THE ROLE OF THE PHARMACIST IN THE INDISCRIMINATE USE OF METHYLPHENIDATE (RITALIN) IN YOUNG PATIENTS FOR COGNITIVE ENHANCEMENT
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412051850
Larissa Tayany do Nascimento Duarte
Maria Isadora da Silva Oliveira
Prof.(a) Orientador (a): Cristiane Gomes Lima
Resumo: O crescente uso do cloridrato de metilfenidato entre os jovens, visando o aprimoramento cognitivo, tem aumentado exponencialmente, impulsionado pelo anseio de otimizar o desempenho acadêmico. Diante desse cenário, esse estudo visa abordar o uso impróprio, enfatizando suas responsabilidades tanto na dispensação quanto na orientação, suscitando os riscos associados. Esta análise foi feita evidenciando artigos publicados de 2009 até 2024 com bases PubMed, SciELO, e Google Scholar, utilizando os escritores em saúde (DECS):Metilfenidato; Aprimoramento Cognitivo; Importância do Farmacêutico; Ritalina; estimulantes cerebrais usando o operador booleano “and” estando nos idiomas inglês e português. Teve como objetivo a constatação de que a acessibilidade facilitada e a pressão acadêmica se configuram como fatores determinantes para o uso recreativo do metilfenidato entre os jovens. A intervenção do farmacêutico, focando na educação e sensibilização, é fundamental para promover a utilização racional e diminuir os casos de abuso. Conclui-se que é imprescindível estimular campanhas educativas e de conscientização acerca dos riscos associados ao uso indevido. Contribuindo, assim, para a construção de uma cultura de uso responsável de medicamentos, na qual o farmacêutico se comporta como um agente indispensável.
Palavras–chave:Metilfenidato, Aprimoramento Cognitivo, Importância do Farmacêutico.
Abstract: The growing use of methylphenidate hydrochloride among young people, aiming at cognitive improvement, has increased exponentially, driven by the desire to optimize academic performance. Given this scenario, this study aims to address inappropriate use, emphasizing its responsibilities in both dispensing and guidance, raising the associated risks. This literature analysis was carried out highlighting articles published from 2009 to 2024 with PubMed, SciELO, and Google Scholar databases, using the health writers (DECS): Methylphenidate; Cognitive Enhancement; Importance of the Pharmacist; Ritalin; brain stimulants using the rounding operator “and” in English and Portuguese. The objective was to verify that facilitated accessibility and academic pressure are determining factors for the recreational use of methylphenidate among young people. Pharmacist intervention, focusing on education and awareness, is essential to promote rational use and reduce cases of abuse. It is concluded that it is essential to encourage educational and awareness campaigns about the risks associated with misuse. Thus contributing to the construction of a culture of responsible use of medicines, in which the pharmacist behaves as an indispensable agent.
Keywords: Methylphenidate, Cognitive Enhancement, Importance of Pharmacist.
INTRODUÇÃO
Segundo Souza e Guedes (2021), na década de 1950, a área da medicina, particularmente a psiquiatria, ampliou seus conhecimentos em neurociência, o que proporcionou uma abertura para o uso de psicofármaco em tratamentos neurológicos, atendendo às demandas por eficácia e rapidez.
Historicamente, a psiquiatria era menosprezada devido à falta de métodos eficazes em diagnóstico e tratamento, nesse período, houve um avanço significativo nesse campo, com inovações constantes, desde então, incluindo a descoberta de novos tratamentos e métodos diagnósticos para doenças previamente desconhecidas ou pouco estudadas, como a expansão do uso de Metilfenidato (Ritalina) (Souza e Guedes. 2021).
A Ritalina foi introduzida no mercado em meados de 1955, sendo um medicamento inicialmente prescrito principalmente para crianças hiperativas e pacientes com narcolepsia. Pertencente à família das anfetaminas e classificada como psicoestimulante. A Ritalina tornou-se amplamente recomendada para o tratamento de crianças com TDAH, proporcionando-lhes um melhor controle sobre o próprio corpo, a capacidade de permanecerem calmas, executarem atividades sem interrupções e prestarem atenção em tarefas importantes, entre outros benefícios (Madriaga e Junior, 2021).
A formalização do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ocorreu em 1980 pela Academia Americana de Psiquiatria como uma categoria diagnóstica que abrangia diversos distúrbios relacionados à falta de atenção e hiperatividade.
