ODONTOLOGIA DIGITAL EM REABILITAÇÃO COM ENDOCROWN: RELATO DE CASO 

DIGITAL DENTISTRY IN REHABILITATION WITH ENDOCROWN: CASE REPORT 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202410181545


Paulo Victor do Norte Borges1
Marcelo dos Santos Fernandes2
Maurílio de Sousa Zampieri3
Lara Carolina D’Araujo Pinto Zampieri4


Resumo 

As restaurações protéticas endocrown surgiram na década de 90, sendo uma nova forma de  tratamento reabilitador, possuindo como característica sua configuração monobloco,  dispensando a necessidade da utilização de um retentor intra-radicular. Essa nova técnica  surge como uma opção em relação às coroas tradicionais, apesar de ainda pouco conhecida,  possui diversos estudos demonstrando seu sucesso clínico na reconstrução de molares com  grandes destruições coronária. O uso da odontologia digital durante o processo de confecção  de restaurações protéticas permite a obtenção de moldagens mais precisas, além de diminuir o  tempo de trabalho e oferecer maior previsibilidade do resultado final. O intuito do presente  trabalho foi relatar um caso clínico utilizando a Odontologia digital na confecção de uma  coroa Endocrown, utilizando resina composta para impressora 3D (Prizma Bio Crown). Foi  demonstrado que a utilização do material de escolha é uma alternativa acessível ao tratamento  proposto e o sistema CAD/CAM traz impactos positivos no cotidiano do cirurgião dentista, no  entanto, se faz necessário a realização de estudos clínicos randomizados sobre endocrowns  fabricados com resina composta para impressora 3D, buscando avaliar sua longevidade  clínica em comparação com outros materiais restauradores como o dissilicato de lítio 

Palavras-chave: Endocrown. Scanner. Odontologia digital. CAD/CAM 

1. INTRODUÇÃO 

A odontologia está em constante avanço tendo os cirurgiões dentistas a necessidade de  estarem sempre se atualizando, a inserção do fluxo digital visa auxiliar o clínico em seu  cotidiano trazendo uma maior praticidade no processo de trabalho (Bernades, 2012). Nesse  sentido, um exemplo dessa tecnologia é o sistema CAD/CAM, esse termo significa “Design  Assistido por Computador e Manufatura assistida por computador ”, ou seja, imagens  concebidas virtualmente e confeccionadas em sua forma física através de impressoras 3D ou  uma fresadora. Essa tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço dentro da odontologia  auxiliando as diversas especialidades, com destaque para a área protética (UEDA, 2015). 

A odontologia digital, representa a evolução em relação ao método tradicional de  confecção de próteses. Permitindo através de scanners, softwares e fresadoras ou impressoras  maior precisão da moldagem, agilidade no fluxo de trabalho e previsibilidade na confecção de  restaurações protéticas (MOREIRA, 2021). Todavia, um contraponto ao fluxo digital é o seu  alto investimento inicial, além de sua elevada curva de aprendizagem, o que leva a certa  resistência por parte de alguns profissionais sobre essas ferramentas que estão em constante  ascensão (TSANOVA; MANCHOROVAVELEVA; TSANOVA, 2017).

Segundo Biacchi et al (2013), os elementos dentários posteriores não vitais com  grandes destruição coronária representam um grande desafio para o clínico em seu cotidiano,  visto que necessitam de reabilitação para devolução de sua forma, função e estética. Dentre as  diversas formas de tratamento, a mais conceituada e utilizada é a confecção de retentores  intra-radiculares em conjunto com uma coroa protética. Todavia, com a evolução do sistema  adesivos, cimentos resinosos, e resinas compostas, novas modalidades de tratamento  ganharam destaque, como a coroa protética endocrown (Coroa endodôntica). 

A endocrown foi conceituada por Bindl e Mormann (1999) como uma coroa total que  utiliza o espaço da câmara pulpar e as paredes marginais de um elemento tratado  endodonticamente, atuando como sua retenção macromecânica. A cimentação adesiva atua  como fixação micromecânica, formando assim um componente único monobloco. 

O objetivo deste trabalho é relatar a reabilitação de um primeiro molar inferior tratado  endodonticamente e com grande destruição coronal, através da confecção de uma coroa endocrown, utilizando o fluxo digital: escaneamento intraoral, software digital e impressão  3D com resina composta nano-híbrida reforçada com zircônia. 

