CHILDHOOD OBESITY, ETIOLOGICAL FACTORS AND TREATMENT
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10140556
Cristina Costa Souza1
Samara Lima Cavalier1
Sildylene Pereira Ribeiro1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Ana Rita Gaia Machado3
RESUMO1
O presente artigo aborda um estudo sobre a Obesidade na Primeira Infância, seus fatores etiológicos e também sobre seu tratamento. Sabe-se que a obesidade infantil é uma preocupação crescente no mundo todo e principalmente no Brasil. Se tratando na infância alguns fatores são determinantes como o desmame precoce, alimentos não recomendados e também uma relação inadequada com a família A pesquisa metodológica foi totalmente exploratória, pois, através de diversos artigos publicados de autores que já abordaram o assunto foi possível entender melhor o tema para que seja possível identificar as causas e entender seu tratamento a fim de sugerir resultados com base em estudos propostos ou realizados. Diante dos resultados encontrados, é possível estabelecer correlação entre os efeitos benéficos do consumo de ômega-3 como tratamento da obesidade infantil com introdução precoce, bem como a orientação nutricional com a participação da família e da escola, e também elaborar um relatório de estratégias para que equipes multidisciplinares façam uso para acompanhamento da gestante antes, durante e após a gravidez, visando reduzir o aumento da obesidade e desenvolvendo uma estratégia de tratamento desde os primeiros meses de vida.
Palavras-Chave: Obesidade Infantil, Etiologia, Tratamento.
ABSTRACT
This article addresses a study on Obesity in Early Childhood, its etiological factors and also its treatment. It is known that childhood obesity is a growing concern around the world and especially in Brazil. When treating in childhood, some factors are decisive, such as early weaning, non-recommended foods and also an inadequate relationship with the family. The methodological research was completely exploratory, as, through several published articles by authors who have already addressed the subject, it was possible to better understand the theme so that it is possible to identify the causes and understand their treatment in order to suggest results based on proposed or carried out studies. Given the results found, it is possible to establish a correlation between the beneficial effects of omega-3 consumption as a treatment for childhood obesity with early introduction, as well as nutritional guidance with the participation of the family and school, and also prepare a report on strategies to that multidisciplinary teams use it to monitor pregnant women before, during and after pregnancy, aiming to reduce the increase in obesity and developing a treatment strategy from the first months of life.
Keywords: Child obesity, Etiology, Treatment.
1. INTRODUÇÃO
A obesidade infantil é um problema de saúde pública crescente em todo o mundo, sendo definida como uma doença crônica não transmissível relativa ao excessivo acúmulo corporal de tecido adiposo, instituindo-se como a principal causa evitável de morte nesta parcela da população (Smith et al., 2018).
Entende-se que tal situação possua contribuições evitáveis como alimentação incorreta, inatividade física, fatores psicossociais, aspectos culturais, socioeconômicos e os sistemas de saúde diversificados, os quais impedem que haja a implementação de estratégias de combate a esta situação de forma universal (Mazur et al., 2022).
Estima-se que as taxas de obesidade e sobrepeso infantil tenham atingido dimensões epidêmicas, com mais de 17% dos indivíduos com idade entre 2-19 anos, desses, mais de 18% são crianças na faixa etária de 2-5 anos (Busch et al., 2018).
Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, a estimativa da quantidade de crianças brasileiras menores de 10 anos com excesso de peso era de cerca de 6,2 milhões e, destas, aproximadamente 3 milhões seriam classificadas como obesas (Brasil, 2022).
A faixa etária abordada por esses dados é de extrema importância, uma vez que determina o peso na vida adulta, assim, crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesos tendem a manter essa condição quando adultos, acarretando aumento nos custos com saúde pelas comorbidades associadas, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, entre outras (Toussaint et al., 2019).
Em primeiro lugar, a obesidade infantil representa um sério risco para a saúde das crianças. O excesso de peso na infância está associado a uma série de complicações, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, e até mesmo certos tipos de câncer. Além disso, crianças obesas têm maior probabilidade de se tornarem adultos obesos, o que aumenta ainda mais o risco de doenças crônicas ao longo da vida (Fonseca, Drumond, 2018).
Em segundo lugar, a obesidade infantil pode ter um impacto negativo na qualidade de vida das crianças, afetando sua autoestima, desempenho escolar e participação em atividades sociais (Fonseca, Drumond, 2018).