De acordo com Itaborahy (2009), no Brasil a Ritalina passou a ser vendida em torno de 1988, segundo ele, o Brasil, nesse período, se tornou o país que mais fazia o consumo do medicamento.
Ressalta-se que de acordo com Andrade (2018), o mecanismo de ação do medicamento age inibindo a receptação de dopamina e da noradrenalina, esse bloqueio favorece o aumento da concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica, estimulando o cérebro e promovendo melhorias no tratamento do TDAH.
Andrade (2018), ressalta que alguns grupos de pessoas reinterpretam a Ritalina como um potente estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC), sendo vista como uma substância que potencializa o desempenho acadêmico, apesar de desconhecerem plenamente seu mecanismo de ação e os efeitos adversos que pode causar no organismo.
O uso inadequado desse psicoestimulante pode acarretar riscos significativos para a saúde desses indivíduos. Assim, tendo como critério avaliar o mecanismo de ação, a frequência de uso e os possíveis riscos do uso inadequado de metilfenidato, e para a melhoria cognitiva em estudantes.
Além disso, a busca por uma vantagem competitiva no ambiente acadêmico leva muitos jovens a recorrer a substâncias psicoestimulantes, como o metilfenidato, com a esperança de melhorar a concentração e o desempenho (Lima et al., 2022).
Segundo Bastos (2011), é essencial destacar que o uso da Ritalina é altamente restrito e deve ser supervisionado por um médico especialista, devido aos potenciais efeitos colaterais, como acatisia, alterações de humor, insônia e, a longo prazo, até alucinações e dependência. O uso inadequado pode resultar em deterioração da atenção e cognição, com possíveis surtos psicóticos e risco de suicídio.
Sendo assim, é de extrema importância ressaltar que o uso indiscriminado dessas substâncias apresenta uma gama de riscos significativos que requerem uma análise detalhada e uma investigação aprofundada. Ainda, conforme observado por Cerqueira et al. (2021), a utilização desses medicamentos é associada a uma série de efeitos colaterais adversos, que vão desde pensamentos suicidas até sintomas mais comuns, tais como perda de apetite, insônia, dores de cabeça, aperto no peito, taquicardia, mãos trêmulas e úmidas, boca seca e aumento da ansiedade. Esses efeitos, quando não monitorados adequadamente, podem representar sérios riscos à saúde dos pacientes.
Portanto, este estudo tem por objetivo ressaltar o uso inadequado do metilfenidato e o papel do farmacêutico na orientação racional do referido medicamento.
METODOLOGIA
A pesquisa bibliográfica será realizada através das seguintes bases de dados: SciELO, PubMed, Google Scholar. Utilizando os escritores em saúde (DECS):Metilfenidato; Aprimoramento Cognitivo; Importância do Farmacêutico; Ritalina; estimulantes cerebrais usando o operador booleano “and”. Além de complementar com fontes de literatura cinzenta, com dissertações e teses disponíveis em repositórios institucionais.
A coleta de dados foi realizada por meio de buscas sistemáticas nas bases de dados selecionadas, utilizando termos de busca relevantes, como “metilfenidato”, “Ritalina”, “uso indiscriminado”, “uso de Ritalina por jovens”, “farmacêutico”, entre outros. Sendo incluídos estudos em inglês e português.
Para essa pesquisa foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos científicos publicados em periódicos, sobre o referido estudo. Sendo incluídos estudos que abordaram o papel do farmacêutico no contexto do uso indiscriminado de metilfenidato em pacientes jovens para melhoria cognitiva, bem como estudos que discutiam estratégias de intervenção ou políticas de saúde relacionadas ao tema.
Passaram a ser considerados estudos publicados no período de 2009 até 2024, garantindo uma análise contemporânea do papel do farmacêutico na abordagem do uso indiscriminado de metilfenidato em pacientes jovens.
Desse modo, os dados coletados foram submetidos a uma análise qualitativa, agrupando os estudos conforme os principais temas emergentes relacionados ao papel do farmacêutico no controle do uso indevido de metilfenidato em pacientes jovens para aprimoramento cognitivo. A interpretação dos resultados foi sucedida considerando o suporte metodológico adotado, destacando as contribuições significativas do farmacêutico nesse contexto.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos na revisão bibliográfica mostram que a intervenção dos farmacêuticos é essencial para garantir o uso responsável de medicamentos, especialmente no caso do metilfenidato e outras substâncias psicoativas. Diversos estudos ressaltam que a orientação adequada dos farmacêuticos pode reduzir significativamente os erros de medicação, minimizando os riscos e os efeitos adversos, além de contribuir para uma adesão mais eficaz ao tratamento (Fiorentin, 2023; Oliveira et al., 2023).
