THE ROLE OF PARENTS IN CHILDREN’S ORAL HEALTH: INFLUENCE OF PARENTAL PRACTICES ON THE PREVENTION OF ORAL DISEASES
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202411170704
DE OLIVEIRA, Mariana Rodrigues Coutinho1
Resumo
Este estudo examina o impacto das práticas parentais na saúde bucal infantil, destacando a importância dos pais na prevenção de doenças bucais, como cáries e gengivite. A pesquisa foca em práticas preventivas essenciais, como a escovação supervisionada, o uso adequado de produtos de higiene, a alimentação saudável e a regularidade em consultas odontológicas. A metodologia é qualitativa, baseada em uma revisão de artigos de 2014 a 2024, voltada para profissionais e estudantes de odontologia. Os resultados indicam que pais mais conscientes e informados adotam melhores práticas preventivas, reduzindo a incidência de doenças bucais nos filhos. Contudo, barreiras como falta de tempo e conhecimento limitam a efetividade dessas ações. Assim, o estudo recomenda o fortalecimento de programas educativos para pais em contextos escolares e de saúde pública, promovendo a prevenção desde a infância.
Palavras-chave: Saúde bucal infantil. Educação em saúde bucal. Cuidados odontológicos.
1 INTRODUÇÃO
A saúde bucal infantil é um aspecto essencial para o desenvolvimento integral da criança, afetando diretamente sua qualidade de vida, bem-estar e desenvolvimento físico e social. A literatura aponta que as práticas de higiene bucal estabelecidas durante a infância têm impacto duradouro, influenciando a saúde oral ao longo de toda a vida (SILVA et al., 2020).
Nesse contexto, os pais e responsáveis desempenham um papel crucial, uma vez que são os principais modelos e orientadores das práticas de cuidado bucal de seus filhos. No entanto, muitos pais desconhecem a relevância de suas práticas no desenvolvimento de hábitos saudáveis, o que pode resultar em lacunas na prevenção de doenças bucais como cárie, gengivite e outras infecções (SOUZA, ALMEIDA, 2021).
A carência de práticas adequadas de higiene bucal entre crianças ainda representa um desafio significativo na saúde pública, sendo um dos principais problemas que afetam essa população. A falta de conscientização e conhecimento dos pais sobre a importância de incentivar práticas de higiene bucal apropriadas nas crianças é uma barreira para a prevenção de doenças bucais, gerando um quadro em que hábitos inadequados e fatores de risco podem levar ao desenvolvimento precoce de cáries e outras complicações. A pergunta que norteia este estudo é: De que forma as práticas parentais influenciam na prevenção de doenças bucais em crianças?
A pesquisa justifica-se pela necessidade de conscientizar e orientar os pais sobre a relevância de suas práticas e atitudes no cuidado com a saúde bucal de seus filhos, contribuindo para uma menor prevalência de doenças bucais. Além disso, compreender essas práticas e sua influência possibilita o desenvolvimento de programas educativos voltados para a saúde bucal infantil, o que pode ser eficaz para diminuir os índices de problemas bucais na infância.
Este trabalho tem como objetivo investigar a influência das práticas parentais na prevenção de doenças bucais em crianças, identificando como o envolvimento e as atitudes dos pais impactam na saúde bucal infantil.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
2.1 INTRODUÇÃO À SAÚDE BUCAL INFANTIL
A importância da saúde bucal na infância é um tema de grande relevância para a promoção de hábitos de higiene e a prevenção de doenças, sendo fundamental para garantir o desenvolvimento saudável das crianças. Cuidar da saúde bucal nessa fase é essencial para evitar problemas dentários, como cáries e doenças gengivais, e para prevenir outras complicações de saúde, além de contribuir para o bem-estar geral e para a autoestima das crianças. De acordo com Rocha et al. (2020), “a atenção à saúde bucal desde os primeiros anos de vida é fundamental, pois ajuda a estabelecer práticas preventivas que tendem a se manter ao longo da vida” (p. 45).
