O POTENCIAL DOS BIOMARCADORES NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO ALZHEIMER: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10325194


Dieckson de Oliveira Batista1; Bruna da Silva Ribeiro2; Cristiane do Nascimento Moura3; Isabelle Maciel Sanuto4; Yasmim de Miranda Sant’Ana Valle5; Vitor de Oliveira Bastos6; Jorge Eduardo Peixoto Pereira7; Rômulo Gonçalves de Figueiredo Marques8; Mennahem Varella de Lima9; Marlon Campos Reis10


Resumo:

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que é a principal causa de demência no mundo. O diagnóstico precoce da doença de Alzheimer é importante para o início precoce do tratamento e para a prevenção de complicações. A citologia genética é uma técnica que pode detectar alterações genéticas associadas à doença de Alzheimer, o que pode ajudar no diagnóstico precoce da doença. Objetivo: Avaliar a importância da citologia genética para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. Método: Trata-se de um estudo realizado por meio de levantamento bibliográfico considerando a revisão integrativa como estratégia metodológica, para avaliar a utilidade da citologia genética para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. Foram escolhidos 11 artigos, incluindo estudos observacionais, ensaios clínicos e revisões sistemáticas. Os resultados indicam que a citologia genética pode ser uma ferramenta útil para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. A citologia genética é capaz de detectar algumas alterações que depõe a favor do diagnóstico da doença de Alzheimer, como mutações nos genes Apolipoproteína (ApoE), Proteína precursora de amilóide (APP) e presenilina (PS1 e PS2). Ademais, devem ser consideradas duas outras proteínas que corroboram para o diagnóstico precoce do DA, denominada por T-tau e P-tau, uma vez que imprimem características que promovem uma assinatura patológica. Discussão: A citologia genética é uma técnica promissora para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, mas apresenta limitações, como a incapacidade de detectar todas as alterações genéticas associadas à doença, a sua natureza relativamente nova e a sua disponibilidade limitada na rede pública de saúde. Conclusão: A citologia genética é uma ferramenta promissora para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, mas apresenta limitações, como a incapacidade de detectar todas as alterações genéticas associadas à doença. Essas limitações devem ser entendidas como oportunidades para o avanço da pesquisa científica, que pode levar ao desenvolvimento de técnicas mais precisas e eficazes. 

Palavras-chave: doença de Alzheimer; citologia genética; diagnóstico precoce. 

Introdução: 

A transição demográfica é um processo histórico que ocorre quando uma população passa de um padrão reprodutivo caracterizado por altas taxas de natalidade e mortalidade para um padrão caracterizado por baixas taxas de natalidade e mortalidade, impactando diretamente no aumento do índice de pessoas idosas. No Brasil, esse processo vem ocorrendo desde o início do século XX, com o aumento da expectativa de vida e a redução da taxa de fecundidade (Brasil; 2015). 

Vale destacar que o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva considerada a principal causa de demência no mundo. O diagnóstico antecipado da doença de Alzheimer é importante para o início precoce do tratamento e para a prevenção de complicações, melhora na qualidade de vida e consequentemente minimizar os impactos no serviço de saúde (MS, 2022). 

A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que é a principal causa de demência em idosos. A DA é caracterizada pela perda progressiva de neurônios no cérebro, o que leva a comprometimentos cognitivos, funcionais e comportamentais. 

Sendo assim, vale destacar, algumas considerações que versam sobre o assunto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021, estimou cerca de 55,2 milhões de pessoas com demência no mundo, sendo que a região das Américas comportava 18,65% dos casos (10,3 milhões). A maioria dos casos se concentrava na parte ocidental do Pacífico (36,41%), seguida da Europa (25,54%). A prevalência dos casos em indivíduos com mais de 65 anos variava de 5 a 8% no território global. No Brasil, a prevalência do índice de indivíduos com demência variava entre 5,1% e 17,5% (WHO, 2021). 

Outro fator que merece destaque é a projeção dos casos de DA, anunciados pelas organizações mundiais, levando em consideração o constante crescimento da população mundial idosa, os casos de demência tendem a aumentar exponencialmente. Em 2030, a previsão é de 78 milhões de pessoas e em 2050, 139 milhões de pessoas. 

