O USO E A EFICÁCIA DO ÁCIDO HIALURÔNICO EM OLHEIRAS

Autoras:
Amanda Rosário Freitas1
Francisca Mendes Arruda1
Karolaine Oliveira Albuquerque1
Orientador:
Paulo Adrian Assunção da Silva2

1 Graduandos de Biomedicina, Centro Universitário do Norte – UNINORTE

2 Orientador do projeto: Docente em Fisioterapia no Centro Universitário do Norte – UNINORTE. Especialista em Estética e Cosmetologia. Acupuntura. Mestre em Biotecnologia – UEA-AM.


RESUMO

Introdução: A hiperpigmentação periocular, mais conhecida como olheiras, apresenta diferentes causas etiológicas como a genética, o envelhecimento, alto consumo alcoólico, medicamentos, tabagismo e noites mal dormidas. A causa dessa hipercromia resulta em um aspecto cansado nessa área da face fazendo com que os pacientes enfrentem insatisfação com sua aparência facial. Objetivo: Apresentar os efeitos do uso de ácido hialurônico com as técnicas injetáveis no preenchimento da região das olheiras apontando suas vantagens e limitações. Metodologia: O presente estudo é uma revisão bibliográfica, baseado em artigos científicos que foram publicados entre os anos de 2010 a 2020, utilizando as plataformas do SciELO (Scientific Eletronic Libray Online), Google Acadêmico e PUBMED nas pesquisas bibliográficas nas línguas portuguesa e inglesa. Resultados: As técnicas utilizadas com ácido hialurônico nos pacientes com hipercromia da região periobicular teve resultados satisfatórios. Poucas foram as insatisfações de acordo com os estudos analisados. Conclusão: A aplicação do AH no preenchimento da área orbital inferior com as técnicas apresentadas provaram ser benéficas e eficazes. Sendo fundamental o conhecimento técnico científico pelo profissional, visando a segurança na realização do procedimento na obtenção de melhores resultados.

PalavrasChaves: Olheiras. Ácido hialurônico. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Periocular hyperpigmentation, known as dark circles, have different etiological causes such as genetics, aging, high alcohol consumption, medications, smoking and sleepless nights. The cause of this hyperchromia results in a tired appearance in this area of the face, causing patients to face dissatisfaction with their facial appearance. Objective: To present the effects of using hyaluronic acid with injectable techniques in filling the dark circles, pointing out its advantages and

limitations. Methodology: this study is a bibliographic review, based on scientific articles that were published between 2010 and 2020, using platforms such as scielo, academic google and pubmed in bibliographic research in Portuguese and English. Results:the techniques used with hyaluronic acid in patients with periobicular hyperchromia had satisfactory results. There were few dissatisfactions according to the analyzed studies. Conclusion:The application of HA to fill the inferior orbital area with the presented techniques proved to be beneficial and effective. The professional\’s technical-scientific knowledge is essential, aiming at safety in performing the procedure in order to obtain better results.

Keywords: Dark circles. Hyaluronic acid. Treatment.

  1. INTRODUÇÃO

No decorrer do tempo a pele sofre o processo de envelhecimento, no qual ela perde a capacidade de realizar suas funções adequadamente, perdendo suas propriedades devido à processos intrínsecos ou extrínsecos ocasionando a redução da elasticidade e comprometendo a síntese de algumas proteínas, o que faz surgir as linhas de expressão, rugas, manchas as olheiras. Portanto os procedimentos estéticos têm sido amplamente desenvolvidos e passando por constantes inovações para acompanhar o padrão de beleza atual e buscando técnicas mais eficientes para o conforto e satisfação do paciente, sendo o Brasil o terceiro maior consumidor mundial de produtos de beleza e serviços de estética (FACIAL, 2021).

Uma das áreas que começam a mostrar seus primeiros sinais de envelhecimento é a região periorbicular, em que as pessoas logo procuram profissionais que ajudem na amenização desse sinal, iniciando por volta da 2ª década de vida. Contudo, vale ressaltar que o fator envelhecimento não é a única causa da hiperpigmentação periorbicular, existem também os fatores genéticos e estilo de vida (PAIVA et al., 2016).

