OLEATO DE ETHAMOLIN, AINDA É UMA OPÇÃO VIÁVEL PARA O TRATAMENTO DOS HEMANGIOMAS ORAIS?

ETHAMOLIN OLEATE, IS IT STILL A VIABLE OPTION FOR THE TREATMENT OF ORAL HEMANGIOMAS?

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10182894


Thiely da Silva Cazuza1
Luanda Larissa Campos Nunes2
Amanda Vitória Sousa Cavalcante3
Caio de Andrade Hage4
Douglas Magno Guimarães5
Clérison Santiago da Cruz6
Maurilio de Souza Zampieri7


Resumo

Hemangiomas são tumores vasculares benignos comuns que frequentemente se apresentam na infância. O diagnóstico é baseado na história clínica, exame físico e, quando não está claro, auxiliado por ultrassonografia ou ressonância magnética. Na maioria dos casos, as lesões não causam complicações, dispensando a necessidade de tratamento, entretanto, dependendo da localização e tamanho da lesão, há a necessidade de intervenção. As modalidades de tratamento são variadas, incluindo a aplicação de agentes esclerosante, terapia a laser e ressecção cirúrgica. O presente trabalho relata um caso de hemangioma localizado na mucosa alveolar maxilar anterior, em um paciente de 12 anos.

Palavra-chave: Hemangioma, Ethamolin, Propranolol, Oleato de Monoetanolamina.

1 INTRODUÇÃO

Os hemangiomas são lesões vasculares classificadas em congênitas e infantis. Hemangiomas congênitos estão presentes no nascimento e não apresentam crescimento, é considerado raro e na maioria das vezes não precisam de tratamento. Já o hemangioma infantil é um tumor benigno comum em crianças, que torna-se evidente por volta de 1 mês de idade, caracterizado por possuir uma fase de crescimento, durante os primeiros 6 meses, seguida de uma evolução lenta (DEHART; RICHTER, 2019).

Segundo Jung et al, (2021), o hemangioma infantil ocorre em 5% dos bebês, sendo mais prevalente no sexo femino, caucasianos, bebês prematuros, gêmeos e recém-nascidos de baixo peso. Idade materna avançada, pré-eclâmpsia, anormalidades placentárias, hipertensão arterial e fertilização in vitro também são considerados como fatores de risco para ocorrência de hemangiomas infantis (HARTER; MANCINI, 2018). Localizam-se com mais frequência na região de cabeça e pescoço, geralmente na da língua e mucosa bucal (FUKUZAWA et al, 2021).

O diagnóstico do hemangioma infantil geralmente é baseado na história clínica, exames de ressonância magnética, histopatologia e imunocoloração também auxiliam o profissional na definição do diagnóstico (KANNEPPADY, 2018). A maioria dos hemangiomas infantis não apresentam complicações e não requerem intervenção, entretanto alguns fatores influenciam na decisão de tratar ou não, como a idade do paciente, localização e tamanho da lesão, além disso, o impacto psicossocial e a preferência dos pais também são questões que devem ser consideradas (HARTER; MANCINI, 2018).

Uma das complicações mais comuns dos hemangiomas infantis é a ulceração, que pode resultar em cicatriz, deformação e até danos faciais. A região dos lábios possui estrutura histológica que propicia o desenvolvimento da lesão, entretanto hemangiomas localizados no lábio inferior se complicam mais facilmente com úlceras do que os no lábio superior, já que são constantemente friccionados durante a alimentação (LING et al, 2022). Além disso, hemangiomas localizados na cavidade oral podem ocasionar prejuízos funcionais, como problemas na alimentação, resultando em déficit de crescimento (JUNG, et al, 2021).

O propranolol é considerado o padrão-ouro para o tratamento de hemangiomas infantis de alto risco, causando o desaparecimento da lesão. Outras modalidades de tratamento, como uso de esteróides, a ressecção cirúrgica e terapia a laser, também são utilizados, e em casos de lesões maiores e mais resistentes é indicado a associação de mais de uma modalidade de tratamento (DEHART; RICHTER, 2019). A escleroterapia consiste na aplicação de agentes esclerosantes, como Ethamolin, que causam a obliteração dos vasos. Como é uma técnica minimamente invasiva, atualmente vem sendo utilizada para o tratamento de hemangiomas infantis na região de cabeça e pescoço (FUKUZAWA et al, 2021). A excisão cirúrgica é um dos tratamentos mais utilizados, principalmente para pequenas lesões.