Além disso, a higiene bucal infantil desempenha um papel importante no desenvolvimento da mastigação, da fala e da confiança da criança. Conforme destacado por Dias e Santos (2021), “dentes saudáveis e bem cuidados favorecem uma nutrição adequada e evitam que a criança desenvolva dificuldades na fala, além de contribuírem para uma imagem positiva de si mesma” (p. 58). Ter dentes saudáveis permite que a criança se alimente melhor e aprenda a falar corretamente, impactando também suas interações sociais e a percepção que constrói de si própria. Esses aspectos demonstram que os cuidados bucais vão além da estética e impactam diretamente a qualidade de vida das crianças, uma vez que a ausência de dor e desconforto dental contribui para que elas aproveitem de forma plena as atividades diárias.
A cárie dentária, uma das doenças mais comuns entre crianças, é frequentemente causada pelo acúmulo de placa bacteriana devido a uma higiene inadequada e a uma dieta rica em açúcares. A prevenção desse problema depende de uma escovação regular, uso do fio dental, acompanhamento odontológico periódico e supervisão dos responsáveis (RIBEIRO, SILVA. 2019). Segundo Ribeiro e Silva (2019), “a cárie na infância não afeta apenas os dentes decíduos, mas pode influenciar negativamente a saúde dos dentes permanentes que se desenvolverão posteriormente” (p. 72).
Dessa forma, Ribeiro e Silva mostraram que negligenciar a saúde bucal nos primeiros anos pode acarretar problemas mais graves no futuro, como a necessidade de tratamentos mais invasivos e o comprometimento da dentição permanente.
Adicionalmente, os cuidados preventivos com a saúde bucal também abrangem o uso do flúor, presente em cremes dentais e em tratamentos odontológicos, como um aliado na prevenção de cáries. O flúor age fortalecendo o esmalte dos dentes, tornando-os mais resistentes à ação das bactérias e ácidos que causam cáries. Estudos recentes indicam que a introdução gradual do flúor, em doses apropriadas à idade e com orientação profissional, pode reduzir significativamente a incidência de cáries na infância (GOMES et. al., 2023).
Para Gonçalves (2022), o papel da escola e da família é crucial na construção de hábitos de higiene bucal desde a primeira infância. As escolas podem implementar atividades educativas, como oficinas de escovação e palestras com dentistas, incentivando a criança a aprender a cuidar da saúde bucal de maneira lúdica e interativa. “Iniciativas que promovem o ensino da higiene bucal em escolas e o envolvimento dos pais são fundamentais para garantir que a criança incorpore esses hábitos em sua rotina” (GONÇALVES, 2022, p. 37).
Esse trabalho conjunto entre família, escola e profissionais de saúde auxilia na consolidação de uma rotina saudável, que não apenas promove a saúde física, mas também contribui para o desenvolvimento social e emocional da criança. Além disso, esses cuidados na infância podem representar uma economia de longo prazo, uma vez que a prevenção reduz a necessidade de tratamentos odontológicos futuros. Em suma, o incentivo e a manutenção de práticas de higiene bucal desde cedo são fundamentais para garantir que a criança cresça saudável, feliz e confiante.
Segundo Machado et. al., (2020), a formação dos dentes começa ainda no período intrauterino, com a formação dos germes dentários que, mais tarde, irão dar origem aos dentes permanentes. Já os primeiros dentes decíduos (ou de leite) normalmente surgem entre os 6 e os 12 meses de vida, marcando um marco importante no desenvolvimento da criança. Durante essa fase, os cuidados com a higiene bucal são essenciais para prevenir problemas futuros.
“A presença de cárie na dentição decídua pode acarretar consequências para a dentição permanente, comprometendo o desenvolvimento adequado da saúde bucal na adolescência e vida adulta”. Além disso, a amamentação é apontada como um dos fatores que impactam positivamente o desenvolvimento bucal infantil, pois promove o movimento adequado das estruturas orofaciais, contribuindo para uma oclusão correta e estimulando o crescimento adequado das arcadas dentárias (SANTOS, ALMEIDA, 2021).
