O PSICOTERAPEUTA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DA POPULAÇÃO NEGRA NO RIO DE JANEIRO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10476918


Danielle da Silva Muniz


RESUMO

O presente artigo apresenta e discute o modo de atuação do psicoterapeuta na promoção da saúde mental da população negra. E as implicações étnico-racial tanto do profissional quanto do paciente.

Palavras-chave: étnico-racial; psicoterapeuta; saúde mental; população negra; subjetividade; psicologia; rio de janeiro; promoção da saúde.

1 APRESENTAÇÃO

Sou formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo desde 2008. Posteriormente fiz uma Pós em Recursos Humanos. E recentemente, no ano de 2020, me formei em Psicologia. Minha segunda graduação, área na qual me encontrei profissionalmente.

A proposta do trabalho é entender o modo de atuação do psicoterapeuta na promoção da saúde mental da população negra no Rio de Janeiro. E falar sobre as implicações subjetivas que podem existir dentro do atendimento psicoterapêutico, considerando o contexto étnico-racial das partes.

Sabemos que existem diversas maneiras de atuar em psicoterapia, que somadas às técnicas e métodos contribuem para um modo de atuação. O profissional que explora sua singularidade, percebe com clareza o diferencial na prática. Esse jeito peculiar potencializado pelo autoconhecimento do psicólogo traz uma compreensão profunda do paciente. É um outro nível de entendimento da subjetividade. Sem perder o embasamento científico, o trabalho é desenvolvido com apropriação de um modo de atuar que sempre esteve presente e que ganha espaço a partir do momento que o profissional não reproduz todos os ensinamentos, mas reflete sobre eles.

2 HIPÓTESES

O racismo é presente até os dias atuais no setting terapêutico como queixa principal. E, os atendimentos psicoterapêuticos ainda não são acessíveis à população negra, é uma ciência elitista. Faltam profissionais que pensem em estratégias de alcance, e que acolham a subjetividade da população negra. Primeiro de tudo é fundamental entender a perspectiva histórica e suas consequências, o quanto o racismo impacta na forma como a sociedade se organiza. É de caráter estrutural.

É notório que existam muitos olhares sobre a promoção da saúde mental da população negra. A intenção é provocar mais debates e discussões que possam levar a desdobramentos e resoluções, até que todas e todos se conscientizem do lugar de não privilégio da população negra, e verdadeiramente se incomodem para contribuir no combate às opressões. Ser negro é um problema pra sociedade, por isso a busca é incessante pelo reconhecimento como ser humano em sua complexidade e contradições. E, que a Psicologia, enquanto ciência, possa atuar mais ativamente em benefício dessa população, proporcionando cada vez mais acesso .

Que os psicólogos no poder de seu exercício profissional consigam enxergar por de trás do discurso da população negra, aquilo que não foi dito. Que usem da sensibilidade para acolher e estabelecer vínculo mediante a uma história de desigualdade, luta e sofrimento. Que informem-se sobre o racismo, já que é um sistema em processo de atualização constante, para entender o funcionamento. É perceber que todo mundo tem um lugar de fala, e que falamos a partir desse lugar social. É se incomodar com a ausência de pessoas negras em posições de destaque, por exemplo numa produção cinematográfica, em cargos de gerência. É pensar a falta de oportunidade da população negra a uma educação qualificada.

E dentro das relações micro políticas, enquanto profissional da área da saúde, fazer a diferença tanto no serviço prestado quanto no que diz respeito ao âmbito relacional com os demais colegas. Estabelecer medidas que facilitem o acesso, se unindo com outras áreas da saúde, formando uma equipe multidisciplinar a serviço da população negra.

3 OBJETIVOS

3.1  Objetivo Geral

Alcançar psicólogos empenhados em facilitar o acesso aos atendimentos psicoterapêuticos para a população negra. E que reflitam acerca da sua forma de atuar como um todo. Potencializando-se em prol do outro. Analisando em si, características pessoais que possam fazer a diferença na vida profissional. Seja o tom de voz acolhedor, o humor, a escuta ativa, a atenção tão direcionada que não se permite dispersar.

3.2  Objetivo Específico

Pensar a psicologia pelo olhar das relações étnico-raciais e os efeitos causados pelo racismo. A fim de que se assuma responsabilidade pela transformação social.