Desse modo, é importante entender como se dá o processo diagnóstico da doença de Alzheimer (DA) é geralmente feito com base em critérios clínicos, como a presença de declínio cognitivo e alterações comportamentais. No entanto, os critérios clínicos não são específicos para a doença de Alzheimer e podem ser confundidos com outras doenças neurodegenerativas, justificando a importância da citologia genética (Chilling et al. 2022). 

Considerando nesse cenário, a citologia genética como uma ferramenta promissora para confirmar o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. Sendo capaz de detectar alterações genéticas associadas à doença de Alzheimer, como mutações nos genes Apolipoproteína – ApoE, Proteína precursora de amilóide (APP) e presenilina. 

Neste sentido, são consideradas marcadores biológicos da doença, sendo que o alelo ApoE-ε4 está associado a um risco aumentado de desenvolver a doença de Alzheimer, considerado um marcador relevante para o rastreio (Caires,2022). 

Assim como, a APP proteína encontrada no cérebro, considerada uma molécula vilã, envolvida no processamento para produção do beta-amilóide. É considerada uma proteína tóxica que se acumula no cérebro promovendo a morte das células nervosas. Desse modo, já foi discutido em trabalhos anteriores que placas amiloides no cérebro são um dos principais critérios para o diagnóstico de Alzheimer (Caires,2022). 

Participam ainda desse processo a presenilina, proteína envolvida na produção do beta-amiloide. Neste caso, há informações que mutações nos genes da presenilina são responsáveis por cerca de 50% dos casos de doença de Alzheimer de início precoce (Carvalho, 2021). 

Avançando a ciência, encontramos dois outros biomarcadores que representam um tipo de “assinatura patológica” da DA que são encontradas no líquido cefalorraquidiano (LCR), dando, assim, a possibilidade de um diagnóstico precoce, preciso e diferencial. 

Sendo denominadas proteínas T-tau e P-tau consideradas fundamentais para o diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer. Sua presença e variação nos níveis, especialmente no líquido cefalorraquidiano (LCR), desempenham um papel central na identificação antecipada dessa condição neurodegenerativa. 

A Aβ42, uma forma específica do peptídeo beta-amilóide considerada e reconhecida como um dos primeiros marcadores de alteração patológica no cérebro. Por outro lado, as proteínas tau, representadas por T-tau e P-tau, desempenham um papel essencial na identificação da degeneração neuronal característica do DA. Enquanto o T-tau reflete a aplicação neuronal generalizada, o P-tau, especialmente a forma fosforilada, é fortemente associado à patologia específica do DA, como os neurofibrilares emaranhados. Níveis aumentados de T-tau e P-tau no LCR demonstram extensa neurodegeneração e declínio cognitivo (Andrade et al., 2022). 

Deve ser considerado que o potencial da citologia genética nesse contexto é fundamental para avançar no desenvolvimento de estratégias de diagnóstico mais preciso e eficazes, promovendo melhoria na qualidade de vida dos portadores de Alzheimer e consequentemente auxiliando na gestão da doença. Além disso, é necessário abordar suas limitações e desafios que são parte integrante do processo investigativo. 

Como objetivo geral da pesquisa, propõe-se: 

Avaliar a importância da citologia genética para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer e; 

Objetivos específicos: 

● Revisar a literatura científica sobre a citologia genética para o diagnóstico precoce da DA; 

● Discutir as vantagens e desvantagens da citologia genética para o diagnóstico precoce da DA. 

Metodologia 

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, considerando como método a revisão integrativa, realizada de acordo com as diretrizes da Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A busca bibliográfica foi realizada nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System online (Medline), Embase e Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde, Google acadêmico e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e dissertações – BDTD. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos publicados em periódicos científicos indexados; artigos sobre a utilidade da citologia genética para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer; artigos publicados em português, inglês ou espanhol, artigos publicados entre o período de 2008 e 2022, teses e dissertações que abordavam o tema. 

Da mesma forma foram excluídos estudos que não atendiam aos critérios acima mencionados e que não se relacionavam diretamente com o tema da pesquisa. 

A busca bibliográfica resultou na identificação de um número considerável de artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão,11 artigos foram incluídos na revisão integrativa. 

Desse modo, dados dos estudos selecionados foram analisados de forma descritiva. As principais informações, como sensibilidade e especificidade da citologia genética na detecção da doença de Alzheimer, foram extraídas e resumidas. Isso permitiu a apresentação organizada dos resultados e sua posterior discussão, conforme quadro abaixo. 

TÍTULOAUTORRESUMOOBJETIVOCONCLUSÃOANO
Alzheimer’s disease facts and figures. Alzheimer’s & Dementia,Alzheimer’s Associscribbr.c omationO artigo
apresenta
dados e
estatísticas
sobre a doença
de Alzheimer,
incluindo
informações
sobre a
prevalência,
mortalidade e
custos
associados à
doença.
Fornecer
informações
atualizadas
sobre a doença
de Alzheimer.
A doença de
Alzheimer é
uma doença
comum e
crescente que
afeta milhões
de pessoas em todo o mundo.
2018
The amyloid cascade hypothesis of Alzheimer’s disease: progress and challenges. 
Nature
Bhatia, A., & Holtzman, D. M.Artigo explora
os dados e
estatísticas
sobre a
doença de
Alzheimer,
fornecendo
informações
sobre a
prevalência,
mortalidade
e custos
associados à
doença.
Revisar a
hipótese da
cascata
amiloide da
doença de
Alzheimer.
A hipótese da
cascata
amiloide
continua sendo
uma das
principais
teorias para a
patogênese da
doença de
Alzheimer.
2020
Doença de Alzheimer: 
estudo da mortalidade no Brasil, 2000-2009.
Ministério da Saúde do BrasilO artigo
apresenta um
estudo sobre a
mortalidade por doença de
Alzheimer no
Brasil entre
2000 e 2009,
incluindo
informações
sobre a
distribuição
geográfica e
características
dos óbitos.
Analisar a
mortalidade por
doença de
Alzheimer no
Brasil
2015
Apolipoproteína E na doença de AlzheimerCaires, N. T., & Castilho, D. G.O artigo
apresenta uma
revisão sobre o papel da
apolipoproteína. E na doença de Alzheimer,
discutindo as
implicações
clínicas e
terapêuticas da sua associação
com a doença.
Revisar o papel da apolipoproteína. E na doença de Alzheim.A
apolipoproteína. E tem sido
associada à
patogênese da doença de
Alzheimer e
pode ser um
alvo terapêutico
promissor.
2022
Doença de Alzheimer de início precoce (DAIP): 
características neuropatológicos e variantes genéticas associadas.
Carvalho, D. A., & Teixeira, A. L. (2021)O artigo
apresenta uma
revisão sobre
as características
neuropatológicas e variantes
genéticas
associadas à
doença de
Alzheimer de
início precoce,
discutindo as
implicações
clínicas e
terapêuticas da sua associação
com a doença.
Revisar as
características
neuropatológicas e variantes
genéticas
associadas à
doença de
Alzheimer de
início precoce.
A doença de
Alzheimer de
início precoce é uma forma rara da doença.
2022
Diagnóstico da doença de Alzheimer: recomendações do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.,Schilling, L. P., Balthazar, M. L. F., Radanovic, M., Forlenza, O. V., Silagi, M. L., Smid, J., Barbosa, B. J. A. P., Frota, N. A. F., Souza, L. C., Vale, F. A. C., Caramelli, P., Bertolucci, P. H. F., & Chave, M. L. F.O artigo
apresenta
recomendações para o
diagnóstico da doença de
Alzheimer,
incluindo
informações
sobre os
critérios
diagnósticos,
exames
complementares e tratamento.
Fornecer
recomendações atualizadas
para o
diagnóstico da doença de
Alzheimer.
O diagnóstico
precoce da
doença de
Alzheimer é
fundamental
para o
tratamento e
manejo da
doença.
2022
The Alzheimer’s disease  amyloid cascade hypothesis: progress and challenges.Ewers, M. C., & Hardy, J.O artigo revisa
a hipótese da
cascata
amiloide da
doença de
Alzheimer,
discutindo os
avanços e
desafios na
compreensão
da patogênese
da doença.
Revisar a
hipótese da
cascata
amiloide da
doença de
Alzheimer.
A hipótese da
cascata amiloide
continua sendo uma das principais
teorias para a
patogênese da doença de
Alzheimer.
2020
Has the amyloid cascade hypothesis for Alzheimer’s disease been proved?Hardy J. REVER ESSE ARTIGO.O artigo discute
a hipótese da
cascata
amiloide da
doença de
Alzheimer,
questionando
se ela foi
comprovada.
Discutir a
validade da
hipótese da
cascata
amiloide da
doença de
Alzheimer.
A hipótese da
cascata amiloide ainda não foi
completamente comprovada,
mas continua
sendo uma das principais
teorias para a
patogênese da doença.
2006
Amyloid deposition as the central event in the aetiology of Alzheimer’s disease.Hardy J, Allsop D.O artigo discute
a hipótese da
cascata
amiloide da
doença de
Alzheimer,
sugerindo que a deposição de amiloide é o evento central
na etiologia da doença.
Discutir a
hipótese da
cascata
amiloide da
doença de
Alzheimer.
A deposição de amiloide é um evento central
na etiologia da doença de
Alzheimer.
1991
Saúde reforça importância do diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer para evitar
progressão rápida da doença.
Ministério da Saúde.O artigo
destaca a
importância do
diagnóstico
precoce da
doença de
Alzheimer para evitar a
progressão
rápida da
doença,
aumentando a conscientizaçã
o das pessoas
para sinais de
alerta.
Reforçar a
importância do
diagnóstico
precoce da
doença de
Alzheimer.
O diagnóstico
precoce da
doença de
Alzheimer é
fundamental
para o
tratamento e
manejo da
doença.
2022
Proteína precursora amilóide (APP) e beta amilóide na etiologia da doença de Alzheimer: 
relações 
precursor-produto no distúrbio da função neuronal.
Oliveira, G. C., Guimarães, M. C. C. S., Moreira, M. I. P., & Almeida, M. G. C. L. B.O artigo
apresenta uma
revisão sobre o
papel da
proteína
precursora
amilóide (APP)
e beta amilóide
na etiologia da
doença de
Alzheimer,
discutindo as
relações
precursor-produ
to no distúrbio
da função
neuronal.
Revisar o papel
da proteína
precursora
amilóide (APP)
e beta amilóide
na etiologia da
doença de
Alzheimer.
A proteína
precursora
amilóide (APP)
e beta amilóide
desempenham
um papel
importante na
patogênese da
doença de
Alzheimer.
2023

