O uso do laser de baixa intensidade no pós-operatóriO de abdominoplastia

LOW-LEVEL LASERTHERAPY IN THE ABDOMINOPLASTY SURGERY HEALING

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6870014


Autoria
Carlos Alberto Ilha Dos Santos1


RESUMO

O presente estudo trata sobre a utilização do laser de baixa intensidade no período de cicatrização da cirurgia de abdominoplastia. Atentando-se ao fato de que a busca por um corpo que atenda os padrões impostos pela mídia é cada vez mais frequente, e a abdominoplastia umas das cirurgias plásticas mais requisitadas atualmente, visto que o abdome é uma unidade muito importante na definição do contorno corporal. O objetivo deste estudo é analisar o impacto da laserterapia de baixa intensidade no pós-operatório de abdominoplastia. Com a finalidade de atender o objetivo proposto, esta pesquisa apoiou-se no método descritivo de natureza qualitativa com ênfase no estudo dedutivo, utilizando-se da técnica de uma revisão bibliográfica do tipo exploratória descritiva, com abordagem qualitativa. Realizada através do levantamento bibliográfico por meio das seguintes plataformas indexadas digitais: Scientific Eletronic Library Online (SciElo), Google Acadêmico. Os resultados sugerem que os lasers de baixa intensidade utilizados de forma correta no pós-operatório de abdominoplastia apresentam propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, e aceleram o processo de cicatrização, proporcionando um pós-operatório mais confortável para o paciente.

Palavras-chave: Laserterapia, abdominoplastia, cicatrização

ABSTRACT

The present study deals with the use of low-level laser in the healing period of abdominoplasty surgery. Bearing in mind the fact that the search for a body that meets the standards imposed by the media is increasing, abdominoplasty is one of the most requested plastic surgeries today, since the abdomen is a very important unit in defining the body contour. This study aims to analyze the impact of low level laser therapy in the postoperative period of abdominoplasty. In order to meet the proposed objective, this research was supported by the descriptive method of qualitative nature with emphasis on the deductive study, using the technique of a bibliographic review of the descriptive exploratory type, with a qualitative approach. Conducted through a bibliographic survey through the following digital indexed platforms: Scientific Electronic Library Online (SciElo), Google Scholar. The results suggest that low-intensity lasers used correctly in the postoperative period of abdominoplasty have anti-inflammatory and analgesic properties, also accelerate the healing process, providing a more comfortable postoperative period for the patient.

Key words: Lasertherapy, abdominoplasty, healing

Introdução

No início do século dezenove os padrões de beleza tiveram notórias mudanças, anteriormente, as mulheres com um maior volume de gordura corporal eram consideradas mais belas, sensuais e saudáveis, sendo assim retratadas em obras de arte desse período. Atualmente, o padrão de beleza é a busca pelo corpo magro, para alcançar esse padrão, as mulheres buscam constantemente por métodos estéticos, como remédios, dietas drásticas, exercícios e cirurgias plásticas (FREITAS et al., 2010).

A busca constante pelo corpo perfeito e para encaixar-se dentro dos padrões sociais impostos pela mídia e pelas redes sociais ocasiona na utilização de procedimentos estéticos, dentre eles, cirurgias, essas cirurgias possuem relação direta com a autoestima e o bem-estar das pessoas que buscam esses resultados, visto que, tais procedimentos buscam promover aos pacientes uma melhoria na qualidade de vida e satisfação estética (ALVES et al, 2021).

As cirurgias plásticas possibilitam uma transformação estética e consequentemente uma melhora na autoestima dos pacientes que buscam um corpo padrão, uma das mais procuradas é a abdominoplastia, que atua na correção do excesso de pele gerado pelo emagrecimento ou por outros procedimentos que gerem a perda de gordura abdominal. Porém, a abdominoplastia tem como consequência “sequela cicatricial agressiva”, além de ser um processo delicado, que envolve atividade celular e quimiotáxica, esse processo de cicatrização deve ser observado para que se alcance um resultado desejado e esteticamente satisfatório, tendo em vista o tamanho da cicatriz. (SANTOS e MEJIA, 2021).

A abdominoplastia é um procedimento estético muito procurado por pacientes que desejam uma efetiva melhora estética, fato que cria muitas expectativas sobre os resultados desejados ao utilizar de tal procedimento, gerando, consequentemente, uma preocupação com o pós-operatório, para prevenir futuras complicações e garantir uma maior satisfação no resultado estético da cicatrização.

A atuação da laserterapia no tratamento pós-cirúrgico proporciona a redução de futuras complicações, além de acelerar o pós-operatório, possibilitando que o paciente consiga retornar às atividades corriqueiras em um curto período de tempo. Tal tratamento visa obter uma melhora na textura da pele, a redução de edemas, uma recuperação rápida em áreas com hipoestesia, possibilita a ausência de nódulos fibróticos no tecido subcutâneas, além da diminuição do surgimento de aderências teciduais, e ainda uma redução nos sintomas de dor (ALVES et al, 2021).

