THE ROLE OF NURSING IN THE CARE OF PATIENTS IN CRITICAL CONDITION
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410171145
Haissa Ariadne Castro Santana
Janaina De Oliveira Dos Santos
Luccas Pires Bessa
Orientador(a): Profª Esp. Msc. Lorena Campos Santos
Resumo
Objetivo: Analisar o papel da Enfermagem no cuidado ao paciente crítico, com foco nas práticas que promovem a sobrevida e recuperação desses pacientes.
Metodologia: Estudo baseado em uma revisão da literatura do tipo revisão integrativa, descritiva, realizado pesquisas bibliográficas e feito análise qualitativa. Resultados: Foram identificados 737 artigos. A inclusão e exclusão foram realizadas de acordo com os temas e critérios, foram selecionados 22 artigos para análise e 11 artigos foram selecionados para pesquisa. A análise identificou as práticas de Enfermagem no cuidado ao paciente crítico contribuem para a melhora da sobrevida, prevenção de complicações, fortalecimento da comunicação entre a equipe, desenvolvimento do raciocínio clínico e atenção integral ao paciente, assegurando um cuidado mais eficiente e humanizado. Com base nesses estudos, foram identificadas diferentes lacunas entre pacientes e profissionais, bem como estratégias para melhorar o cuidado, tanto para profissionais individuais quanto para pacientes.
Conclusão: A síntese das pesquisas realizadas e analisadas mostrou que a Enfermagem exerce um papel fundamental no cuidado ao paciente crítico, contribuindo diretamente para a estabilização clínica, prevenção de complicações e melhora dos desfechos. A combinação de conhecimento técnico, tomada de decisão rápida e cuidado humanizado garante uma assistência integral, promovendo a recuperação e a qualidade do atendimento em cenários de alta complexidade.
Palavras-chave: Assistência, Enfermagem, paciente, estado crítico, UTI.
Abstract:
Objective: To analyze the role of Nursing in critical patient care, focusing on practices that promote the survival and recovery of these patients.
Methodology: Study based on a literature review of the integrative, descriptive review, conducted bibliographic research and qualitative analysis. Results: 737 articles were identified. The inclusion and exclusion were carried out according to the themes and criteria, 22 articles were selected for analysis and 11 articles were selected for research. The analysis identified the nursing practices in the care of the critical patient contribute to the improvement of survival, prevention of complications, strengthening of communication among the team, development of clinical reasoning and integral patient care, ensuring more efficient and humanized care. Based on these studies, different gaps between patients and professionals were identified, as well as strategies to improve care, both for individual professionals and for patients.
Conclusion: The synthesis of the researches carried out and analyzed showed that Nursing plays a fundamental role in the care of the critical patient, contributing directly to clinical stabilization, prevention of complications and improvement of outcomes. The combination of technical knowledge, quick decision-making and humanized care ensures comprehensive assistance, promoting recovery and quality of care in highly complex scenarios.
Keywords: Assistance, Nursing, patient, critical state, ICU.
INTRODUÇÃO
O papel da Enfermagem no cuidado ao paciente crítico é definido por tarefas de cuidado intrincadas que exigem tanto conhecimento técnico quanto científico, tomada de decisão rápida e a prática de conduta segura, todos cruciais para a sobrevivência do paciente. Esse tipo de cuidado abrange vários componentes, incluindo tecnologia, compreensão científica e cuidado compassivo. Esses elementos inspiram profissionais dedicados a fornecer cuidados de alta qualidade a aprimorar seu raciocínio clínico, garantindo que as necessidades de todos os participantes desse processo sejam efetivamente abordadas (Silva et. al., 2021).
Pacientes em estado crítico são considerados indivíduos cuja saúde foi comprometida por algum fator agravante que prejudica suas funções fisiológicas, sendo necessária a obtenção de apoio da equipe de saúde e uso de dispositivos que ajudam a obter um aporte em seu quadro geral (Matias; Florinda 2022).
Um paciente classificado como em estado crítico é alguém cuja saúde se deteriorou significativamente, resultando em doença ou lesão grave e incapacidade de manter a estabilidade fisiológica por conta própria. Esta categoria também pode incluir indivíduos que correm um risco elevado de entrar rapidamente neste estado, necessitando de cuidados intensivos contínuos e assistência tecnológica para permanecerem vivos (Matias; Florinda, 2022).