A hiperpigmentação periobicular pode possuir diversas causas como genética, envelhecimento, poucas horas de sono, álcool, medicamentos vasodilatadores, uma vez que as olheiras podem se dar pela concentração anormal de vasos sanguíneos; tabagismo e entre outros. A hipercromia dessa região resulta no aspecto cansado, triste e de ressaca, fazendo com que o paciente enfrente turbulências sociais devido sua aparência facial, podendo interferir na qualidade de vida do indivíduo (LÜDTKE et al., 2013).

Com o passar dos anos, as técnicas para melhorar a depressão periorbital foram ficando cada vez mais famosas. O sulco nasojulgal é uma região de difícil manipulação devido à sua anatomia. Vários são os tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos e entre eles temos a aplicação de silicone líquido, colágeno e outros, porém estes não possuem resultados consistentes (MASUDA; MARTINS; WACHHOLZ, 2014).

Diante disso, devido à sua eficácia, benefícios, com resultados satisfatórios e comprovados, o ácido hialurônico é a substância que melhor se adequa à necessidade do paciente. Uma vez que o ácido hialurônico está presente em todos os organismos vivos devido a sua propriedade hidratante, possui solubilidade em hialuronidase, de fácil conservação, permite correção excessiva, proporciona à pele volume elasticidade e sustentação; uma vez que o mesmo se encontra em sua maior concentração no tecido epitelial (FERREIRA; CAPOBIANCO, 2016).

Por essa razão o ácido hialurônico ganhou força nos últimos anos, sendo a substância mais utilizada entre as técnicas de preenchimento na recuperação de tecidos moles e o rejuvenescimento da pele atualmente, o que evolui rapidamente como uma opção não cirúrgica para a melhora dessa região, sendo utilizado também nas rugas e sulcos, correção de depressões, tendo como resultado uma pele mais jovial e renovada (HEE-KYEONG et al., 2014).

O presente estudo de pesquisa tem por finalidade compreender e avaliar a eficácia do uso injetável de ácido hialurônico nas olheiras, na busca de prevenção ou correção dos sinais de envelhecimento facial. Tendo por motivação o crescimento acelerado pela procura de tais procedimentos não invasivos, como afirma os dados do censo de 2016 pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Tais procedimentos que podem ser realizados pelos profissionais de saúde como o biomédico esteta. Portanto, os objetivos desse projeto é apontar os efeitos do uso de ácido hialurônico com as técnicas injetáveis no preenchimento da região das olheiras caracterizando suas vantagens e limitações, bem como relacionando suas indicações e contraindicações.

  1. MEDOTOLOGIA

O presente estudo trata-se de um projeto científico de revisão bibliográfica baseado no uso injetável de ácido hialurônico no preenchimento das olheiras. A pesquisa foi realizada nos bancos de dados do Google Acadêmico, PUBMED e SciELO (Scientific Eletronic Libray Online).

Na revisão de literatura foram utilizados artigos, teses, livros e manuais, utilizando as palavras-chaves “envelhecimento”, “ácido hialurônico”, “dark-circle, “preenchimento”, “hiperpigmentação” e “olheiras”, sendo selecionadas as publicações de maior relevância do tema onde foram selecionados trabalhos/artigos nas línguas portuguesa e inglesa. A pesquisa foi realizada no período de julho e setembro de 2021 por meio de levantamento de obras já publicadas destacando a ideologia dos mesmos.

Realizaram-se busca em artigos confiáveis relacionado ao preenchimento das olheiras com ácido hialurônico, como critério de inclusão foram considerados estudos realizados em paciente do sexo feminino e masculino, relatos de casos clínicos, pesquisa em clínicas, utilizou-se artigos em idiomas como português e inglês com até dez anos de publicação entre os anos 2011 e 2021. Foram excluídos da pesquisa artigos sem relevância com o assunto proposto, estudo realizado em artigos que se repetem na base de dados, aqueles que não possuíam o trabalho completo e artigos sobre o uso do ácido hialurônico em outras regiões da face. Foi realizada a leitura completa desses artigos e extraído informações.

Figura1: Dados encontrados na literatura científica sobre critério de inclusão e exclusão da pesquisa para seleção de artigos com relevância para este estudo.

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  1. RESULTADOS

Com o intuito de analisar as técnicas utilizando ácido hialurônico para a melhora das olheiras, esse estudo foi realizados através de pesquisas científicas em que a faixa etárias dos pacientes foram entre 20 e 60 anos, nos quais apresentaram a hipercromia na região periorbicular.