A preocupação com o pós-operário surgiu junto com a necessidade de evoluir e aprimorar os métodos terapêuticos para reabilitação pós-cirúrgica, não obstante, a abdominoplastia necessita de tais métodos auxiliadores, com a pretensão de acelerar a recuperação dos pacientes e garantir a satisfação estética desejada. Pensando nisso, neste artigo propõe o uso da laserterapia como método de aceleração do pós-operatório da abdominoplastia.

Diante do exposto, instaura-se a problemática da importância da laserterapia no pós-operatório do procedimento de abdominoplastia e sua eficácia em prevenir futuras complicações. Quanto a metodologia da presente obra, é bibliográfica, pois decorre da análise de obras sobre o tema, o principal intuito da obra em tela é o aumento do conhecimento científico sobre o tema, e assim, colaborar com futuras pesquisas.

2 Abdominoplastia e pós-operatorio

A abdominoplastia é um procedimento cirúrgico que tem o intuito de corrigir esteticamente ou funcionalmente a parede do abdômen, esse procedimento reduz a flacidez da pele e proporciona a retirada do excesso de tecidos e gordura, melhorando esteticamente o abdômen. Esse procedimento pode durar de três a cinco horas, o período de internação pode durar de 12 a 48 horas, são várias técnicas utilizadas na execução dessa cirurgia, as mais comuns são “incisão infra-umbilical baixa ou supra-púbica com transposição do umbigo”. Essa cirurgia se diferencia das demais visto que os pacientes procuram esse procedimento pelo fator estético, e não por questões de saúde (CARVALHO, 2020).

As técnicas utilizadas dependerão da necessidade do paciente em relação à deformidade estética, o cirurgião optará pela melhor opção através de uma posterior análise. Essa cirurgia é indicada para indivíduos com excesso de pele e gordura, e possui contra indicações como; pacientes que tiverem pouco excesso de pele, problemas respiratórios, diabetes e fumantes. Não respeitar essas contra indicações pode acarretar em serias complicações no pós operatório (LEAL, 2017).

Com o crescente aumento na busca por esse procedimento, muitos pacientes procuram, também, por um pós-operatório mais célere, eficaz, e sem complicações, porém, apesar dos avanços tecnológicos no âmbito cirúrgico, podem ocorrer ainda algumas complicações devido aos fatores de riscos anteriores e posteriores à cirurgia. Essas complicações podem ser, por exemplo, o seroma, infecções na ferida, necrose, deiscência na ferida, hipertrofia na cicatriz, ou hematomas (TACANI et al., 2013).

MENDES (2019) leciona que o seroma é definido como o acumulo de fluidos serosos formado por exsudato, as causas do seu surgimento são desconhecidas, embora haja teorias sobre seu surgimento, como o rompimento de vasos sanguíneos e linfáticos. O seu desenvolvimento é visto como uma das principais causas de complicações no pós-operatório da cirurgia de abdominoplastia, tendo um percentual de 15% dos casos.

PEREIRA (et al., 2020) afirma que, a fibrose é outra complicação pós operatória preocupante, pois é caracterizada por ondulações e rigidez no tecido, decorrendo da produção desorganizada de colágeno. As consequências da fibrose podem ser a redução da mobilidade, sensação de encurtamento do tecido, aumento na dor e atraso na recuperação cirúrgica.

Outra complicação que deve ser observada é a infecção da ferida, que possui incidência de 1% a 3%, é considerada a segunda complicação com maior probabilidade de estar presente nessa cirurgia. Em alguns pacientes a chance é ainda maior devido a alguns fatores como diabetes, imunossuprimido e desnutrição. A infecção tem como principais sintomas; calor, dor, vermelhidão no rosto, endurecimento e eritema. (MENDES, 2019).

A abertura da ferida é outro ponto preocupante a ser mencionado, pois pode definir o resultado final do procedimento. É também denominada “deiscência da ferida”, e pode ocasionar em infecções no local, podendo assim colocar em risco os resultados da cirurgia, e em casos mais graves, colocar a vida do paciente em risco (CARVALHO, 2020).

Já a necrose possui menor incidência, geralmente ocorre devido a um processo infeccioso adjacente que gera a má perfusão do tecido. Fumantes possuem maior incidência necrose, pois o tabagismo aumenta a chance de desencadear tal complicação em 3% (GOMES, 2019).

A cicatriz hipertrófica é definida por VIDAL (2017), é caracterizada pela vermelhidão ressaltada, que pode causar também coceira, dores e incomodo. Esse tipo de complicação pode correr com índice de 1% a 3% dos pacientes.

Os hematomas podem ocorrer em cerca de 2% dos pacientes, podem ser indolores a depender do seu tamanho, os maiores podem apresentar edemas, dor e equimose, que normalmente ocorre nas primeiras 24 horas. Esses hematomas podem apresentar quadros de instabilidade hemodinâmica e choque hipovolêmico, por demostrar tais riscos é necessário o acompanhamento médico (CARVALHO, 2020).