  1. Expandir o projeto e apresentar aos profissionais engajados.
  2. Promover visibilidade do psicoterapeuta voltado para as questões raciais.
  3. Estimar o número de pessoas aderindo à psicoterapia.

4 APROFUNDAMENTO TEÓRICO

A Teoria Ator-Rede (TAR) de Bruno Latour (2012), presente no artigo de Ronald Arendt, Laura Cristina de Toledo Quadros e Márcia de Oliveira Moraes (2019), intitulado Digressões acerca da noção de estilo: contribuições para uma perspectiva não moderna do eu, desconstrói a dicotomia que separa sujeito de objeto, ao sugerir inúmeras possibilidades de interação. Mostrando que o sujeito está interligado a tudo, tanto aos objetos quanto aos sujeitos.

Essa teoria do Latour (2012) tem ligação com a noção de estilo e nos apresenta as conexões que o sujeito tem com todo o restante que constitui a rede. As ligações são dinâmicas e fluídas, e existem múltiplas possibilidades de acontecimentos. O teórico nos revela que não estamos soltos no mundo, tudo se conecta de alguma forma, o que contraria a visão cartesiana que considera a mente totalmente separada do corpo físico, invalidando sensações e percepções da realidade como fontes de verdade, baseando-se única e exclusivamente na metafísica. Reforçando a realidade de um mundo mais heterogêneo.

Nesse ponto, o “eu” se torna permeável, e dentro dessa perspectiva ganha proporção, justamente porque existem modos de existências que sofrem interferências do meio. Logo, não existe excelência garantida em nenhum determinado modo de agir. Assim, acontece com os profissionais, os psicólogos clínicos, no poder de seu exercício, encontram seu estilo próprio e forma de atuação, que foram construídos no decorrer do tempo através das redes de afeto. Suas vivências corroboram para esse processo aberto, e sem fronteiras.

No que tangeo conceito, Sueli Rolnik (1993) em seu artigo Pensamento, corpo e devir – Uma perspectiva ético/estético/política no trabalho acadêmico, fala sobre a memória do invisível. Esse invisível é composto por “marcas” que provocam transformações. As marcas são as nossas experiências que estão presentes na subjetividade. E provocam mudanças, nos trazem conteúdos e reflexões, e a partir disso, com o passar do tempo não somos mais os mesmos. Nossa perspectiva, nosso olhar, nossa conduta se modifica.

Acometidos por esse processo de modificação atemporal, infindável, nos transformamos em outros. É o surgimento de novas versões de nós mesmos, é a constatação de que provavelmente não agiríamos da mesma forma conforme anos atrás. Quando pensamos no modo próprio do psicólogo, atrelado ao conceito da Rolnik (1993), passamos a entender o nível de intervenção dessas marcas, no processo de autoconhecimento. É como se a força exercida pelo fluxo das “marcações”, atuasse na subjetividade dos psicólogos proporcionando um encontro.

Esse encontro é de extrema importância para que o psicólogo entenda que o modo de atuação não é só do campo da teoria, mas corresponde a um corpo marcado e com cicatrizes na subjetividade, que está no consultório e interage com os seus pacientes. É como a impressão digital que assina cada feito, e identifica quem o fez. É particular.

4.1. Relações étnico-raciais e Promoção da saúde mental da população negra

A partir desse ponto, vamos olhar cautelosamente para o “modus operandi” desse profissional, na prestação de serviço à população negra. O que esperar? O tratamento é outro? Quais são as queixas mais presentes em consultório?

Para abordarmos essas questões levantadas, é fundamental ampliar a discussão de forma breve para um contexto social, político e econômico dessa população. A história tem memória, e o ponto de partida não foi o mesmo para todas as raças. Há uma desigualdade que perdura por anos, entre brancos, negros e indígenas, que condiciona ao lugar social que deve ser ocupado. Esse cenário é delimitado de acordo com as suas características físicas, e contribui para um mecanismo que não valoriza a diversidade étnico-racial.

Essas dimensões definitivamente nos convidam a um posicionamento diário pelos direitos e deveres de uma população historicamente violada em seus direitos e com características psíquicas abaladas por esse processo. É urgente, enquanto cidadãos, criarmos um sentido de consciência em todas e todos na busca pelo pertencimento e (re)afirmação como indivíduo que interage e contribui para uma sociedade que preza pela igualdade.