Quadro 1:
Dados escritos resumidamente sobre os resultados encontrados nos artigos que foram selecionados para o estudo

AUTORAMOSTRARESULTADOS OBTIDOS
Ravelli et al. (2011)15 pacientesEm relação à satisfação, 11 pacientes demonstraram- se satisfeitos com o procedimento. Quatro queixaram- se de efeitos adversos breves e leves. Dois casos apresentaram edema na região palpebral inferior nos dias subsequentes, mas obtiveram resposta espontânea em aproximadamente um mês. Em um caso a hipercromia das pálpebras inferiores foi salientada após o procedimento e em outro caso houve irregularidade na superfície cutânea que foi preenchida, sendo necessário um tratamento local com hialuronidase 2000 UTR.
Viana et al. (2011)10 pacientes entre 25 e 60 anosLevando em conta a escala proposta por Barton, avaliação independente demonstrou que três pacientes foram classificados como classe 1, quatro como classe 2 e três como classe 3. Depois um ano de tratamento, entre os pacientes classificados como classe 1, dois foram avaliados como classe 0 e um não sofreu alteração de classe.
Sabrina Shah- Desai et al. (2021)Ácido Hialurônico.Preenchimento de ácido hialurônico colocado no plano pré- periosteal na calha lacrimal, sulcos pálpebra- malar e naso-jugal, dão bons resultados em pacientes com pálpebra espessa e prolapso de gordura insignificante. No entanto, em pacientes com pele fina e prolapso moderado de gordura, os autores relataram piora dos resultados com risco de Tyndall (descoloração azul- cinza) e irregularidade de contorno em caroços visíveis.
Soni Nanda et. al. (2021)Idade média dos pacientes foi de 36,40 anosCada paciente foi injetado com 1ml de HA reticulado 22,5mg/ml na área dos olhos usando uma agulha 30 G ou uma cânula 25 G. O acompanhamento foi feito em 2 semanas, 4 semanas e 1 ano. A satisfação do paciente é maior em pacientes mais jovens com baixo grau de TT e os resultados persistem em todos os casos por um período mínimo de 1 ano.
  1. DISCUSSÃO

O ácido hialurônico é uma substância encontrada em todos os seres vivos, sua maior concentração é na pele, fornecendo hidratação, volume, elasticidade e sustentação. Quando se devolve o ácido hialurônico às camadas internas da pele se restabelece o equilíbrio hídrico e regula a distribuição de proteínas nos tecidos o que resulta na melhora na estrutura e elasticidade da pele, removendo rugas, restaurando o volume facial, diminuindo as linhas de expressão e proporcionando o rejuvenescimento facial (FERREIRA;NATALIA, 2021).

Shah-Desai e Joganathan (2021) descreveram que 165 pacientes que possuíam olheiras e perda do volume foram tratados com microgotículas de baixo peso molecular de ácido hialurônico na região subdérmica da pele. Todo os pacientes tiveram um acompanhamento clínico de no mínimo 6 meses, variando até 36 meses, já que a longevidade do produto encontrava-se dentro desse tempo. Imagens obtidas na fase pré-tratamento foram comparadas com as imagens obtidas em cada visita depois do procedimento realizado.

De acordo com Shah-Desai e Joganathan (2021) dos 165 pacientes, 161 sentiram que seu GAIS (Escala de Melhora Estética Global) satisfez depois de 6 meses desde o pré-tratamento. Cento e vinte pacientes notaram a melhora na qualidade da sua pele, visualizando volume e hidratação. Observou-se que embora a cor intrínseca da pele não se altere com o preenchimento de ácido hialurônico, pode produzir uma ilusão de redução do pigmento pela redução da sombra causada por uma cavidade. Cento e sessenta e um pacientes notaram uma melhora visual em suas olheiras e ficaram satisfeitos com o resultado geral. Quatro pacientes deste estudo solicitaram a dissolução do preenchimento com hialuronidase, um apresentou edema palpebral e três apresentaram efeito Tyndall. Nenhum outro efeito sério foi encontrado, como complicações vasculares ou edema malar ou necrose.