No atual contexto da Enfermagem, a temática á respeito de cuidados a pacientes em estado crítico mostra-se relevante, especialmente no que diz respeito ao desempenho da equipe na manutenção da vida e recuperação dos pacientes que enfrentam situações de saúde severa muitas vezes instáveis (Braga et.al., 2024). Nesse sentido, vale destacar alguns pontos sobre o assunto, como a importância ao controle de infecções, comunicação efetiva da equipe, controle rigoroso da monitorização do paciente em estado crítico (Braga et. al., 2024).
O papel da enfermagem no quesito é de suma importância e o âmbito de cuidar do paciente em estado de total vulnerabilidade, exercendo o cuidado em auxílio a todas as suas necessidades fisiológicas e biológicas. O ato do cuidado deverá ser realizado com extrema cautela, levando em consideração toda a necessidade clínica do paciente. (Braitt; Adriana, 2017)
Conforme citado, o objetivo geral é demonstrar os cuidados e atenções que deverão ser seguidas acerca do paciente em estado crítico, observando detalhes e ações que poderão aprimorar a sobrevida. (Braitt; Adriana, 2017)
Compreendemos que a gravidade do indivíduo que está em estado grave, é aquele, que provavelmente estará completamente monitorizado e assistido por toda equipe de saúde para um melhor prognóstico clínico, obtendo resultados prováveis de restabelecimento terapêutico (D’arco; Claúdia, 2016).
Diante do cenário a equipe de enfermagem é incumbida da responsabilidade de monitorar e abordar as principais necessidades de pacientes em estado crítico, oferecendo suporte e implementando intervenções que auxiliem em sua recuperação. Consequentemente, este estudo busca explorar o papel da enfermagem na prestação de serviços a pacientes em estado crítico.
MATERIAL(IS) E MÉTODOS
Trata-se de um estudo de revisão da literatura do tipo bibliográfica integrativa, descritiva e retrospectiva com fontes de informação bibliográfica e análise qualitativa e quantitativa.
A revisão da literatura ou revisão bibliográfica tem como objetivo fazer um levantamento do conhecimento disponível na área, identificando as teorias produzidas, analisando-as e avaliando sua contribuição para compreender ou explicar o problema objeto da investigação. É por meio da revisão ampla da literatura científica que o pesquisador passará a conhecer a respeito de quem escreveu, o que já foi publicado, quais aspectos foram abordados e as dúvidas sobre o tema ou sobre a questão da pesquisa proposta (FONTELLES et al. 2009; MALHEIROS S/A).
A pesquisa descritiva tem como objetivo apenas a observar, registrar e descrever as características de um determinado fenômeno ocorrido em uma amostra ou população, sem, no entanto, analisar o mérito de seu conteúdo (FONTELLES et al. 2009). Desse modo, no presente estudo o cunho descritivo será apenas para observar, registrar e descrever as características dos estudos encontrados na literatura científica.
Serão adotadas para a realizaçãodeste estudo as seguintes etapas: Formulação de uma questão norteadora de pesquisa; busca na literatura para identificar o tema escolhido; seleção dos estudos/artigos a serem incluídos na revisão; avaliação da literatura e análise e síntese dos dados.
A busca na literatura compreendeu o período de 2014-20224 mediante levantamento nas seguintes bases de dados: BDENF – Banco de dados em enfermagem; LILACS – Literatura Latino-Americana; SCIELO – Scientific Electronic Library Online. Serão utilizados os descritores do DeCS, para a realização da busca dos artigos que compõem a amostra do estudo, a seguir: Enfermagem, paciente, crítico, enfermagem na atenção ao paciente crítico. Foram utilizados para desenvolver este trabalho os operadores booleanos “AND” e “NOT”.
Na tabela abaixo serão apresentados os resultados conforme os blocos de pesquisa com os descritores e operadores booleanos selecionados.