A atuação dos farmacêuticos em contextos hospitalares e comunitários, como nas comissões de controle de infecções e no monitoramento do uso de antimicrobianos, tem demonstrado resultados positivos, incluindo a diminuição da mortalidade e a prevenção de complicações associadas ao uso inadequado de medicamentos (Almeida, 2023; Costa et al., 2020).
Além disso, a promoção da educação em saúde pelos farmacêuticos tem um papel crucial na conscientização da população sobre os riscos da automedicação e do uso irracional de substâncias, contribuindo para a redução das intoxicações e de problemas relacionados ao uso inadequado de medicamentos (Guimarães et al., 2021; Santos et al., 2022).
A formação contínua dos farmacêuticos se mostra uma estratégia eficaz para garantir que suas ações sejam baseadas em práticas e evidências atualizadas, resultando em melhores desfechos clínicos e em maior segurança para os pacientes (Rodrigues et al., 2018; Souza, 2023).
Os efeitos colaterais mais comumente associados ao uso de metilfenidato incluem perda de apetite, insônia, aumento da pressão arterial, dor de cabeça e desconforto abdominal (Martins et al., 2023; Santana et al., 2020). Além disso, o abuso do medicamento pode provocar complicações mais graves, como taquicardia, depressão e alterações no humor (Sarmento, 2023; Silva et al., 2021).
A literatura também sugere que o uso indevido de metilfenidato pode levar a problemas cardiovasculares, incluindo angina e arritmias (Silva et al., 2021; Sorgi et al., 2022). A falta de supervisão médica durante o uso do medicamento pode intensificar esses riscos, uma vez que os usuários desconhecem frequentemente os efeitos colaterais potenciais e a possibilidade de dependência (Meiners et al., 2022; Santos et al., 2021).
De acordo com um estudo de Rodrigues et al. (2021), a pressão para alcançar um alto desempenho acadêmico é uma das principais razões pelas quais os estudantes recorrem ao uso não prescrito de metilfenidato. Esse comportamento é muitas vezes justificado pela crença de que o medicamento pode melhorar a concentração e a produtividade. No entanto, a evidência sugere que o uso contínuo do metilfenidato não resulta necessariamente em melhorias cognitivas duradouras e pode, de fato, prejudicar a saúde mental e física dos indivíduos (Diniz, 2023). A automedicação e o uso off-label do medicamento são práticas comuns entre universitários, que carecem muitas vezes de informações adequadas sobre os riscos envolvidos (Meiners et al., 2022).
Além dos efeitos físicos, o uso não supervisionado de metilfenidato também pode afetar negativamente a saúde mental dos usuários. Pesquisas indicam que a automedicação pode aumentar a ansiedade, irritabilidade e até mesmo resultar em episódios de agressividade (Silva et al., 2021; Cheffer et al., 2022).
A relação entre o uso de metilfenidato e a saúde mental é complexa, já que, embora alguns usuários experimentem uma sensação temporária de melhoria, a longo prazo, a dependência e a desregulação emocional podem se tornar problemas significativos (Diniz, 2023). A falta de acompanhamento psicológico e psiquiátrico durante o uso do medicamento pode agravar esses problemas, tornando os usuários mais vulneráveis a efeitos adversos (Cheffer et al., 2022).
O uso indiscriminado de metilfenidato representa não apenas uma preocupação individual, mas também um desafio de saúde pública. O aumento do consumo desse medicamento entre universitários é associado a uma cultura de competição e pressão acadêmica, que pode criar um círculo vicioso de uso e dependência (Rodrigues et al., 2021; Sorgi et al., 2022).
Isso destaca a necessidade de intervenções educativas e de políticas públicas que abordem o uso inadequado de metilfenidato, além de promover alternativas saudáveis para o gerenciamento do estresse acadêmico (Paiva et al., 2020; Barbosa, 2023).
A pesquisa sobre os efeitos a longo prazo do uso de metilfenidato em indivíduos não diagnosticados ainda é limitada. Estudos sugerem que o uso prolongado do medicamento pode causar alterações nos parâmetros bioquímicos e hematológicos, como trombocitopenia e redução dos níveis de neurotransmissores como norepinefrina e dopamina (Ffa et al., 2022). Esses efeitos podem ter implicações importantes para a saúde geral dos usuários, especialmente quando o uso não é supervisionado (Ffa et al., 2022).