Os hábitos de higiene bucal introduzidos na infância, como o uso regular da escova e do fio dental, desempenham um papel crucial na prevenção de doenças bucais. Ensinar a criança desde cedo sobre a importância de cuidar de seus dentes, mesmo antes do nascimento dos dentes permanentes, pode ter um impacto significativo na saúde oral ao longo de sua vida. Entretanto, o consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares e a introdução precoce de alimentos ultraprocessados aumentam o risco de cáries e outros problemas orais (LIMA, SOUZA, 2022).
De acordo com Lima e Souza (2022), “o consumo frequente de açúcar na infância está fortemente associado à alta incidência de cárie dentária, sendo um dos principais desafios na manutenção da saúde bucal infantil”. Além disso, o consumo de bebidas açucaradas e sucos industrializados é uma preocupação crescente, pois contribui significativamente para o aparecimento de cáries, principalmente quando a ingestão ocorre de forma constante ao longo do dia.
Outros fatores também desempenham um papel importante no desenvolvimento da saúde bucal infantil. O uso prolongado de chupeta e a sucção digital (dedo) são comportamentos comuns, mas quando mantidos por longos períodos, podem afetar a formação da arcada dentária. Esses hábitos podem causar alterações na posição dos dentes, no desenvolvimento do palato e na função de mastigação, predispondo a criança a problemas de oclusão dentária, que podem persistir na vida adulta (SILVA et al., 2019).
Para Oliveira e Costa (2020) o acompanhamento odontológico regular é outro fator essencial no desenvolvimento bucal infantil. O profissional dentista deve orientar sobre os cuidados adequados, verificar a saúde bucal da criança e, caso necessário, intervir precocemente. Isso pode evitar problemas maiores, como a necessidade de tratamentos mais invasivos no futuro. A partir do surgimento do primeiro dente, é recomendado o primeiro acompanhamento odontológico, para que os pais recebam orientações personalizadas sobre como cuidar da saúde bucal do bebê.
2.2 PREVALÊNCIA E IMPACTO DAS DOENÇAS BUCAIS EM CRIANÇAS
Neste texto, será abordado de forma detalhada a cárie dentária e a gengivite, doenças bucais mais comuns em crianças, essas duas patologias, suas causas, impactos, prevenções e tratamentos, além de suas implicações no desenvolvimento infantil.
A cárie dentária é uma das doenças bucais mais prevalentes entre as crianças, sendo uma das principais responsáveis pela perda precoce de dentes. Ela é causada pela ação de ácidos produzidos por bactérias que fermentam carboidratos (açúcares e amidos) presentes nos alimentos e bebidas consumidos pela criança. Estes ácidos atacam a estrutura dental, principalmente o esmalte, provocando a desmineralização dos dentes e, consequentemente, a formação de cavidades (PEREIRA et al., 2018).
A cárie dentária em crianças é desencadeada por diversos fatores, entre os quais se destacam:
Alimentação inadequada: O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares, como balas, refrigerantes e sucos industrializados, contribui para o crescimento de bactérias produtoras de ácidos na boca. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ingestão de alimentos e bebidas açucaradas é um dos principais fatores associados à cárie dentária em crianças (WHO, 2020).
Falta de higiene bucal: A escovação inadequada ou irregular dos dentes impede a remoção da placa bacteriana, uma camada pegajosa que se forma sobre os dentes e contém bactérias causadoras da cárie (Silveira et al., 2021). Fatores socioeconômicos: Crianças de famílias com baixo nível socioeconômico tendem a apresentar maiores taxas de cárie, devido à falta de acesso a cuidados dentários adequados, além de hábitos alimentares prejudiciais (SANTOS et al., 2019).
Fatores genéticos: Certas crianças podem ter dentes mais suscetíveis à cárie devido a características genéticas, como a espessura do esmalte dental e a composição da saliva (GONZÁLEZ et al., 2021).
Se não tratada, a cárie dentária pode evoluir para problemas mais graves, como dor intensa, infecções e até a perda precoce dos dentes de leite, o que pode prejudicar o desenvolvimento da dentição permanente. Além disso, a cárie pode afetar a autoestima da criança, impactando sua alimentação e fala (SANTOS et al., 2020).
