CHILDHOOD OBESITY AND ITS COMPLICATION: A BIBLIOGRAPHIC REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202506161120
Brenda Barbosa da Silva1
Maria Eduarda Camelo Machado2
Marcia Muller da Costa Moura3
Cristiane Lemos dos Reis Perazo4
RESUMO:
O presente estudo teve como objetivo identificar as principais patologias associadas à obesidade infantil, com ênfase na influência de fatores socioambientais e genéticos. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, realizada a partir da seleção de artigos nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os resultados evidenciam que a obesidade infantil representa um fator de risco significativo para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas metabólicas e cardiovasculares na infância, configurando-se como um grave problema de saúde pública. Diante desse cenário, o estudo busca ampliar a conscientização sobre o impacto de hábitos alimentares inadequados e do sedentarismo na infância, ressaltando a importância de estratégias preventivas. Ao promover a adoção de práticas saudáveis desde os primeiros anos de vida, pretende-se contribuir para a redução dos agravos à saúde e para a melhoria da qualidade de vida da população pediátrica.
Palavras-chave: Obesidade Infantil. Fatores genéticos. Sedentarismo.
ABSTRACT:
This study aimed to identify the main pathologies associated with childhood obesity, with emphasis on the influence of socio-environmental and genetic factors. This is an integrative literature review, carried out based on the selection of articles in the National Library of Medicine (PubMed) and Virtual Health Library (VHL) databases. The results show that childhood obesity represents a significant risk factor for the development of several chronic metabolic and cardiovascular diseases in childhood, constituting a serious public health problem. Given this scenario, the study seeks to increase awareness about the impact of inadequate eating habits and a sedentary lifestyle in childhood, highlighting the importance of preventive strategies. By promoting the adoption of healthy practices from the first years of life, we intend to contribute to the reduction of health problems and to the improvement of the quality of life of the pediatric population.
Keywords: Childhood obesity. Genetic Factors. Sedentary lifestyle.
INTRODUÇÃO
A obesidade consiste em uma disfunção multifatorial, relacionada ao estado nutricional, caracterizada pelo aumento do tecido adiposo e consequente acréscimo do peso corporal. Atualmente, é considerada uma epidemia mundial, com alta prevalência entre crianças. De acordo com os últimos levantamentos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, a prevalência da obesidade infantil no Brasil atingia cerca de 9,4% das meninas e 12,4% dos meninos (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2018; CORRÊA et al., 2020).
Pode ser classificada em obesidade exógena – que envolve fatores externos socioambientais – e obesidade endógena – fatores neuroendócrinos ou genéticos. A obesidade exógena corresponde a 95% dos casos (CARVALHO et al., 2013). O desenvolvimento de doenças crônicas metabólicas e cardiovasculares é a consequência que mais se destaca na obesidade infantil (CUNHA et al., 2018). Em todas as idades, o crescimento da criança pode ser monitorado mapeando os dados em curvas de crescimento. Tais curvas são também chamadas de índices antropométricos, preconizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo critérios recomendados para determinação de sobrepeso e obesidade infantil. O índice é a combinação entre duas medidas antropométricas (por exemplo, peso e estatura) ou entre uma medida antropométrica e uma medida demográfica (por exemplo, peso-para-idade, estatura-para-idade). O índice pode ser expresso em percentis ou em escores-z, dessa forma possibilita uma avaliação complexa do estado nutricional das crianças (BRASIL, 2011).
Tabela 1 – Índices z-score e percentil (peso por idade entre 0-5 anos)
Diagnóstico nutricional | Escore Z | Percentil |
Magreza acentuada | <-3 | <3 |
Magreza | >-3 a <-2 | >3 a <15 |
Eutrofia | >-2 a <+1 | >15 a <85 |
Risco de sobrepeso | >+1 a <+2 | >85 a <97 |
Sobrepeso | >+2 a <3 | >97 a <99,9 |
Obesidade | >+3 | >99,9 |
Fonte: OMS (World Health Organization (WHO), 2007)
A indústria alimentícia tornou-se um importante contribuinte para a problemática da obesidade na infância com a promoção de alimentos com alta densidade energética e baixos em micronutrientes. Diante disso, grandes exposições das crianças ao marketing de alimentos influenciam nas atitudes e no comportamento infantil e, em consequência disso, passam a preferir o consumo de alimentos não saudáveis (SMITH et al., 2019).