A reabilitação terapêutica no pós-operatório possibilita uma melhora significativa no tecido e textura da pele, impede o surgimento de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, reduz os edemas, e minimiza as possíveis aderências teciduais que surgirem, bem como, agiliza o processo de recuperação das áreas com hipoestesia, ou seja, além de possibilitar a redução das complicações que podem surgir no pós-operatório, ainda acelera o retorno do paciente as atividades corriqueiras (SANTOS e MEJIA, 2021).

3 laser terapêutico

Laser é o acrônimo de Light Amplification by the Stimulated Emission of Radiotion, que em português significa; a ampliação da luz por emissão estimulada de radiação. A utilização do laser como terapia foi identificada por MESTER (et al, 1971), que conseguiu observar que “irradiação de energia do laser de baixa potência estimulava a regeneração de feridas, desde esse momento o laser é empregado no tratamento de várias doenças” (CARVALHO, 2020).

A classificação dos lasers e medida da sua potência que pode ser tanto alta quanto baixa, dependendo da energia utilizada no mesmo. O laser de alta potência possui efeito térmico, geralmente utilizado para cortes cirúrgicos, coagulação, oftalmologia, entre outros. Já os lasers de baixa intensidade, tem efeitos fotoquímicos, sendo bastante utilizados no pós-operatório para o controle de dores e aceleração da cicatrização, além das melhorias estéticas que o laser proporciona (SANTOS e MEJIA, 2021).

A laserterapia é um método que auxilia na aceleração da cicatrização do tecido, melhorando a circulação sanguínea local, segundo CARVALHO (2020) o laser de baixa potência incentiva a atividade “mitótica das células epiteliais e dos fibroblastos incentivando à produção de colágeno, inibindo a secreção de alguns mediadores químicos, modificando a densidade capilar e estimulando à microcirculação local”, possibilitando a cicatrização por bioestimulação fotônica dos tecidos, possui ainda ação anti-inflamatória, analgésica, e estimula a cicatrização (LINS et al., 2011).

Ao utilizar o laser para efeitos analgésicos, usa-se de 2 a 4 joules/cm², para regeneração do tecido, 3 a 6 joules/cm², melhoria na circulação sanguínea, 1 a 3 joules/cm², ação anti-inflamatória, 1 a 3 joules/cm², e para estimular deve ser utilizada uma frequência menor que 6 joules/cm². O laser pode acelerar o metabolismo por intermédio da radiação, influenciando diretamente na proliferação, locomoção e maturação do fibroblasto, e resultando no aumento da reabsorção de fibrina e de tecidos de granulação, além de uma diminuição significativa nas inflamações, proporcionando, assim, um pós-operatório mais tranquilo e reduzindo os sintomas de dor (LOPES; PEREIRA; BACELAR, 2018).

As sessões de laserterapia devem ocorrer em média de 40 a 45 minutos, esse período deve ser respeitado para que não haja decréscimo da efetividade do laser ou danos devido ao longo período de exposição. Deve ser respeitado, também, o período de 24 horas entre cada sessão, além disso, o uso de óculos de proteção é indispensável tanto para o paciente quanto pra o médico.

Conclusão

A busca pelo alcance do corpo perfeito está se tornando cada vez mais frequente devido á influência de padrões corporais impostos pela mídia e redes sociais, consequentemente, recorrer a procedimentos estéticos se tornou algo comum. Dentre estes procedimentos a abdominoplastia é um dos mais procurados, esta cirurgia implica na remoção de pele excedente na região abdominal, porém, seu pós-operatório consiste em um processo delicado, e pode resultar em uma decepcionante quebra de expectativas. Aborda-se, portanto, sobre a eficácia da laserterapia no tratamento pós-cirúrgico da abdominoplastia e sua efetiva influência nos resultados.

A laserterapia atua na redução de complicações durante o processo de recuperação dos tecidos e torna o período de pós-operatório mais rápido, além disso, visa proporcionar uma melhora na textura da pele e reduzir edemas, possibilitar a ausência de nódulos fibróticos no tecido subcutâneo, reduzir o surgimento de aderências teciduais e aliviar dores, auxiliando assim na correção estética ou funcional da parede do abdômen, para assim, proporcionar ao paciente uma maior possibilidade de conseguir o resultado almejado.

Em suma, é possível concluir que a utilização do laser de baixa intensidade é importante para a minimização de complicações pós-operatórias. Contudo, devem ser observados; o número de sessões, o tempo de exposição, e o período de 24 horas entre cada sessão, de forma que o paciente não chegue a um resultado negativo. Além disso, incentiva que sejam realizadas novas pesquisas sobre o tema, pois faz-se necessário obter melhor conhecimento a respeito dos benefícios do laser de baixa intensidade no pós-operatório da abdominoplastia.

Referências

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1 Medico, bacharel pela Universidade autônoma SAN Sebastian- Paraguai. Técnico em radiologia especialista em tomografia, Arco cirúrgico, radiologia convencional e radiologia contrastado, pela escola técnica em saúde do hospital de clínicas de Porto alegre Rio Grande do Sul E-mail: Carlosrx308@gmail.com.