O PAPEL DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES INTERNADOS EM UTI NEONATAL COM SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO 

The Role of Physiotherapy in Patients Admitted to the Neonatal ICU with Respiratory Distress Syndrome

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10249211055


Julia Reghin Do Nascimento
Orientadora: Profa. Especialista Isabeli Gonçalves Lucateli.
Coorientadora: Profa. Esp. Clara H.Tsuda Oliveira


RESUMO 

INTRODUÇÃO: O parto é a transição da vida uterina para a extrauterina, que resulta em diferentes alterações fisiológicas, sendo o fator respiração essencial para que esta transição aconteça. A maioria dos recém-nascidos passam por este processo sem problemas, no entanto, quando algum processo durante a gestação não ocorre de maneira adequada, pode resultar no nascimento de bebês prematuros, e neste grupo, pode ocorrer nascimentos de bebês com dificuldades respiratórias. Este fenômeno é multifacetado e complexo, pois abrange situações que vão desde condições transitórias até a ocorrência de doenças crônicas graves, sendo muitas vezes necessário encaminhar o recém-nascido para as unidades de terapia intensiva. OBJETIVO: analisar a importância da fisioterapia em pacientes com insuficiência respiratória em cenários de UTI Neonatal; realizar uma análise do tema da dificuldade respiratória nos recém-nascidos; entender as manifestações clínicas e modalidades de diagnóstico; e conhecer as principais estratégias de manejo dos pacientes. MÉTODO: trata-se de uma revisão de literatura, realizada a partir de buscas em bases de dados como Scielo e Pubmed desenvolvida com artigos publicados entre os anos 2013 a 2021. RESULTADOS: A fisioterapia nas unidades de terapia intensivas neonatais se mostra benéfica quando do atendimento de recém-nascidos prematuros com disfunções respiratórias, contribuindo ainda para o desenvolvimento neuropsicomotor, no entanto mesmo reconhecida a importância deste profissional, poucos são os estudos que comprovam tais benefícios, havendo assim a necessidade de novos estudos para reconhecimento dos verdadeiros benefícios da fisioterapia respiratória dentro das unidades de terapia intensiva neonatal. 

PALAVRAS-CHAVE: Recém-nascido; Fisioterapia; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Síndrome de Insuficiência respiratória. 

ABSTRACT  

INTRODUCTION: Childbirth is the transition from uterine to extrauterine life, which results in different physiological changes, with breathing being essential for this transition to happen. Most newborns go through this process without problems, however, when some process during pregnancy does not occur properly, it can result in the birth of premature babies, and in this group, babies can be born with breathing difficulties. This phenomenon is multifaceted and complex, as it covers situations ranging from transient conditions to the occurrence of serious chronic diseases, and it is often necessary to refer the newborn to intensive care units. OBJECTIVE: to analyze the importance of physiotherapy in patients with respiratory failure in Neonatal ICU settings; carry out an analysis of the issue of respiratory distress in newborns; understand clinical manifestations and diagnostic modalities; and know the main patient management strategies. METHOD: this is a literature review, carried out based on searches in databases such as Scielo and Pubmed, developed with articles published between the years 2013 and 2021. RESULTS: Physiotherapy in neonatal intensive care units proves to be beneficial when care for premature newborns with respiratory disorders, also contributing to neuropsychomotor development, however, even though the importance of this professional is recognized, there are few studies that prove such benefits, thus there is a need for new studies to recognize the true benefits of respiratory physiotherapy within neonatal intensive care units. 

KEYWORDS: Newborn; Physiotherapy; Neonatal Intensive Care Unit; Respiratory failure syndrome. 

1. INTRODUÇÃO 

O processo de parto anuncia a entrada de uma nova vida no mundo, um acontecimento marcado tanto pela maravilha como por desafios. A transição da vida intra para a extra-uterina requer uma orquestração intrincada de alterações fisiológicas, entre as quais o estabelecimento de uma respiração eficaz é essencial (GAIVA, 2021). 

Enquanto a maioria dos recém-nascidos passa por essa transformação sem problemas, um subconjunto de bebês enfrenta o desafio da dificuldade respiratória no período pós-natal. A importância deste desafio não pode ser subestimada, vez que representa uma ameaça potencialmente fatal para o recém-nascido vulnerável. A dificuldade respiratória nos recém-nascidos é um fenômeno multifacetado e clinicamente complexo. Engloba um espectro de perturbações respiratórias, que vão desde condições transitórias e autolimitadas à doenças crônicas graves, que necessitam de várias causas, incluindo fatores pré-natais, eventos perinatais e anomalias congênitas (GAIVA, 2021). 