A mídia e as propagandas de alimentos possuem estratégias capazes de influenciar a promoção e venda de produtos, moldando o comportamento de compra dos pais e também influenciando as crianças que passam a preferir o consumo de alimentos não saudáveis. Dessa forma, observou-se que em relação à alimentação, as crianças têm transitado de uma dieta minimamente processada para dietas ricas em carne, óleos e gorduras pela influência midiática (CARVALHO et al., 2020).
Outro fator externo que contribui significativamente para a obesidade infantil é o ambiente familiar, uma vez que os hábitos e padrões de estilo de vida adotados pelos pais exercem forte influência sobre o comportamento alimentar dos filhos. É na infância que ocorre a formação dos hábitos alimentares, sendo esse um período crucial para o desenvolvimento de preferências que tendem a se manter ao longo da vida (SILVA et al., 2019).
O sedentarismo também tornou-se um fator de extrema influência no avanço da obesidade infantil, uma das principais causas dessa doença crônica. Pesquisas mostram que 75% do público infantil de 7 a 12 anos ficam mais de quatro horas diante da TV ou no computador todos os dias, o que é duas vezes mais que o recomendado (SILVA, 2020).
As causas genéticas da obesidade podem ser classificadas em monogenética, poligenética ou sindrômica. A obesidade monogenética é rara e envolve mutações gênicas únicas ou deleções cromossômicas. Indivíduos com essa condição geralmente exibem obesidade grau 3 de início precoce, associada à hiperfagia e distúrbios endócrinos.
A mutação gênica está localizada principalmente em regiões que codificam proteínas da via leptina-melanocortina, responsável por manter o equilíbrio energético por meio do consumo de alimentos e gasto de energia, seguindo um padrão mendeliano. A leptina é um hormônio anorexígeno, sintetizado e secretado por adipócitos brancos, que regula a ingestão de alimentos e o equilíbrio energético. Mutações no MC4R (receptor de melanocortina 4) representam a causa mais comum da obesidade infantil monogenética (LOKTIONOV, 2003; DEN HOED; LOOS, 2014).
A obesidade poligenética é a forma mais comum da condição, resultado de centenas de SNPs (variações de DNA que ocorrem em uma única base). Não é rastreável a um único distúrbio genético, mas sim à interação de um fundo genético complexo em combinação com fatores ambientais.
Diversos genes candidatos podem estar envolvidos na predisposição e progressão dessa forma de obesidade, atuando em vias da homeostase energética, termogênese, adipogênese, sinalização hormonal, entre outras (LOKTIONOV, 2003; DEN HOED; LOOS, 2014).
É precisamente por essas informações citadas que a obesidade está intimamente associada a uma série de manifestações patológicas, como doenças endócrinas, cardiovasculares, gastrointestinais, pulmonares, ortopédicas, neurológicas, dermatológicas, renais e psicológicas. Crianças e adolescentes com obesidade sofrem consequências a curto, médio e longo prazo (GINANI; BORTOLINI; FELDENHEIMER, 2021).
A importância da construção de hábitos saudáveis desde a infância reflete em uma melhor qualidade de vida. Hábitos saudáveis incluem alimentação equilibrada, prática de atividade física, controle do ganho de peso. São recomendados pelo menos 60 minutos de exercícios moderados a vigorosos por dia para crianças de até 15 anos como forma de combater o risco de obesidade. Às dietas alimentares também exercem papel fundamental para a redução da taxa de sobrepeso em crianças e adolescentes (SHABAN MOHAMED et al., 2022).
O estudo tem como objetivo identificar as principais comorbidades que envolvem a obesidade infantil e alertando a sociedade sobre esta problemática, a fim de colocar como prioridade a prevenção e controle do peso. Nesse contexto, a promoção de hábitos saudáveis desde a infância, como alimentação equilibrada e prática regular de atividade física, são estratégias fundamentais para a formação de comportamentos duradouros e promoção da saúde integral da criança.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para este trabalho consistiu em uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a busca dos estudos, foram utilizados os descritores “childhood obesity”, “sedentary lifestyle” e “genetic factors”, combinados pelo operador booleano “AND”.
Como critérios de inclusão, foram considerados artigos de revisão disponíveis nos idiomas inglês e português, publicados nos últimos cinco anos. Foram excluídos os artigos duplicados, aqueles sem relação direta com a temática pesquisada ou que não se enquadraram nos critérios estabelecidos para a seleção.
RESULTADOS
A busca resultou em um total de 1.819 artigos, sendo 1.564 provenientes da base PubMed e 255 da BVS. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 14 artigos da PubMed e 16 da BVS. No entanto, identificaram-se 9 artigos duplicados entre as bases, os quais foram excluídos, além de 11 artigos que não apresentavam relação com a temática proposta. A seleção final está demonstrada na Figura 1.