A prevenção da cárie dentária envolve práticas de higiene bucal adequadas, como escovar os dentes da criança com uma pasta dental fluoretada, pelo menos duas vezes ao dia, e utilizar o fio dental. Além disso, a dieta equilibrada, com menor ingestão de alimentos açucarados, é essencial. O uso de selantes dentários em dentes permanentes e a aplicação de flúor em clínicas odontológicas também são medidas eficazes para prevenir o surgimento da cárie (AMERICAN DENTAL ASSOCIATION, 2021).
O tratamento da cárie envolve a remoção do tecido dental afetado e a restauração do dente com materiais apropriados, como amálgama ou resinas compostas. Em casos mais graves, a extração do dente pode ser necessária (OLIVEIRA et al., 2020).
A gengivite é outra condição bucal comum em crianças, caracterizada pela inflamação das gengivas. Ela ocorre devido à acumulação de placa bacteriana na linha da gengiva, que, se não removida, pode levar à irritação, vermelhidão e inchaço da região (LIMA et al., 2021).
A gengivite é geralmente causada pela má higiene bucal, que resulta no acúmulo de placa bacteriana. Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da gengivite incluem:
Falta de escovação adequada: Quando as crianças não escovam os dentes corretamente, a placa bacteriana se acumula e, com o tempo, pode irritar as gengivas, provocando a inflamação (SOUSA et al., 2020). Mudanças hormonais: Durante a adolescência, as mudanças hormonais podem tornar as gengivas mais sensíveis, facilitando o desenvolvimento da gengivite. Embora isso ocorra mais frequentemente em adolescentes, crianças em fase de crescimento também podem ser afetadas (KATO et al., 2019).
Uso inadequado de chupetas ou mamadeiras: O uso prolongado de chupetas ou mamadeiras pode contribuir para o acúmulo de placa e causar irritação nas gengivas (Santos et al., 2020). Os principais sinais de gengivite em crianças incluem gengivas vermelhas, inchadas e sangramento durante a escovação. Além disso, a criança pode se queixar de dor ou desconforto ao comer ou escovar os dentes (LIMA et al., 2021).
A prevenção da gengivite envolve, principalmente, a promoção de bons hábitos de higiene bucal. Ensinar as crianças a escovar os dentes corretamente e usar o fio dental pode evitar o acúmulo de placa bacteriana e, consequentemente, a inflamação das gengivas. A visita regular ao dentista também é fundamental para detectar problemas precocemente e realizar limpezas profissionais, quando necessário (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2022).
O tratamento da gengivite é, em grande parte, simples e consiste na remoção da placa bacteriana por meio de uma limpeza profissional realizada pelo dentista, seguida de cuidados domiciliares, como escovação adequada e o uso do fio dental. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos, como antissépticos bucais (LIMA et al., 2021).
A educação em saúde bucal é essencial para prevenir doenças dentárias em crianças. Os pais devem ser orientados sobre a importância de uma alimentação saudável, higiene bucal regular e a realização de consultas periódicas ao dentista. Além disso, é fundamental que a criança seja incentivada a adotar bons hábitos desde cedo, para que a saúde bucal se mantenha durante toda a vida (ABO, 2019).
Estudos demonstram que crianças que recebem acompanhamento odontológico desde cedo têm menores chances de desenvolver doenças bucais graves e possuem uma melhor qualidade de vida (MELLO et al., 2020). A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) recomenda que a primeira consulta ao dentista aconteça até o primeiro ano de vida, para avaliar o desenvolvimento oral da criança e orientar os pais sobre cuidados essenciais (ABO, 2019).
Estudos sugerem que a dor associada a problemas bucais pode afetar a capacidade de concentração, levando a dificuldades na aprendizagem (PERES et al., 2016). Segundo um estudo realizado por Holm et al. (2010), crianças com problemas dentários graves apresentam níveis mais elevados de estresse e menos interesse em atividades escolares.
