O PAPEL DO SISTEMA LINFÁTICO NA IMUNIDADE E NA PROGRESSÃO DO CÂNCER: UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411301238


Júlia Moreira Americano¹; Rebeca Brasileiro¹; Mateus Rodrigues de Deus¹; Karine Cristine de Almeida².


Resumo: O sistema linfático é um elemento de extrema importância do sistema circulatório humano, funcionando em conjunto com o cardiovascular para cumprir funções vitais, a exemplo da manutenção da homeostase, da remoção de fluidos em excesso e do transporte de lipídios. Composto por vasos, gânglios linfáticos e linfa, ele desempenha um papel fundamental na imunidade adaptativa, filtrando patógenos nos linfonodos. A disfunção desse sistema, frequentemente causada por infecções ou câncer, pode acarretar imunossupressão e, com isso, aumentar a vulnerabilidade a doenças. Esse artigo tem como objetivo revisar a literatura sobre a anatomia e função do sistema linfático, principalmente em relação ao câncer. Os linfonodos não apenas facilitam a vigilância imunológica, mas também atuam como vias de metástase. O microambiente tumoral altera a função imunológica dos linfonodos, corroborando para a evasão imunológica e para a progressão do câncer. Estudos recentes destacam a relevância dos linfonodos drenantes tumorais na resposta imune e na eficácia de terapias, sugerindo que intervenções direcionadas ao sistema linfático podem qualificar os resultados clínicos e aumentar a sobrevida dos pacientes.

Palavras-chaves: Sistema linfático; homeostase; imunidade; câncer.

1 INTRODUÇÃO

O sistema linfático é um componente crucial do sistema circulatório humano, atuando em harmonia com o sistema cardiovascular para desempenhar diversas funções essenciais à saúde e ao funcionamento do corpo. Ele é constituído por uma rede de vasos, gânglios linfáticos, órgãos linfoides e linfa. Os vasos linfáticos se estendem por todo o corpo, acompanhando os vasos sanguíneos, e, eventualmente, se conectam em um grande vaso chamado ducto torácico, que libera a linfa no sistema circulatório (Santana, 2023). 

Esse sistema desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase, tendo a função de eliminar fluidos em excesso dos tecidos, absorver ácidos graxos e transportar a gordura para a corrente sanguínea.  Qualquer falha na atividade desse sistema pode resultar em sérias consequências, como o acúmulo de líquido no espaço intersticial, levando ao desenvolvimento de edema (Marques, 2020).

Além das funções já citadas, uma característica essencial do sistema linfático é seu papel nas respostas imunológicas adaptativas, bem como na remoção de substâncias ou estímulos dos tecidos que podem causar reações nocivas na circulação. Essa função é viabilizada pela presença de linfonodos ao longo de cada principal trajeto linfático que conecta os tecidos à corrente sanguínea. Os vasos linfáticos que se dirigem aos gânglios linfáticos são denominados vasos linfáticos aferentes, enquanto aqueles que se afastam deles são chamados de vasos linfáticos eferentes (Oliver, 2020). 

Infecções, inflamações crônicas e câncer podem comprometer a função dos vasos linfáticos e a drenagem dos gânglios linfáticos, resultando em uma imunidade enfraquecida e aumentando a vulnerabilidade do organismo a patógenos. No contexto do câncer, as células tumorais têm a capacidade de se espalhar pelos vasos linfáticos, se disseminando para os linfonodos drenantes e, como resultado, os linfonodos afetados por metástases tornam-se imunossuprimidos (Zhou, 2021).

Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo revisar e sintetizar as informações existentes na literatura sobre a o sistema linfático, destacando seus componentes estruturais e funcionais, e explorar seu papel na imunidade e no câncer. A revisão sistemática se justifica pela crescente necessidade de consolidar informações dispersas e frequentemente fragmentadas, o que pode dificultar a compreensão desse sistema. Ao reunir e organizar esses dados, pretendemos facilitar o aprendizado dos estudantes, o aprimoramento do conhecimento de profissionais de saúde e a pesquisa acadêmica. 

2 METODOLOGIA 

O presente estudo consiste em uma revisão exploratória integrativa de literatura. A revisão integrativa foi realizada em seis etapas: 1) identificação do tema e seleção da questão norteadora da pesquisa; 2) estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos e busca na literatura; 3) definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; 4) categorização dos estudos; 5) avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa e interpretação e 6) apresentação da revisão.

Na etapa inicial, para definição da questão de pesquisa utilizou-se da estratégia PICO (Acrômio para Patient, Intervention, Comparation e Outcome). Assim, definiu-se a seguinte questão central que orientou o estudo: “Anatomia do Sistema Linfático e a sua função na imunidade e no câncer” Nela, observa-se o P: população em geral; I: anatomia do sistema linfático; C: não se aplica; O: função na imunidade e no câncer.