Na tentativa de estabelecer direções pro atendimento, buscar referências instauradas na clínica, que sejam oriundas da população negra brasileira. A escuta como principal recurso terapêutico, tem como objetivo acolher as \ os impactados (as) pelo racismo. Não tem como fugir do tema que ainda é tratado como tabu numa sociedade que mascara a realidade e reforça de forma subjetiva a fragilidade da psicologia no Brasil.

É de extrema importância descolonizar a psicologia que é elitista e branca, com base no fato de que os teóricos mais estudados são homens brancos, e importantes para história da ciência, e responsáveis pelas conceituações. Tivemos autores que se empenharam no manejo para a mudança dessa história, inclusive, compartilhando conteúdos literários contendo suas experiências negras fundamentadas em teorias e práticas de uma psicologia clínica.

A subjetividade da população negra foi devastada mediante a tantos desacatos nessa trajetória marcada pela dor. Na condição de escravizados (as), ter que preservar a saúde mental era tarefa diária. Importante ressaltar que para a manutenção dessa saúde, buscavam sempre fazer contato com a ancestralidade, através das danças e seus rituais. Fortalecendo desta forma suas raízes, resgatando sua identidade, performando negritude. Essa dinâmica define a dimensão do racismo.

Nesse sentido, o papel do psicoterapeuta no atendimento ao paciente negro marcado pelo ódio e pelos efeitos que o racismo gerou e ainda gera, é trazer à consciência todo o panorama para que possamos compreender a importância da psicologia na atuação dos traumas gerados anteriormente e na contemporaneidade. E, no lugar de escuta, elaborar sua fala, direcionando a responsabilidade para os opressores deste processo, neste caso, a pessoa branca. Todas as implicações acerca desse assunto devem ser consideradas. Existem casos em que o paciente sente culpa por ser negro, e, na maioria das vezes, por ter uma condição sócio-econômica comprometida. Espera-se que o psicólogo evidencie os pontos positivos, de toda a experiência trazida. Neste processo, validar as relações construídas de maneira motivacional pode ser o caminho. 

Na verdade, não existe receita para o atendimento de um paciente negro. Com base nos estudos realizados, se o profissional for negro é provável, que através do vínculo terapêutico, e por conta da sua própria subjetividade, possa-se alcançar com propriedade todo o conteúdo trazido. Se faz necessário, reconectar o paciente com a sua história. E nesse processo de constituição do “eu”, refletimos a partir do outro, como um espelho. Surge o sujeito, por conta desse jogo de espelhos. O narcisismo revela o quanto o outro forma, estrutura e intervém na constituição do “eu”. Com a visão de manter os interesses do indivíduo vinculados com os ideais sociais, o “eu” racionaliza.

Portanto, no contexto de um atendimento psicoterapêutico existem variáveis que podem atravessar as partes envolvidas. A negritude e a branquitude trazem efeitos antagônicos e particulares. Suas narrativas estão carregadas de sedimentos que só podem ser interpretadas por quem se apropria da causa. É de responsabilidade dopsicólogo  acolher e compreender o paciente na sua plenitude, independentemente da sua raça \ etnia. Mas sabemos que, por vezes, psicólogos brancos não conseguem dimensionar o racismo no todo. Se estabelece uma problemática.

Há uma engrenagem social que se retroalimenta. É muita pretensão acreditar que a psicologia dá conta dos corpos negros violentados. O trabalho consiste em suportar esses indivíduos para que se fortaleçam no conflito e preservem a saúde mental numa lógica de violência já estabelecida pelo sistema racista. Visando proporcionar a auto-estima, valorizando o autocuidado nesse confronto que parece não ter fim. Seria interessante implementar programas de políticas públicas que dessem suporte psicológico à população negra. Crianças em situação de rua, na maioria negros, foram excluídas sistemicamente.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que 54% da população brasileira são de pessoas negras.  O que equivale a 113 milhões de pessoas no total. Segundo Maria Lúcia da Silva (2008), presidenta do Instituto AMMA Psique e Negritude, “as conquistas do Movimento Social Afro-brasileiro, no âmbito da legislação e das ações políticas, não têm sido suficientes para as mudanças necessárias das relações interétnico-raciais do país.”Acredita-se que o racismo está sendo encarado de uma maneira diferente, obviamente que ainda existe o outro lado da moeda marcado por efeitos psicossociais. E, com certeza, que está longe de acabar.