A medicalização da vida acadêmica, impulsionada pela busca incessante por desempenho, levanta questões éticas e sociais sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde e das instituições educacionais em relação ao uso de substâncias psicoativas. Promover uma cultura de saúde que valorize o bem-estar mental e físico dos estudantes é essencial para mitigar os riscos do uso indiscriminado de metilfenidato e outras substâncias (Guilherme & Godinho, 2022). A educação sobre os efeitos colaterais e a promoção de estratégias de enfrentamento alternativas são fundamentais para reduzir a dependência de medicamentos como o metilfenidato (Cheffer et al., 2022).
O metilfenidato, conhecido comercialmente como Ritalina, tem gerado discussões consideráveis no ambiente acadêmico, particularmente entre estudantes que buscam melhorar seu desempenho cognitivo. Embora seja um medicamento aprovado para tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o uso do metilfenidato sem prescrição médica por indivíduos saudáveis levanta questões sobre seus riscos e benefícios. A literatura atual sugere que, apesar da crença popular de que o medicamento melhora a concentração e a memória, as evidências científicas não confirmam tais alegações para pessoas sem TDAH.
Estudos indicam que muitos estudantes acreditam que o metilfenidato pode melhorar seu desempenho acadêmico. Uma pesquisa de Nasário e Matos (2022) revelou que estudantes que nunca usaram metilfenidato tiveram um desempenho superior em comparação com aqueles que o utilizaram.
Isso sugere que, além de não ser eficaz, o uso do medicamento pode até prejudicar o desempenho acadêmico. Além disso, Rodrigues et al. (2021) apontam que a eficácia do metilfenidato em indivíduos saudáveis depende de fatores como interesse e motivação em relação à tarefa, questionando ainda mais sua validade como aprimorador cognitivo.
A ocorrência de efeitos adversos também é uma preocupação crescente. Silva et al. (2022) realizaram uma revisão que identificou perda de apetite e aumento da ansiedade como os efeitos colaterais mais comuns entre estudantes que utilizam o medicamento sem prescrição. Outros estudos confirmam que o uso não supervisionado pode levar a distúrbios do sono e exacerbação da ansiedade (Siqueira, 2023). A ausência de acompanhamento médico no uso de metilfenidato pode resultar em efeitos adversos significativos para a saúde mental e física dos usuários.
Além disso, a dependência e o potencial de abuso do metilfenidato são questões preocupantes. Classificado como uma substância psicotrópica com risco de abuso, conforme as com as Nações Unidas (Siqueira, 2023), o uso do metilfenidato entre estudantes pode ser impulsionado pela pressão de manter-se competitivo em um ambiente acadêmico cada vez mais exigente (Rodrigues & Andrade, 2022). A busca incessante por desempenho pode criar um círculo vicioso, onde os estudantes dependem do medicamento para atingir um nível de desempenho difícil de alcançar sem seu uso.
No entanto, sob supervisão médica, o metilfenidato pode ser benéfico para aqueles que realmente necessitam do tratamento, como os indivíduos com TDAH. O uso adequado do medicamento pode melhorar a atenção e a impulsividade, resultando em uma melhoria no desempenho acadêmico e na qualidade de vida dos pacientes (Andrada, 2023). Porém, essa perspectiva não se aplica ao uso recreativo ou não prescrito, que é comum entre estudantes universitários. A busca por um “melhor desempenho” pode levar a um uso indiscriminado, que além de ineficaz, é arriscado.
Estudos indicam que a percepção de eficácia do metilfenidato entre estudantes pode estar mais relacionada a fatores psicológicos do que a melhorias reais no desempenho acadêmico. Carneiro et al. (2021) observam que muitos estudantes citam a motivação e a sensação de bem-estar como principais razões para o uso, mesmo sem evidências objetivas de melhora no desempenho. Isso sugere que a crença na eficácia do metilfenidato pode ser, em si, um fator motivacional, independentemente de benefícios concretos.
O uso de metilfenidato também está frequentemente ligado a uma maior pressão acadêmica e expectativas sociais. A cultura de competitividade nas universidades pode levar estudantes a buscar qualquer meio para se destacar, incluindo o uso de substâncias psicoativas (Santana et al., 2020). Esse ambiente pode fazer com que o uso de metilfenidato se torne normalizado, aumentando os riscos associados ao seu uso indiscriminado.
O farmacêutico desempenha um papel crucial na orientação sobre o uso seguro e eficaz do metilfenidato. Sua atuação é vital para evitar a automedicação e o uso indevido, que podem resultar em efeitos adversos significativos, como insônia, irritabilidade e problemas cardiovasculares (Maurilio et al., 2023; Souza & Guedes, 2021). A falta de informações adequadas sobre os riscos do uso não prescrito pode levar a consequências graves para a saúde mental e física dos usuários (Milhomem et al., 2021). Portanto, é essencial que os farmacêuticos estejam preparados para fornecer orientações claras sobre o uso racional do medicamento.
A regulamentação do metilfenidato no Brasil, que o classifica como uma substância controlada, exige que sua prescrição e uso sejam rigorosamente monitorados (Cerqueira et al., 2021). A ANVISA estabelece normas que visam garantir que o metilfenidato seja utilizado apenas por quem realmente necessita, como indivíduos diagnosticados com TDAH (Paiva et al., 2020). Nesse contexto, a atuação do farmacêutico é não apenas uma responsabilidade profissional, mas uma necessidade ética e legal.
Os farmacêuticos também podem promover campanhas de conscientização sobre os riscos do uso indiscriminado de metilfenidato. Essas iniciativas podem incluir palestras, distribuição de materiais informativos e consultas individuais, nas quais os farmacêuticos podem abordar as preocupações dos estudantes e sugerir alternativas mais seguras para melhorar a concentração e o desempenho acadêmico (Nolêto et al., 2023).
Além disso, a colaboração entre farmacêuticos e outros profissionais de saúde é essencial para lidar com o uso indiscriminado de metilfenidato de maneira holística. A parceria entre médicos, psicólogos e farmacêuticos pode resultar em um tratamento mais eficaz e seguro para aqueles que realmente precisam de intervenção médica, ao mesmo tempo, em que previne o uso indevido entre aqueles que não têm diagnóstico de TDAH (Colin & Nutti, 2022). Esse trabalho multidisciplinar é fundamental para garantir que os jovens recebam o suporte necessário sem recorrer a substâncias potencialmente prejudiciais.
Por fim, é crucial que os farmacêuticos se mantenham atualizados sobre as últimas evidências científicas e orientações sobre o uso de psicoestimulantes. A formação contínua sobre os efeitos colaterais, as interações medicamentosas e as melhores práticas de aconselhamento é fundamental para garantir que os farmacêuticos possam desempenhar um papel eficaz na promoção do uso racional de medicamentos e na saúde pública (Barros et al., 2020). Em um cenário de crescente pressão acadêmica, a atuação dos farmacêuticos pode ser determinante na prevenção do uso inadequado de metilfenidato e na promoção da saúde mental entre os estudantes.
O metilfenidato, um psicoestimulante amplamente utilizado no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), é frequentemente administrado a crianças e adolescentes (Andrada, 2023). Contudo, seu uso inadequado, como a ingestão por estudantes em busca de melhorar o desempenho acadêmico, gera preocupações sobre a saúde pública e a necessidade de uma orientação farmacêutica eficiente (Rocha et al., 2023; Rodrigues & Andrade, 2022).
Os farmacêuticos desempenham uma função essencial na educação dos pacientes sobre o uso correto do metilfenidato. A orientação adequada deve abranger informações sobre a dosagem correta, os potenciais efeitos colaterais, as interações medicamentosas e a importância de seguir o tratamento prescrito (Oliveira et al., 2023; et al., 2023).
Evidências sugerem que a educação farmacêutica pode resultar em uma compreensão mais eficaz do medicamento por parte dos pacientes, melhorando a adesão ao tratamento e reduzindo os riscos associados ao uso incorreto (Oliveira et al., 2023; Silva et al., 2022). Além disso, a orientação farmacêutica pode ajudar a esclarecer que o uso de metilfenidato deve ser restrito a indivíduos diagnosticados e monitorados por profissionais da saúde (Oliveira, 2023).
A atuação dos farmacêuticos nas farmácias comunitárias é particularmente importante, pois muitos pacientes têm seu primeiro contato com o sistema de saúde nesse ambiente. A farmácia comunitária pode servir como um centro de referência para educação sobre medicamentos, permitindo que os farmacêuticos realizem intervenções educativas e forneçam orientações sobre o uso responsável do metilfenidato (França & Guimarães, 2021; Barros et al., 2020).
O farmacêutico é responsável pela promoção do uso racional de medicamentos, o que inclui identificar pacientes que possam estar utilizando o metilfenidato inadequadamente e encaminhá-los para o suporte necessário (Lopes & Oliveira, 2021).
Além disso, a educação contínua dos farmacêuticos é crucial para poderem fornecer orientações atualizadas e baseadas em evidências sobre o uso de metilfenidato. A formação em farmacoterapia e a atualização constante sobre diretrizes clínicas são fundamentais para garantir que os farmacêuticos realizem uma orientação eficaz (Albuquerque et al., 2023; Silva et al., 2022). A literatura sugere que a capacitação contínua dos farmacêuticos contribui significativamente para a melhoria na qualidade da orientação, resultando em melhores resultados de saúde para os pacientes (Silva et al., 2022; Santos et al., 2021).
A importância da orientação farmacêutica se torna ainda mais evidente ao considerarem os riscos do uso não supervisionado de metilfenidato. O uso indiscriminado desse medicamento pode causar efeitos adversos sérios, como dependência, problemas cardiovasculares e distúrbios psiquiátricos (Rocha et al., 2023; Rodrigues & Andrade, 2022). Por isso, a atuação do farmacêutico é fundamental na prevenção do uso inadequado e na promoção de um uso responsável, sendo essencial que as informações fornecidas sejam claras e acessíveis (Santos et al., 2021; Oliveira, 2023).
Além de seu papel educativo, os farmacêuticos também são responsáveis por monitorar a farmacoterapia dos pacientes que utilizam metilfenidato. Isso inclui avaliar a eficácia do tratamento e identificar possíveis efeitos colaterais ou interações com outros medicamentos (COLIN & NUTTI, 2022; Oliveira et al., 2021). A colaboração com outros profissionais de saúde, como médicos e psicólogos, é fundamental para garantir que os pacientes recebam um tratamento seguro e integrado (Albuquerque et al., 2023; Oliveira et al., 2021).
A orientação sobre o uso responsável do metilfenidato não se limita às farmácias comunitárias, mas também é essencial em ambientes hospitalares, onde farmacêuticos clínicos desempenham um papel importante na gestão da farmacoterapia, assegurando a segurança do paciente e a eficácia do tratamento (COLIN & NUTTI, 2022; Oliveira et al., 2021). A presença de farmacêuticos em equipes multidisciplinares permite uma abordagem mais holística, em que as necessidades do paciente são tratadas de maneira mais completa (Albuquerque et al., 2023; Oliveira et al., 2021).
Promover o uso responsável do metilfenidato também envolve aumentar a conscientização sobre os riscos do uso não terapêutico. Campanhas educativas e programas de sensibilização, em parceria com instituições de saúde e educacionais, podem ajudar a informar a população sobre os perigos do uso inadequado do medicamento (Rocha et al., 2023; Rodrigues & Andrade, 2022).
Essa atuação ativa dos farmacêuticos pode também contribuir para reduzir o estigma relacionado ao TDAH e promover uma compreensão melhor sobre a importância do tratamento adequado (Oliveira, 2023; França & Guimarães, 2021).
Além disso, a pesquisa sobre o uso do metilfenidato é essencial para entender melhor o cenário atual e desenvolver estratégias de intervenção eficazes. Estudos que avaliem a eficácia das orientações farmacêuticas e o impacto das intervenções educativas podem fornecer dados valiosos para aprimorar as práticas farmacêuticas (Oliveira et al., 2023; Silva et al., 2022). A análise constante das necessidades dos pacientes e a adaptação das estratégias de orientação são fundamentais para garantir que os farmacêuticos atendam às demandas da população de forma eficiente (Albuquerque et al., 2023; Silva et al., 2022).
A avaliação constante do impacto das intervenções educacionais realizadas pelos farmacêuticos é essencial para garantir a eficácia das estratégias de conscientização sobre o uso responsável do metilfenidato. A análise dos resultados dessas ações fornece informações valiosas que podem ser usadas para aprimorar as campanhas de sensibilização e ajustar as abordagens conforme as necessidades e características específicas da população atendida (Oliveira et al., 2023; Silva et al., 2022).
