O PAPEL DO ENFERMEIRO NA GARANTIA DA SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 

THE ROLE OF NURSES IN ENSURING PATIENT SAFETY IN PRIMARY HEALTH CARE 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202408301441


Williane Pereira Silva1; Ashlla Joplin Dias de Lima2; Eric Henrique Freitas Andrade3; Everson François4; Larissa Alexandre Leite5; Larissa Rayane Alencar do Espírito Santo Araújo6; Maria Karoline de Moura Lobo7; Pedro Henrique Alves Guedes8; Sarah Sterfânia Alves Alencar9; Petrúcya Frazão Lira10


Resumo 

Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS) é vista como a principal porta de entrada da Rede de Atenção À Saúde e se estabelece como coordenadora e ordenadora do cuidado de forma integral. É essencial que na APS se estabeleça uma cultura de Segurança do Paciente que é um conjunto de ações estruturadas que visa reduzir de forma consistente e sustentável os riscos e a ocorrência de danos evitáveis garantindo a excelência do cuidado. Este estudo visa analisar a literatura sobre o papel dos enfermeiros na promoção da segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde (APS). Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura. A busca de artigos foi conduzida nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, utilizando os descritores em ciências da saúde (DeCS) e/ou Medical Subject Headings (MeSH) relacionados à APS, enfermagem e segurança do paciente, entre 2019 e 2024. Resultados e Discussão: Inicialmente, foram identificados 347 estudos, dos quais 7 atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos abordaram aspectos como cultura de segurança, gestão de equipe, comunicação eficaz, e estratégias para prevenção de erros na APS. A análise revelou que os enfermeiros desempenham um papel central na implementação de práticas que promovem um ambiente seguro para os pacientes, destacando-se pela liderança na gestão das equipes e pela aplicação de protocolos que minimizem riscos. Considerações Finais: A segurança do paciente emerge como indicador fundamental da qualidade dos serviços de saúde na APS. Medidas como a promoção de uma cultura de segurança e a capacitação contínua são essenciais para mitigar riscos e garantir uma assistência de excelência. No entanto, a necessidade de mais pesquisas é destacada, especialmente para avaliar a eficácia de intervenções específicas na prática diária dos enfermeiros e explorar suas percepções em diferentes contextos culturais e organizacionais da APS. 

Palavras-chave: Atenção primária à saúde; Enfermagem; Segurança do Paciente. 

1. INTRODUÇÃO 

A Atenção Primária à Saúde (APS) é vista como a principal porta de entrada da Rede de Atenção À Saúde e se estabelece como coordenadora e ordenadora do cuidado de forma integral obedecendo os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS (Brasil, 2010). É dever da APS garantir cuidado qualificado e livre de danos, fomentando a segurança do paciente desde o primeiro contato. Nesse ínterim, a Política Nacional de Atenção Básica (PNPS) fomenta o estabelecimento de diretrizes e estratégias que orientem ações para garantir a segurança nos cuidados em todos os serviços de saúde do país (Brasil, 2017). 

Entende-se por segurança do paciente, um conjunto de ações estruturadas que promovam a criação de culturas, processos, procedimentos, comportamentos, tecnologias e ambientes favoráveis ao cuidado com a saúde, visando reduzir de forma consistente e sustentável os riscos e a ocorrência de danos evitáveis garantindo a excelência do cuidado. Através de sua regulamentação pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) se configurou norteamento para implementação de métodos e protocolos que norteiam as ações de cuidado seguro e todos os níveis de atenção, incluindo a APS como início e contato direto e pioneiro com o usuário (Brasil, 2013). 

As diretrizes da Atenção Primária à Saúde (APS) são oferecer um atendimento integral, acolhedor, seguro e ágil às necessidades de saúde das pessoas, famílias e comunidades. O enfermeiro desempenha um papel central na gestão das equipes que atuam nos serviços de APS, liderando tanto nas atividades técnicas e assistenciais quanto no planejamento e coordenação dos programas definidos por leis, estatutos e diretrizes do Ministério da Saúde (Guirardello et al., 2024). 

Estudos, na APS do Brasil, nos esclarecem que os erros evitáveis mais comuns são: diagnóstico errôneo que favorece medicações desnecessárias e administração ineficaz das informações dos prontuários que dificultam a condução do tratamento do usuário, as falhas podem estar relacionadas a fatores administrativos da unidade, falha na comunicação com o usuário, com a equipe e os demais pontos de atendimento da RAS, gestão de dados e fatores organizacionais do ambiente laboral dos profissionais (De Vasconcelos et al., 2021; Aguiar et al., 2020). 