O presente trabalho tem como principal objetivo analisar a importância da fisioterapia em pacientes com insuficiência respiratória em cenários de UTI Neonatal; e como objetivos específicos: realizar uma análise do tema da dificuldade respiratória nos recém-nascidos; entender as manifestações clínicas e modalidades de diagnóstico; e conhecer as principais estratégias de manejo dos pacientes. 

O mesmo será desenvolvido através de uma revisão de literatura existente, aliada a uma exploração das práticas clínicas atuais e sua eficácia, este trabalho esforça-se para trazer melhor reconhecimento e resultados mais eficazes para o tratamento de recém-nascidos que enfrentam o desafio da dificuldade respiratória nos seus primeiros momentos de vida. 

2. DESENVOLVIMENTO  

2.1      FISIOLOGIA PULMONAR E PREMATURIDADE PULMONAR 

O pulmão, assim como outras estruturas sistêmicas é formado quando o bebê está no ventre materno, iniciando seu desenvolvimento a partir da terceira semana de gestação, estendendose após o nascimento do bebê, porém, não se finaliza no nascimento, visto que os alvéolos continuam aumentando até a idade escolar. Assim, tem-se que durante o período gestacional, o pulmão não funciona de maneira completa, estando ainda imaturo e cheio de líquidos até o nascimento. Dentro do útero, o concepto recebe o oxigênio para o crescimento e desenvolvimento do bebê por meio da placenta e do cordão umbilical (JUNIOR, et al., 2014). 

Ainda de acordo com os autores, a formação e o desenvolvimento do pulmão pode ser dividido em cinco períodos: o período embrionário, pseudoglandular, canalicular, sacular e alveolar (Junior et al., 2014). Enquanto que NAZARI; MULLER (2011), dividem o período de formação por semanas gestacionais, onda da 3ª à 7ª semana são formadas as primeiras estruturas a partir do tecido intestinal, da 8ª à 16ª semana, formam-se os condutos aéreos, os cílios epiteliais e o tecido cartilaginoso da árvore brônquica; da 17ª à 26ª semana, ocorre então o aumento da luz dos brônquios e dos bronquíolos terminais, formam-se também os bronquíolos respiratórios e os ductos alveolares, além do desenvolvimento dos sacos terminais, neste período, o tecido pulmonar fica mais vascularizado, momento onde é iniciada então a produção de surfactante. 

O autor destaca ainda que no final desta etapa, considerada a terceira etapa, encontram-se já formados os pneumócitos do tipo I e II, estes por sua vez, são responsáveis pelas trocas gasosas e de produção de surfactante. O período sacular, que compreende a formação de novos sacos terminais de acordo com o autor, iniciam sua formação na 24ª semana, onde acontece a grande expansão do espaço respiratório, assim como o aumento dos capilares que entram em contato com os pneumócitos, permitindo assim a troca de gases (hematose) (NAZARI; MULLER, 2011). 

A partir da 36ª semana, inicia-se então o estágio final de formação pulmonar e esta continua após o nascimento, estendendo-se até os 7-8 anos de idade, neste período, o número de alvéolos continua crescendo, isto porque os alvéolos imaturos tem a capacidade de formar alvéolos primitivos adicionais, que aumentam de tamanho e amadurecem com o processo de expansão dos pulmões (NAZARI; MULLER, 2011). 

Diante do exposto, tem-se que ao nascer de maneira prematura, o bebê não passa por todas as etapas adequadas de formação e desenvolvimento pulmonar, o que consequentemente traz inúmeros riscos para o bebê, entre estes riscos, a Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) caracteriza-se como a principal causa. Por isso, além da deficiência na produção de surfactante, e da imaturidade dos alvéolos, a imaturidade estrutural das vias aéreas, dos músculos respiratórios e também da parede torácica influenciam na respiração do recém-nascido, fazendo-se necessário que haja intervenção por parte da equipe médica (JUNIOR, et al., 2014). 

2.2 SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO EM RECÉMNASCIDOS PREMATUROS  

De acordo com um relatório elaborado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), dados de 2018 apresentam que cerca de 30 milhões de crianças nascem prematuras anualmente, o que representa aproximadamente 8 mil partos prematuros/dia. Pesquisas apontam que estes partos prematuros, representam em média 10% de todos os partos realizados no Brasil (LANSKY et al., 2014). 

A Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR), apresenta-se como principal fator de morte em recém-nascidos, principalmente quando estes são prematuros, de acordo com estudos, aproximadamente 60% dos nascidos prematuramente, ou seja, com idade gestacional inferior a 30 semanas desenvolvem esta patologia, e dos nascidos com mais de 37 semanas, aproximadamente 5% são acometidos. Ao nascimento, as estruturas pulmonares deixam de ser preenchidas por líquidos, abrindo espaços para as trocas gasosas, assim, além de necessitar se adaptar a um ambiente instável e com atividade metabólica diferente da que vivenciava no útero, ao introduzir ar nos alvéolos, cria-se uma interface ar/líquido, onde o surfactante apresenta papel fundamental, visto que cabe a ele diminuir a tensão da superfície. Neste contexto, com o nascimento antes do prazo ideal de gestação, e com a deficiência de surfactante, além da imaturidade pulmonar, acaba por dificultar a adaptação extrauterina (BRASIL, 2012). 

O recém-nascido prematuro possui maior risco de desenvolvimento de distúrbios respiratórios que os nascidos a partir da 37ª semana gestacional. Quando existe desconforto respiratório, o uso de surfactante exógeno (hormônio composto por uma mistura de proteínas e lipídios em 90%) e o suporte de oxigênio são elementos que participam da terapêutica visando aliviar o esforço e facilitando as trocas gasosas. O uso do surfactante tem o objetivo de reduzir a tensão no interior dos alvéolos a um valor que promove a difusão do oxigênio (JÚNIOR et al., 2014). 

2.3 TÉCNICAS DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO. 

Entre as estratégias utilizadas pelos profissionais fisioterapeutas no tratamento para SDR em recém-nascidos inseridos nas UTIN, podemos destacar:  ventilação protetora com baixo volume de corrente, pressão de platô menor que 30cm H2O, pressão expiratória positiva final, ventilação protetora com alto PEEP, ventilação ciclada a volume x ciclada a pressão, manobra de recrutamento alveolar, ventilação mecânica não invasiva, ventilação de alta frequência, insuflação de gás traqueal, ventilação com relação inspiratória e expiratória invertida, e ventilação em posição prona (SOARES; SOUZA, 2017). 

Observa-se neste sentido, que muitas são as técnicas utilizadas para o tratamento da SDR, no entanto, para o presente trabalho, serão apresentadas algumas técnicas mais utilizadas que apresentam resposta rápida ao tratamento de acordo com literaturas estudadas. 

Manobra de Recrutamento Alveolar (MRA): esta técnica é uma estratégia que vem sendo utilizada na ventilação mecânica para pacientes que apresentam a síndrome respiratória. Existem diferentes maneiras de aplicar a técnica, porém, a mais comum consiste na aplicação de altos níveis de pressão inspiratória, tendo por objetivo, expandir os alvéolos colapsados, aumentando assim a pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2), utilizando-se de altos níveis de PEEP, que são necessários para manutenção do ganho atingido. Esta técnica visa então melhorar as trocas gasosas por meio de recrutamento máximo das unidades alveolares, proporcionando assim uma ventilação mais homogênea do parênquima pulmonar (PINTO, et al, 2015).  

Ventilação de Alta Frequência (VAF): esta técnica é muito importante, visto que utiliza-se de baixos VC com alta frequência respiratória, tem por função reduzir a hiperdistenção e a abertura e fechamento cíclicos, de maneira a permitir que o pulmão permaneça estático durante a ventilação, o uso de frequência respiratória alta, permite a manutenção da PaCO2 normal, e assim, consegue manter a oxigenação adequada (AMATO et al., 2007).  

Ventilação em posição prona: este método, caracteriza-se por uma terapia que pode ser utilizada tanto para tratamento das síndromes respiratórias como também para outras doenças que estejam relacionadas a melhora da oxigenação. É uma terapia de baixo custo, e seus efeitos ocorrem devido à melhora da relação entre a ventilação e a perfusão, além do aumento de volume pulmonar ao final da expiração, assim como mudanças regionais de ventilação associadas às alterações mecânicas da parede torácica. No entanto, mesmo melhorando a oxigenação, esta técnica não reduz a mortalidade, visto que não previne o avanço da lesão, desta forma, nem todos os pacientes com SDR podem utilizá-la, apenas os mais hipoxêmicos (GAIVA, et al., 2021). 

O uso de técnicas pode contribuir para a reversão do quadro do paciente, no entanto, alguns efeitos devem ser observados, como no caso da ventilação mecânica, considerada a terapia de suporte na SDR e indicada na maioria dos casos, é capaz de influenciar na progressão da doença, visto que esta apresenta alguns efeitos colaterais. Assim, faz-se necessário então utilizar-se de estratégias protetoras a fim de minimizar os efeitos lesivos da ventilação mecânica, prevenindo a ocorrência de danos pulmonares que pode ser ocasionado durante o tratamento do RN submetido à esta técnica. São consideradas principais complicações do uso desta técnica: barotrauma, síndrome de escape de ar, pneumonia, intoxicação pelo oxigênio, infeções, lesões traqueais entre outras (GAIVA, et al., 2021). 