Fonte: Autor 

Essa abordagem metodológica visa garantir a seleção de estudos relevantes, fornecendo informações detalhadas sobre a estratégia de busca e os critérios de inclusão/exclusão e garantir a transparência na condução da revisão integrativa. Dessa forma, os leitores poderão compreender como a pesquisa foi realizada e como os resultados foram obtidos, promovendo a confiabilidade e a qualidade do estudo. 

Entende-se que a revisão integrativa tem como objetivo apresentar uma visão geral do estado da arte sobre um determinado tema. Por isso, é importante que a revisão integrativa seja abrangente e que inclua as principais pesquisas publicadas sobre o tema em plataformas reconhecidas pela sociedade acadêmica. 

Outrossim, a análise e a síntese dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva, com o objetivo de descrever e classificar o conhecimento produzido sobre o tema explorado na revisão. 

Mendes,(2018) defende a ideia que a revisão integrativa deve ser entendida como um método de pesquisa que analisa e integra evidências de pesquisas primárias, com o objetivo de responder a uma questão de pesquisa ou questão de revisão. 

Neste sentido, vale destacar que a revisão integrativa apresenta características específicas, que diferenciam-se de outras revisões. 

Resultados 

Os artigos incluídos na revisão integrativa foram publicados entre 2010 e 2023. Os estudos reuniram um total de mais de 1000 participantes, com idade média de 65 anos ou mais. 

Desse modo, a pesquisa revelou que essa técnica é uma ferramenta promissora para confirmar o diagnóstico precoce da doença. A citologia genética é capaz de detectar alterações genéticas associadas à DA, como mutações nos genes Apolipoproteína E (ApoE), Proteína precursora de amilóide (APP) e presenilina. 