A comunicação eficaz entre o farmacêutico e o paciente também é crucial. Os farmacêuticos devem desenvolver habilidades para transmitir informações de forma clara e acessível, garantindo que os pacientes compreendam plenamente os riscos associados ao uso não prescrito do metilfenidato. Uma abordagem de comunicação empática pode facilitar a compreensão dos pacientes e ajudar a criar um ambiente de confiança, incentivando-os a buscar orientação sobre seu tratamento de maneira aberta e informada (Santos et al., 2021; Oliveira, 2023).
A colaboração entre farmacêuticos, médicos, psicólogos e outros profissionais de saúde é fundamental para um tratamento mais abrangente e seguro. A troca contínua de informações entre esses profissionais assegura que os pacientes recebam o acompanhamento adequado, monitorando tanto os efeitos benéficos quanto os potenciais efeitos adversos do medicamento. Esse trabalho em equipe contribui para a prevenção de complicações e para a promoção de uma abordagem holística no cuidado dos pacientes (Albuquerque et al., 2023; Oliveira et al., 2021).
Além disso, é fundamental que políticas públicas sejam implementadas para promover a educação sobre os riscos do uso não supervisionado do metilfenidato e outras substâncias psicoativas. O farmacêutico, como um profissional de saúde com acesso direto à população, tem um papel essencial nesse processo, podendo influenciar positivamente a saúde pública ao fornecer informações, apoiar a educação em saúde e colaborar no desenvolvimento de estratégias sustentáveis e responsáveis para o uso de medicamentos (Paiva et al., 2020; Barbosa, 2023).
A criação de programas educacionais e políticas públicas que envolvam tanto a conscientização da população quanto a atualização contínua dos profissionais de saúde sobre os riscos e a regulamentação do metilfenidato será crucial para lidar com os desafios do uso inadequado do medicamento. A atuação conjunta de farmacêuticos, médicos, educadores e outros profissionais é necessária para promover um ambiente mais seguro, saudável e informativo, assegurando o bem-estar dos usuários e prevenindo os riscos associados ao uso indevido do metilfenidato (Rocha et al., 2023; Rodrigues & Andrade, 2022).
Os farmacêuticos desempenham um papel fundamental na prevenção de intoxicações medicamentosas, conforme ressaltado por Fiorentin (2023), que destaca a importância da orientação sobre o uso responsável de medicamentos. A formação técnica e o conhecimento dos farmacêuticos os capacitam a identificar e mitigar riscos associados ao uso inadequado de substâncias, promovendo intervenções que visam restaurar a saúde e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Além disso, Almeida (2023) afirma que a presença de farmacêuticos em equipes multidisciplinares, particularmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), tem apresentado melhorias significativas nos resultados clínicos, como redução da mortalidade e prevenção de eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos.
A participação dos farmacêuticos na Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) é outra área crucial para promover o uso racional de antimicrobianos, como destacado por Costa et al. (2020). A CCIH desempenha um papel vital na implementação de práticas que minimizam o uso indevido de medicamentos, especialmente em ambientes hospitalares, onde a automedicação e a prescrição inadequada podem resultar em sérios problemas de saúde. Os farmacêuticos, ao atuarem nessas comissões, ajudam a elaborar diretrizes para orientar a prescrição e o uso de medicamentos, assegurando que as intervenções sejam baseadas em evidências científicas e melhores práticas.
No âmbito da atenção básica, o farmacêutico também tem um papel importante, conforme enfatizado por Peruchi (2021). Apesar das dificuldades enfrentadas por alguns farmacêuticos para fornecer informações adequadas sobre a prescrição e o uso racional de medicamentos, a educação em saúde é uma ferramenta poderosa para prevenir o uso inadequado de substâncias. A capacitação contínua dos farmacêuticos é essencial para garantir que eles ofereçam informações precisas e relevantes sobre o uso seguro de medicamentos à população.
A intervenção farmacêutica planejada e documentada, como descrito por Rodrigues et al. (2018), é uma estratégia eficaz para prevenir erros de prescrição e administração de medicamentos. Essa abordagem não apenas melhora a segurança do paciente, mas também promove a troca de informações entre os profissionais de saúde, essencial para garantir o uso seguro de medicamentos.
A colaboração interprofissional é um aspecto fundamental na prevenção do uso indevido de substâncias, permitindo que farmacêuticos trabalhem com outros profissionais de saúde para identificar e resolver problemas relacionados ao uso de medicamentos.