2. RELATO DE CASO 

Paciente S.T.C.A, 37 anos de idade, sexo feminino, procurou a Clínica Escola da  Faculdade Gamaliel, com a queixa “dente quebrado”, não apresentou alterações sistemicas ou  relatou alergias. Durante o exame intraoral foi possível observar no elemento 36 uma ampla  restauração em resina composta mal adaptada e infiltrada por toda a face oclusal (Figura 1).  No exame de imagem periapical, foi possível constatar a extensão da lesão cariosa,  restauração mal adaptada e selamento da embocadura dos canais com material radiolúcido. O  elemento encontrava-se com tratamento endodôntico satisfatório (Figura 2). 

Figura 1– Restauração mal adaptada 

Figura 2 – Radiografia periapical inicial, tratamento endodôntico adequado 

Planejamento 

Durante o planejamento (Quadro 1), considerou-se a notória perda de estrutura  coronária e espaço interoclusal limitado (figura 6), dificultando a confecção de um retentor  intra-radicular para a reabilitação com uma coroa protética convencional. Em virtude  desses fatores foi optado pela técnica endocrown.  

Quadro 1 – Fluxo do planejamento, desde a etapa clínica, laboratorial até a proservação. 

Procedimento clínico 

Primeiramente foi realizada a seleção de cor através da Escala Vita e a remoção da  restauração mal adaptada. Posteriormente foi realizado o isolamento absoluto, executou-se o  preparo protético utilizando as pontas diamantadas (American burrs) 4138FF e 2134 FF,  seguindo as etapas do protocolo Clavijo, por tanto realizou-se o preparo com nivelamento  expulsivo das paredes da câmara pulpar, seguido pela vedação das entradas do canal radicular  e confecção das margens cervicais em um desenho de chanfro (Figura 3). Nesse caso, foi  necessário preencher irregularidades nas paredes da câmara pulpar com resina composta (3M  Z250) cor A3 e resina flow (Bulk Fill) cor A3, com o objetivo de remover áreas retentivas que interferem no deslizamento e o ajuste da peça, assim, estabelecendo uma distância segura da  furca (mínimo de 2mm de diâmetro). Essa parte interna da endocrown, estendida na câmara  pulpar, é responsável pela fixação mecânica/adesiva. 

Figura 3 – Preparo Protético 

Em seguida, retirou-se o isolamento absoluto para o escaneamento intra-oral com o  auxílio do scanner intraoral i600 MEDIT (Figura 4). Esse sistema CAD é utilizado para  melhorar a observação das estruturas dentárias, possibilitando a impressão ótica de alta  definição com câmera de boca aquecida de elevada resolução (câmera 3D) com  processamento de imagens integrada, confecção do enceramento diagnóstico, observação em  articulador virtual, análise de pontos de contatos e confecção da coroa. A utilização do  material provisório é essencial para preservar o preparo protético, neste caso, foi optado pelo  uso de cimento restaurador provisório (Cimento Obturador- Indusbello). 

Figura 4 – Escaneamento intra-oral

Procedimento laboratório/consultório 

Manuseou-se o próprio Software do scanner MEDIT Link para confecção do  enceramento digital, a coroa foi produzida no MEDIT Clinic CAD (Figura 5), delimitou-se o  término e os pontos de contato, as medidas da coroa foram feitas no MEDIT Design (Figura  6), e o modelo foi realizado no programa MEDIT Model Builder. Com a peça e o modelo  prontos, o arquivo foi exportado para o software CHITOBOX (CBD Technology Ltda  Guangdong, China) que é um fatiador para impressoras 3D de resina. No CHITOBOX foi  utilizado os seguintes parâmetros para a impressora 3D Photon Mono 2 (Anycubic,  Guanadona, China); espessura da camada de impressão de 0,05mm, 8 camadas de base a 25  segundos cada uma, e as demais camadas a 3,2 segundos de exposição com a técnica de  impressão SLA baseada em LCD e com fonte de luz UV integrada no comprimento de onda  de 405nm, em ângulo de 90°, para imprimir a peça endocrown.  

Figura 5 – Enceramento

Figura 6 – Dimensões 

A impressão do modelo 3D foi na impressora 3D Photon Mono X2 (Anycubic,  Guanidina, China) utilizando a resina Quanton Spin Light Grey Opaca, nos seguintes  parâmetros: espessura da camada de impressão de 0,05mm, 6 camadas base a 25 segundos  cada uma, e 2,1 de exposição das demais camadas, utilizando a mesma técnica de impressão  citado acima. Após a impressão de ambos, foi realizada a lavagem em álcool isopropílico  99% durante 5 minutos, para remover os resíduos de resina. Depois de lavar, foram secos com  jato de ar, em temperatura ambiente.  