Desta forma, diante de todas as possibilidades de tratamento dos hemangiomas, o presente trabalho tem como objetivo apresentar a eficiência do Ethamolin no tratamento de um hemangioma localizado na cavidade oral de um paciente com 12 anos de idade.

2 RELATO DE CASO

Paciente com 12 anos de idade, sexo masculino, sem alterações sistêmicas, compareceu ao ambulatório com a seguinte queixa: “ferida na boca que sangra”. A responsável relatou que a lesão não impedia a alimentação, mas a criança se incomodava com a aparência da mesma. Ao exame clínico intra-oral observou-se lesão na mucosa alveolar maxilar anterior, em fundo de vestíbulo e envolvendo a mucosa marginal na região cervical entre os elementos 11 e 21 (Figura 1), durante a anamnese, o paciente relatou a presença da lesão desde os 10 anos, porém, notou-se aumento nos últimos 6 meses.

Os aspectos clínicos da lesão sugeriram hipótese diagnóstico de hemangioma. Realizou-se biopsia incisional cujo o resultado foi primordial para o diagnóstico definitivo do paciente, onde foi confirmado hemangioma oral. A conduta de tratamento tomada foi a aplicação intralesional de Oleato de Monoetanolamina (Ethamolin®), um agente esclerosante que tem propriedades hemostáticas e seu mecanismo é baseado na fibrose do epitélio vascular.

Fato comum ao tratamento com OE são reações inflamatórias e/ou alérgicas, como ocorreu após a primeira aplicação (Figura 2), entretanto nas demais sessões não houve reações inflamatórias. Após 4 aplicações, contendo 1 ml em cada, distribuídas em região de fundo de vestíbulo e intralesional bilateral, observou-se o total desaparecimento da lesão (Figura 3). O paciente encontra-se em acompanhamento de 04 anos, sem recidiva da lesão.

 Figura 1: Aspecto inicial da lesão.

 Fonte: Imagem registrada pelos autores.

Figura 2: Reação alérgica apresentada.

Fonte: Imagem registrada pelos autores.

Figura 3: Aspecto final da região onde se encontrava a lesão.

Fonte: Imagem registrada pelos autores.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os Hemangiomas são tumores benignos que frequentemente acometem a população pediátrica, com incidência de 5% a 10% (ROTTER et al, 2018). A ocorrência é maior logo após o nascimento ou na primeira infância. Entretanto, alguns casos se desenvolvem na idade adulta, com maior constância no sexo feminino. Essas lesões podem desaparecer em todo o corpo, mas na cavidade oral os locais mais propícios são nos lábios, língua, mucosa bucal e palato (OLIVEIRA et al, 2021).

A região dos lábios geralmente é a mais afetada, e na maioria das vezes está associada a complicações como ulcerações que atrapalham a alimentação e o desenvolvimento da linguagem (OCHANDO-IBERNÓN; AZAÑA-DEFEZ, 2019). O caso clínico aqui relatado é o de hemangioma oral localizado na região anterior de maxila, em mucosa livre e inserida, acometendo um paciente do sexo masculino com 12 anos de idade, fato que diverge dos relatos presentes na literatura, em que a maioria dos casos de hemangiomas ocorrem em recém-nascidos ou na primeira infância.

O Hemangioma pode estar localizado superficial ou profundamente. A maioria das lesões superficiais da mucosa oral se manifesta como uma lesão vermelha escura bem circunscrita, firme, isolada e elevada (mácula, pápula ou nódulo) dependendo do grau de congestão e profundidade no tecido. (BARRON PENA et at., 2019,). De acordo com o tamanho, localização e progressão da lesão, pode atrapalhar o desenvolvimento maxilofacial e dentário, causando complicações como dor, cicatrizes, anemia, hemorragia e infecção (KARA et al., 2018).

O diagnóstico do hemangioma é realizado com base na história do paciente e exame clínico da lesão. Como a maioria das lesões possuem regressão espontânea, primeiramente é indicado apenas o monitoramento ou manejo conservador do tumor. É necessário a atuação de uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais como odontopediatras e cirurgiões bucomaxilofaciais, para o diagnóstico e tratamento da lesão, principalmente quando há comprometimento da dentição ou do tecido ósseo.