Para conduzir essa abordagem, foi realizada a busca de artigos envolvendo o desfecho pretendido utilizando as terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) criados pela Biblioteca Virtual em Saúde desenvolvido a partir do Medical Subject Heading dos Estados Unidos, National Library of Medicine, que permite o uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. Os descritores utilizados foram: “anatomy”, “structure” “lymphatic system”, “cancer”, “imunnity”. Para o cruzamento das palavras chaves utilizou-se os operadores booleanos “and”, “or” e “not”.

O levantamento bibliográfico foi feito por meio de buscas eletrônicas nas seguintes bases de dados: Google Scholar; Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed).

A busca foi realizada no mês de setembro de 2024. Como critérios de inclusão, limitou-se a artigos escritos em qualquer idioma, publicados entre os anos de 2020 e 2024, que abordassem o tema pesquisado e estivessem disponíveis eletronicamente em seu formato integral. Foram excluídos os artigos em que o título e resumo não abordassem o tema de pesquisa e pesquisas que não apresentaram metodologia estruturada e bem definida.

Após a etapa de levantamento das publicações, foram encontrados 71 artigos, dos quais foram realizados a leitura do título e resumo das publicações considerando os critérios de inclusão e exclusão definidos. Em seguida, realizou-se a leitura na íntegra das publicações, sendo que 50 artigos não foram utilizados devido aos critérios de exclusão. Foram selecionados 20 artigos para análise final e construção da revisão. 

Posteriormente à seleção dos artigos, foi feito um fichamento das obras selecionadas a fim de realizar a coleta e análise dos dados. Os dados coletados foram disponibilizados em um quadro, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão integrativa elaborada, de forma a atingir o objetivo desse método.

A Figura 1 demonstra o processo de seleção dos artigos por meio das palavras-chaves de busca e da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão citados na metodologia. O fluxograma leva em consideração os critérios elencados pela estratégia PRISMA (Page et al., 2021). 

Figura 1 – Fluxograma da busca e inclusão dos artigos

Fonte: Adaptado do Preferred Reporting Items for Systematic review and Meta-Analyses (PRISMA). Page et al., (2021).

3 RESULTADOS 

A Tabela 1 sintetiza os principais artigos que foram utilizados na presente revisão de literatura, contendo informações relevantes como: autores do estudo, ano de publicação, o título e os achados principais.

Tabela 1 – Relações relevantes entre o sistema linfático, imunidade e câncer coletados de 2020 a 2024

Fonte: Autoria própria, 2024

4 DISCUSSÃO

O sistema linfático desempenha um papel essencial na regulação dos fluidos corporais, na remoção de toxinas e na defesa imunológica, filtrando patógenos nos linfonodos, promovendo a circulação de linfócitos e facilitando respostas imunes adaptativas. No contexto oncológico, ele não só atua na vigilância contra células tumorais, mas também serve como via de disseminação para a metástase, com os linfonodos sentinela desempenhando um papel crucial no diagnóstico e prognóstico do câncer (Leong et al., 2024b).

Tumores malignos frequentemente alteram o microambiente imunológico dos linfonodos, criando um nicho que favorece a evasão imunológica e a progressão tumoral. De acordo com Jonhson (2021), o sistema linfático regula a migração de células imunológicas por meio de células endoteliais especializadas, facilitando respostas imunes inata e adquirida. Magold et al. (2022) ressaltam a importância dos vasos linfáticos na comunicação entre tecidos periféricos e gânglios linfáticos, sugerindo que intervenções direcionadas ao sistema linfático podem ser eficazes na interrupção da progressão da doença em estágios iniciais.

Além disso, o sistema linfático é fundamental para o transporte de moléculas essenciais, como glicose, lipídios e hormônios. A adrenomedulina, um peptídeo de 52 aminoácidos, regula o crescimento e a função dos vasos linfáticos e tem potencial diagnóstico em doenças como câncer e linfedema (Janardhan et al., 2023). As células cancerosas podem utilizar a via linfática para metastatizar, especialmente em cânceres como melanoma e câncer de mama. O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF-C), apesar de estimular a angiogênese linfática e aumentar a inflamação, pode inibir a ativação de células T citotóxicas nos linfonodos, complicando a resposta imune (Leong et al., 2021). Portanto, estratégias terapêuticas que aumentem o transporte linfático e a migração de células dendríticas para os linfonodos podem melhorar a eficácia da imunoterapia, embora exijam cuidadosa avaliação dos riscos de metástase e imunossupressão.

Os vasos linfáticos associados a tumores exercem um papel duplo na progressão do câncer, funcionando como condutos para metástase e reguladores da vigilância imunológica. Os linfonodos drenantes tumorais (TDLNs) são locais-chave para a iniciação de respostas imunes adaptativas, mas também se tornam centros para disseminação metastática precoce. A presença de células cancerosas nos linfonodos está associada à supressão imunológica, facilitando a progressão tumoral. Lund (2022) sugere que o sistema linfático pode ser aproveitado na imunoterapia, aprimorando as respostas imunológicas e lidando com a complexidade de seu papel na evasão imunológica e na metástase.