O aumento do fluxo expiratório, caracteriza-se como uma técnica que mobiliza a caixa torácica, comprimindo o tórax sobre o abdômen. Esta técnica tem por objetivo aumentar o fluxo expiratório, expelindo as secreções em alta velocidade, acelerando o fluxo por tempo mais longo, de maneira a impulsionar as secreções por meio do fluxo de ar da área distal para a proximal (SANTOS et al., 2019).  

Em situações que a ventilação mecânica invasiva necessita ser utilizada, é tendência que esta acumule secreções pulmonares, resultando assim no transporte reduzido do muco. Para amenizar, utiliza-se então da técnica de aspiração endotraqueal, esta por sua vez, caracteriza-se como um procedimento que deve ser estéril a fim de evitar contaminação e deteriorização do quadro clínico, sendo uma técnica recomendada a ser realizada de maneira rápida, para que assim consiga minimizar complicações. A aspiração pode ser feito por dois tipos de sistemas: sistema aberto e sistema fechado. Para realização do sistema aberto, é necessário então desconectar o ventilador e os materiais só pode ser utilizados uma única vez, enquanto o sistema fechado pode ser utilizado várias vezes com o paciente conectado ao ventilador (ROSA et al. 2012).  

No entanto, embora esta técnica seja eficaz para a higiene brônquica, pode causar danos à via respiratória, visto que ela pode reduzir a pressão intratorácica, afetando o sistema nervoso central, mesmo sendo um processo simples, pode acontecer reações adversas, principalmente manifestações cardiovasculares determinadas pela hipoxemia ou alterações do sistema nervoso autônomo, devendo ser tratada com cautela (ROSA et al., 2012).  

A técnica de vibração, deve ser executada pela superfície palmar dos dedos da mão sem exercer pressão, sendo uma técnica adequada para bebês pequenos, deve ser realizada na direção craniocaudal e lateromedial, direcionada ao meio, colocando sobre a vibração, uma pressão que seja suportada pelo paciente (ROSA et al., 2012; THEIS; GERZSON; ALMEIDA, 2016).  

Outra técnica utilizada é a drenagem postural, esta por sua vez, utiliza-se da gravidade para transferir as secreções para a via aérea central, utilizando-se da colocação em inversão, o objetivo é expelir as secreções pela tosse, melhorando a relação ventilação/perfusão (SANTOS et al., 2019). 

2.4 CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS 

Dentro do atendimento a um RN inserido na UTI neonatal, por conta de doenças respiratórias, a fisioterapia caracteriza-se como parte fundamental neste tratamento. Quando se necessita remover secreções do trato respiratório inferior, utiliza-se para isto de técnicas de higiene brônquica, como as técnicas de vibração, DP (drenagem postural) e aspiração das vias aéreas. Dá-se ênfase para o uso de técnicas passiva ou de posicionamento com objetivo de proteger a estrutura respiratória, visando minimizar a dor e a manipulação excessiva (LANZA et al., 2010).  

Assim, tem-se que ao manter a permeabilidade das vias áreas, assim como do trato respiratório, o fisioterapeuta busca remover as secreções brônquicas, prevenindo que aconteçam complicações e auxiliando para a melhora da função respiratória, ventilação, aumentando a eficiência muscular, além de melhorar maleabilidade da caixa torácica, o que consequentemente melhora a homeostase do recém-nascido, reduzindo assim o gasto energético (FERREIRA et al., 2020). 

Bebês prematuros, apresentam, como já citado anteriormente, grande risco de ter complicações respiratórias, sendo necessário para isso muitas vezes o uso de ventilação mecânica pulmonar e em algumas situações até mesmo a necessidade de intubação. Dentro deste contexto, a fisioterapia tem o objetivo de restaurar o estado dos pulmões, mantendo as vias aéreas abertas, prevenindo complicações e otimizando a função respiratória. Para tanto, alguns procedimentos e técnicas de rotina devem ser aplicados para que assim consiga fornecer ao RN um padrão respiratório confortável (BITTENCOURT, 2017). 

Neste contexto, observa-se que a presença do profissional fisioterapeuta na equipe multidisciplinar e seu acompanhamento junto ao cuidados de RN, é de fundamental importância, visto que por meio da operação de higiene brônquica, as variáveis hemodinâmicas como a frequência cardíaca, a manutenção funcional da circulação cerebral são mantidas estáveis. Tais ações reduzem a turbulência das vias aéreas, permitindo o aumento da permeabilidade e a redução dos fatores intrínsecos das vidas aéreas, levando a um aumento da resistência pulmonar (SANTOS et al., 2019).  

