OCLUSOPATIAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA – IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PARA INTERVENÇÃO PRECOCE

OCCLUSOPATHIES IN EARLY CHILDHOOD – IMPORTANCE OF DIAGNOSIS FOR EARLY INTERVENTION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10202240


Daniela Ferreira Bastos¹
Cristina de Carvalho Guedes Abreu²


RESUMO

Este artigo tem como tema as oclusopatias na primeira infância, correlacionando os problemas de maloclusões com os hábitos bucais deletérios e a interrupção precoce da amamentação. Visando a busca por um diagnóstico para fins de intervenção precoce. O objetivo do artigo é demonstrar através de uma extensa revisão de literatura quais as maloclusões mais comuns durante os primeiros anos de vida, na dentição decídua, buscando assim demonstrar a importância do acompanhamento odontológico para a correção precoce dessas alterações. A metodologia é fundamentada na pesquisa bibliográfica com embasamento na revisão de literatura de banco de dados em artigos em bases de dados digitais científicos, como: PubMed, Google Acadêmico, Scielo e Scopus, tanto na língua portuguesa quanto na inglesa. Os resultados apontam que o tratamento precoce abordado pela ortodontia preventiva e/ou pela ortodontia interceptiva apresenta uma grande vantagem na diminuição, ou até mesmo na eliminação, da maloclusão se realizada no tempo correto. Evitando assim impactos na dentição permanente, e diminuindo as chances de se precisar um tratamento de correção futuramente. Tendo em vista que com a intervenção prévia é possível ser feita a correção das deformidades dentoesqueléticas aproveitando a fase de crescimento em que o paciente se encontra. Portanto concluindo que o acompanhamento com o dentista deve ocorrer desde os primeiros anos de vida para que em caso de alterações na oclusão sejam feitas as devidas e correções e isso não impacte futuramente nessa criança, tanto do ponto de vista estético quanto do funcional.

Palavras-chave: malocusão; infância; bucais; ortodontia.

ABSTRACT

This article focuses on occlusopathies in early childhood, correlating malocclusion problems with harmful oral habits and early interruption of breastfeeding. Seeking for a diagnosis aiming for early intervention. The objective of the article is to demonstrate, through an extensive literature review, which are the most common malocclusions during the first years of life, in the primary dentition, thus seeking to demonstrate the importance of dental monitoring for the early correction of these changes. The methodology is based on bibliographical research based on the literature review of database articles in scientific digital databases, such as: PubMed, Google Scholar, Scielo and Scopus, both in Portuguese and English. The results indicate that early treatment through preventive orthodontics and/or interceptive orthodontics has a great advantage in reducing, or even eliminating, malocclusion if carried out at the correct time, therefore avoiding impacts on permanent dentition, and reducing the chances of needing correction treatment in the future. Considering that with prior intervention it is possible to correct dentoskeletal deformities taking advantage of the patient’s growth phase. As a conclusion, regular visits with the dentist must occur from the first years of life so that in the event of changes in occlusion, appropriate corrections actions are taken and this does not impact the child in the future, both from an aesthetic and functional point of view.

Keywords: malocclusion; childhood; oral; orthodontics. 

1 INTRODUÇÃO

As oclusopatias são anomalias de crescimento e de desenvolvimento ósseo da maxila que podem produzir desde desvios estéticos, distúrbios funcionais na oclusão, mastigação, deglutição, fonação, respiração e potenciais repercussões na autoestima e no relacionamento interpessoal dos indivíduos severamente afetados (Simões, 1985). 

Nos últimos anos foram implementadas no Brasil medidas preventivas que alteraram o perfil epidemiológico dos problemas orais, especialmente quando se refere à cárie dentária. Com tal mudança outras alterações ou agravos ganharam espaço nos estudos, dentre elas podem-se destacar as oclusopatias (Pinto, 2008). Segundo consultores da Organização Mundial da Saúde (OMS) a escala de prioridades quanto aos problemas bucais apresenta as oclusopatias na terceira posição, sendo superada apenas pela cárie dentária e pelos problemas periodontais (Azevedo et al., 2008).

Os hábitos bucais deletérios foram definidos como padrões de contração muscular e de caráter inconsciente, que podem atuar como fatores deformadores do crescimento e desenvolvimento ósseo, das posições dentárias, na fala e na respiração, sendo, portanto, um importante fator etiológico das maloclusões (Da Costa e Orenuga, 2002). São compreendidos como hábitos deletérios: o hábito de morder objetos, a sucção de dedo e/ou chupeta prolongada, a respiração oral, a interposição labial, as funções anormais da língua durante a deglutição, e a onicofagia (Moyers, 1991).

Para o tratamento das oclusopatias é necessário a suspensão do agente causador, cuja origem, geralmente, está relacionada às condições funcionais adquiridas devido a problemas respiratórios, dietas pastosas e hábitos bucais deletérios (Cavalcanti, Bezerra e Moura, 2007). Nesse sentido, a literatura evidencia a correlação entre os hábitos deletérios e a interrupção do aleitamento materno precoce como a etiologia para os vários casos de oclusopatias na primeira infância (Carreira, 2017).

Diante disso, o presente estudo tem como objetivo a revisão de literatura das principais oclusopatias que afetam a criança na primeira infância e demonstrar a importância do diagnóstico para que seja realizada a intervenção precoce e dessa forma não haja repercussões futuras tanto do ponto de vista estético quanto do funcional.    

2 METODOLOGIA

Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura de caráter narrativo que compreende em etapas de busca e leitura em diversas fontes bibliográficas. Foi realizada uma busca em artigos em bases de dados digitais científicos, como: PubMed, Google Acadêmico, Scielo e Scopus, e com busca por meio de palavras-chave como “oclusopatias”, “malocusão”, “hábitos bucais deletérios” e “intervenções precoces”. 

Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas pesquisas públicas em bancos de dados dos anos de 1950 a 2023, priorizando os artigos publicados nos últimos 15 anos, da língua portuguesa e inglesa, que descreviam as oclusopatias encontradas nas crianças durante a primeira infância e a importância do diagnóstico para intervenção precoce. Após a fase de pesquisa foram selecionados os artigos que atendiam aos critérios de elegibilidade para este estudo e foi dado início na fase de redação do presente artigo.

3 REVISÃO DE LITERATURA 

3.1 Contexto Histórico

Simões (1978) denominou os problemas de oclusões dentárias de oclusopatias. Essas patologias consistem de anomalias que afetam os músculos e os ossos da maxila no período que vai da primeira infância até adolescência, podendo produzir alterações tanto do ponto de vista estético, quanto do ponto de vista funcional na oclusão, fonação e mastigação. 

Em se tratando de doenças bucais, as maloclusões apresentam taxas altas de prevalência, segundo diversos estudos de epidemiologia obtidos por Arashiro, Ventura e Mada (2009), levando a OMS a considerá-la um problema de saúde de bucal grande impacto no mundo. 

De acordo Frazão et al. (2002) as más oclusões são uma patologia que devem ser diagnosticadas e tratada precocemente e podem ser influenciadas por hábitos deletérios, desenvolvimento sociodemográfico, tamanho da família, urbanização, tipo de nutrição, a profissão dos pais e, também, o tipo de escola, mesmo em baixos níveis socioeconômicos. Ou seja, assim como a cárie, os fatores etiológicos das oclusopatias são diversos.

Oclusopatia constitui uma anomalia no desenvolvimento da arcada dentária, ocasionando problemas de cunho estéticos e também de funcionais (Thomaz e Valença, 2005), resultante da interação de fatores etiológicos primário, como sistema neuromuscular, osso, dentes e partes moles, do tempo e de outras causas e entidades clínicas como a hereditariedade, enfermidades sistêmicas, distúrbios endócrinos, traumatismos, extrações prematuras e hábitos deletérios (Moyers, 2009).

Baume (1950) verificou, através de moldagens seriadas, as medidas de largura e comprimento do arco na dentição decídua e a distância ente os segundos molares decíduos, chegando a conclusão que a partir dos 2 anos e meio até o início da erupção dos dentes permanentes, não se tem nenhuma modificação nos arcos dentários. Após a completa formação dos arcos, só ocorreria alteração quando submetidos a influências de fatores externos e ambientais.

3.2 Influência dos Hábitos Deletérios 

As funções orais são exemplos de influências que rompem o equilíbrio e provocam deformidades oclusais denominadas de hábitos bucais nocivos, por exemplo: sucção de dedo, sucção do lábio, uso de chupeta, morder os lábios, morder objetos, deglutição anormal, interposição da língua, respiração bucal, bruxismo e postura indesejável (Camargo, 2009; Garib, Silva Filho e Janson, 2010). Para Carvalho (2008) as maloclusões são resultados de efeitos diversos de várias influências do meio ambiente ou da predisposição genética. Nas influências ambientais estão os hábitos de sucção, sendo de dedo ou chupeta. 