A origem das células endoteliais linfáticas (LECs) associadas a tumores ainda é debatida, com evidências de que tanto vasos preexistentes quanto células da medula óssea contribuem para a linfangiogênese. Fatores como VEGF-C, PDGF-BB e adrenomedullina são fundamentais para a expansão dos vasos linfáticos e a facilitação da metástase (Li et al., 2022). A presença de estruturas linfoides terciárias associadas a tumores (TA-TLS) tem sido correlacionada à sobrevivência e à resposta a tratamentos, como quimioterapia e imunoterapia, em cânceres como melanoma e câncer de mama HER2+ (Rodriguez et al., 2020; Schumacher et al., 2022).

Os TDLNs desempenham um papel complexo na progressão do câncer, servindo como um compartimento dinâmico que pode subverter a imunidade antitumoral e facilitar a metástase. Embora frequentemente suprimidos pelo tumor primário, os TDLNs representam uma oportunidade terapêutica para reativar a imunidade e prevenir a disseminação metastática. A pesquisa de du Bois (2021) enfatiza a importância das interações entre o estroma dos gânglios e as células imunológicas, além do papel do imunometabolismo e das adaptações metabólicas nos TDLNs, que podem influenciar a progressão tumoral e oferecer alvos terapêuticos para melhorar a vigilância imunológica.

Diversas moléculas têm sido associadas ao complexo processo de metástase, e bloquear essas moléculas pode representar uma estratégia terapêutica viável para controlar ou interromper a metástase do câncer. A descoberta de um subtipo de LEC cortical relacionado à rápida egressão de linfócitos dos linfonodos é crucial para futuros estudos sobre a regulação das respostas imunes (Leong et al., 2024). 

Dessa maneira, ensaios clínicos demonstraram a importância da metástase linfonodal (LNM) no estadiamento, planejamento de tratamento e prognóstico do câncer. A detecção de linfonodos metastáticos continua desafiadora, mas novas técnicas, como nanopartículas, podem melhorar o diagnóstico. A ampliação de alvos terapêuticos em testes clínicos oferece novas oportunidades de avanço. A exploração dos mecanismos da LNM pode resultar em estratégias diagnósticas e terapêuticas inovadoras, contribuindo para abordagens mais eficazes no manejo dos linfonodos e melhorando a sobrevivência de pacientes com câncer (Ji et al., 2023). 

Por fim, a disseminação do câncer para os linfonodos está, assim, associada a um prognóstico ruim e menor eficácia terapêutica. O microambiente dos linfonodos favorece a sobrevivência das células cancerosas e cria condições imunossupressoras. O estudo de Lei et al. (2024) destaca que os TDLNs atuam como reservatórios de células T CD8+ pré-exauridas, influenciando a resposta à imunoterapia. O manejo de pacientes com LNs positivos requer abordagens personalizadas e continua a ser um campo de pesquisa ativo, com a necessidade de ensaios clínicos para identificar as melhores estratégias terapêuticas e considerar alternativas, como terapias direcionadas e imunoterapia.

4 CONCLUSÃO 

O presente estudo verificou artigos que confirmam acerca do sistema linfático desempenhar um papel crucial na regulação dos fluidos corporais, remoção de toxinas e na defesa imunológica, mas também pode atuar como uma via de disseminação para o câncer. A revisão da literatura destaca a complexidade da função dos linfonodos e vasos linfáticos no contexto oncológico, onde esses componentes não apenas facilitam a vigilância imunológica, mas também promovem a metástase, especialmente nos linfonodos sentinela. A modificação do microambiente linfático pelos tumores cria condições favoráveis para a evasão imunológica, evidenciando a necessidade de novas estratégias terapêuticas.

As descobertas recentes sobre o papel dos linfonodos drenantes tumorais (TDLNs) indicam que esses locais não são apenas pontos de disseminação tumoral, mas também desempenham um papel dinâmico na modulação das respostas imunes, influenciando a eficácia de terapias como quimioterapia e imunoterapia. Estratégias que visam restaurar a função imune nos TDLNs e melhorar o transporte linfático têm o potencial de aprimorar os resultados clínicos, embora seja necessária cautela para evitar a facilitação de metástases e a imunossupressão.

Diante disso, é evidente a importância de continuar investigando os mecanismos subjacentes à metástase linfonodal e o papel do sistema linfático na imunidade antitumoral. O desenvolvimento de novas tecnologias, como nanopartículas para melhorar o diagnóstico, e a expansão de terapias-alvo oferecem perspectivas promissoras. Ensaios clínicos futuros serão essenciais para estabelecer abordagens personalizadas e identificar estratégias que maximizem a eficácia do tratamento, minimizando riscos. Dessa forma, este trabalho contribui para uma melhor compreensão do sistema linfático no manejo do câncer, apontando para a necessidade de inovações terapêuticas e diagnósticas que possam melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.

REFERÊNCIAS

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¹Discente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM;
²Docente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM.