REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7378310
Lais Melo Pereira Fiuza1
Luiza Pérola Pires de Freitas1
Nathalia Gallardo Felipone1
Priscila Ferreira Silva2
RESUMO
As anfetaminas são drogas sintéticas cujo os efeitos trazem uma falsa sensação de bem-estar e alerta, excitação, concentração, diminuição do cansaço e sono. Esses efeitos são comuns pois trazem consigo a interferência no funcionamento normal desejado do sistema nervoso. Estas podem ser de origem farmacológica prescritas a partir de orientação médica ou usada como droga de abuso, como é o caso da classe trabalhadora, sendo encontradas em fórmulas modificadas. Os opioides são elementos que podem ou não ser sintetizados, também atuam no sistema nervoso central atrofiando a atividades cerebrais, cessando dores causadas por seus trabalhos árduos. Os motoristas são suscetíveis ao uso de substâncias psicoativas a fim de contrabalancear condições desconfortáveis de trabalho e manterem-se proativos em suas longas e cansativas jornadas de trabalho. Desta forma, através da metodologia de revisão bibliográfica, pode-se afirmar que essas substâncias apresentam resultados maléficos quando reduzido efeito estimulante, como seu principal e mais alarmante sendo a sonolência proveniente de falta de sono. O vicio pode ser gerado a partir de a sensação de sonolência, que induzirá o indivíduo repetir a dose. Conclui-se que os rebites (nomenclatura popular dado às substâncias) estão inseridos na rotina desses profissionais, ultrapassando a linearidade tóxica e alterando fisiologicamente o organismo.
Palavras chaves: Anfetaminas, opioides, caminhoneiros, substâncias psicoativas
ABSTRACT
Amphetamines are synthetic drugs whose effects bring a false sense of well-being and alertness, excitement, concentration, decreased tiredness and sleep. These effects are common because they bring an interference in the desired normal functioning of the nervous system. Anphetamines can be related to pharmacological origin, prescribed from medical advice, or used as a drug of abuse, for instance the use made by workers, being found in modified formulas. Opioids are elements that may or may not be synthesized also acting on the central nervous system, atrophying brain activities, ceasing pain caused by hard work. Drivers are susceptible to the use of psychoactive substances in order to counterbalance uncomfortable working conditions and remain proactive in their long and tiresome journeys. In this way, through the methodology of literature review, it can be said that these substances have harmful results when reducing stimulant effects, as its main and most alarming effect the drowsiness from lacking of sleep. Addiction can be generated from the feeling of drowsiness, which will induce the individual to repeat the dose. It is concluded that the rivets (popular nomenclature given to the substances) are inserted in the routine of these professionals, surpassing the toxic linearity and physiologically altering the organism.
Keywords: Amphetamines, opioids, truck drivers, psychoactive substances
INTRODUÇÃO
Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), são registrados 14 óbitos por dia e contabilizados mais de 60 mil acidentes rodoviários com vítimas por ano. Embora veículos pesados não estejam predominantemente envolvidos nos acidentes, os caminhões ocupam cerca de 20% das ocorrências em rodovias federais. Dados apontam que esses acidentes ocorrem por muitos fatores como falta de manutenção da rodovia, excesso de carga, descumprimentos das leis do trânsito e fatores envolvendo o próprio motorista como sono, consumo de álcool, uso de entorpecentes, entre outros fatores (Confederação Nacional do Transporte – CNT, 2021).
Mesmo sendo um dos principais pontos mencionados quando o assunto é acidentes de trânsito envolvendo caminhões, o uso dessas substâncias por caminhoneiros se tornou muito comum quando houve o conhecimento de elas ocasionavam mudanças físicas e mentais tendo sua utilização associada ao aumento da concentração e rendimento, melhorando assim o desempenho em viagens longas e, principalmente, em jornadas de trabalho noturnas. Mudanças essas aparentemente positivas dado que elas aumentam a capacidade de permanecer em estado de vigília e diminuem a fadiga (PEREIRA, 2017).
As anfetaminas que são popularmente conhecidas como “rebites” entre os motoristas, são substâncias muito procuradas pela sensação de “ficar ligado/aceso” causada no indivíduo que a utiliza (UNIFESP) e os opioides têm ação no sistema nervoso atuando no alívio de dores. Essas substâncias são drogas que causam tolerância no organismo, necessitando assim, cada vez mais aumentar a dose para obter os resultados que se obtinham no início do uso, por conta disso, a droga, que também causa dependência, acarreta um grave efeito de abstinência que pode levar o indivíduo à morte (Grupo Recanto, 2019).
Elas são altamente prejudiciais ao organismo pelo fato de atuarem diretamente no sistema nervoso central, portanto os danos podem ser eternos e sem possibilidade de melhora. As consequências após o efeito da droga ingerida cessar podem ser fatais, principalmente falando dos caminhoneiros que fazem muito o uso e quase sempre estão em estradas quando seus efeitos passam, pois quando acabam os resultados as consequências são sonolência, tontura, perda parcial ou total da visão, ansiedade, dificuldade com a coordenação e até mesmo desmaios, que podem ser fatais (Exame Toxicológico, 2018).
Ao relacionar o uso de drogas psicoativas com a classe trabalhadora de motoristas de caminhão nota-se extremo impacto na saúde pública e no âmbito biopsicossocial. Estudos recentes têm comprovado que o uso de drogas, para um maior rendimento no trânsito, principalmente psicoestimulantes, é a principal causa de acidentes envolvendo os caminhoneiros nas estradas brasileiras (Revista Médica de Minas Gerais, 2017).
De fato as condições inadequadas de trabalho desses profissionais, seja em decorrência das longas jornadas, da necessidade de chegar o mais rápido possível ao local de destino, a baixa remuneração, poucas horas de descanso e baixa qualidade de vida como um todo, os colocam em um estado mais susceptível ao uso dessas substâncias psicoativas, um comportamento que pode ser visto como uma forma de aliviar as más condições do serviço (TAKITANE et. al., 2012).
OBJETIVOS
Geral
Esse estudo tem como objetivo geral entender por qual motivo esses profissionais fazem o uso dessas substâncias e examinar em qual proporção isso afeta suas relações pessoais e sociais. É de grande importância também para esse estudo avaliar se houve um aumento ou diminuição com o passar dos anos em relação à utilização dessas drogas.
Específicos
- Estudar de que modo essas substâncias afetam a parte física e neurológica do usuário.
- Orientar a classe trabalhadora a reconhecer os riscos que são gerados, consequentes do uso das drogas, para eles e para as pessoas que convivem.
- Explicar que o uso dessas substâncias ocupam uma grande parcela no número de acidentes rodoviários, deixando claro que o cessar do uso causaria impacto positivo na vida do usuário e na sociedade em geral.
MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa será realizada com base na revisão bibliográfica de artigos e trabalhos científicos em idiomas como inglês e português, publicados nas seguintes plataformas digitais: SciElo (Scientific Eletronic Library Online), PubMed, Google Acadêmico entre outros; e dados governamentais nacionais que tenham conteúdos relacionados com o tema da pesquisa. Durante a busca por esses artigos serão utilizadas as palavras-chaves: “anfetaminas”, “opioides”, “caminhoneiros”, “substâncias psicoativas”.
DESENVOLVIMENTO
As anfetaminas e os opioides
As anfetaminas são pertencentes de um grupo de drogas estimulantes sintéticas que podem ter origem farmacológica ou até mesmo fórmulas modificadas e têm sua atividade atuante no sistema nervoso central. Essas drogas fazem o organismo funcionar acima de suas capacidades físicas normais quando ingeridas, capacitando o indivíduo a executar uma atividade por mais tempo sentindo menos cansaço (UNIFESP).
Estudos indicam que as anfetaminas agem não só no sistema nervoso, mas também em órgãos como intestino e coração, isso por que a droga ocasiona o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, causando sérias complicações como derrames, acidentes vasculares cerebrais e arritmias; já no intestino, usuários estudados apresentaram sequelas como prisão de ventre e crises de diarreia, foram também observados casos onde ocasionaram gastrite (Grupo Recanto, 2019).
A ingestão dessas drogas, além de todas as sensações iniciais, provoca também reações químicas no corpo desencadeando boca seca, irritabilidade, diarreias, suor intenso e/ou frio, pupilas dilatadas, coordenação motora comprometida, tremor e inquietação das mãos, ansiedade, visão desfocada e confusão mental (Exame toxicológico, 2018).
As anfetaminas são absorvidas rapidamente no trato gastrointestinal, atravessam facilmente a barreira hematoencefálica e agem no sistema nervoso central, mais especificamente em dois neurotransmissores: dopamina e noradrenalina (CARINE, 2017).
Os opioides também usados por esses profissionais são substâncias derivadas do ópio, que é extraído de uma planta chamada Papaver Somniferum popularmente conhecida como papoula do oriente, usada como analgésicos no alívio de dores. São drogas que podem ser naturais, semissintéticas ou totalmente sintéticas e atuam também no sistema nervoso central (SNC). Os efeitos desses narcóticos são de profundo relaxamento, causando diminuição da atividade cerebral, queda de pressão arterial, os batimentos ficam mais lentos e a frequência respiratória diminui. Efeitos fora do SNC também são relatados: contração das pupilas, retenção de urina, diminuição do volume urinário, paralisia do sistema gastrointestinal o que causa forte prisão de ventre, dentre outros (UNIFESP).
O sistema nervoso e a atuação das substâncias
O sistema nervoso tem como conceito a ligação de nervos e órgãos, desta forma dispõe de funções primordiais para o funcionamento desejado do corpo humano, sendo citados como voluntários ou involuntários. É dividido também em sistema nervoso central e periférico. O sistema nervoso central ramifica-se em encéfalo, o qual possui três orgãos essenciais sendo eles, cérebro (responsável pela cognição humana), cerebelo (mantêm equilíbrio corporal e regula tônus muscular) e tronco encefálico (transporte dos impulsos cérebro-medula/ medula-cérebro), e medula espinhal. O sistema nervoso periférico é constituído por nervos (espinhais e craniais), gânglios e terminações nervosas. Os neurônios propagam sinais elétricos e decodificam informações no cérebro, mantendo distância entre eles, estes sinais são passados por liberações químicas, ou seja, a neurotransmissão se dá por sinapse. Ao fazer uso de estimulantes sucede de maior produção de neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina, gerando estimulação física e mental que acarretara no popularmente conhecido “efeito rebote“ quando a droga for sintetizada, gerando muitas vezes a dependência pela necessidade de sentir-se bem, sensação essa fornecida pela droga (SANTOS, et. al.,2017).
O sistema nervoso central possui neurotransmissores, dopamina e noradrenalina, que são responsáveis pela a troca de informações de um neurônio para o outro, essas são passadas por meio da sinapse e transportadas por mensageiros químicos. Esses neurotransmissores são responsáveis por diversas tarefas fisiológicas e comportamentais no organismo como: apetite, saciedade e funções psíquicas. Ao ingerir anfetaminas elas causam efeitos contrários, como a falta de apetite, falta de concentração, inquietação entre outros; essas substâncias agem aumentando a liberação e diminuindo a recaptação da dopamina e noradrenalina, por conta desse fato, as funções ficam acentuadas no organismo. Sendo assim, quando o indivíduo faz uso de uma dose excessiva da droga, com as funções muito intensificadas e com o aumento da temperatura corporal podem ocorrer delírios, alucinações e até mesmo convulsões (UNIFESP).
O organismo quando em contato com a droga recebe estímulos do sistema nervoso central, mas também ocorrem mecanismos internos. Células nervosas saudáveis possuem capacidade de gerar impulsos, associadas aos órgãos fornece comunicação, realizada a partir de axônios (prolongamento celular), estes se juntam em feixes revestidos por tecido conjuntivo, formando nervos, os quais determinam a comunicação, a conexão destes neurônios com os órgãos recebe o nome de sinapse. Os neurônios transmitem substâncias químicas para fazer a comunicação, os neurotransmissores. É dividido em aferente e eferente, o sistema eferente transmite códigos para o sistema muscular gerando movimento voluntários, já o mecanismo aferente gera estímulos do sistema nervoso central para o periférico, codificando informações do meio externo. O indivíduo que faz o uso ocasiona maior liberação de neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) acarretando na elevação do astral, falta de apetite e de sono, isso ocorre pois a dopamina é um neurotransmissor de ação motora e a noradrenalina de é a percursora de adrenalina (energia), e a droga causa uma exacerbada produção destes. (ZEFERINO, 2004)
As anfetaminas e os opioides causam, no SNC, uma acelerada estimulação de centros cerebrais superiores que geram sintomas como: náuseas, vômitos e agitação. Tais efeitos decorrem conveniente à ação de endógenos, como as betaendorfinas, e exógenos, como a morfina em receptores do tipo mu (μ); quando se conectam à esses receptores essas drogas causam analgesia que, após o uso contínuo, pode causar depressão do sistema nervoso central (UNIFESP).
Estudos e dados
Estatísticas da Confederação Nacional do Transporte (CNT) afirmam que 64.452 acidentes foram registrados nas rodovias federais no ano de 2021, causando um custo de mais de R$ 12 bilhões aos cofres públicos, desses acidentes 19,46% envolveram caminhões (CNT, 2021). O SUS também não fica de fora desses desastres, nos últimos 10 anos foram gastos quase R$ 3 bilhões em assistência aos acidentados e entre março de 2020 e julho de 2021, segundo pesquisa da Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego) e dados do Ministério da Saúde, foram registrados um total de 308 mil internações de pessoas em decorrência de acidentes de trânsito em todo o Brasil, o que gera uma sobrecarga nos pronto-socorros e alas de internações dos hospitais (CFM, 2019).
Em 2017, Santos et al. realizaram um estudo onde 32,9% dos entrevistados relataram ter usado anfetaminas nos últimos três meses e entre esses, 14,2% fizeram o uso duas vezes ao dia. Também relataram que encontravam a droga facilmente em postos de combustível e em drogarias. Na pesquisa de Teles et al. de 2008 a predominância do uso de anfetaminas foi de 30%. Em outros estudos os números foram ainda maiores, em 2007 Nascimento relatou que as respostas positivas em relação ao uso das anfetaminas chegaram a 66% dos entrevistados, onde pouco menos da metade (27%) usavam diariamente.
Outros estudos realizaram coleta de urina dos profissionais para analisar a presença de substâncias, como no de Takitane et al. 2012 onde nas análises toxicológicas 10,8% das amostras de urina coletadas apresentaram resultado positivo para a substância. Sinagawa et al, relatou em 2015 que 5,7% dos motoristas entrevistados afirmaram já ter feito o uso de anfetaminas e na análise das amostras de urina, 5,4% deram positivo para a substância. Neste último estudo também foi observado que houve relação direta da distância percorrida por eles com o uso dos estimulantes; quase 10% das amostras de motoristas que faziam viagens com mais de 270 km foram positivas para anfetamina.
Em todas as pesquisas a principal justificativa para o uso é a necessidade de aumentar o tempo e o rendimento no trabalho para chegar o mais rápido possível ao local de destino.
Em relação aos opioides foi definido entre as pesquisadoras com base nos estudos avaliados que esses profissionais fazem o uso a fim de diminuir as dores físicas causadas pelas longas horas que eles passam sentados em seu trabalho, como relatado no estudo de Takitane onde 10,0% queixaram-se de dor na cervical e 14,6% de dor na lombar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo, conclui-se que a prevalência de uso dessas substâncias está muito inserida no cotidiano desses profissionais, o que gera uma preocupação não só com a saúde dos mesmos mas também com a má condução dos automóveis, agregando ao alto número de acidentes nas rodovias do país.
Desta forma o intuito aqui apresentado é expor a necessidade de mais políticas públicas que diminuam ou até revertam esse quadro que, apesar de não comentado frequentemente, ainda se apresenta muito recorrente e ativo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE (CNT). Acidentes Rodoviários com Caminhões. Ministério da Infraestrutura Governo Federal. Disponível em: <https://cnt.org.br/acidentes-rodoviarios-caminhoes>. BrasíliaDF, Brasil, 2021. Acesso em: 08 abril 2022.
2 – PEREIRA, Aline M.; HIRATSUKA, Fabiane. AVALIAÇÃO DO USO DE ANFETAMÍNICOS ENTRE CAMINHONEIROS DE LONGA DISTÂNCIA. Revista Eletrônica POLÊM!CA, v. 17, n. 4, p. 016–029, 2017. Disponível em: <https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/34271#:~:text=V%C3%A1r ios%20estudos%20constataram%20a%20presen%C3%A7a,em%20percurso s%20de%20longa%20dist%C3%A2ncia.>. Acesso em: 11 jun. 2022.
3 – CeBRiD: Centro Brasileiro de informações sobre Drogas Psicotrópicas, UNIFESP, Anfetaminas. Disponível em: <https://www2.unifesp.br/dpsicobio/drogas/anfeta.htm>. Acesso em: 28 mai. 2022.
4 – Quais são os principais efeitos do rebite no organismo? Exame Toxicológico, 2018. Disponível em: <https://exametoxicologico.labet.com.br/quais-sao-osprincipais-efeitos-do-rebite-no-organismo/amp/>. Acesso em: 23 abril 2022.
5 – CeBRiD: Centro Brasileiro de informações sobre Drogas Psicotrópicas. Ópio, opiáceos/opióides, morfina. Unifesp, 2019. Disponível em:<https://www2.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/opiaceos.htm#9>. Acesso em: 14 abril 2022.
6 – SANTOS, Andreia Moreira da Silva; RODRIGUES, Bráulio Brandão; VENANCIO, Juliana Cardoso; et al. Use of drugs by truck drivers traveling on highways. Revista Médica de Minas Gerais, v. 27, 2017. Disponível em: <http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2213#:~:text=CONCLUS/C3/83O/3A/20O/20uso/20de/20drogas,fiscaliza%C3%A7%C3%A3o%20e%20conscientiza% C3%A7%C3%A3o%20destes%20profissionais.>. Acesso em: 08 abril 2022.
7 – TAKITANE, J; OLIVEIRA LG; et al. Uso de anfetaminas por motoristas de caminhão em rodovias do Estado de São Paulo: um risco à ocorrência de acidentes de trânsito? Ciência & Saúde Coletiva, Artigo, v. 18, n. 5, p. 1247– 1254, 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/M3NQ7dq85YwPNftxWprmB3y/abstract/?lang=p t>. Acesso em: 09 abril 2022.
8 – Opioides: O que são, efeitos colaterais, abstinência e tratamento. Grupo Recanto, 2019 Disponível em: <https://www.gruporecanto.com.br/blog/o-falsoalivio-dos-opioides/>. Acesso em: 13 set. 2022.
9 – Anfetaminas: o que é, efeito e riscos do uso prolongado. Grupo Recanto, 2020. Disponível em: https://www.gruporecanto.com.br/blog/anfetamina-oque-e-efeito-e-riscos-do-uso-prolongado/. Acesso em: 13 jun. 2022
10 – CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM). Em dez anos, acidentes de trânsito consomem quase R$ 3 bilhões do SUS. Cfm.org.br. . Website, 2019. Disponível em: <https://portal.cfm.org.br/noticias/em-dez-anos-acidentes-detransito-consomem-quase-r-3-bilhoes-dosus/#:~:text=Os%20desastres%20nas%20ruas%20e,%C3%9Anico%20de%2 0Sa%C3%BAde%20(SUS).>. Acesso em: 18 set. 2022.
11- Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET). Em plena pandemia, SUS bate recorde de atendimento a vítimas do trânsito e motociclistas são maioria. – ABRAMET,2021. Disponível em: <https://abramet.com.br/noticias/em-plena-pandemia-sus-bate-recorde-deatendimento-a-vitimas-do-transito-e-motociclistas-sao-maioria/>. Acesso em: 20 set. 2022.
12 – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE (CNT). Painel CNT de Acidentes Rodoviários – 2021. Ministério da Infraestrutura, Governo Federal. Disponível em: <https://www.cnt.org.br/painel-acidente>. Acesso em: 18 set 2022.
13 – CUBAS, Fernanda. UM ESTUDO PRELIMINAR COM MOTORISTAS DE CAMINHÃO SOBRE O USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NAS RODOVIAS FEDERAIS BRASILEIRAS. Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) Mestrado em Psicologia. [s.l.: s.n.], 2009. Disponível em: <https://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/8101-um-estudo-preliminar-commotoristas-de-caminhao-sobre-o-uso-de-alcool-e-outras-drogas-nas-rodoviasfederais-brasileiras.pdf>. Acesso em: 16 março 2022.
14 – FONSECA, Juliana Gusmão; VIANA, Gustavo Magalhães; SOUZA, Joyce Elen Murça de; et al. FATORES ASSOCIADOS AO USO DE ANFETAMINAS ENTRE CAMINHONEIROS. Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde, v. 8, n. 1, p. 116–125, 2019. Disponível em: <https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/ries/article/view/1474>. Acesso em: 26 abril de 2022.
15 – HELENA, Maria. Anfetaminas | Entrevista para portal Drauzio Varella, 2011. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/anfetaminasentrevista/>. Acesso em: 01 maio de 2022.
16 – MARCON, Carine et. al. Uso de anfetaminas e substâncias relacionadas na sociedade Contemporânea. Revista Eletrônica Disciplinarum Scientia: Ciência da Saúde, Santa Maria,v.13, n.2,p. 2 – 17,9 abr. 2017.Disponíve em: <https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/1018/963> . Acesso em 29 abril de 2022.
17 – MUAKAD, I. B; Vista do Anfetaminas e drogas derivadas. Revistas.usp.br. 2013. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67996/70853>. Acesso em: 29 abril de 2022.
18 – SILVA, Gustavo Bragança; VENÂNCIO, Juliana Cardoso. USO DE DROGAS E QUALIDADE DE VIDA DE CAMINHONEIROS QUE TRAFEGAM EM RODOVIAS PRÓXIMAS À ANÁPOLIS-GOIÁS. Trabalho de Conclusão de Curso, UniEvangélica, Centro Universitário de Anápolis, 2017. Disponível em: <http://repositorio.aee.edu.br/handle/aee/615>. Acesso em: 01 maio de 2022.
19 – IPPr – Instituto de Psiquiatria do Paraná, Neurotransmissores: o que são? Quais são os principais? Website. Disponível em: <https://institutodepsiquiatriapr.com.br/blog/neurotransmissores-o-que-saoquais-sao-os-principais/>. Acesso em: 28 jun 2022.
20 – NASCIMENTO, Eurípedes Costa do; NASCIMENTO, Evania ; SILVA, José de Paula. Uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de estrada. Revista de Saúde Pública, v. 41, n. 2, p. 290–293, 2007. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rsp/a/b9vVFYzYSf6fCH9djV9s6nH/?lang=pt>. Acesso em: 19 ago. 2022.
21 – SINAGAWA, DM, et al. Associação entre tempo de viagem e uso de drogas entre caminhoneiros brasileiros. Prevenções de lesões no trânsito. Vol 16, Edição 1, pág 5-9, 2015. Disponível em: <https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/15389588.2014.906589>. Acesso em: 22 nov. 2022.
22 – TELES, Sheila Araujo; MATOS, Marcos André de; CAETANO, Karlla Antonieta Amorim; et al. Comportamentos de risco para doenças sexualmente transmissíveis em caminhoneiros no Brasil. Revista Panamericana de Saúde Pública, v. 24, n. 1, p. 25–30, 2008. Disponível em: <https://scielosp.org/article/rpsp/2008.v24n1/25-30/>. Acesso em: 22 nov. 2022.
23 – ZEFERINO, MT. ACIDENTES DE TRÂNSITO E OS ESTIMULANTES DO TIPO ANFETAMINAS – ESTUDO DE CASO JUNTO ÀS EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA. Dissertação de Mestrado submetida à Universidade Federal de Santa Catarina, 2004. Disponível em: file:///C:/Users/Nathalia/Downloads/acidentes%20de%20transito%20e%20os %20estimulantes.pdf. Acesso em: 21 nov. 2022.
¹Discente da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo / SP, Brasil
²Docente da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo / SP, Brasil