Outra razão para escolher abordar a obesidade infantil como tema é a necessidade de conscientização e ação. A prevalência da obesidade infantil tem aumentado rapidamente em todo o mundo, e, é importante educar a sociedade sobre os fatores de risco, os efeitos prejudiciais e as estratégias de prevenção. Por meio da divulgação de informações precisas e coleta de evidências, é possível capacitar pais, professores e profissionais da saúde a adotar medidas preventivas e intervir precocemente no combate à obesidade infantil (Motter et al., 2015).
Além disso, a abordagem da obesidade infantil pode contribuir para a construção de políticas públicas mais eficazes. Ao destacar a importância da prevenção e do acesso a alimentos saudáveis, atividades físicas e ambientes inspirados ao bem estar, é possível inspirar a formulação de políticas que promovem a saúde das crianças. Isso pode incluir iniciativas para melhorar a qualidade da alimentação nas escolas, restrições à publicidade de alimentos não saudáveis dirigidas às crianças e investimentos em programas de educação e atividade física (Frontzek, Bernardes, Modena, 2017).
O objetivo geral desta pesquisa é elucidar causas, fatores etiológicos e tratamento da Obesidade infantil entre crianças de zero a seis anos, tendo por objetivos específicos abordar as possíveis causas da obesidade, descrever o tratamento nutricional e recomendar ações possam ter melhorias para causas do tratamento para a obesidade infantil.
2. METODOLOGIA
2.1 Tipo de Estudo
Este estudo trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem de revisão de literatura que consiste em obter informações de autores renomados no assunto, bem como, em artigos, monografias, dissertações, sites e revistas. Na pesquisa bibliográfica, é importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar (Prodanov; Freitas, 2013).
Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, todas as informações e dados levantados são de caráter qualitativo e quantitativo. Sendo qualitativo uma pesquisa que visa descrever toda a abordagem dos assuntos que os autores citam em suas publicações, e quantitativa a partir do ponto em que se busca entender e analisar dados estatísticos de órgãos brasileiros e internacionais sobre a abordagem do tema proposto.
2.2 Coleta de Dados
A pesquisa parte do príncipio na busca de coleta de informações sobre os títulos e subtítulos relacionados no tema em bases de dados como Google Acadêmico e SciELO (Scientific Electronic Library Online), Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), como fontes para consultas de publicações de autores da área da Medicina, Nutrição e estudos sobre Obesidade, Tratamento, na Primeira Infância, bem como mecanismo que possa ser benéfico para o consumo como o Ômega 3.
Dessa forma, fazer uma abordagem completa para construção do referencial teórico e também para a conclusão e recomendações. Desta forma, foram utilizados os artigos e estudos científicos que estão disponibilizados na íntegra de 2013 a 2023.
Destaca-se a pesquisa em sites do governo brasileiro e fazendo uma análise de dados internacionais, sobre bases estatísticas do assunto da obesidade infantil, para se entender melhor os fatores que geram a proposta do estudo e através desses dados chegar em um resultado para que sejam feitos recomendações de uma forma geral para estabelecer uma redução para os próximos anos no aumento da obesidade infantil.
2.3 Análise de Dados
Logo após ser feito a coleta de dados, juntou-se todas as informações dos autores, bem como sua citação e referências, para fazer uma compilação com o objetivo de descrever e analisar os títulos e subtítulos, para que cada abordagem transcrita fizesse ligação com a proposta do tema.
Com a leitura de todo material foi possível fazer uma análise descritiva para que haja uma compreensão melhor dos assuntos e com o objetivo de agregar conhecimento teórico e prático da melhor forma para este estudo. Nesta pesquisa inicialmente foram encontradas 33 publicações, dentre as quais: 18 provenientes do Scielo; 10 provenientes do Google Acadêmico, 3 Medline e 2 Lilacs. Após a análise dos critérios de inclusão da amostra da literatura, a pesquisa ficou com 11 publicações, sendo: 8 provenientes do Scielo; 3 provenientes do Google Acadêmico, 1 Medline e 1 Lalics.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na (TAB. 1), estão demonstradas as características dos estudos incluídos nesta revisão bibliográfica, apresentando os seguintes itens: autor, ano de publicação, tema, base de dados e resultados. Dessa forma, foram incluídos: 4 estudos da Scielo, 1 Medline e 1 Lilacs representando um total de 6 estudos sobre o referido tema.