O uso de substâncias psicoativas, especialmente entre estudantes de medicina e profissionais de saúde, tem sido uma preocupação crescente, como discutido por Silva et al. (2021). A pressão acadêmica e as exigências do ambiente de trabalho podem levar ao uso inadequado dessas substâncias, destacando a necessidade de programas de prevenção e suporte psicológico. Nesse contexto, os farmacêuticos desempenham um papel essencial ao identificar comportamentos de risco e implementar estratégias de prevenção em ambientes educacionais e de saúde.
Além disso, Rodrigues et al. (2022) exploram como o uso abusivo de substâncias por pais pode afetar negativamente a dinâmica familiar e a saúde dos filhos. Nesse sentido, os farmacêuticos podem oferecer suporte e orientação para mitigar esses efeitos, promovendo a educação em saúde e intervenções que melhorem a comunicação e o suporte familiar.
A promoção do uso racional de antibióticos é uma área na qual os farmacêuticos têm se destacado, especialmente em ambientes hospitalares. Oliveira (2023) observa que os farmacêuticos podem contribuir significativamente para evitar o uso irracional de antibióticos, implementando estratégias de monitoramento da farmacoterapia e promovendo medidas profiláticas para prevenir a resistência bacteriana, sendo uma das maiores ameaças à saúde pública global.
A educação em saúde é uma estratégia essencial para prevenir o uso inadequado de medicamentos isentos de prescrição (MIPs). Guimarães et al. (2021) afirmam que a falta de informações sobre o uso correto desses medicamentos pode levar a graves problemas de saúde, como sobrecarga hepática e renal. Ao fornecer informações claras e acessíveis sobre os riscos associados ao uso inadequado de MIPs, os farmacêuticos podem ajudar a reduzir a incidência de efeitos adversos e promover uma cultura de uso responsável.
A atuação dos farmacêuticos na atenção primária à saúde é crucial para a promoção da saúde e a prevenção do uso indevido de substâncias. Souza e Ferrari (2023) destacam que os farmacêuticos têm um papel ativo na educação em saúde, contribuindo para a conscientização da população sobre os riscos do uso inadequado de medicamentos. Essa abordagem proativa é fundamental para garantir que os pacientes sejam informados sobre as consequências do uso irresponsável de substâncias e para promover práticas de autocuidado.
A desinformação sobre o uso de medicamentos, especialmente durante períodos de pandemia, tem sido um desafio significativo. Santos et al. (2022) discutem como os farmacêuticos têm sido essenciais na luta contra a desinformação, orientando a população sobre os perigos da automedicação e promovendo a assistência farmacêutica. A função do farmacêutico é crucial para garantir que os pacientes recebam informações precisas e baseadas em evidências sobre o uso de medicamentos, evitando complicações e agravamentos de saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A revisão bibliográfica realizada sobre o papel do farmacêutico no uso responsável do metilfenidato e outras substâncias psicoativas proporcionaram uma visão detalhada das práticas profissionais e destacou a importância da atuação farmacêutica na promoção da saúde e prevenção de riscos associados ao uso inadequado desses medicamentos.
A pergunta problema, que investigava como os farmacêuticos podem contribuir para a redução do uso indiscriminado do metilfenidato entre os jovens, foi respondida de forma satisfatória. Os dados encontrados evidenciam que intervenções educacionais contínuas, orientações claras e monitoramento são estratégias eficazes para minimizar o uso inadequado do medicamento e suas possíveis consequências negativas.
Os objetivos específicos foram alcançados, com a análise dos principais riscos e benefícios do uso do metilfenidato, a avaliação do papel do farmacêutico na orientação de pacientes, e a identificação das melhores práticas adotadas para evitar o uso indiscriminado. Os resultados demonstram que a educação em saúde, a orientação adequada e a colaboração com outros profissionais da saúde são essenciais para garantir o uso seguro do metilfenidato, além de ressaltar a importância da capacitação constante dos farmacêuticos.
Para futuros estudos, sugere-se a realizar pesquisas empíricas que avaliem a efetividade de programas educativos e estratégias de intervenção nos diversos contextos de atuação farmacêutica. Além disso, seria relevante investigar o impacto das políticas públicas de saúde sobre a regulamentação do uso de substâncias psicoativas, ampliando a compreensão de como essas políticas podem apoiar o trabalho dos farmacêuticos e promover a prevenção do abuso de medicamentos entre os jovens.
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E-mail: crislimah@hotmail.com