THE THERAPEUTIC POTENTIAL OF OZONE THERAPY IN WOUND HEALING IN LOWER PROTOCOL SURGERY: A CASE REPORT
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10944956
Sandreani da Silva Palheta1
Jorge Alberto Carrazana Moya2
Alberto Tadeu do Nascimento Borges2
Zobélia Maria de Souza Lopes2
Luã Lopes Borges2
Lizete Karla Filgueiras de Souza2
Márcio Langbeck Castelo Branco2
Rafael Reis de Souza2
Luciana Aleixo dos Santos De Melo2
Camila Valente Smith2
Guilherme Motta Antunes Ferreira2
Natalia Stefany da Silva Pereira2
Fernando dos Santos Goncalves Junior2
Jefter Haad Ruiz da Silva2
Marcela Lopes Linhares2
RESUMO
O processo de cicatrização da pele, fundamental para restaurar a integridade do tecido após uma lesão, compreende quatro fases distintas: inflamação, debridamento, reparo e maturação. A ozonioterapia, reconhecida por suas propriedades biológicas, como ação antimicrobiana e analgésica, desperta interesse na comunidade odontológica como uma ferramenta complementar. Paciente J. J. N., 67 anos, gênero masculino, malanoderma, compareceu a clínica de Pós-Graduação em Implantodontia da Faculdade do Amazonas – IAES com queixa principal de “Fiz cirurgia de implante na última vez, mas estou sentindo muita dor”. Optou-se pelo tratamento através da irrigação com óleo de girassol ozonizado e água ozonizada, visando erradicar a infecção e promover a reparação tecidual. A utilização de óleo e água ozonizada revelou-se eficaz na promoção da cicatrização e redução de complicações infecciosas, destacando a ozonioterapia como uma abordagem promissora para otimizar os processos de cicatrização em procedimentos cirúrgicos odontológicos.
Palavras-chaves: Ozonioterapia. Infecção Peri-implantar. Placa bacteriana.
ABSTRACT
The skin healing process, fundamental to restoring tissue integrity after an injury, comprises four distinct phases: inflammation, debridement, repair and maturation. Ozone therapy, recognized for its biological properties, such as antimicrobial and analgesic action, arouses interest in the dental community as a complementary tool. Patient J. J. N., 67 years old, male, malanoderma, attended the Postgraduate Clinic in Implantology at Faculdade do Amazonas – IAES with the main complaint of “I had implant surgery last time, but I am feeling a lot of pain”. We opted for treatment through irrigation with ozonized sunflower oil and ozonated water, aiming to eradicate the infection and promote tissue repair. The use of oil and ozonized water proved to be effective in promoting healing and reducing infectious complications, highlighting ozone therapy as a promising approach to optimize healing processes in dental surgical procedures.
Keywords: Ozone therapy. Peri-implant infection. Bacterial plaque.
1 INTRODUÇÃO
A pele, como a camada externa e protetora do corpo, é altamente suscetível a lesões traumáticas, afecções e incisões cirúrgicas. O processo de cicatrização é essencial para restaurar a integridade do tecido após uma lesão, envolvendo eventos físicos, químicos e celulares. Portanto, esse processo é dividido em quatro fases: inflamação, debridamento, reparo e maturação (1–3).
A primeira fase, inflamação, envolve aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia celular e ativação de células reparadoras como macrófagos e neutrófilos, seguida pela fase de debridamento. O reparo, ocorrendo de 3 a 5 dias após a lesão, é marcado pela proliferação de fibroblastos e migração celular para fechamento da ferida. Infecções secundárias podem atrasar esse processo. A fase final, maturação, é caracterizada pela diminuição do colágeno e vascularização do tecido de granulação, resultando em uma cicatriz mais clara e plana. Medidas como proteção temporária da ferida, tricotomia e limpeza adequada são essenciais para facilitar o processo de cicatrização (2,4,5).
A busca por novas substâncias para auxiliar na terapêutica clínica tem levado à crescente adoção da ozonioterapia como uma ferramenta complementar na Odontologia. Suas propriedades biológicas, incluindo ação antimicrobiana, analgésica, anti-inflamatória e capacidade de auxiliar na reparação tecidual, têm despertado interesse na comunidade odontológica. Embora tenha sido inicialmente aceita nos Estados Unidos em 1880, a ozonioterapia foi oficialmente reconhecida no Brasil apenas em 2015, por meio da Resolução 166, que autorizou sua prática nos procedimentos odontológicos. Esse reconhecimento marca um avanço significativo no campo odontológico, permitindo a incorporação de uma abordagem terapêutica inovadora e eficaz (6,7).
O ozônio (O3), uma molécula gasosa natural composta por três átomos de oxigênio, apresenta propriedades únicas que o tornam amplamente aplicável em sistemas biológicos e tratamentos clínicos. Sua descoberta remonta ao ano de 1840, quando Christian Friedrich Schonbein, ao trabalhar com uma pilha voltaica na presença de oxigênio, observou a formação de um gás com um “cheiro elétrico pungente”. Desde então, o ozônio tem sido objeto de estudo e seu emprego atual é amplamente discutido na Odontologia, uma área diversificada com aplicações em diversas especialidades (8,9).