Tabela 1 – Descrição e resumo dos principais artigos estudados.
3.1 OBESIDADE E FATORES ETIOLÓGICOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA
A primeira infância é o período que abrange as crianças de zero a seis anos de idade, uma fase importante na vida da criança, pois é um período de desenvolvimento, que são influenciados pela realidade na qual está inserida, pelos estímulos que recebe e pela qualidade dos vínculos afetivos que vivencia. Justamente por isso o início da vida deve receber proteção e atenção especial, para um bom desenvolvimento no decorrer do ciclo da vida (Dahlberg; Moss; Alan, 2019).
Por meio de uma alimentação adequada pode-se prevenir doenças na fase da vida adulta. Diante disso, é essencial que haja a formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, para garantir melhor qualidade de vida. Todavia, em muitos casos, a alimentação saudável não é trabalhada desde os primeiros anos de vida da criança (Brito, 2013).
Em estudo com crianças de até três anos de idade no Reino Unido associaram os possíveis fatores para o risco do desenvolvimento da obesidade na infância: a obesidade dos pais, maior tempo em frente ao televisor (mais de oito horas), o ganho de peso no primeiro ano e a duração curta do sono. Para mudarmos esse cenário, são necessárias alterações no estilo de vida. E essas mudanças podem ser iniciadas ainda com a amamentação, que além de trazer benefícios à saúde da criança, pode prevenir contra a obesidade infantil. A atividade física também se torna benéfica para a saúde infantil (Reilly et al., 2015).
Em relação aos fatores hereditários, para filhos de mães obesas possuem três vezes mais chance de estar acima do peso. Ao mesmo tempo, um ganho elevado de peso nos primeiros quatro meses de vida acarreta uma chance 2x maior de a criança vir a apresentar excesso de peso durante a infância (Nobre et al., 2013).
No trabalho com pessoas obesas pode-se observar que é significativo a frequência com que relatam dificuldades com o peso desde a infância. É possível perceber hábitos alimentares que levam a obesidade sendo repassados por gerações (Frontzek, 2014).
3.1.1 Práticas de alimentação no ambiente familiar
Na infância, alguns fatores são determinantes para o estabelecimento da obesidade: o desmame precoce, o emprego de fórmulas inadequadamente de leite, a introdução precoce de alimentos não recomendados, o aumento desmedido do ganho de peso gestacional, distúrbios do comportamento alimentar e inadequada relação familiar (Bercini et al., 2017).
Os hábitos alimentares da família continuam a exercer uma influência sobre as práticas alimentares das crianças, por isso é muito importante nessa fase da infância oferecer alimentos que proporcionem o crescimento e desenvolvimento adequados que evitem os déficits de nutrientes e que previnam os problemas de saúde na idade adulta (SBP, 2019).
As práticas parentais de controle alimentar usadas pelos pais influenciam diretamente a alimentação das crianças, diminuindo ou aumentando a ingestão alimentar, podendo afetar a preferência, a seletividade e a auto regulação, além de serem usadas também para extinguir comportamento inadequados e incentivar comportamento e hábitos saudáveis (Pinheiro-Carozzo et al., 2017).
Pelo fato dos hábitos alimentares se formarem nos primeiros anos de vida, essa fase torna-se a mais propícia para a educação nutricional, promoção da saúde e prevenção de doenças. Nesse período, a ingestão alimentar inadequada, pode ocasionar ao longo da vida adulta o surgimento de consequências como excesso de peso e doenças crônicas não transmissíveis (Freitas et al., 2019).
3.1.2 Alimentação para o desenvolvimento
A alimentação da criança nos primeiros anos de vida pode ser um dos fatores de prevenção do desenvolvimento da obesidade. A introdução de alimentos complementares diminui a duração do aleitamento materno principalmente se for iniciada precocemente. Ao analisarem a prática alimentar de crianças menores de seis meses observaram a introdução precoce de alimentos complementares e 20% das crianças não recebiam alimentos considerados importantes como sucos, frutas e papas de legumes (Bercini et al., 2017).