Dessa forma, a avaliação clínica e imagiológica é fundamental para determinar o melhor tratamento (BARRON-PENNA et al., 2020).

A identificação dos fatores de risco é importante para orientar os pais sobre a necessidade de tratamento evitando complicações como ulcerações (FAITH; CORDISCO, 2020). A ulceração ocorre em aproximadamente 16% dos pacientes, gerando irritabilidade e afetando a alimentação e o sono. Os locais mais comuns para a ocorrência da lesão são os lábios, pescoço e o sulco retroauricular (ISHIKAWA et al., 2020). Pacientes com esse tipo de complicação necessitam de tratamento precoce (XU et al., 2019). Atualmente existem várias modalidades como escleroterapia, radiação, crioterapia, aplicação de laser e de corticóides, entretanto cada uma apresenta suas vantagens e desvantagens (LESCURA; ANDRADE; BEZERRA, 2019).

Segundo Fernandes et al. (2018) o Ethamolin® é utilizado há mais de 60 anos e, segundo a literatura científica os efeitos colaterais do OE são restritos e podem ser simplesmente impedidos quando usados adequadamente, com isso e pelo fato de ser um medicamento de fácil obtenção no Brasil, o Ethamolin® é escolhido para tratar o Hemangioma. A resposta do Ethamolin® envolve um retorno inflamatório intra e extravascular e fibrose no endotélio. A dose utilizada para o tratamento deve ser proporcional ao tamanho da lesão, entretanto, mesmo em lesões maiores não é indicado utilizar mais de 1ml, para evitar complicações como necrose de tecido adjacente e alterações sistêmicas (TOLENTINO et al., 2020).

A injeção intralesional é realizada em ambientes hospitalar e ambulatorial, possui fácil disponibilidade e baixo custo e o paciente não necessita de uma ingestão diária de medicamentos. Ainda assim, o Ethamolin pode causar dor, vermelhidão, inflamação, necrose tecidual e anafilaxia (LAMEIRO et al., 2018)

O propranolol é o fármaco que mais está sendo utilizado, tem um efeito terapêutico mais estável com menos reações e com adesão à medicação. Nos últimos anos, o uso do propranolol oral para o tratamento de Hemangioma foi revolucionário. Este bloqueador tem um perfil de drogas mais seguro do que os corticosteróides sistêmicos de longa duração.

A terapia oral com propranolol comprovou ser muito eficaz para o hemangioma infantil. Todavia, múltiplas ocorrências adversas como bradicardia, hipotensão, broncoespasmo, hipoglicemia, hiperatividade brônquica, cianose, extremidades frias, agranulocitose e hipotermia têm sido descritos na literatura (MENDEZ-YGALLART, et al., 2020). Estudos conduzidos para comparar o atenolol oral com o propranolol oral para o tratamento de HIS mostraram que o atenolol foi tão eficaz quanto o propranolol, entretanto causa menos efeitos adversos e pode ser administrado em doses mais baixas (ZHAO, et al., 2020).

Segundo Qiao et al. (2020) o timolol tópico e o propranolol oral mostraram eficácia semelhante no tratamento de HI, conforme recomendado pela taxa de resposta. Entretanto, o timolol tópico foi associado a menos casos de eventos adversos em relação com o propranolol oral. Além disso, foi descoberto que a terapia combinada com timolol tópico e propranolol oral produziu uma resposta favorável para o tratamento de hemangioma comparado ao tratamento com timolol tópico ou propranolol oral sozinho.

Portanto, a escleroterapia proporciona resultados satisfatórios em hemangiomas de tamanhos variados, principalmente daqueles localizados na região da face e lábios, em que a intervenção cirúrgica poderia causar comprometimento fisiológico e estético (FERNANDES et al., 2018).

4 CONCLUSÃO

Os hemangiomas são lesões benignas que frequentemente acometem recém-nascidos e crianças, sendo considerados raros os casos de hemangiomas em idades mais avançadas. A escleroterapia com uso do Oleato de Ethamolin como agente esclerosante mostrou-se eficaz para o tratamento de hemangiomas, sendo considerada uma modalidade não invasiva, de fácil obtenção, segura e com efeitos colaterais restritos e controláveis, causado desaparecimento total da lesão e sem a ocorrência de recidivas.

REFERÊNCIAS

1. BARRÓN-PENA, Alejandra; et al. Management of the oral hemangiomas in infants and children: Scoping review, Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2020 Mar 1;25 (2):e252- 61.