2.3 A INFLUÊNCIA DOS PAIS NA SAÚDE BUCAL INFANTIL
O papel dos pais na formação de hábitos de higiene bucal em crianças é essencial e envolve uma série de práticas que influenciam diretamente a saúde bucal e o desenvolvimento de bons hábitos ao longo da vida. Segundo pesquisas, a implementação de rotinas de higiene desde os primeiros anos de vida é altamente eficaz para a prevenção de doenças bucais, como cáries e doenças periodontais, que são algumas das condições mais comuns na infância e que podem se prolongar até a vida adulta (KOWASH et al., 2000).
Os pais desempenham um papel fundamental como modelos de comportamento, uma vez que as crianças tendem a imitar as atitudes e rotinas de seus cuidadores. Estudos mostram que pais que têm uma rotina consistente de higiene bucal, como escovação regular e uso do fio dental, tendem a transmitir esses hábitos para seus filhos, aumentando a adesão à prática diária de cuidados bucais (ISMAIL et al., 2007). Além disso, pesquisas indicam que pais que supervisionam e participam da escovação de seus filhos, especialmente durante a primeira infância, ajudam a desenvolver não só a técnica correta de escovação, mas também uma percepção positiva sobre a importância da higiene bucal (DAVIES et al., 2008).
Para desempenhar esse papel de forma eficaz, é recomendável que os pais incentivem uma abordagem positiva e lúdica. Isso pode incluir o uso de escovas de dente coloridas, pastas com sabores agradáveis para a criança, e até mesmo a incorporação de músicas ou contagens para tornar a atividade divertida e envolvente. Dessa forma, a higiene bucal deixa de ser vista como uma tarefa desagradável e passa a ser uma parte prazerosa da rotina diária da criança (KUMAR, PREETHA, 2012).
Segundo estudos de Abiola et al. (2009), países com maior nível de conhecimento sobre saúde bucal demonstram maior capacidade de transmitir práticas adequadas de higiene para seus filhos. Além disso, pesquisas indicam que pais que participam de programas de educação em saúde bucal promovidos por escolas ou unidades de saúde têm mais chances de adotar hábitos saudáveis e de incentivar seus filhos a seguir essas práticas.
Essa educação deve englobar não apenas os aspectos técnicos da higiene, como a maneira correta de escovar os dentes, mas também a conscientização sobre os riscos das doenças bucais, a importância das consultas regulares ao dentista, e o impacto da dieta na saúde bucal (OLIVEIRA et al., 2013). Por exemplo, muitos pais desconhecem os efeitos prejudiciais do consumo excessivo de açúcares na formação de cáries, especialmente em crianças pequenas.
Para que a criança internalize a prática da higiene bucal, é necessário que os pais estabeleçam rotinas consistentes. A literatura aponta que a regularidade é um dos fatores mais importantes na formação de hábitos saudáveis, pois os comportamentos repetitivos se consolidam com o tempo e tornam-se automáticos (RIBEIRO et al., 2014). Além disso, durante a fase pré-escolar, a supervisão dos pais é essencial para garantir que a técnica de escovação esteja correta e completa, já que crianças pequenas ainda não possuem total coordenação motora para realizar a escovação de forma eficaz. Essa supervisão também reforça a importância do ato de cuidar dos dentes e fortalece a percepção da criança de que sua saúde bucal é valorizada (ALMEIDA et al., 2015).
O acompanhamento odontológico regular é um aspecto essencial que os pais devem encorajar desde cedo, visto que as consultas ao dentista ajudam na prevenção e no diagnóstico precoce de problemas bucais, além de reforçar as orientações sobre higiene bucal. A literatura sugere que o primeiro contato da criança com o dentista deve ocorrer ainda no primeiro ano de vida, principalmente para que os pais recebam orientações adequadas sobre o uso de pasta de dente fluoretada, tipos de escovas e técnicas de escovação apropriadas para cada faixa etária (Pinto et al., 2016).