Dessa forma, tendo que a segurança do paciente é vista como indicador de qualidade da assistência e que a APS como porta de entrada induz caminho norteador para um cuidado qualificado, faz – se pertinente identificar o papel do enfermeiro na segurança do paciente na APS como protagonista principal da organização da prestação do serviço. O objetivo deste trabalho é analisar a literatura a respeito da função do profissional de enfermagem frente às ações de promoção da segurança do paciente na Atenção Básica (AB). 

2. METODOLOGIA 

Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, de abordagem qualitativa. Para a elaboração da pergunta de pesquisa, fez-se o uso do acrônimo População, Intervenção e Contexto (PICo) – adaptada para revisões de literatura, como consta a apresentação no quadro 01. Assim, obteve-se como questão de pesquisa: “Qual o papel da enfermagem frente a segurança do paciente na atenção primária à saúde?”. 

Quadro 01 – Estratégia PICo 

AcrônimoElementosDeCS
P – População Enfermeiros Enfermagem
I – Fenômeno de interesse Segurança do Paciente Segurança do Paciente
Co – Circunstância Atenção Primária Atenção Primária à Saúde

Fonte: estratégia PICo, adaptada pelos autores, 2024. 

A sistematização da revisão originou-se mediante do protocolo proposto por Whittemore e Knafl (2005), o qual consta seis etapas que são: 01) identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão; 02) estabelecimento dos critérios de inclusão/exclusão dos estudos e/ou amostragem ou busca na literatura; 03): definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados e categorização dos estudos; 04) avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; 05) interpretação dos resultados e 06) apresentação da revisão/síntese do conhecimento. 

A coleta dos dados foi realizada no mês de julho de 2024, e sucedeu-se nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e na Base de Dados em Enfermagem (BDENF), mediante a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foi utilizado como processo de busca os descritores em ciências da saúde (DeCS) e/ou os descritores do Medical Subject Headings (MeSH): “Atenção primária à saúde”, “Enfermagem” e “Segurança do paciente”, nos idiomas português, inglês e espanhol e cruzados com o operador booleano AND e OR. Na estratégia unificada de busca: (“Atenção Primária à Saúde” OR “Atención Primaria de Salud” OR “Primary Health Care”) AND (Enfermagem OR Enfermería OR Nursing) AND (“Segurança do Paciente” OR “Seguridad del Paciente” OR “Patient Safety”). 

Os critérios de inclusão definidos foram: artigos em texto completo, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, publicados nos últimos 05 anos (2019 a 2024) e que se adequassem ao objetivo do presente estudo. E os critérios de exclusão: artigos pagos, repetidos entre as plataformas, estudos de revisão de literatura, incompletos, dissertações, teses, capítulos de livro e aqueles que não abordam a temática. 

Sendo este trabalho um estudo de revisão não foi necessário a submissão do mesmo para um Comitê de Ética em Pesquisa, entretanto, toda a sua construção respeita as normas de citação e direitos autorais das fontes utilizadas. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS 

A amostra inicial contou com 347 estudos. Para filtragem dos estudos foi utilizado o instrumento Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyses (PRISMA), com o intuito de organizar os estudos, demonstrado na figura 1. 

Figura 1 – Fluxograma PRISMA. Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil, 2024.

Fonte: Elaborado pelos autores. 

Após o processo de filtragem, foram incluídos 7 estudos. Consequentemente, as pesquisas foram apresentadas de acordo com autor/ano/local do estudo, título do artigo, objetivo e abordagem metodológica (Quadro 2). 

Quadro 2 – Estudos conforme o autor/ano/local do estudo, título do artigo, objetivo e abordagem metodológica. Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil, 2024. 