Segundo Ling et al (2018), os hábitos de sucção deletérios tendem a continuar em casos em que as crianças não obtiveram amamentação natural por um longo período, não tendo portanto o instinto de sucção suprido. Desse modo, a criança passa a utilizar o dedo e/ou chupeta. Dessa forma, a sucção do dedo, a utilização de chupeta, o uso da mamadeira, a respiração bucal, entre outros, são classificados como hábitos deletérios. Por sua vez, a respiração nasal, a mastigação, a amamentação e a deglutição são classificadas como hábitos funcionais e fisiológicos (Serra-Negra, Pordeus e Rocha, 1997). 

3.3 Classificações das Oclusopatias

As alterações morfológicas e os distúrbios funcionais mais frequentes devido a hábitos bucais nocivos são: mordida aberta anterior, estreitamento da arcada superior, sobressaliência e mordida cruzada posterior (Schalka et al., 2009). Segundo Draker (1960), oclusopatias são consideradas um problema de Saúde Pública por apresentar uma alta prevalência, existir possibilidade de prevenir e tratar, além de provocar um impacto social por interferir na qualidade de vida dos indivíduos. Um aspecto dental desagradável pode gerar discriminação aos indivíduos que possuam esse problema, tanto no ambiente de trabalho como na relação interpessoal. Além disso, estes problemas ainda podem gerar um comprometimento na função oral.

A oclusão é de fundamental importância no que se diz respeito aos estudos em Saúde Bucal, por se tratar de um objetivo comum das áreas da Odontologia a obtenção de uma oclusão funcional estável (Peres, Traebert e Marcenes, 2002). É importante destacar que a incidência das oclusopatias infantis tem aumentado gradualmente, atingindo uma magnitude alarmante, em torno de 50% da população de pré – escolares (Brasil, 2012; Evensen e Ogaard, 2007). 

O estudo da oclusão na dentição decídua é algo fundamental, já que a mesma exerce um papel importante como guia para o desenvolvimento da dentição permanente. Dessa forma, a identificação precoce das alterações na normalidade da oclusão na criança, assim como seus fatores causais se faz necessário para a realização de ações preventivas eficientes (Berneburg et al., 2010; Góis et al., 2008).

3.4 Intervenção Precoce

A cada dia mais a odontologia vem atuando na prevenção e interceptação das doenças bucais. Desse modo a ortodontia passou a tratar ainda mais de forma preventiva e interceptativa em se tratando das oclusopatias. (Gatti, Maahs e Berthold, 2012). A intervenção precoce se faz cada vez mais necessária, principalmente com a utilização de ferramentas como os aparelhos ortopédicos funcionais. Os aparelhos ortopédicos possuem a característica de prevenir e interceptar as alterações morfofuncionais que se manifestam no sistema estomatognático e que prejudicam o desempenho da criança como um todo (Schinestsck e Schinestsck, 1998).  

Tanto a ortodontia preventiva quanto a interceptativa quando bem executadas, atuam como agentes facilitadores para o tratamento de correção da maloclusão, removendo os obstáculos que impedem o crescimento e o desenvolvimento normal da face e da arcada dentária. O tratamento precoce tem como objetivo a eliminação dos fatores de origem das oclusopatias e a prevenção de desarmonias nos arcos dentários, obtendo assim um ambiente dentofacial mais harmonioso. (Almeida et al., 199). Para Pinto (2010) o tratamento precoce elimina a necessidade de a criança vir futuramente a precisar de um tratamento ortodôntico corretivo, ou, até mesmo, da diminuição da gravidade do problema para que caso seja necessário o tratamento no futuro, este ocorra em menos tempo e principalmente tendo uma menor chance de recidivas,     

A ortodontia preventiva tem como objetivo a preservação do desenvolvimento adequado da oclusão e visa evitar a necessidade de aparelho fixo e da extração dos dentes permanentes, minimizando as possíveis alterações dentoesqueléticas. Interferindo principalmente em alterações na oclusão causadas pelos hábitos deletérios infantis (Zere et al., 2018). Segundo Moresca e Feres (1992) a sucção é o hábito deletério que mais causa dano a oclusão e aos ossos maxilares, sendo necessária a sua remoção precoce. Por se tratar de crianças se faz necessário a colaboração dos responsáveis para a remoção do hábito e a busca por especialistas, para que haja sucesso no tratamento.

A ortodontia interceptativa tem o papel de interceptar uma situação anormal preexistente, de forma a restabelecer a oclusão normal através de aparelhos (Lopes-Monteiro, Gonçalvez e Nojima, 2003). De acordo com Jaeger (2017) a interceptação precoce é importante para preservar o espaço, em caso de perdas precoces de dentes, para a erupção dos permanentes. Assim como para a correção das mordidas erradas, como a profunda, a cruzada ou a aberta. Janson (2013) relata acerca da perda frequente dos dentes decíduos e da importância de identificar essa perda e intervir precocemente através da intervenção do ortodontista, na instalação de um mantenedor de espaço, de modo a evitar a movimentação dos outros dentes, permitindo que a oclusão se desenvolva corretamente.