A literatura reforça que a falta de conscientização sobre o impacto da dieta pode levar a problemas bucais que afetam tanto a saúde como o bem-estar emocional da criança. Um estudo conduzido por Oliveira e Lages (2018) revelou que crianças com altos índices de cárie relatam maior dificuldade para mastigar, baixa autoestima e até problemas de socialização, ressaltando o quanto o apoio parental na formação de hábitos saudáveis desde a infância é relevante. Segundo Melo e Almeida (2020), práticas preventivas incluem desde a vacinação e a higiene pessoal até a proteção contra acidentes domésticos e a promoção de uma alimentação balanceada.
A educação parental tem o potencial de impactar diretamente a saúde das crianças. O Ministério da Saúde (2019) destaca que os pais informados sobre práticas preventivas têm maior capacidade de identificar sintomas precoces de doenças e de buscar assistência médica de forma rápida e apropriada. Isso é especialmente importante em faixas etárias como a primeira infância, período em que a prevenção desempenha um papel essencial para evitar o agravamento de condições comuns, como infecções respiratórias e doenças gastrointestinais.
Para que a educação preventiva seja eficaz, é fundamental que os programas de conscientização sejam acessíveis e bem-estruturados. A implementação de campanhas educativas, palestras, materiais informativos e oficinas nas unidades de saúde, escolas e comunidades tem se mostrado uma estratégia eficaz (Silva e Castro, 2020). Além disso, o uso de redes sociais e mídias digitais permite que as informações cheguem a um número maior de pais e cuidadores.
As escolas e os profissionais de saúde, como pediatras e enfermeiros, têm um papel importante na disseminação de informações sobre práticas preventivas. A formação continuada dos profissionais da educação e da saúde para lidar com temas de prevenção possibilita que eles orientem as famílias de forma clara e segura, construindo uma rede de apoio à saúde infantil (PEREIRA, 2019).
Apesar dos avanços, ainda existem desafios na implementação de uma educação preventiva eficaz para pais. Entre eles, destacam-se as desigualdades socioeconômicas e o acesso limitado à informação em algumas regiões. Segundo Souza e Oliveira (2021), famílias de baixa renda têm menor acesso a orientações sobre saúde preventiva, o que gera disparidades nos cuidados e na prevenção de doenças.
Para superar esses desafios, é importante que políticas públicas garantam a inclusão e acessibilidade dessas informações, promovendo iniciativas que cheguem a todas as regiões e classes sociais. Parcerias entre o governo, as organizações não governamentais (ONGs) e as escolas podem ajudar a ampliar o alcance dos programas de educação parental, conforme afirmam Rocha e Moreira (2021).
Através da implementação de programas educativos acessíveis e da orientação contínua, é possível promover uma cultura de prevenção e cuidado no ambiente familiar. Assim, como defendido por Freitas e Nogueira (2019), ao fornecer informações e apoio, as famílias têm a oportunidade de criar um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento infantil, garantindo, consequentemente, uma sociedade mais saudável no futuro.
A prática da escovação dental e o uso regular do fio dental são considerados os métodos mais eficazes de controle da placa bacteriana e prevenção de cáries e doenças periodontais (ANDRADE et al., 2021). A frequência da escovação recomendada é de, pelo menos, duas vezes ao dia, principalmente após as refeições e antes de dormir, e o uso do fio dental deve complementar essa prática ao remover resíduos de alimentos e placas que a escova não alcança.
No entanto, crianças em fase de desenvolvimento ainda não possuem a destreza motora completa para realizar uma escovação eficaz, necessitando da supervisão ou assistência direta dos pais (Pavone & Braga, 2020). A eficácia da escovação, além da frequência, está associada à técnica adequada, ao tempo de escovação, e ao uso de escovas e cremes dentais apropriados para a faixa etária da criança. Nesse sentido, os pais têm um papel fundamental em garantir que a escovação seja feita da maneira correta, usando produtos indicados para a idade e com quantidades adequadas de creme dental, evitando o risco de fluorose (REIS, SILVA, 2019).