Autor, ano, local do estudoTítulo do artigoObjetivoAbordagem metodológica
GUIRARDELLO Edinêis de Brito et al., 2024, Brasil.Percepção dos
enfermeiros sobre o clima de segurança do paciente na atenção primária à saúde
Avaliar o clima de segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde, sob a perspectiva dos enfermeiros dos serviços.Estudo quantitativo e transversal
ARAÚJO, Gleiton Lima et al., 2022, Brasil.Patient safety culture in primary health care: Medical office survey on patient safety culture in a Brazilian family health strategy settingAvaliar a cultura de segurança do paciente no contexto da Atenção
Primária à Saúde (APS) após a transição para o modelo da Estratégia Saúde da Família (ESF) em uma região
metropolitana brasileira e comparar os resultados entre as categorias de profissionais de saúde.
Estudo transversal
TLILI, Mohamed
Ayoub et al., 2020, Tunísia. 
Assessment of
nurses’ patient safety culture in 30 primary health-care centers in Tunisia
Avaliar a cultura de segurança do paciente
dos enfermeiros em centros de atenção primária à saúde na Tunísia e determinar seus fatores associados.
Estudo descritivo
transversal
KHAMAISEH Abdullah, AL-TWALBEH Diala, AL-AJLOUNI Kamel, 2020, Jordânia.Patient safety culture in Jordanian primary health-care centers as perceived by nurses: a cross-sectional studyAvaliar as atitudes dos enfermos do pessoal em relação à segurança dos pacientes nos centros de saúde de santé primaires na Jordânia.Estudo descritivo transversal
MACEDO, Lilian Louzada et al., 2020, BrasilA cultura em torno da segurança do paciente na atenção primária à saúde: distinções entre categorias profissionaisAnalisar a cultura de segurança do paciente na APS de um município de grande porte segundo a categoria profissionalEstudo de delineamento transversal
AL LAWATI, Muna Habib et al., 2019, Omã.Assessment of patient safety culture in primary health care in Muscat, Oman: a questionnaire -based surveyExplorar a compreensão dos profissionais de saúde primários da linha de frente em relação à cultura de segurança do paciente em instalações de saúde em Omã.Estudo transversal
SILVA, Amarílis Pagel Floriano et al., 2019, Brasil.Segurança do paciente na atenção primária: concepções de enfermeiras da estratégia de saúde da famíliaCompreender as concepções de enfermeiras atuantes na Estratégia de Saúde da Família acerca da segurança do paciente na atenção primária em saúde e de que forma estas repercutem nas ações cotidianas desses profissionais.Estudo descritivo-exploratório

Guirardello et al (2024) ao utilizar a versão brasileira do Primary Care Safety Questionnaire Survey, constataram que os enfermeiros em equipes incompletas tiveram maiores pontuações em liderança e trabalho em equipe em comparação aos que trabalham com equipes completas. Em consonância, Toso et al (2021) enfatizam que o papel predominante dos enfermeiros na gerência das unidades básicas de saúde (UBS) pode levar à centralização, o que compromete o trabalho em equipe. Além disso, destaca ainda a necessidade de que todas as ações devem ser compartilhadas entre os membros da equipe para que possam identificar e resolver as necessidades da população de maneira eficaz. 

Uma pesquisa realizada em Omã por Lawati et al (2019), utilizando o questionário Hospital Survey of Patient Safety Culture, foi observado que as equipes geralmente demonstravam um forte senso de trabalho em equipe dentro das unidades. Além disso, houve relatos de um alto índice de aprendizado organizacional para melhoria contínua e o trabalho em equipe entre as unidades. No entanto, as pontuações mais baixas foram observadas em destaque a relacionada a erros ocorridos durante a transferência de pacientes para níveis mais altos de complexidade. Além disso, Paranaguá et al (2022), destacaram a importância atribuída pelos profissionais de saúde à aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em treinamentos sobre segurança do paciente. Observou-se também uma valorização significativa pelos colegas que conseguem implementar efetivamente esses conhecimentos na prática. 

Na Tunísia, um estudo em 30 centros de APS destacou que a dimensão de trabalho em equipe obteve a pontuação mais alta, alcançando 70,6%. No entanto, outras áreas como frequência de notificação de eventos e a resposta não punitiva aos erros tiveram pontuações baixas. Além disso, a percepção global de segurança foi avaliada em 53,65%, evidenciando um déficit no conhecimento sobre esse processo (Tlili et al., 2020). Em complemento, o estudo realizado por Mucelini et al (2023), destacou que os principais erros relatados incluíram administração inadequada de medicamentos e a falta de notificação de eventos devido à falta de tempo. 

Segundo a pesquisa de Araújo et al (2022), utilizando o aplicativo Medical Office Survey on Patient Safety Culture (MOSPSC), foram identificadas 12 dimensões relacionadas à cultura de segurança do paciente. Entre essas dimensões, 9 foram apontadas como áreas críticas que necessitam de intervenções para melhorar a segurança do paciente, abrangendo aspectos como percepções gerais sobre segurança e qualidade, comunicação de erros, abertura na comunicação, apoio da liderança, padronização e processos, troca de informações entre instituições, pressão e ritmo de trabalho e treinamento da equipe. Em complemento, Mesquita et al (2020), mencionam que os profissionais de enfermagem do estudo identificaram diversos tipos de incidentes, como falhas no atendimento ou encaminhamento dos usuários, erros na prescrição, administração de medicamentos e quedas de pacientes. 