Maria Lúcia da Silva diz ainda que as relações entre brancos e negros precisam vir para o plano da consciência. As pautas deveriam envolver dimensões de uma subjetividade que causa impacto nas raças, para que enxergassem a si e ao outro. A proposta é estimular diálogos. Já para Bell Hooks (1989), sujeitos são os que “têm o direito de definir suas próprias realidades, estabelecer suas próprias identidades, de nomear suas histórias. Como objetos, a realidade é definida por outros, a identidade é criada por outros, a história designada de maneira que define a relação com aqueles que são sujeitos.” (p.42).

Para além dos conceitos de sujeito e objeto, essas posições reafirmam um ato político, trazendo a mensagem de que a população negra ainda precisa se tornar “sujeitos” mediante a tantos episódios e relatos de preconceito racial. Hooks (1989) fala de margem e centro, como sendo lugares de representatividade – “A margem se configura como um espaço de abertura radical.” (p.149). Providos de senso crítico, a população que sobrevive nesse lugar periférico, traz à consciência e questiona as opressões. É um local de verdadeira desconstrução, resistência e muitas possibilidades. A margem faz parte do todo, e permite que a visão seja de fora. A autoridade composta por brancos, com seus discursos hegemônicos domina o centro. E impõe limites.

Grada Kilomba (2019), em seu livro Memórias da Plantação – Episódios de racismo cotidiano, fala sobre o negro ser uma projeção temida pelo sujeito branco, nos aspectos desonrosos. A fuga neste caso, seria dos sentimentos de culpa e vergonha, devido à imagem reconhecida de ladrão, violento e malicioso. Na tentativa de escapar de si, o sujeito branco valida seus sentimentos positivos. E segue projetando sobre o negro, aquilo que rejeita. Psicologicamente, se livra da inquietude e ainda assume o controle da posição ideal.

Grada fala dos tipos de racismo, e cita três. O racismo num nível estrutural, onde a estrutura sócio-política exclui e marginaliza as pessoas negras. Conhecido como racismo estrutural. Também explica como funciona o racismo dentro da instituição, que se aplica no tratamento desigual, seja no mercado de trabalho, escolas, justiça. Esse é denominado racismo institucional. Já, o racismo cotidiano, se manifesta através de gestos, palavras, olhares, apontamentos agressivos num movimento discreto. 

O estudo da autora busca reconstruir e recuperar experiências de racismo numa sociedade branca, reunindo fragmentos do colonialismo. Fala sobre a idéia de “plantação”, que é de remeter à lembrança de história coletiva, repleta de episódios do racismo cotidiano. O passado, logo, se torna-se inatingível quando nos aprisiona à cenas que fazem parte da configuração do presente avassalador e traumático.

4.2 Psicologia Preta

O psicólogo Lucas Veigas (2019) compartilhou sua experiência numa entrevista dada ao jornalista André Bernardo no canal Veja –  Negro, graduado em 2013, e mestre em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense constata: “As graduações em psicologia no Brasil são muito embranquecidas. A maioria dos autores estudados é de homens brancos europeus. São raras as universidades que estudam autores negros”. Na ocasião, Lucas Veigas atuava na Casa Viva Bangu e em meios às demandas do dia a dia, se deparou com a importância de trabalhar com um ramo da Psicologia que surgiu em 1960 nos Estados Unidos, a Psicologia Preta.

Dessa forma, entendeu que, ele encontraria ferramentas para ajudar na promoção da saúde mental da população negra. Diagnósticos como ansiedade e depressão são comuns nesse contexto. Suas pesquisas têm como base as psicanalistas Virgínia Leone Bicudo e Neusa Santos Souza, que foram as primeiras a agregar com os estudos raciais no Brasil. A Psicologia Preta é voltada para entender os impactos do racismo na subjetividade negra.