Figura 1. sistematização dos resultados obtidos na revisão de referências bibliográficas nas bases do PUBMED e do BVS
Fonte: Brenda Barbosa da Silva (2025)
A obesidade infantil tem se consolidado como um dos principais desafios de saúde pública da atualidade, com implicações que vão muito além do excesso de peso. A análise dos artigos selecionados revelou um consenso preocupante: as doenças crônicas são a consequência mais frequentemente associada a essa condição. No entanto, os impactos não se limitam ao físico. Diversas adversidades foram identificadas, incluindo o comprometimento da saúde psicossocial, transtornos alimentares, alterações estruturais e funcionais em órgãos, além de complicações perinatais e aumento da morbidade e mortalidade.
Chamou atenção o fato de que, em 90% dos estudos analisados, foi evidenciado um risco significativamente elevado para o desenvolvimento de doenças metabólicas e cardiovasculares, como diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia. Essas condições, quando presentes desde a infância, tendem a se prolongar e agravar ao longo da vida, impactando de forma duradoura a saúde e a qualidade de vida desses indivíduos. A tabela 1 apresenta os estudos selecionados e, na sequência, serão discutidas as principais conclusões observadas.
Tabela 1. Caracterização dos artigos conforme ano de publicação e principais conclusões
N | TÍTULO | Autor e ano | Principais resultados |
1 | Obesity and Eating Disorders in Children and Adolescents: The Bidirectional Link | Stabouli et al., 2021 | A obesidade infantil pode causar problemas de saúde física, como doenças crônicas, e afetar o bem-estar emocional, levando a baixa autoestima e transtornos alimentares. |
2 | Effects of multidisciplinary therapy on energy balance, inflammation, and metabolic diseasesin adolescents with obesity: A narrative review | Dâmaso et al., 2024 | A obesidade infantil aumenta o risco de doenças metabólicas e cardiovasculares, com efeitos que persistem na vida adulta. Isso leva à obesidade crônica, maior morbidade, mortalidade e altos custos de saúde. |
3 | Nutritional Programming: History, Hypotheses, and the Role of Prenatal Factors in thePrevention of Metabolic Diseases-A Narrative Review. | Michonska et al., 2022 | A obesidade infantil aumenta o risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e complicações duradouras nos órgãos. Bebês de mães obesas têm maior chance de macrossomia e problemas futuros. |
4 | Parental Feeding Practices and Children’s Eating Behaviours: An Overview of Their ComplexRelationship. | Costa A et al., 2023 | A obesidade infantil aumenta o risco de doenças crônicas, problemas físicos e impactos psicossociais, afetando a qualidade de vida e o bem-estar emocional. |
5 | Epidemiology of metabolic syndrome | Pigeot I et al., 2025 | Principais consequências da obesidade infantil citadas são o aumento do risco de desenvolver resistência à insulina, hipertensão e dislipidemia, que são componentes da síndrome metabólica. |
6 | Childhood obesity, cardiovascular and liver health: a growing epidemic with age | Maria Felicia Faienza et al., 2020 | A obesidade infantil aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como hipertensão e aterosclerose, além de problemas hepáticos como NAFLD, que podem evoluir para condições graves. |
7 | Disparities in the Prevalence of Childhood Obesity-Related Comorbidities: A SystematicReview | George Obita et al., 2022 | A obesidade infantil está relacionada a várias comorbidades de saúde, como hipertensão, diabetes e doenças hepáticas, com maior prevalência em países de baixa e média renda. |
8 | Parent Involvement in Diet or Physical Activity Interventions to Treat or Prevent Childhood Obesity: An Umbrella Review | Emily J Tomayko et al.,2021 | A participação dos pais é essencial na prevenção e tratamento da obesidade infantil, pois influenciam os hábitos alimentares e de atividade física das crianças. |
9 | Preventing and treating childhood obesity by sleeping better: a systematic review | Debora Porri et al., 2024 | A obesidade infantil aumenta o risco de desenvolver doenças crônicas a longo prazo, como diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares. Além disso, fatores como sono inadequado podem desequilibrar hormônios que controlam o apetite, levando ao aumento da fome, maior ingestão de alimentos calóricos e ganho de peso. |
10 | IGF-1 and IGF-2 as Molecules Linked to Causes and Consequences of Obesity from Fetal Life to Adulthood: A Systematic Review | Justyna SzydlowskaGladysz et al., 2024 | A obesidade infantil, relacionada a alterações nos níveis de IGF-1 e IGF-2, pode levar ao desenvolvimento de doenças metabólicas como resistência à insulina, diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e problemas hepáticos. Essas condições, que geralmente aparecem na idade adulta, têm raízes na infância devido às disfunções no eixo IGF. |
Fonte: Maria Eduarda Camelo Machado (2025)
DISCUSSÃO
Os resultados observados neste estudo afirmam que a obesidade infantil tem se consolidado como um dos principais desafios de saúde pública, com implicações profundas que transcendem o plano biológico, alcançando dimensões sociais, econômicas e emocionais. É de suma importância reconhecer a complexidade e a sensibilidade do tema, especialmente ao se tratar de crianças, cujos corpos e identidades estão em processo de formação.
