do aleitamento materno na Atenção Primária à Saúde. Esse protocolo visa padronizar as orientações e intervenções dos profissionais de saúde, mitigando fragilidades no atendimento e garantindo que as mães recebam um acompanhamento mais eficaz e uniforme durante a amamentação.

Cunha et al. (2024), em estudo sobre a implementação de melhores práticas para a amamentação de recém-nascidos prematuros e de baixo peso, destacam a eficácia de protocolos específicos para esses grupos. No entanto, o estudo também aponta a necessidade de treinamentos contínuos da equipe de enfermagem para garantir a adesão e a incorporação dessas novas práticas, promovendo melhorias sustentáveis a longo prazo.

Lopes et al. (2023) investigam o trauma mamilar em mães lactantes e apontam a falta de padronização nas definições e no tratamento desse tipo de trauma, o que dificulta o manejo eficaz e a continuidade da amamentação. O estudo sugere que é essencial fornecer orientações mais claras e precisas sobre a prevenção e o tratamento desses traumas, a fim de garantir que as mães possam continuar com o AME.

Bortoloci et al. (2023) abordam as dúvidas das puérperas em relação à prática do aleitamento materno em livre demanda. O estudo revela que muitas mães ainda têm dificuldades em compreender e aplicar esse conceito, evidenciando a necessidade de orientações mais detalhadas para que a livre demanda seja praticada de maneira adequada, assegurando o sucesso do AME.

Luiz et al. (2023) analisam os fatores que facilitam e dificultam o aleitamento materno em recém-nascidos prematuros nas unidades neonatais. O estudo conclui que o apoio da equipe de saúde é fundamental para o sucesso do AME nesse grupo, mas também sugere que melhorias na infraestrutura das unidades e o fortalecimento das condições de incentivo à amamentação são indispensáveis.

Machado et al. (2023) investigam as orientações sobre amamentação oferecidas durante o pré-natal e identificam que ações educativas voltadas para o aleitamento materno exclusivo são essenciais para o sucesso dessa prática. As gestantes que recebem orientações claras e consistentes no pré-natal tendem a aderir mais facilmente ao AME, reforçando a importância da educação durante esse período.

Palheta et al. (2021) destacam a importância da assistência de enfermagem na promoção do aleitamento materno, sublinhando que o suporte contínuo e adequado por parte dos enfermeiros pode contribuir significativamente para a saúde tanto da mãe quanto do bebê. O estudo também sugere que a atuação do enfermeiro pode reduzir as taxas de mortalidade infantil, ao assegurar que as mães recebam orientação adequada para uma amamentação eficaz.

Viana et al. (2021) examinam as estratégias empregadas pelos enfermeiros para incentivar o aleitamento materno, enfatizando a importância da promoção da autonomia materna, do fortalecimento da rede de apoio familiar e da realização de consultas pré-natais educativas. O estudo conclui que essas estratégias são eficazes para aumentar a adesão ao AME, destacando o papel do enfermeiro como um agente de transformação na promoção da amamentação.

Hamasaki et al. (2019) validam os elementos do diagnóstico de “amamentação ineficaz”, oferecendo uma padronização nas definições desse diagnóstico. Isso permite que os profissionais de enfermagem possam identificar e tratar problemas relacionados à amamentação de forma mais eficaz, auxiliando na manutenção do AME.

Andrade et al. (2024) ressaltam a importância das orientações de enfermagem no aleitamento materno exclusivo desde o pré-natal até os primeiros meses de vida do bebê. O estudo conclui que o acompanhamento contínuo é essencial para o sucesso do AME, especialmente quando as mães recebem apoio para superar os desafios da amamentação.

Silva (2024) analisa a efetividade das orientações de enfermagem durante as consultas de pré-natal, destacando que orientações claras, explicativas e motivadoras são fundamentais para garantir que as mães se sintam confiantes e apoiadas durante o processo de amamentação. A personalização das estratégias também é vista como um fator crucial para o sucesso do AME.

Em síntese, a revisão integrativa revela a complexidade do processo de promoção do aleitamento materno exclusivo, enfatizando que o sucesso dessa prática depende de diversos fatores, como a qualidade das orientações, o apoio familiar, a capacitação contínua dos profissionais de saúde e a padronização das intervenções. A enfermagem se destaca como um elemento central nesse contexto, desempenhando um papel não apenas técnico, mas também emocional e social, ao apoiar as mães em todas as etapas da amamentação.

CONCLUSÃO

A partir da revisão integrativa apresentada, torna-se evidente que a enfermagem desempenha um papel fundamental na promoção do aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis meses de idade. Os estudos analisados demonstram que a efetividade das orientações de enfermagem, aliada ao suporte emocional e técnico fornecido às mães, é crucial para o sucesso dessa prática. Fatores como a capacitação contínua dos profissionais, a padronização de protocolos, o fortalecimento da rede de apoio familiar e a educação durante o pré-natal revelam-se indispensáveis para aumentar as taxas de adesão ao AME.

A contribuição dos enfermeiros vai além das práticas clínicas, abrangendo também o estímulo à autonomia materna e a promoção de um ambiente de apoio, tanto no nível familiar quanto institucional. No entanto, desafios ainda persistem, como a necessidade de melhorias nas infraestruturas de saúde, a promoção de políticas públicas que favoreçam o aleitamento e a superação de barreiras culturais e estruturais. Em suma, o papel da enfermagem é central para transformar as práticas de amamentação, sendo fundamental para a saúde e o bem-estar de mães e bebês.

REFERÊNCIAS

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1Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário de Goiatuba – UniCerrado. E-mail: cristinaarezende01@alunos.unicerrado.edu.br.

2Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário de Goiatuba – UniCerrado. E-mail: katiarodrigues@unicerrado.edu.br.