Nanda et al. (2021) realizaram o procedimento com ácido hialurônico em 60 pacientes entre 20 e 40 anos que possuíam POM (melanose periorbicular), tendo o efeito em 4 semanas em que já não há mais a vermelhidão e o inchaço para dificultar a visualização dos resultados. Em todos os casos o efeito teve a duração de mais de um ano após a realização do procedimento. Portanto, concluiu-se que os preenchedores com ácido hialurônico são solução de longo prazo em pacientes que possuem a melanose periorbicular. Além disso, o conhecimento adequado de anatomia de área, escolha certa de preenchimento de ácido hialurônico e a quantidade certa tornam o procedimento mais seguro.

Um edema e eritema foram observados em um terço de todos os paciente imediatamente após o procedimento e melhorou com o uso de compressas com gelo. O edema imediato foi mais visualizado em casos com o uso de cânulas e hematomas foram mais comuns na utilização de agulhas. Cinco dos 60 pacientes apresentaram inchaço que diminuiu em uma semana, hematomas leves foram encontrados em quatro dos 60 pacientes e apenas um paciente apresentou dor e hematomas que levaram cerca de 4 semanas para resolver completamente. E nenhuma complicação maior foi encontrada no estudo (NANDA et al.; 2021).

Os autores encontraram uma taxa de satisfação muito alta, cerca de 80% dos pacientes ficaram satisfeitos com o VAS (Escala analógica visual), o que foi bem positivo. Observaram também que os resultados são muito mais satisfatórios em uma faixa etária mais jovem, dos 20 aos 40 anos, do que em pacientes mais velhos. Notaram também que nos 70% dos pacientes que foram utilizadas cânulas, tamanho 25 G, para fazer o preenchimento não foram encontrados hematomas. O que indica que a utilização de cânulas no lugar de agulhas diminuem drasticamente os riscos de hematomas, mas sempre tomando o cuidado no manuseio da mesma pois pode causar danos nos vasos sanguíneos (NANDA et al., 2021).

Nanda et al. (2021) concluíram então que os preenchedores com o ácido hialurônico são uma solução para os pacientes que possuem a melanose periorbicular com indícios de deformidade lacrimal e que os melhores resultados são os procedimentos realizados em pessoas mais jovens.

Ravelli et al. (2011) trataram 15 pacientes com a média de idade de 42 anos. Apenas dois casos apresentaram edema na região palpebral inferior nos dias subsequentes, sendo sua resolução aproximadamente um mês após o procedimento, o que foi recomendado apenas a aplicação de gelo no local. Foram utilizados 0,4ml de ácido hialurônico para cada lado introduzido a técnica em profundidade simultaneamente à borda orbital atrás do músculo e anteriormente ao periósteo da borda infraorbital, na região do sulco lacrimal.

Os tratamentos inadequados para as olheiras observa-se a piora da discromia quando a causa é somente hiperpigmentação cutânea devido a elevação do tecido da pálpebra, na qual um dos pacientes deste estudo queixou-se de tal piora. Utilizou-se hialuronidase em apenas um paciente, não sendo descrita outras complicações neste estudo (RAVELLI, et al., 2011).

Viana, et al. (2011) descreveram o tratamento com 10 pacientes do sexo feminino, com idade entre 29 e 58 anos, que apresentavam os sulcos jugal e/ou palpebromalar deprimidos com a técnica utilizando injeção ácido hialurônico, tendo em vista que duas pacientes foi necessário realizar um retoque na 4ª semana após o tratamento. Dentre as complicações 60% dos casos resultou em equimose e edema local e lesão cutânea maior que 48 horas em um dos pacientes.

A aplicação deste foi introduzida em um plano profundo, com injeção de pequeno volume de maneira retrógrada, ficando o ácido hialurônico depositado abaixo do músculo orbicular, para diminuição de possíveis irregularidades cutâneas. Este estudo demostrou satisfação pelos pacientes dispondo benefícios e eficácias em tais tratamentos após um ano, observado a mudança no formato do sulco nasojugal. (VIANA., et al. 2011)

  1. CONCLUSÃO

A utilização do ácido hialurônico no preenchimento da área orbital inferior com as técnicas apresentadas provaram ser benéficas e eficazes, suas complicações maiores podem estar relacionadas principalmente à técnica de aplicação. Sendo fundamental o conhecimento técnico científico pelo profissional e habilidade da técnica optada, visando a segurança na realização do procedimento na obtenção de melhores resultados, evitando assim efeitos indesejáveis. Notou-se também que é necessário que mais estudos sejam realizados sobre este procedimento, uma vez que a quantidade de artigos sobre o assunto ainda é muito pequena.

  1. REFERÊNCIAS

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