Conforme Macedo et al (2020), os enfermeiros assumem o papel de coordenadores do cuidado e se veem como os principais responsáveis pela garantia da assistência segura nos serviços de saúde. Esses profissionais estão familiarizados com as estratégias e práticas desenvolvidas para superar os obstáculos identificados no processo de trabalho, o que fortalece a sua percepção em relação à segurança do paciente. Além disso, um estudo feito por Raimondi et al (2019) evidenciou que os enfermeiros obtiveram pontuações mais altas nas respostas positivas relacionadas à cultura de segurança do paciente, em comparação com outras categorias que atuam na APS, reforçando assim o papel essencial dos enfermeiros na implementação de medidas de segurança e na promoção de uma cultura de segurança eficaz. Em uma pesquisa conduzida por Silva et al (2019) com enfermeiras da Estratégia de Saúde da Família (ESF), foram citadas várias medidas essenciais para melhorar a segurança do paciente. Destacam-se a higiene das mãos, a prevenção de contaminação, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), o acolhimento dos usuários, a ética profissional, acolhimento com escuta qualificada, consultas interdisciplinares, projetos terapêuticos singulares e o uso de genogramas. Complementado esses achados, Silva et al (2022) acrescentaram a necessidade de um cuidado especial na administração de medicamentos, qualificação contínua e comunicação eficaz entre a gestão e os profissionais da unidade para minimizar os erros na assistência à saúde. 

Um estudo realizado na Jordânia enfatizou que os enfermeiros de cuidados de saúde primários apontaram a necessidade de aumentar os esforços para aprimorar a cultura de segurança do paciente. Entre as estratégias recomendadas estão os programas e medições contínuas da cultura de segurança com a participação dos profissionais, planejamento de melhorias e conscientização dos enfermeiros sobre esse processo (Khamaiseh et al., 2020). Em complemento, Pereira et al (2023) destacaram a importância das notificações na redução dos eventos adversos, além da necessidade de um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) na APS para monitorar as notificações nas unidades e mitigar as subnotificações com o auxílio da educação permanente. 

4. CONCLUSÃO 

Foi evidenciado que o Enfermeiro desempenha um papel central na gestão de equipes e implementação de práticas que proporcionam um ambiente seguro para os pacientes. Como principal conclusão destaca-se que a segurança do paciente é um importante indicador de qualidade dos cuidados de saúde, desse modo, medidas como a promoção de uma cultura de segurança, capacitações contínuas, comunicação eficaz e implementação de protocolos são essenciais para prevenir erros e garantir uma assistência de qualidade. 

A enfermagem se destaca nas pesquisas como ator principal e precursor da Segurança do Paciente na APS. É o agente organizador da atuação multiprofissional e do trabalho em equipe que melhora os indicadores de qualidade. Em contrapartida, a maioria dos erros provêm de atendimentos ineficazes e encaminhamentos errôneos e o enfermeiro media estratégias para enfrentar essas barreiras. 

É válido mencionar que a maioria dos estudos foram realizados em contextos específicos, o que limita a generalização dos estudos. Além disso, há a necessidade de mais pesquisas que investiguem a eficácia de intervenções específicas na prática do cotidiano dos profissionais de enfermagem na APS. Bem como, é fundamental explorar mais profundamente as percepções e experiências dos Enfermeiros em distintos contextos de APS, considerando as variáveis culturais e organizacionais que podem influenciar na implementação das práticas de segurança. 

REFERÊNCIAS 

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WHITTEMORE, R.; KNAFL, K. The integrative review: updated methodology. Journal of Advanced Nursing, v. 52, n. 5, p. 546–553, dez. 2005.


1Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Paraíso Campus Juazeiro do Norte e-mail: willianesilva@aluno.fapce.edu.br
2Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Paraíso Campus Juazeiro do Norte e-mail: ashlladias185@gmail.com 
3Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Paraíso Campus Juazeiro do Norte e-mail: erichenrique@aluno.unifapce.edu.br
4Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Paraíso Campus Juazeiro do Norte e-mail: eversonfr1@gmail.com 
5Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau Campus Juazeiro do Norte e-mail: lariss.leitee@gmail.com
6Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Paraíso Campus Juazeiro do Norte e-mail: larissa2018@aluno.fapce.edu.br
7Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau Campus Juazeiro do Norte e-mail: karolinemoura1725@gmail.com
8Discente do Curso Superior de farmácia do Centro Universitário Paraíso Campus Juazeiro do Norte e-mail: pedroguedes@aluno.fapce.edu.br
9Discente do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Paraíso Campus Juazeiro do Norte e-mail: alencarsarah59@gmail.com
10Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau Campus Juazeiro do Norte. Mestre em Ciências da Educação (ISEL). e-mail: petrucyafrazao@hotmail.com