Clínica e política são inseparáveis na Psicologia Preta porque o sofrimento de pessoas negras não é da ordem da neurose, da ordem do privado, mas é sim produzido e mantido social e historicamente através de dispositivos políticos que desde a abolição trabalham para exterminar a população negra. A cura dos traumas do racismo e a luta pela igualdade racial caminham lado a lado na prática profissional do (a) Psicólogo (a) Preto (a). A dor dos pacientes é entendida para além do sofrimento psíquico, mas também como um problema político. É neste sentido que clínica e política se fundem produzindo, nos psicólogos e nos pacientes, deslocamentos e reparações aos danos que a diáspora e o racismo causaram. (Veiga, 2017, “Uma Psicologia Preta só é Feita por Psicólogos(as) Pretos(as)”, pág. 5).

Enfrentar as práticas racistas, justifica cientificamente a intervenção da psicologia e sobretudo a humana.

“O sofrimento da pessoa negra ainda é visto como no período da escravidão, algo naturalizado, que não comove.” (Zumbi dos Palmares, 22 anos).

O racismo é marcado pelo silêncio. Os impactados ocupam um lugar de invisibilidade, lugar solitário, que produz morte. O psicólogo negro quando cuida do paciente negro, também está cuidando de si. A dinâmica da política do racismo, nos trás clareza quanto ao adoecimento psíquico. Porém, através do auto-conhecimento criamos mecanismos de defesa. É legítimo que seremos atravessados, ninguém sai ileso dessa experiência de todos os dias, mostrar seu valor próprio. Mas em contrapartida vamos criar estratégias. Temos elementos adquiridos na trajetória, somos resistência.

5 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa qualitativa que pretende compreender fenômenos comportamentais através da coleta de dados narrativos. Observar o comportamento e utilizar roteiros para que guiem a entrevista a ser realizada. Analisar as motivações, pensamentos, idéias e possíveis tendências por esse percurso.

1) Construir um plano de ação para cada território. Fazer um trabalho de campo com observação a respeito do racismo , e mapear locais para prestação de atendimento psicoterapêutico.

2) Estabelecer vínculo dos profissionais com os pacientes, garantido a permanência no tratamento e acesso ao serviço semanalmente.

3) Identificar os efeitos psicossociais do racismo.

6 CRONOGRAMA

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARENDT, Ronald; QUADROS, Laura Cristina de Toledo e MORAES, Márcia Oliveira. Digressões acerca da noção de estilo: contribuições para uma perspectiva não moderna do eu.Psicol. Soc. [conectados], vol.31,10 de junho de 2019.

ROLNIK, Suely. Pensamento corpo e devir – uma perspectiva ético/ estético/ política no trabalho acadêmico. Cadernos de subjetividade, nº 2. São Paulo: PUC, 1993.

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação. Episódios de racismo cotidiano. Editora: Cobogo, 2019.

HOOKS, Bell.

AMMA, Psique e Negritude. Os efeitos psicossociais do racismo. Instituto AMMA. São Paulo, 2008.

RIBEIRO, Djamila. Pequeno Manual Antirracista. Editora Schwarcz. São Paulo, 2019.

NASCIMENTO, Andrea; SOUZA, Gabriela; SILVA, Maiara; OLIVEIRA, Mário. “Pretitude” e o Afroperspectivismo em Psicoterapia: Desafios para a Abordagem Gestáltica.  Espírito Santo, 2018. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812019000400006&lng=pt&nrm=iso Acesso dia 27/01/2021

EVANGELISTA, Francisco. Núcleo de Educação das Relações Étnico- Raciais. Disponível em https://unisal.br/extensao-acao-comunitaria-e-pastoral/nucleos/nucleo-etnico-racial-e-cultural/ Acesso dia 22/01/2021

VEIGA, Lucas. Descolonizando a psicologia: notas para uma Psicologia Preta. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922019000600244  Acesso dia 22/01/2021

MOREIRA, Jacqueline. Revisitando o conceito de eu em Freud: da identidade à alteridade. Disponível em  http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812009000100018  Acesso dia 23/01/2021

BERNARDO, André. A Psicologia Preta e a saúde mental dos negros no Brasil. Disponível em https://saude.abril.com.br/blog/saude-e-pop/a-psicologia-preta-e-a-saude-mental-dos-negros-no-brasil  Acesso dia 23/01/2021

Saúde Mental da População Negra e Psicologia Preta – Sala de Convidados Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=rXiiIm1UqVM Acesso dia 27/01/2021