Além da identificação de duas outras proteínas que corroboram com os indícios para um diagnóstico precoce, denominadas por T-tau e P-tau, associada a presença da neurodegeneração e consequentemente perda cognitiva. 

Revelando que a ferramenta foi capaz de detectar alterações genéticas associadas à doença de Alzheimer com sensibilidade e especificidade variando de 70% a 90%. 

Discussão 

Os resultados indicam que a citologia genética pode ser uma ferramenta útil para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. 

Sendo assim é imperioso destacar que a citologia genética apresenta algumas vantagens em relação ao diagnóstico clínico da DA. Ganhando destaque por ser uma técnica que pode ser realizada a partir de uma amostra de sangue ou líquido cefalorraquidiano, apresentando forte potencial para a detecção de alterações genéticas associadas à DA com alta sensibilidade e especificidade. 

No entanto, como todo processo de investimento tecnológico em desenvolvimento, ainda é observada as desvantagens associadas a essa técnica, relacionada à incapacidade de detectar todas as alterações genéticas em relação à DA. Além disso, a citologia genética é uma técnica relativamente nova. Outro fator de forte impacto é o reduzido acesso a essa ferramenta diagnóstica, inviabilizando que muitos pacientes se beneficiem, pois esta estratégia diagnóstica ainda não se encontra disponível na rede pública de saúde. 

Neste sentido destaca-se a importância da citologia genética e dos biomarcadores, como as declarações mencionadas, não apenas destaca avanços notáveis na compreensão e diagnóstico do Alzheimer, mas também ressalta a necessidade de um maior acesso e desenvolvimento de tecnologias para o benefício dos pacientes. A incidência crescente de casos de demência, especialmente com o envelhecimento populacional, reforça a urgência de métodos diagnósticos precisos, eficazes e extremamente acessíveis. 

Conclusão 

A citologia genética é uma ferramenta promissora para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. Porém, apresenta limitações, como a possibilidade de detectar todas as alterações genéticas relacionadas ao DA. 

Desse modo, no processo de construção científica são observados lacunas que devem ser entendidas como gatilhos incentivadores no investimento intelectual, fortalecendo as redes e a produção científica. Entendendo nesse momento que a pausa é tão somente para o exercício de novas reflexões e elaborações de rampas investigativas para o progresso da ciência. 

Em última análise, este estudo reforça a importância de continuar a pesquisa na área da citologia genética e da doença de Alzheimer. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 

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Carvalho, D. A., & Teixeira, A. L. (2021). Doença de Alzheimer de início precoce (DAIP): características neuropatológicas e variantes genéticas associadas. **Rev. neuropsiquiatra. (Impr.), v. 84, n. 2, p. 113-127, abr.-jun. 2021.Disponível em: http://www.scielo.org.pe/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-859720210002001 Não foi encontrado 

Schilling, L. P., Balthazar, M. L. F., Radanovic, M., Forlenza, O. V., Silagi, M. L., Smid, J., Barbosa, B. J. A. P., Frota, N. A. F., Souza, L. C., Vale, F. A. C., Caramelli, P., Bertolucci, P. H. F., & Chave, M. L. F. (2022). Diagnóstico da doença de Alzheimer: recomendações do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Dement Neuropsychol, 16(3 Suppl. 1), 25-39. Disponível em: https://www.scielo.br/j/dn/a/DYTTzwYjKYZV6KWKpBqyfXH/?format=pdf&lang=pt

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Oliveira, G. C. Guimarães, M. C. C. S., Moreira, M. I. P., & Almeida, M. G. C. L. B. (2023). Proteína precursora amilóide (APP) e beta amilóide na etiologia da doença de Alzheimer: relações precursor-produto no distúrbio da função neuronal. Disponível em: https://www.j-alz.com 

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1Bacharel em Enfermagem – UNIRIO, Mestre em Enfermagem – UFRJ.
2,3,4Acadêmicos de Enfermagem-FUSVE.
5,6Acadêmicos de Enfermagem-UFF.
1,7,8Acadêmicos de Medicina – UNIRIO.
9Acadêmico de Medicina – UFF.
10Académico de Medicina – UERJ.