Segundo o regulamento sobre a prática da ozonioterapia por cirurgiões-dentistas, aqueles com formação em Ozonioterapia aplicada à Odontologia podem utilizar essa terapia em diversas áreas, tais como Dentística, Periodontia, Endodontia, Cirurgia, Dor e disfunção da ATM, e Necrose dos maxilares. Um marco importante na história da utilização do ozônio em odontologia foi estabelecido por Eduward Fisch, que em 1950 se tornou o primeiro cirurgião-dentista a empregar o ozônio, na forma de água ozonizada, como antisséptico bucal durante cirurgias orais, com o objetivo de aumentar a quantidade de oxigênio (10,11).
O ozônio, aplicado de diferentes formas, possui diversas ações no organismo. Na odontologia, é reconhecido por suas propriedades benéficas, como ação antimicrobiana e analgésica. Pode ser utilizado diluído em água, óleo ou como gás, sendo aplicado em tratamentos de doenças crônicas e agudas. Em baixas concentrações (0,02 a 0,05 ppm) e usos adequados, é considerado seguro. No entanto, sua forma de gás, embora eficaz, pode ser irritante e perigosa se inalada, mas com geradores seguros, esses riscos são minimizados (12,13).
Pesquisas contemporâneas conduziram uma avaliação sobre os impactos da terapia com ozônio na resolução da inflamação, controle da dor e no processo de cicatrização de feridas decorrentes de cirurgias de implante. Os resultados obtidos destacam-se significativamente, evidenciando que a aplicação da terapia com ozônio promoveu uma aceleração no processo de cicatrização, bem como uma atenuação da resposta inflamatória tecidual, além de conferir alívio ao quadro doloroso associado ao procedimento cirúrgico em questão (14–16).
Dessa forma, o objetivo foi apresentar um caso clínico do impacto da ozonioterapia na desinfecção pós-operatória de ferida resultante de cirurgia de implante dentário em mandíbula, visando melhorar os processos de cicatrização e reduzir complicações infecciosas.
2 RELATO DE CASO
Paciente J. J. N., 67 anos, gênero masculino, malanoderma, compareceu a clínica de Pós-Graduação em Implantodontia da Faculdade do Amazonas – IAES com queixa principal de “Fiz cirurgia de implante na última vez, mas estou sentindo muita dor”. O paciente relatou ter se submetido à instalação de implantes para uma prótese do tipo protocolo inferior em 4 elementos. No pós-operatório, ele tentou utilizar uma prótese removível, mas devido a compromissos de trabalho, optou por não a utilizar.
Durante o exame clínico, observou-se uma dilaceração do tecido em processo de cicatrização e ruptura dos pontos de sutura, resultando na exposição do tecido ósseo e dos implantes dentários. Além disso, foi observado um considerável acúmulo de placa bacteriana ao redor dos implantes, o que comprometia a cicatrização natural do corpo (Figura 1 A-B).
Com base na análise dos dados clínicos, foi estabelecido o diagnóstico de infecção bacteriana. Optou-se pelo tratamento através da irrigação com óleo de girassol ozonizado e água ozonizada, visando erradicar a infecção e promover a reparação tecidual. O paciente foi instruído a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Para início do tratamento, foi observado placas bacterianas calcificadas ao redor dos implantes, atrapalhando assim a cicatrização tecidual e óssea. Foi realizado a reabertura do retalho cirúrgico para limpeza da área infeccionada com lâmina de bisturi 15C (Quinelato®) (Figuras 2 e 3).
Na sequência, foi realizado o debridamento, plastia óssea com remoção das placas bacterianas sob irrigação constante de água ozonizada. O debridamento foi realizado com alveolotomo luer curvo (Quinelato®) (Figura 4), removendo todas irregularidade ósseas e cálculos presentes na ferida cirúrgica, com uma broca esférica multilaminada esférica FG 19 mm (Allprime®) foi realizada a plastia óssea e remoção dos debris (Figura 5).
Ao final da regularização óssea e remoção das placas bacterianas, deu-se início ao tratamento cicatricial da ferida, utilizou-se abundante com água ozonizada e aplicou-se óleo de semente de girassol, oxigênio ativo (O3) diretamente na área afetada. iniciou-se o tratamento cicatricial da ferida, utilizando-se abundantemente água ozonizada e aplicando-se óleo de semente de girassol e oxigênio ativo (O3) diretamente na área afetada. Esse procedimento foi repetido quatro vezes no total, a cada dois dias. No quarto retorno para aplicação do último curativo, observou-se uma cicatrização considerável, culminando na realização de sutura do tipo contínua festonada com fio de Seda 3-0 (Figuras 6 e 7).