A alimentação complementar é recomendada a partir dos seis meses, em adequada qualidade e quantidade, frequência e consistência, e os alimentos considerados obesogênicos devem ser evitados nos primeiros anos de vida. Constataram que dentre as crianças estudadas 28,7% havia recebido leite exclusivamente materno até os seis meses, e 80% receberam fruta, 77% receberam suco natural associado ao aleitamento materno e 36,8% receberam fórmulas em substituição ao leite materno antes dos seis meses, identificaram que as mães com menor grau de escolaridade e que trabalhavam fora de casa apresentavam mais chance de introduzir precocemente alimentos aos seus filhos (Corrêa et al., 2019).
Verificaram que as crianças começam a receber alimentos inadequados como doces industrializados, refrigerantes e sucos artificiais bem cedo, e há uma inadequação quantitativa na ingestão de micronutrientes destacando-se ferro e zinco. Crianças com alto consumo de alimentos ricos em energia e gordura e pobre em fibras apresentou quatro vezes mais risco de desenvolver excesso de adiposidade corporal nos anos posteriores. Características como baixa escolaridade materna, mães com trabalho fora de casa, presença de irmãos mais velhos, idade materna inferior a 25 anos, mãe residindo sozinha no momento do nascimento da criança e baixo nível socioeconômico também são associadas ao consumo precoce de alimentos obesogênicos (Caetano et al., 2013).
3.1.3 Introdução Alimentar Infantil
A primeira infância é composta por crianças na faixa etária de zero a seis anos de vida, e, é um período crucial no qual ocorre o desenvolvimento de estruturas e circuitos cerebrais, bem como a aquisição de capacidades fundamentais que permitirão o aprimoramento de habilidades futuras mais complexas (Dahlberg; Moss; Alan, 2019).
Na infância deve ser estimulado o cérebro, um órgão responsável pela nossa capacidade de pensamento, movimento voluntário, linguagem, julgamento, percepção, com isso, investir na fase infantil representa uma janela de oportunidade crucial para saúde, o aprendizado, o desenvolvimento e o bem estar social e emocional das crianças de até seis anos, garantindo impactos positivos para toda a sociedade (Linhares et al., 2016).
O aleitamento materno exclusivo é de suma importância para a criança, na qual vem sendo utilizado desde a antiguidade, onde o ser humano já procurava uma forma para alimentar as crianças através do leite da mãe (Sulzbach E Dalbosco, 2014).
No entanto, não basta apenas a mãe escolher em amamentar. Para levar adiante sua opção, ela precisa estar inserida em um ambiente favorável à amamentação e contar com o apoio de um profissional habilitado a ajudá-la, se necessário (Fonseca et al., 2021).
O meio familiar e social é de extrema importância na influência da condição de obesidade nas crianças, visto que a obesidade infantil tem aumentado e causado uma maior preocupação para esse problema de saúde. Pois além de fatores genéticos envolvidos, a obesidade infantil também pode se relacionar a hábitos alimentares adquiridos e de um espelhamento a partir da identificação com pais obesos (Linhares et al., 2016).
Na primeira fase da vida é quando as crianças formam seus hábitos e desenvolvem a formação motora, cognitiva e psicossocial. Sendo apresentado um mundo cheio de possibilidades e elementos que chamam atenção a todo momento, as crianças se tornam cada vez mais curiosas. É quando começa a se estabelecer gostos e preferências, por isso é importante que sejam apresentados alimentos naturais, para que assim crie em seu paladar o costume de ter em sua rotina legumes, hortaliças e frutas (Dias; Correira; Marcelino, 2013).
A escola, depois da família, é o lugar no qual a criança mais vai aprender sobre o mundo e ter o contato com as mais diversas situações, por isso é importante que na mesma se tenha o cuidado e atenção com o tipo de alimento que é ofertado às crianças, seja na merenda escolar ou nas cantinas. Mesmo sendo inevitável que as crianças tenham contato com guloseimas e produtos processados, se a sua base alimentar for de alimentos naturais e saudáveis a criança terá autonomia e conhecimento para a escolha de alimentos quando for o momento (Castro; Lima; Belfort, 2021).
3.1.4 Tratamento da Obesidade Infantil
Os especialistas geralmente recomendam abordagens multidisciplinares e holísticas para o tratamento da obesidade infantil, que podem incluir mudanças na alimentação, aumento da atividade física, mudanças comportamentais, suporte emocional, envolvimento da família e, em alguns casos, intervenções médicas ou medicamentos. Constata-se que em nossa sociedade predomina conceitos de saúde pela visão biomédica que determina obesidade como doença e a define por indicadores biológicos (Cervi Franceschini & Priore, 2015).