A fisioterapia motora caracteriza-se como um meio de estimulação precoce, tendo por objetivo ajustar o tônus, permitindo que a criança experimente movimentos e posturas normais desde o seu nascimento, promovendo seu desenvolvimento motor através da neuroplasticidade (SANTINO et al., 2017).  

2.5 OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA 

Com o objetivo de prevenir a instalação de infecções respiratórias, ou para controlar quando estas já estão instaladas, a fisioterapia respiratória tem papel importante, visto que sua função é de promover um tratamento adequado, a fim de evitar complicações (PEDRO et al., 2013).  

A fisioterapia respiratória, contribui também para a manutenção das funções vitais pela prevenção e controle sintomático das doenças pulmonares, circulatórias e musculoesqueléticas, visando assim a redução das complicações, bem como colaborar para uma boa evolução do paciente. Os objetivos da fisioterapia pneumofuncional em neonatos, é manter a acessibilidade das vias aéreas, melhorar as trocas gasosas e a função respiratória em pacientes neonatais que apresentam doenças respiratórias ao nascer, prevenindo desta forma as complicações pulmonares e reduzindo a necessidade de oxigenoterapia, bem como o tempo de internação hospitalar (PEDRO et al., 2013).  

A fisioterapia motora pode potencializar a interação da criança com o meio, desempenhando papel na estimulação visual, auditiva e tátil, promovendo o desenvolvimento neuropsico-motor, baseada na cinesioterapia, na integração sensorial e no posicionamento terapêutico (PEDRO et al., 2013). 

Desta forma, os profissionais fisioterapeutas, devem ser capazes de avaliar os casos apresentados pelos recém-nascidos, selecionando e utilizando recursos adequados para cada caso, analisando os benefícios e riscos potenciais que podem ocorrer, além disso, o tratamento é fundamental que esteja pautado nos princípios de cuidado humanizado, a fim de proporcionar para o paciente um ambiente tranquilo e amigável assim como para sua família (PEDRO et al., 2013). 

A partir do exposto, entende-se que os fisioterapeutas cada vez mais tem contribuído para a prevenção e o tratamento de complicações respiratórias e motoras de pacientes neonatal, utilizando-se de técnicas de fisioterapia torácica como a vibração, vibração de compressão torácica, percussão entre outras técnicas para aumentar o fluxo expiratório (SANTOS, et al., 2019).  

De acordo com Farias; Gomes (2010), a fisioterapia respiratória é então adequada para pacientes que apresentem como propósito a redução de secreções pulmonares, a fim de melhorar a oxigenação, garantindo uma ventilação pulmonar normal, bem como a reexpansão das áreas atelectasiadas, tendo como resultado a melhoria da função pulmonar. No caso dos recém-nascidos prematuros, devido ao sistema respiratório imaturo, estes apresentam alto risco de complicações respiratórias, sendo cada vez mais necessária a presença do profissional fisioterapeuta dentro da equipe multidisciplinar. 

Apesar dos avanços tecnológicos no campo da medicina, ainda hoje se entende que as UTIN não se caracterizam como um espaço confortável para o recémnascido prematuro, principalmente por conta dos riscos associados às condições perinatais que podem afetar outros sistemas do organismo. Por isso, o principal objetivo da assistência fisioterapêutica aos neonatos, está em otimizar a função respiratória e melhorar as transferências gasosas; o suporte ventilatório adequado para manter a permeabilidade das vias aéreas, facilitando assim o desmame da ventilação mecânica, e do suporte de oxigênio, a fim de prevenir e tratar complicações pulmonares (SANTINO et al., 2017). 

3. METODOLOGIA  

O estudo proposto será realizado através de Revisão Literária, mediante pesquisa de artigos e levantamento de dados nas bases Scielo e Pubmed, limitando os resultados entre os artigos publicados nos anos de 2013 a 2021. As palavras-chave utilizadas serão: Recém-nascido; Fisioterapia; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Síndrome de Insuficiência respiratória. 

Os critérios de inclusão serão artigos publicados nos idiomas português e inglês que tragam a temática trabalhada, com recém-nascidos de ambos os sexos, idade pós natal superior a três dias e parto prematuro; serão excluídos estudos sobre recémnascidos com insuficiência respiratória decorrente de más-formações congênitas nos órgãos que compõem o sistema respiratório. A pesquisa foi realizada entre os meses de fevereiro a abril de 2024. 