Figura 7 – Impressão 3D da Peça 

Ao fim desse processo, o modelo de estudo e a peça protética foram submetidas a  fotopolimerização e exposição à luz UV de 6W de potência e comprimento de onda de 405nm  pelo tempo que cada resina pertence: Quanton Spin Light Grey Opaca 5 a 10 minutos e a Prizma Bio Crown de 10 a 20 minutos. Neste caso, foi utilizado a máquina de lavagem e de  cura (Mercury Plus V2 – ELEGOO WASH & CURE). Após a fotopolimerização, as  dimensões das amostras foram verificadas numa precisão de 0,01 mm com paquímetro digital  (ELECTRONIC DIGITAL CALLIPER). O Acabamento foi realizado com kit de brocas para  prótese (Dhpro), fresa minicut formato topo cônico 1520(American Burrs), polimento com  polidores de acrílico formato chama (granulometria média e fina) A caracterização foi feita  usando pigmentos (Allure ART cor OCHRE). Glaseamento (Figura 8) utilizando Glaze  Prizma Seal, realizando a cura em câmara UV com comprimento de ondas de 405 nm, com o  tempo de 10 minutos, importante deixando o glaze agir 10 segundos antes de polimerizar com  luz. 

Logo após a remoção do material provisório, foi realizado o isolamento absoluto,  profilaxia no remanescente e desinfecção da peça, utilizando álcool 70%, escova de Robinson  e Clorexidina 2%. Em seguida, houve a prova da mesma, sem nenhuma interferência mésio distal e vestíbulo-palatino. Após a prova foi realizado o preparo do remanescente dentário,  com ácido fosfórico 37% por 30 segundos em esmalte e 15 segundos em dentina, aplicação do  sistema adesivo e fotopolimerização por 15 segundos. Foi utilizado o cimento resinoso dual  AllCem Core (FGM) cor A2. A deposição do cimento na coroa foi através da ponta  misturadora e imediatamente após essa etapa a endocrown foi levada diretamente ao  remanescente dentário. Realizou-se uma força digital no sentido apical, e ao mesmo tempo  passou-se o fio dental nas regiões interproximais (mesial e distal) e pincel na região vestibular  e lingual para remoção dos excessos, para assim, realizar a fotoativação por 60 segundos nas  faces lingual, vestibular e oclusal e ajuste oclusal, finalizando a reabilitação do dente 36.

Figura 10 – Cimentação 

Proservação 

O paciente retornou após 21 dias para o controle periódico da coroa endocrown.  Foram avaliados os seguintes requisitos: Adaptação da coroa, gengiva, preservação dos  tecidos de suporte periodontal e selamento do material e todos reafirmaram o sucesso do caso.  Paciente retornou após 9 meses para uma avaliação da coroa e foi observado uma boa  adaptação da coroa e o tecido periodontal saudável. 

3. DISCUSSÃO 

A escolha de reabilitar um dente sem vitalidade, com grande perda de estrutura  coronária, pode apresentar complexidades devido à extensão do dano. Nesse sentido, é  essencial ponderar cuidadosamente o planejamento de cada caso, a escolha do sistema de  restauração e a preparação adequada da cavidade (MACÊDO et al, 2020). Segundo Monnocci  (2002), a alternativa clássica para reconstrução de dentes tratados endodonticamente é a  utilização de pinos intrarradiculares metálicos como retentores de coroas totais.  

No entanto, para Biacchi et al (2012) a colocação retentores intra-radiculares tanto  pino de fibra de vidro ou núcleo metálico fundido leva a desgaste excessivo de estrutura  radicular sadia, levando a certos riscos como perfuração radicular e recontaminação do  conduto, principalmente em casos de raízes dilaceradas ou atrésicas, com isso é necessário  considerar novas alternativas de tratamento visando a preservação de estrutura dentária.

De acordo com o estudo realizado por Biacchi et al. (2013), foi observado que sob  forças oblíquas a endocrown apresentou resultados superiores em relação às coroa  convencionais, na comparação de fraturas foi constatado resultados similares, porém as coroas  de dissilicato de lítio apresentaram menor deslocamento mesmo após a fraturas dentaria, dessa  forma, as restaurações endocrown apresentam menor risco de fraturas intratáveis em relação  às coroas convencionais, sendo que a maioria das falhas ocorre por deslocamento da peça,  tendo o protocolo de adesão de grande importância para o sucesso do tratamento. 