Neste modelo biomédico o profissional da saúde assume figura central e a intervenção é vertical, no qual ele assume o “saber” e a postura de que detém “o caminho” do tratamento, como se este fosse único. Assim, cobra e culpabiliza o usuário que por sua vez deposita no profissional a expectativa da solução dos seus problemas privilegiando a via medicamentosa e prescritiva, tão incentivada pela mídia e pela indústria farmacêutica. Desta forma, os profissionais da saúde se deparam com a falta de adesão ao tratamento, que os deixa perplexos e os pacientes e familiares se ressentem deles que os julga e recrimina (Freitas, 2014).
O tratamento deve ser instituído a partir do instante em que se diagnostica o problema, não há lugar para adiamentos ou negligência ou ter a perspectiva de que o problema resolverá por si só. Na fase de crescimento é muito importante que os pais estejam atentos a sinais importantes tais como: brincadeiras de rua, em grupos, são positivas tanto para o físico quanto para o emocional. O incentivo destas atividades possibilita uma maior socialização. Afinal, o isolamento é real e muitas das vezes é provocado pela obesidade, por se acharem diferentes do seu grupo (Bercini et al., 2017).
Os pilares fundamentais no tratamento da obesidade infantil são as modificações no comportamento e nos hábitos de vida (tanto da criança como se possível, da família), que incluem mudanças no plano alimentar e atividade física. o objetivo básico é manter o peso adequado para a estatura, preservando o crescimento e desenvolvimento normal (Gomes, 2014).
3.1.4.1 Indicação do Ômega 3 como suplemento eficaz no tratamento da Obesidade
Entre os poli-insaturados (PUFAs), que beneficiam a saúde humana, estão os ácidos graxos ômega 3 (AGPI n-3), estudado nos últimos tempos com propósito de elucidar muitas de suas aplicações ao organismo humano e as reações envolvidas na sua formação, a partir dos ácidos linoleico conjugado (CLA), alfa-linolênico (ALA), eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), como, por exemplo, a transmissão de impulsos nervosos (Ângelo et al., 2018).
Ainda que sua existência seja reconhecida em espécies vegetais e em alguns micro-organismos, os ácidos graxos de cadeia longa n-3, como o EPA e DHA, sucedem-se de peixes gordurosos e do lipídio de mamíferos marinhos. Nesses mamíferos, são dificilmente isoladas ou identificadas as enzimas responsáveis por sua degradação, o que induz à busca por evidências metabólicas em outras etapas de síntese, para que seja descomplicada a tradução da produção dos respectivos ácidos, eicosapentaenóico e docosahexaenoico (Antunes et al., 2016).
O PUFAs n-3 é uma substância para a construção de eicosanóides, os quais compreendem ações metabólicas pró e anti-inflamatórias, respostas à adição de agentes agregantes, de dilatação e estreitamento dos vasos sanguíneos, de defesa do sistema imunológico, crescimento e multiplicação celular. Se houver o desequilíbrio dessas funções, o organismo pode evidenciar estados de trombose, inflamação, asma, entre outros (Shahidi et al., 2018).
Há mais de oito décadas, firmou-se o reconhecimento dos ácidos graxos poliinsaturados n-3 (PUFAs) como ácidos essenciais ao crescimento e à saúde de forma regular. Todavia, apenas a partir do ano de 1980 em diante, a conscientização da ingestão nutricional de longo prazo de n-3 PUFAs, como atuante no decréscimo do risco de diversas doenças crônicas humanas, foi exponencialmente ampliada. Consoante aos detectados potenciais do ácido graxo ômega-3, evidenciando os órgãos e as possíveis doenças correlacionadas, um dos principais desígnios para o proveito do conhecimento e aplicação dessa gordura na saúde por ser esclarecido através de seus efeitos protetores contra doenças cardiovasculares e o papel auxiliar na prevenção da obesidade em indivíduos saudáveis, incluindo os que se encontram em risco patológico ou já diagnosticados (Li et al., 2019).
Fazem parte do corpo humano dois tipos de tecido adiposo: o tecido adiposo branco (TAB) e o marrom (TAM). O TAB exibe sua funcionalidade conservando energia em forma de triglicerídeos, faz participação da regulação do balanço energético por intermédio de processos como lipogênese (quando o corpo possui muita energia e precisa ocorrer a síntese de ácidos graxos) e lipólise (processo que consiste na quebra do triacilglicerol em moléculas de ácidos graxos e glicerol), e situa se na margem da área subcutânea e zona visceral. Sua composição histológica é definida em adipócitos, células do sistema imune, tecido conjuntivo, nervoso e vascular (Leite et al., 2015).