2. DEHART, Austin; RICHTER, Gresham. Hemangioma: Recent Advances[version 1; peer review: 2 approved] F1000Research 2019, 8 (F1000 Faculty Rev):1926. Disponível em: https://doi.org/10.12688/f1000research.20152.1. Acesso em 7 de novembro de 2023.

3. FERNANDES DT, Elias RA, Santos-Silva AR, Vargas PA, Lopes MA. Benign oral vascular lesions treated by sclerotherapy with ethanolamine oleate: A retrospective study of 43 patients. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2018 Mar 1;23 (2):e180-7.

4. FAITH, Fernandez E; CORDISCO, Maria. Unrelenting facial segmental hemangiomas: A case series of late growth and recurrent ulcerations. Pediatr Dermatol. 2020;00:1–6. Disponível em: https://doi.org/10.1111/pde.14253. Acesso em 7 de novembro de 2023.

5.   FUKUZAWA, Satoshi et al. Therapeutic Effect of Polidocanol Sclerotherapy on Oral Vascular Malformations. Dent. J. 2021,9, 119.  Disponível em: https://doi.org/10.3390/dj9100119. Acesso em 12 de novembro de 2023.

6. HARTER, Nicole; MANCINI, Anthony J. Diagnosis and Management of Infantile Hemangiomas in the Neonate. Pediatr Clin N Am, 66 437–459, 2019.

7. ISHIKAWA, Kosuke et al. Ulcerated Infantile Hemangioma of the Hard Palate: Diagnostic Treatment With Oral Propranolol: The Journal of Craniofacial Surgery Volume 31, Number 6, September 2020.

8. JUNG, Hye Lim. Update on infantile hemangioma. Clin Exp Pediatr 2021;64:559- 72. Disponível em: https://doi.org/10.3345/cep.2020.02061. Acesso em 13 de novembro de 2023.

9. KANNEPADY, Sowmya Sham; et al. Strawberry marks on lip. The American Journal of Medicine. 2018. doi: Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.amjmed.2018.11.019. Acesso em 14 de novembro de 2023.

10. KARA, Murat et al. Cleft Palate Repair Using Single Flap Palatoplasty in Patient With Associated Palatal Hemangioma: The Journal of Craniofacial Surgery Volume 00, Number 00, Month 2018.

11. LAMEIRO, Thais Miguel do Monte: et al. Treatment of Facial Infantile Hemangioma: Comparative Study Between Propranolol and Ethanolamine Oleate. The Journal of Craniofacial Surgery, V 00, N 00, p.1-4, Month 2018.

12. Lescura CM, de Andrade BAB, Bezerra KT, et al. Oral intramuscular hemangioma: Report of three cases. J Cutan Pathol. 2019;46:603–608. Disponível em: https://doi.org/10.1111/cup.13482. Acesso em 10 de novembro de 2023.

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14. MÉNDEZ-GALLART, Roberto et al. Generalized hypertrichosis in an infant after treatment with propranolol for infantile hemangioma. Indian Journal of Dermatology, Venereology and Leprology Volume 86, Issues, May-June 2020.

15. OCHANDO-IBERNÓN, Gemma; AZAÑA-DEFEZ, Jose Manuel. Infantile hemangioma of the upper lip and enamel hypoplasia:Two case reports. Pediatric Dermatology. 00:1–3. 2019.

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18. ROTTER, Anita et al. PHACE syndrome: clinical manifestations, diagnostic criteria, and management. An Bras Dermatol. 2018;93(3):405-11.

19. Tolentino ES, et al. Monoethanolamine oleate sclerotherapy for the treatment of intraoral vascular anomalies: retrospective study and suggestion for a clinical guideline. Br J Oral Maxillofac Surg (2020). Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.bjoms.2020.01.020. Acesso em 11 de Novembro de 2023.

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Thiely da Silva Cazuza – Discente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATEFIG)1
Luanda Larissa Campos Nunes – Discente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATEFIG)2
Amanda Vitória Sousa Cavalcante – Discente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATEFIG)3
Caio de Andrade Hage – Docente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATEFIG)4
Douglas Magno Guimarães – Docente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário do Pará (CESUPA)5
Clérison Santiago da Cruz – Docente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATEFIG)6
Maurilio de Souza Zampieri – Docente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATEFIG)7