Aproximadamente 400 artigos encontrados, no entanto, o primeiro passo foi a leitura dos títulos, neste primeiro momento, foram eliminados 300 artigos, sendo 250 pela temática não estar adequada com a pesquisa e 50 pela data de publicação. Tendo ainda 100 artigos para estudo, foram então realizadas as leituras dos resumos, nesta segunda etapa, 70 foram excluídos pois não adequavam-se ao objetivo do presente trabalho. Com 30 artigos para leitura integral, novamente foi feita uma nova leitura, dos quais, excluíram-se 22 os que não estavam em conformidade com a pesquisa, ficando no total 8 artigos que foram utilizados para o desenvolvimento do presente trabalho, conforme apresentado no fluxograma abaixo. 

Fonte: A Autora (2024)  

4. RESULTADOS  

Para a formação do estudo, foram delimitadas as seguintes etapas: identificar o tema e seleção da questão de pesquisa; definir os critérios para inclusão e exclusão dos estudos a fim de extrai-los; categorizar e avaliar 08 estudos incluídos na revisão; interpretar os resultados encontrados. 

A Tabela 1 apresenta informações dos artigos selecionados para o presente estudo, como: autor, ano, tipo de estudo, tamanho da amostra, variáveis avaliadas, objetivo do estudo e principais resultados. 

REFERÊNCIA  TÍTULO DA OBRA  TIPO DE  ESTUDO  AMOSTRA  (SEXO)  VARIÁVEL  OBJETIVO  RESULTADOS  
 LEÃO; VIEIRA;   PEREIRA   (2013)   Perfil de utilização do  CPAP na UTI neonatal e o   protagonismo do  fisioterapeuta.   Pesquisa Exploratória   Questionário   Fisioterapeuta   UTI     Analisar o conhecimento e experiência do  fisioterapeuta atuante na   Unidade de   Terapia  Intensiva  Neonatal (UTIN) sobre a   aplicabilidade da Pressão Positiva   Contínua nas Vias Aéreas   (CPAP) e   verificar o perfil do uso dessa técnica em   instituições de saúde do   Distrito Federal (DF)  Os  fisioterapeutas apresentaram competência   técnica e teórica em relação ao uso do CPAP,   demonstrando adequada   iniciativa nas escolhas relativas ao   emprego dos recursos   disponibilizados.  
OLIVEIRA;  MENDONÇA E  FREITAS (2015)Fisioterapia  Motora no recém-nascido   prematuro em   Unidade    Intensiva   Neonatal: uma revisão sistemática.  Referencial   Bibliográfic o  Pesquisas Bases de dados – 4   artigos  Fisioterapia  RecémNascidoDesenvolver uma revisão   sistemática para verificar as   repercussões clínicas e   potenciais       benefícios da fisioterapia   motora nos   RNPT  internados em   unidade de terapia intensiva.   A fisioterapia motora pode   contribuir para o desenvolviment o e conforto dos   RNPT sem   trazer riscos.   
SILVA (2017)  Atuação da fisioterapia através da   estimulação   precoce em bebês prematuros.  Revisão   Integrativa  16 artigos  Fisioterapia   Prematuridad e  Identificar quais são as causas   mais frequentes do atraso no   desenvolviment o neuropsicomotor e como essas   afetam o bebê desde o nascimento.  A atuação de forma   preventiva, com   a assistência de uma equipe   multidisciplinar,   oferece, aos poucos,   considerável melhora   funcional e   desenvolviment o mais   adequado à idade dos pacientes.  
KESSLER;   NETTO;  ALCARÁ   (2019)  Revisão   Integrativa:   Fisioterapia em   Terapia   Intensiva   Neonatal.  Revisão   Integrativa  9 artigos  Fisioterapia UTI  Identificar a indicação   científica sobre início da   intervenção   fisioterapêutica em UTIs neonatais.   O início da fisioterapia para recém-nascidos internados em  UTIs precisa de mais estudos   experimentais para traçar   critérios claros de que   momento o   fisioterapeuta deve iniciar a intervenção.  
SANTINO;   MOREIRA;   COUTINHO;   BARROS   (2017)  Atendimento fisioterapêutic o em uma   unidade de terapia   intensiva neonatal.  Relato de Experiência  64 neonatos  Fisioterapia; recém- nascido;   Terapia intensiva neonatal  Caracterizar a assistência   fisioterapêutica  e a repercussão proporcionada   pelo projeto de extensão   EstimaVida na condição de vida de   neonatos   admitidos em   uma Unidade de Terapia Intensiva   Neonatal.   A atuação do  Projeto proporcionou   uma assistência   efetiva para os neonatos,   considerando a  condição de desconforto   respiratório e estado   comportamental.  
BITTENCOUR T (2017)  Técnicas de   Fisioterapia   Respiratória na Unidade de  Pesquisa   Bibliográfic a  9 estudos  Fisioterapia respiratória;   UTIN  Descrever as técnicas de   fisioterapia respiratória mais  Todas as técnicas   abordadas apresentaram  
 Terapia   Intensiva   Neonatal.    Prematuridad e  utilizadas na   Unidade de   Terapia  Intensiva   Neonatal (UTIN) bem como seus principais desfechos.  estabilidade clínica, sem alterações   significativas e   não apresentam riscos aos recém-nascidos.  
FERREIRA, et al., (2020)  Efeitos da fisioterapia na função   cardiopulmonar de recém- nascidos em  unidade de   terapia intensiva neonatal:  revisão   sistemática de literatura.  Revisão Sistemática  13 artigos  UTI Neonatal Fisioterapia  Apresentar, artigos que   investiguem os efeitos das   técnicas   fisioterapêuticas na função   cardiopulmonar de recémnascidos em Unidades de   Terapia Intensiva   Neonatais.   O fisioterapeuta tem obtido   grande sucesso na prevenção e   no tratamento das   complicações respiratórias,  resultando no   reconhecimento deste   profissional   como membro imprescindível da equipe   multiprofissional de assistência de neonatos.   
JUNIOR;   SILVA;   RODRIGUES;   FERREIRA   (2014)  A síndrome do desconforto   respiratório do   recém-nascido:   fisiopatologia e desafios assistenciais.  Revisão de Literatura  Artigos  Síndrome do   Desconforto Respiratório  Análise da fisiopatologia da   Síndrome do   Desconforto   Respira-tório e dos desafios assistenciais.  É importante que as   pesquisas   continuem e que alcancem   melhorias na    assistência  ao   RN,  principalmente  àquele  em    prematuridade  extrema.    