O processo de inflamação originado da obesidade, está amparado na redução do volume dos vasos sanguíneos presentes do TAB, por consequência do ganho de peso e hipertrofia das células adipócitos, refreando a oferta adequada de oxigênio às demais células do corpo, ou seja, causa hipóxia local e disfunção de adipócitos. Nesse cenário, apesar da condição de hipóxia estimular, prontamente, tanto a reação dos macrófagos em direção ao estímulo químico quanto a expressão dos genes pró inflamatórios, a cascata da resposta inflamatória e o processo de anfigênese são ativados, formando novos vasos sanguíneos. Tal aumento dos marcadores inflamatórios, percebidos na obesidade, provoca o estresse do retículo endoplasmático e oxidativo (Leite et al., 2015).
Entretanto, apenas assimilar a obesidade infantil como afecção inflamatória sem infundir métodos terapêuticos realistas e possíveis de serem testados e tomados como estilo de vida, não validaria o principal objetivo do ato da promoção da saúde ou recuperação da mesma quando existe uma ou mais patologias diagnosticadas, como as citadas no decurso deste trabalho (Schweitzer et al., 2021).
Nesse sentido, enfatiza-se, o interesse acerca do uso dietético e/ou suplementar do àcido graxo poliinsaturado ômega-3 para uma prevenção ou controle da inflamação comum é o caso da obesidade infantil, mesmo que de forma introdutória, ainda é um desafio captar todos os efeitos do n-3 PUFA na resposta inflamatória advinda dessa doença, por serem requeridos numerosos procedimentos, entre eles a quantidade ofertada (dose recomendada), a origem dos n-3 PUFAs, condições genotípicas e fenotípicas, como também a dieta em parâmetros qualitativos e quantitativos da população analisada (Schweitzer et al., 2021).
4. CONCLUSÃO
Portanto, neste estudo buscou-se especificar e compreender a funcionalidade do ômega-3 no processo anti-inflamatório do organismo como benefício preventivo contra a Obesidade, bem como entender a relação familiar e emocional da mãe para com criança, desde os cuidados na gestação até a idade de 6 anos como fator importante para o aumento de casos de obesidade no mundo
Buscou-se analisar estratégias de prevenção e cuidados que devem ser elaboradas juntamente com a equipe multidisciplinar (médico, psicólogos, assistência social, nutricionista e educador físico), para que durante a gravidez a mulher tenha um apoio psicológico e social para melhor cuidado emocional, tanto familiar quanto amoroso, bem como, ter acompanhamento para atividades físicas moderadas e também trabalhar na alimentação adequada tanto para o desenvolvimento do bebê como para o seu bem-estar.
Uma das lacunas observadas refere-se à necessidade de pesquisas e elaboração de políticas públicas nacionais e internacionais que normatizam as ações da mídia nas programações infanto-juvenis com relação às propagandas alimentícias e estilo de vida como as práticas de atividades físicas que podem auxiliar na redução da gordura e do peso corporal além de favorecer a autoestima e a socialização.
Destaca-se a necessidade de promoção e prevenção a partir de uma psicoeducação por parte do poder público governamental e federal para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis visando modificar comportamentos sedentários, patogênicos ou que se associam.
É notável a importância de aprofundar e dar continuidade ao conhecimento científico sobre a implicação da utilização dos ácidos graxos ômega-3 como ferramenta atuante e colaboradora nas funções orgânicas, seja na prevenção e/ou tratamento de doenças, bem como na manutenção da saúde.
A orientação da educação nutricional com a participação da família e da escola visando estabelecer um menor grau de aumento da obesidade em crianças da primeira infância e ações de estratégias para elaboração de equipe multidisciplinar para acompanhamento da gestante antes, durante e após a gravidez.
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1Graduanda do Curso de Bacharelado de Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mails: mastercrisfranca@gmail.com; samara.cavalier@gmail.com; sildyribeiro86@gmail.com.
2Orientadora do TCC, Doutorado em biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3Co-orientador (a) do TCC, Doutorando em biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: ana.machado@fametro.edu.br