A adesão ao uso do fio dental entre as crianças é, geralmente, mais baixa devido à dificuldade de manipulação, sendo ainda mais importante a atuação dos pais. Estudos indicam que crianças cujos pais supervisionam e participam ativamente dos cuidados com a saúde bucal apresentam menores índices de cárie e doenças gengivais (OLIVEIRA, GOMES, 2022). Além disso, crianças que observam seus pais realizando o uso regular do fio dental têm mais propensão a incorporar esse hábito em sua rotina de higiene bucal (COSTA et al., 2021).
Outro aspecto importante é a consistência no reforço positivo: elogiar a criança após cada escovação ou, ainda, utilizar quadros de recompensas em que ela acumula pontos por manter a rotina de higiene bucal pode ser eficaz. Essa técnica não só reforça a importância da prática, mas também contribui para o fortalecimento do vínculo entre pais e filhos, pois a criança percebe que está realizando uma atividade aprovada e incentivada pelos cuidadores (FERREIRA et al., 2020).
Estudos sugerem que o envolvimento dos pais na higiene bucal infantil é essencial para prevenir problemas futuros de saúde bucal, destacando a influência dos comportamentos observados e repetidos pela criança (ANDRADE, ALMEIDA, 2021). Crianças que crescem em lares onde os pais têm uma prática ativa de higiene bucal tendem a manter esses hábitos ao longo da vida, associando a escovação e o cuidado com os dentes a algo natural e necessário (GOMES et al., 2022).
3 METODOLOGIA
Esta pesquisa é de natureza qualitativa, realizada por meio de levantamento bibliográfico, e tem como público-alvo profissionais e estudantes da área de odontologia. O estudo abordará o papel dos pais na saúde bucal infantil: influência das práticas parentais na prevenção de doenças bucais.
Esta revisão enfocará artigos publicados entre 2014 e 2024 para assegurar a atualidade dos dados. Serão incluídos estudos que investiguem as possíveis associações entre as práticas parentais e a saúde bucal infantil, com ênfase na prevenção de doenças bucais, como cáries e gengivite, em crianças.
Para a realização desta revisão de literatura, as buscas serão feitas em bases de dados científicas, incluindo PubMed, SciELO, Google Scholar, LILACS e Cochrane Library. Serão utilizados descritores específicos (DeCS/MeSH) como: Saúde Bucal Infantil, Práticas Parentais, Prevenção de Doenças Bucais, Higiene Bucal e Cárie Dentária.
Os critérios de inclusão para a seleção dos artigos são: publicações entre 2014 e 2024, estudos que explorem a relação entre práticas parentais e a prevenção de doenças bucais infantis, artigos disponíveis em inglês, português ou espanhol, e estudos do tipo clínico, revisões sistemáticas e meta-análises. Serão excluídos estudos duplicados, artigos que abordem outras doenças bucais sem foco na prevenção, e estudos com metodologia inadequada ou incompleta.
A coleta de dados será realizada em três etapas: busca inicial com seleção de artigos nas bases de dados por meio dos descritores; triagem dos títulos e resumos para avaliar a relevância ao tema; leitura completa dos artigos que atenderem aos critérios de inclusão para análise mais detalhada e extração dos dados pertinentes.
A análise será qualitativa, envolvendo a comparação dos resultados dos estudos selecionados. Os resultados serão discutidos à luz das evidências disponíveis. Como este estudo é uma revisão de literatura, não envolve coleta de dados primários com humanos ou animais, dispensando a submissão ao comitê de ética em pesquisa. Contudo, todas as fontes serão devidamente citadas, respeitando os direitos autorais dos estudos consultados.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados sobre a importância da saúde bucal infantil reforçam a necessidade de educar e incentivar crianças e seus responsáveis para a criação de hábitos saudáveis desde a primeira infância. Rocha et al. (2020) destacam que práticas de higiene bucal estabelecidas precocemente tendem a perdurar ao longo da vida, contribuindo para a prevenção de doenças como cáries e gengivite, que impactam diretamente o desenvolvimento físico e psicossocial das crianças. Esse ponto é corroborado por Dias e Santos (2021), que ressaltam que dentes saudáveis facilitam funções essenciais como mastigação e fala, além de promoverem a socialização e uma melhor autopercepção.