Segundo Clavijo et al. (2007) isso ocorre, uma vez que, por não necessitar de pino de  retenção ou núcleos fundidos, as coroas Endocrown eliminaram a carga máxima no canal  radicular e preservam a estrutura dental. Além disso, a confecção do conjunto núcleo/coroa  em uma única peça e do mesmo material traz ao elemento protético uma maior resistência,  visto que não existem interfaces como nos pinos (ROSSATO, 2010). Com certeza, essa  consideração é crucial, pois demonstra que o uso desses aspectos oferece maior segurança ao  profissional na elaboração das opções de tratamento restaurador para dentes não vitais. 

De acordo com Boroudi e Ibraheem (2015), o sistema CAD/CAM tem sido muito  utilizado em consultórios para confecção de restaurações dentárias, incluindo coroas, Inlays,  Onlays e Endocrowns, pois permitem o uso de blocos de cerâmica que apresentam força,  densidade, alta qualidade e excelentes propriedades estéticas. Además, existe na atualidade as  resinas compostas nanohíbridas para impressora 3D, neste caso clínico, utilizamos a Prizma  Bio Crown que comparadas às resinas compostas convencionais se sobressai em diversos  aspectos tanto pelo fato da precisão ao utilizar a odontologia digital, como por apresentar em  sua composição cerâmica e zircônia silanizada, oferecendo resistência extraordinária a  quebra, flexão, abrasão e ainda mais longevidade aos elementos impressos. 

Magne et al. (2010) concluiu após estudos, que peças de resina composta têm  significativamente maior resistência à fadiga em comparação a cerâmicas IPS Empress CAD  e IPS e.max CAD. Nesse mesmo contexto de pesquisa, Schlichting et al. (2011), averiguaram  que resinas compostas aumentam a resistência à fadiga de peças oclusais finais quando  comparadas às peças de cerâmicas. 

Os princípios que guiam o preparo para EndoCrown seguem o mesmo padrão dos  procedimentos para restaurações indiretas, como Inlay e Onlay. Isso envolve considerações sobre a remoção seletiva de tecido afetado, a preservação da estrutura dentária remanescente e  a criação de uma forma que garanta suporte adequado à restauração (MACÊDO et al, 2020). 

Para a longevidade clínica de uma prótese fixa Endocrown, a execução correta da  técnica adesiva é essencial. Segundo Bindl e Mormann (1999), por meio da união adesiva da  Endocrown, o estresse lateral que ocorre durante o contato entre os dentes é transmitido para  as paredes da câmara pulpar. Portanto, quanto mais profunda for a cavidade da câmara pulpar  e a base da coroa cerâmica ou resina composta nano híbrida que ficar retida nela, maior será a  parede de contato lateral usada para a retenção adesiva e consequentemente transmissão de  forças mastigatórias ao dente. 

4. CONCLUSÃO 

O trabalho buscou relatar um caso clínico utilizando a odontologia digital na  confecção de uma coroa endocrown utilizando resina composta nano híbrida (Prizma Bio  Crown), demonstrando que esse material é uma alternativa viável e fidedigna para o  tratamento proposto, visto que a facilidade da tecnologia utilizada na odontologia digital nos  traz um impacto significativo para evitar possíveis falhas na técnica, sendo que o  escaneamento e a impressão 3D oferece uma maior precisão, além disso, a composição da  (Prizma Bio Crown) disponibiliza uma grande vantagem comparada às resinas compostas  convencionais.No entanto, se faz necessário a realização de estudos clínicos randomizados  sobre endocrowns fabricados com resina composta para impressora 3D, buscando avaliar sua  longevidade clínica em comparação com outros materiais restauradores como o dissilicato de  lítio.  

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1Discente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel  (FATEFIG), Tucuruí-PA. e-mail: paulo.borges@faculdadegamaliel.com.br
2Discente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel  (FATEFIG), Tucuruí-PA. e-mail: marcelo.fernandes@faculdadegamaliel.com.br
3Cirurgião-Dentista graduado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Prótese Dentária.  Mestrando em Odontologia Digital. Docente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de Teologia  Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATEFIG), Tucuruí-PA. e-mail: maurilio.zampieri@hotmail.com
4Cirurgião-Dentista graduado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Prótese Dentária.  Mestre em Odontologia com Ênfase em Patologia. Docente do Curso Superior de Odontologia da Faculdade de  Teologia Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATEFIG), Tucuruí-PA. e mail: lara.zampieri@faculdadegamaliel.com.br