Fonte: A Autora (2024)  

5. DISCUSSÃO   

A partir dos estudos realizados, de todas as pesquisas e análises dos artigos apresentados no que se refere ao profissional fisioterapeuta, é possível caracterizar este como um profissional que atua em conjunto com a equipe multiprofissional, e tem se tornado um elemento cada vez mais importante na assistência e suporte ventilatório, sendo o principal integrante na instalação e monitoramento da ventilação não invasiva e controle da ventilação mecânica, bem como no desmame, proporcionando aos RN benefícios da fisioterapia respiratória. No entanto é importante que o profissional esteja preparado para estas situações, estar sempre em treinamento e atualização teórico-prática, de maneira a trabalhar com eficácia principalmente por estar diretamente relacionado a pacientes de alto risco (LEÃO; VIEIRA; PEREIRA, 2013).  

Contribuindo para a pesquisa já realizada, Oliveira; Mendonça e Freitas (2015) destacam, que o fisioterapeuta, contribui não apenas para o cuidado do recémnascido com síndromes respiratórias, mas também pode dar assistência em situações de distúrbios neuromotores, restaurando e estimulando o recém-nascido na UTI neo natal, reduzindo assim os efeitos no atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, estimulando o encaminhamento destes paciente após a alta para o ambulatório.  

Corroborando com Oliveira; Mendonça e Freitas (2015), os estudos realizados por Silva (2017) também apresentam a contribuição deste profissional, destacando que o fisioterapeuta é um profissional de grande importância dentro da equipe multidisciplinar, e sua atuação em situações de partos prematuros, pode ser decisivo, visto que este apresenta conhecimento a respeito das complicações e fatores de risco de partos prematuros, tornando-se presença essencial dentro das Unidades de Terapia Intensiva Neonatais. 

A autora destaca ainda que profissionais fisioterapeutas que atuam dentro das UTIN, são qualificados e especializados em pediatria e neonatologia, sendo estes responsáveis pela avaliação e prevenção cinético funcional, das intervenções terapêuticas, da fisioterapia respiratória ou motora (SILVA, 2017).  

Ao retratar sobre os RN prematuros, a autora destaca que os primeiros meses de vida são essenciais para a saúde e desenvolvimento do recém-nascido, por isso é importante que seja realizado um acompanhamento desde desenvolvimento, considerando a relação entre os estímulos e o desenvolvimento de maneira direta, devendo a superestimulação dos recém-nascidos ser tratada com cautela, visto que estes não apresentam uma estrutura de defesa formada (SILVA, 2017).  

Neste sentido, fica evidente que a atuação do profissional fisioterapeuta é dar aos RN, a chance de se desenvolverem normalmente, auxiliando na organização global, diagnosticando alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, orientando os pais, humanizando ambientes, de maneira a proporcionar melhor qualidade postural, evitando padrões anormais. Proporcionando movimentos e conhecimentos apropriados a idade gestacional, a organização do sono, promovendo a percepção global, a normalização do tônus e a prevenção de deformidades e contraturas, além da redução da perturbação ambiental, diminuindo as internações hospitalares e fornecendo tratamento profissional para bebês que apresentem anormalidades neurológicas (SILVA, 2017). 