A partir dessas evidências, a relevância de políticas públicas e programas educativos torna-se evidente, conforme discutido por Santos et al. (2019), que associam a alta prevalência de cáries e gengivites em crianças a fatores socioeconômicos, como o acesso limitado a produtos de higiene e dietas inadequadas. Nesse contexto, Gomes et al. (2023) reforçam a importância do flúor como um agente preventivo eficaz, defendendo iniciativas que tornem esses recursos mais acessíveis. Esses autores apontam que medidas como o uso de selantes dentários, conforme evidenciado por Pereira et al. (2018) e Oliveira et al. (2020), são essenciais para minimizar os impactos dessas condições na qualidade de vida infantil.
A influência parental emerge como um fator central na saúde bucal infantil. Estudos de Ismail et al. (2007) e Davies et al. (2008) indicam que os pais desempenham um papel decisivo como modelos, influenciando diretamente a criação de rotinas preventivas eficazes. A supervisão e o exemplo dos pais não apenas promovem técnicas adequadas de escovação, mas também ajudam a desenvolver uma atitude positiva em relação à saúde bucal. Kumar e Preetha (2012) complementam essa visão ao sugerirem que práticas lúdicas podem ser ferramentas eficazes para engajar as crianças na higiene bucal, tornando o processo mais prazeroso e integrado à rotina diária.
Além disso, o acompanhamento regular ao dentista é um aspecto amplamente defendido na literatura. Pinto et al. (2016) ressaltam que consultas regulares contribuem para a detecção precoce de problemas, além de fortalecerem a relação de confiança entre a criança e o profissional de saúde. Essa prática deve ser complementada pelo controle da dieta infantil, como orientado pela OMS, que recomenda a redução do consumo de açúcares. Essa abordagem integrada – envolvendo supervisão parental, práticas educativas, controle alimentar e acompanhamento odontológico – é essencial para prevenir complicações futuras e promover o bem-estar geral da criança.
Assim, a discussão entre os autores converge para a necessidade de estratégias multifacetadas que combinem educação, intervenção preventiva e suporte familiar para garantir uma saúde bucal infantil eficiente, impactando positivamente tanto a saúde física quanto a autoestima e o desenvolvimento global das crianças.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa demonstra que a conscientização e o engajamento dos pais no cuidado com a saúde bucal das crianças são essenciais para o desenvolvimento de hábitos saudáveis desde a infância. Os pais desempenham um papel fundamental na supervisão das práticas de higiene, como a escovação e o uso do fio dental, além de incentivarem o consumo de uma alimentação balanceada que evita o excesso de açúcares, fator decisivo na prevenção de cáries e doenças periodontais.
Outro aspecto crucial é o acesso a políticas públicas de saúde bucal preventiva, que não só oferecem suporte às famílias, mas também garantem o atendimento odontológico periódico e a disseminação de informações sobre a importância dos cuidados preventivos. A implementação de programas educacionais em saúde bucal nas escolas e em unidades de saúde fortalece a conscientização dos pais e crianças, promovendo uma cultura de prevenção e cuidado que pode reduzir significativamente os índices de problemas dentários na infância.
Assim, conclui-se que a união entre o apoio familiar e as políticas públicas bem estruturadas são pilares para uma saúde bucal infantil eficaz. Esta integração proporciona não apenas a melhoria da saúde física das crianças, mas também impacta positivamente o seu bem-estar geral e a qualidade de vida futura, reafirmando a importância de investimentos contínuos em educação e políticas preventivas de saúde bucal.
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1Bacharelando em Odontologia pela UNIFACIMED – Centro Universitário; e-mail: mariana_rcoutinho@hotmail.com
2Cirurgiã-dentista graduada pela FIMCA – Faculdades Integradas Aparício Carvalho, Pós-graduação em Ortodontia pela UNINGÁ – Unidade de Ensino Superior, Pós-graduação em Odontopediatria pela UNIFACIMED – Centro Universitário. E-mail para contato: odontopediatriamcris@gmail.com.