Paciente foi submetido as orientações e medicações pós-operatórias, retorno com 7 e 14 dias para evolução da proservação do paciente, para uma futura reabilitação protética com prótese do tipo protocolo (Figura 8 e 9).
3 DISCUSSÃO
O ozônio pode melhorar a microcirculação nos tecidos e a circulação sanguínea periférica, interagindo com componentes do sistema vascular. Sua aplicação inicia a cicatrização precoce de feridas ao melhorar as propriedades dos eritrócitos e facilitar a liberação de oxigênio (11,17). Além disso, possui efeitos antimicrobiano, imunoestimulante, desintoxicante, bioenergético e analgésico, ativando a função dos macrófagos e aumentando a sensibilidade dos microrganismos à fagocitose. Sendo assim, a ozonioterapia tem demonstrado possuir propriedades potenciais para a prática clínica odontológica (13,18).
A terapia com ozônio, quando utilizada em feridas cirúrgicas, demonstra resultados significativos, incluindo aceleração do processo de cicatrização e regeneração tecidual, além de contribuir para a prevenção de edemas e alveolite, e proporcionar alívio analgésico (16,19). Além disso, a ozonioterapia pode ser aplicada no tratamento de osteomielite refratária, combinada com antibioticoterapia, e serve como terapia complementar para casos de osteonecrose devido às suas propriedades bioestimulantes (15,20). Corroborando com os autores, a ozônioterapia foi utilizada para auxiliar no processo cicatricial de ferida cirúrgica no pós-operatório de protocolo inferior.
Embora a ozonioterapia ainda careça de evidências consistentes como alternativa na implantodontia, há achados promissores na odontologia restauradora. Estudos em animais mostram resultados positivos do ozônio nos processos regenerativos devido a seus efeitos anti-inflamatórios, cicatrizantes e antimicrobianos (19,21). Porém, no estudo de Suh et al.(22), os pacientes que aplicaram água ozonizada nas feridas apresentaram aceleração da cicatrização e fechamento mais precoce da ferida do que os pacientes que aplicaram água normal e não receberam tratamento. No presente caso, corroborando com estes estudos, a aplicação do ozônio demonstrou atividade efetiva na cicatrização da ferida por irrigação abundante com ozônio e óleo ozonizado.
Um estudo realizado com o objetivo de comparar a resposta terapêutica da laserterapia e ozonioterapia na regeneração tecidual, realizou a retirada de 5 mm da calvária de ratos (região fisiologicamente semelhante à mandíbula e a maxila) em trinta animais, sendo o primeiro grupo o controle; o segundo tratado com laserterapia; e o terceiro com ozonioterapia. O resultado foi que embora o grupo que foi exposto ao tratamento com laserterapia tenha tido bons resultados terapêuticos, o grupo tratado com ozonioterapia teve uma melhor resposta regenerativa do tecido ósseo que aqueles tratados com laserterapia (18,22,23). Assim, pode-se afirmar, que o tratamento da ozonioterapia na regeneração óssea foi promissor, para reparação tecidual agredida no trabalho em questão.
A utilização do ozônio líquido para regeneração óssea, visto que a área de osso novo, área fibrótica, bem como, os números de osteoblastos e osteoclastos aumentaram consideravelmente após a aplicação do ozônio (11,13,16). Associado a isso, a vascularização foi significativamente maior no grupo experimental (com ozônio) em comparação ao grupo controle (sem ozônio). Assim, a densidade de osso recém-formado, bem como, o número de capilares, localizados nas suturas maxilares foram maiores no grupo experimental com ozônio em comparação com o grupo controle (14,15).
Uma limitação deste estudo reside na falta de evidências diretas que estabeleçam a eficácia exclusiva da ozonioterapia para cicatrização de feridas cirúrgicas. Embora tenha sido observado um efeito positivo na aceleração do processo de cicatrização e regeneração tecidual, bem como na prevenção de complicações como edemas e alveolite, e na promoção de alívio analgésico, é necessário reconhecer que a ozonioterapia ainda carece de evidências consistentes e unânimes como uma alternativa terapêutica estabelecida na prática clínica odontológica. Mais estudos clínicos randomizados e controlados são necessários para avaliar sua eficácia e segurança de forma abrangente.
4 CONCLUSÃO
Em conclusão, o presente estudo apresentou um caso clínico que evidencia o impacto positivo da ozonioterapia na desinfecção pós-operatória de feridas resultantes de cirurgias de implante dentário na mandíbula. A técnica empregada, utilizando óleo e água ozonizada, demonstrou-se eficaz na promoção da cicatrização e na redução de complicações infecciosas. Os resultados obtidos corroboram a relevância da ozonioterapia como uma abordagem promissora para otimizar os processos de cicatrização e garantir a saúde bucal dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos odontológicos.
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1 Pós-graduanda em Implantodontia e Cirurgia Oral, Faculdade do Amazonas – IAES, Manaus (AM), Brasil.
2 Professor(a), Cirurgiã(o)-Dentista, Faculdade do Amazonas – IAES, Manaus (AM), Brasil.