Ainda neste contexto, a autora retrata a participação e atuação deste profissional dentro das Unidades de Terapia Intensiva enfatizando que sua atuação vai além de estimular e monitorar o desenvolvimento neuropsicomotor, sendo seu papel prevenir ou reduzir as modificações provocadas por doenças respiratórias, mantendo, normalizando e estabilizando padrões de movimento, tônus muscular e alterações que sejam ocasionadas por hospitalização (SILVA, 2017). 

Contribuindo com todo o apresentado por Silva (2017), Kessler; Netto e Alcará (2019), destacam que a função do profissional dentro do setor neonatal, está em atuar por meio de aplicação de recursos relacionados à manutenção da permeabilidade das vias áreas, por meio do uso de procedimentos institucionais e de gerenciamento de ventilação mecânica, no suporte ventilatório não invasivo, na oxigenoterapia, na mobilização precoce, utilizando-se de recursos de exercícios funcionais, podendo ser classificada como fisioterapia respiratória ou motora.  

Santino; et al., (2017) também contribui com todo o exposto até então, com as pesquisas realizadas e com os autores supracitados ao destacar que a prematuridade caracteriza-se como o maior fator de risco para o surgimento das alterações no desenvolvimento motor do bebê, podendo este comprometer tanto seu crescimento como também sua capacidade funcional, e neste contexto a atuação do fisioterapeuta tem o papel de promover a harmonia neste desenvolvimento por meio de técnicas específicas de psicomotricidade, envolvendo neste processo uma equipe multiprofissional. 

Bittencourt (2017) vem então, frente a tudo o que já foi discutido e destaca que o fisioterapeuta possui uma variedade de intervenções que podem ser utilizadas neste processo, sendo entre elas as técnicas respiratórias mais utilizadas o reequilíbrio toraco-abdominal e a vibratoterapia, seja isoladamente ou associada a outras terapias, destacando que o uso da fisioterapia é inevitável para a intervenção de maneira eficaz. 

No estudo realizado por Ferreira, et al., (2020) é possível observar que a fisioterapia tem ganhado espaço dentro deste cenário de atuação no atendimento a recém nascidos prematuros em quadro de infecções respiratórias, onde o profissional fisioterapeuta passa a ser fundamental e essencial no quadro multiprofissional, destacando que as principais técnicas utilizadas possuem por finalidade a desobstrução das vias aéreas, assim como o uso da ventilação mecânica, no entanto destaca também que a aplicação de outras técnicas como o uso de fisioterapia aquática, musicoretaria, e método Vojta, também podem contribuir. 

Em contrapartida ao proposto por Ferreira et al., (2020); Kessler; Netto e Alcará (2019) destacam que poucos são os critérios justificados na intervenção deste profissional nas UTIs neonatais, e que ainda hoje, não existem consensos entre as instituições e profissionais para a atuação e início da intervenção deste profissional. Enfatizando que mesmo que haja a prescrição médica, é fundamental que este profissional esteja inserido em uma equipe multiprofissional, e que contribua das decisões terapêuticas, utilizando-se de técnicas de fisioterapia motora e respiratória. 

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS  

Diante do estudo realizado, fica evidente que nem sempre a gestação ocorre como previsto, e acontece muitas vezes condições que favorecem o nascimento prematuro do bebê, o que pode gerar riscos tanto para o bebê quanto também para a mãe, podendo até mesmo chegar ao óbito. 

Conclui-se de acordo com este estudo, que a fisioterapia em UTI neo natal se mostra benéfica quando do trabalho em recém-nascidos prematuros com disfunções respiratórias, bem como contribui para o desenvolvimento neuropsicomotor dos recém-nascidos, justificando-se assim a sua atuação dentro de uma equipe multidisciplinar, devido a contribuição na melhora dos recém-nascidos dentro das unidades neonatais.  

Mesmo reconhecida a importância do profissional dentro das Unidades de Terapia Intensiva e da magnitude de seu trabalho para a vida dos prematuros com síndromes respiratórias, ainda são poucos os estudos que avaliam a eficácia e a segurança destas técnicas, o que acaba por dificultar a comprovação de benefícios. Diante disso, observa-se a necessidade de novos estudos prospectivos e randomizados utilizando-se de amostrar representativas e baseadas em evidências, de maneira a ser comprovada e reconhecido os verdadeiros benefícios da fisioterapia respiratória dentro das unidades de terapia intensiva neonatal no atendimento aos recém-nascidos prematuros, de maneira que este profissional possa atuar com embasamento científico sem colocar em risco a vida do RN. 

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