4 DISCUSSÃO

As oclusopatias são um problema de saúde pública considerado pela OMS a terceira doença bucal com maior incidência, principalmente devido a seu caráter precoce de aparecimento, se apresentando tanto na dentição decídua quanto na mista. (Silva, Freitas e Cavassan, 1989). Os estudos de Ferreira et al. (2001) apresentam a mordida aberta anterior como a oclusopatia mais prevalente na primeira infância, principalmente na presença de hábitos deletérios. 

O Ministério da Saúde (2004) defende a prevenção como sendo uma das alternativas com maior potencial para o tratamento da oclusopatia, tendo em vista que as mais comuns são aquelas relacionadas aos hábitos deletérios e a problemas respiratórios. Sendo, portanto problemas que podem ser resolvidos precocemente através de procedimentos simples, não invasivos, relacionados à ortodontia preventiva e interceptativa.

Os estudos de Gribel (1999) apontam que a intervenção precoce ainda na primeira infância, antes dos seis anos de idade, pode ser favorável tanto para a qualidade quanto para a quantidade do crescimento dos ossos maxilares devido a plasticidade dos tecidos duros e moles. Atuando ainda na correção ou prevenção das funções do sistema estomatognático.

Para o autor Silva (2006) os hábitos bucais, principalmente a sucção de dedo e chupeta, precisam ser observados com atenção sob o ponto de vista ortodôntico em crianças acima dos três anos de idade, tendo em vista que até os três anos a interrupção do hábito permite uma correção espontânea na maioria dos casos, permitindo um prognóstico mais favorável. Em se tratando da interrupção após essa idade se faz necessária uma abordagem ortodôntica e de conscientização da criança e principalmente dos responsáveis.

Fernandes, Amaral e Monico (2007) defendem a importância da intervenção precoce e sugerem que aos três anos de idade a criança deve iniciar a sua primeira consulta ortodôntica, buscando minimizar ou eliminar as oclusopatias, visto que nessa idade a dentição decídua já está totalmente presente em boca. Os autores consideram que a partir dos quatro anos de idade até dos doze seja um período favorável para se iniciar a intervenção, tendo em vista que nessa fase as crianças estão em desenvolvimento.

As intervenções precoces através da ortodontia preventiva e da interceptativa compreendem tratamentos sem grandes complexidades, que podem ser aplicados em casos de presença de hábitos deletérios, de perda precoce de dentes decíduos, de apinhamento dental e em casos de mordida cruzada posterior. (Lopes-Monteiro, Gonçalves e Nojima, 2003). 

A importância da intervenção precoce está na vantagem da simplificação e/ou eliminação da necessidade de se realizar um tratamento corretivo futuramente, na dentição permanente, já que o objetivo do tratamento precoce é aproveitar o crescimento dos pacientes para que haja a correção de deformidades dentoesqueléticas, permitindo uma evolução normal da oclusão, para que minimize os riscos futuros de recidivas. (Almeida et al., 199). 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da revisão bibliográfica realizada conclui-se que as oclusopatias mais comuns são aquelas que sofrem influências dos hábitos bucais deletério, da genética e da anatomia, acometendo principalmente as crianças na primeira infância. Entre as maloclusões mais encontradas estão as mordidas abertas, as mordidas cruzadas anteriores e posteriores e a sobressaliência. Dessa forma se faz necessário um acompanhamento desde cedo com o cirurgião-dentista visando um diagnóstico precoce, a fim de investigar a etiologia da oclusopatia para o correto encaminhamento e intervenção prévia. 

A partir das informações obtidas dos artigos estudados observa-se que a ortodonta preventiva e interceptativa são importantes aliados para o tratamento precoce, podendo diminuir ou até mesmo eliminar a necessidade futura de um tratamento de correção, juntamente com a interrupção do hábito deletério. A literatura mostra a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da face, assim como a erupção dentária, para que caso seja necessário haja a intervenção precoce, evitando assim impactos e estéticos e funcionais para a criança futuramente.

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¹ Discente do curso de Odontologia da Faculdade de Ilhéus, do Centro de Ensino Superior, Ilhéus, BA. e-mail: danielafbastos@yahoo.com.br
² Docente do curso de Odontologia da Faculdade de Ilhéus, Centro de Ensino Superior, Ilhéus, BA. e-mail: cricguedes@hotmail.com