Os estudos revisados indicam que a obesidade na infância não apenas antecipa o aparecimento de doenças como a hipertensão, dislipidemias, doenças cardiovasculares e hepáticas, mas também perpetua um ciclo de adoecimento, frequentemente enraizado em desigualdades sociais e estruturais (Lobstein et al., 2020). Em países de baixa e média renda, por exemplo, as comorbidades associadas à obesidade apresentam maior prevalência, impulsionadas pelo acesso limitado a alimentos saudáveis, cuidados de saúde e espaços seguros para atividade física (Silva et al., 2022).
Importante destacar o papel central da família nesse contexto, as figuras materna e paterna tem extrema influência na vida da criança. A literatura evidencia que o envolvimento dos pais em intervenções comportamentais é um fator decisivo para o sucesso na mudança de hábitos alimentares e na promoção da atividade física entre crianças (Brown et al., 2021). Contudo, tais mudanças dependem de condições materiais, tempo disponível e suporte social. Nesse sentido, é necessário promover políticas públicas que não apenas orientem, mas empoderem as famílias, reconhecendo as diferentes realidades que enfrentam.
Adicionalmente, o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos, como a desregulação dos fatores de crescimento IGF-1 e IGF-2, amplia a compreensão sobre a obesidade infantil ao demonstrar que suas raízes podem estar presentes desde a vida fetal (Gomes et al., 2024). A identificação desses marcadores pode ser uma ferramenta valiosa tanto para a prevenção quanto para o direcionamento de terapias mais individualizadas e eficazes.
No entanto, além de medidas clínicas e políticas, é urgente uma mudança de paradigma que humanize a abordagem da obesidade infantil. A criança obesa não deve ser vista como culpada por sua condição, mas como um sujeito em desenvolvimento que necessita de cuidado, acolhimento e respeito. É fundamental combater o estigma e a culpabilização, que apenas reforçam barreiras ao cuidado e ao bem-estar.
Portanto, enfrentar a obesidade infantil exige uma resposta integrada, baseada em evidências científicas, mas também fundamentada na empatia, na escuta ativa e na valorização das realidades vividas pelas crianças e suas famílias. Só assim será possível não apenas tratar os efeitos, mas transformar as causas dessa epidemia silenciosa que ameaça o futuro de tantas vidas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A obesidade infantil configura-se como um dos mais complexos e urgentes desafios da saúde pública. A presente revisão evidencia que se trata de uma condição multifatorial, com implicações genéticas, sociais, econômicas e emocionais que demandam abordagens integradas e interdisciplinares. A literatura analisada aponta que os efeitos da obesidade em idade precoce ultrapassam o adoecimento físico, estendendo-se para aspectos psicossociais e estruturais, especialmente em contextos marcados por desigualdades socioeconômicas.
As evidências reforçam o papel central da família como maior influenciador nessa fase, os determinantes sociais da saúde, bem como os mecanismos moleculares associados à desregulação metabólica. Tais estratégias devem estar alicerçadas não apenas na eficácia clínica, mas também na equidade, reconhecendo as especificidades culturais e sociais das populações atendidas.
Destaca-se ainda a importância da construção de políticas públicas efetivas que requeiram, além da base científica, sensibilidade ética, escuta ativa e compromisso com a dignidade das crianças.
Conclui-se, portanto, que o enfrentamento da obesidade infantil é mais do que um desafio de saúde pública: é um imperativo ético e social. Somente por meio de ações pautadas na ciência, mas guiadas pela empatia, será possível construir um futuro mais saudável, inclusivo e digno para as próximas gerações.
REFERÊNCIAS
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1Acadêmica. Universidade do Grande Rio Afya – Duque de Caxias, RJ, Brasil
2Acadêmica. Universidade do Grande Rio Afya – Duque de Caxias, RJ, Brasil
3Docente. Universidade do Grande Rio Afya – Duque de Caxias, RJ, Brasil
4Docente. Universidade do Grande Rio Afya – Duque de Caxias, RJ, Brasil