BASE DE DADOS | DESCRITORES | ENCONTRADOS | SELECIONADOS |
BDENF | (Papel da enfermagem) AND (Paciente em estado crítico) (Paciente crítico) AND (Papel da enfermagem) | 11 40 | 01 04 |
LILACS | (Enfermagem) AND (Paciente crítico) (Equipe de enfermagem) AND (UTI) | 279 375 | 09 05 |
SCIELO | (Paciente crítico) AND (Cuidados de enfermagem) | 32 | 03 |
TOTAL | 737 | 22 |
Os critérios de inclusão adotados para a seleção dos estudos e artigos que comporão a amostra deste estudo são os seguintes: todos os artigos científicos integralmente disponíveis nas bases de dados mencionadas; artigos em português; e artigos que façam uso de descritores que foram empregados nesta pesquisa. Por outro lado, os critérios de exclusão compreendem: relatos de casos, documentos tanto oficiais quanto não oficiais, capítulos de livros, teses, dissertações, notícias editoriais, sites e textos que não tenham um caráter científico.
Em seguida os resultados obtidos pela busca nos bancos de dados e obedecendo rigorosa e criteriosamente aos critérios aqui estabelecidos tanto de inclusão como de exclusão, será realizada uma exaustiva leitura dos artigos, no intuito de verificar a sua adequação às questões norteadoras, com o intuito de fazer uma avaliação da literatura encontrada.
RESULTADOS/DISCUSSÃO
Foram encontrados 737 artigos sobre o tema. Destes, foram achados na LILACS 654 artigos, BDENF 51 artigos e na SCIELO 32 onde foi selecionado para Análise 22 artigos totais. Após leitura foi realizada a seleção minuciosa e analítica do texto, onde apenas 14 artigos atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos.
A discussão se estabelece com os seguintes pontos dos 14 artigos obtidos para o desenvolvimento da questão norteadora: autor/ano, título, objetivo/metodologia e resultados no quadro abaixo.
AUTOR/ANO | TÍTULO | OBJETIVO/METODOLOGIA | RESULTADO |
Autor 1 Alves, 2023. | A comunicação como subsídio para a segurança e qualidade da intervenção terapêutica de enfermagem à pessoa em situação crítica na transição perioperatória | Objetivo: Conhecer a percepção dos enfermeiros do Serviço de Urgência (SU), relativamente à informação transmitida durante as passagens de turno. Metodologia: Trabalho realizado com base na metodologia investigaçãoação, dividido em três processos metodológicos parcelares e consecutivos. Primeiramente, foi aplicado um questionário, a 59 enfermeiros em SU, com prestação direta de cuidados à pessoa em situação crítica. No segundo momento, foi realizado um diagnóstico de situação com a aplicação do Guia de Observação, durante os momentos de passagem de turno. No terceiro momento, após a análise dos resultados emergentes do Guia de Observação, foi criado, e implementado, o instrumento estruturado para aplicar nas passagens de turno, baseado na metodologia Identify, Situation, Background, Assessment e Recommendation (ISBAR), e aplicado novamente o Guia de Observação, para estudo de eficácia e/ou eficiência trazida por este instrumento. | A eficácia da comunicação nas passagens de turno é um aspecto fundamental para garantir a continuidade e a segurança dos cuidados ao paciente, especialmente em serviços de urgência e cuidados intensivos. Este projeto de investigação-ação teve como objetivo avaliar e melhorar a qualidade da comunicação entre os enfermeiros durante as passagens de turno focando na segurança do paciente e na eficiência da transmissão de informações, especialmente para pacientes em situações críticas. |
Autor 2 Gonçalves, 2017. | O conforto do doente crítico: cuidados de enfermagem | Objetivo: O presente relatório de estágio exibe a análise do percurso realizado em diferentes serviços de prestação de cuidados de saúde, para desenvolvimento de competências especializadas na prestação de cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica, com ênfase para a promoção do conforto do doente crítico. Pretende descrever, analisar e refletir o caminho percorrido, apresentando os objetivos, atividades desenvolvidas e dificuldades sentidas, bem como as estratégias utilizadas para as ultrapassar. Metodologia: São descritos os cuidados de enfermagem especializados prestados, baseados na evidência científica e enquadrados na teoria do conforto de Kolkaba. Foram assumidos um conjunto de objetivos e atividades que permitiram o desenvolvimento das competências específicas do enfermeiro mestre à Pessoa em Situação Crítica. | Os principais resultados incluíram a implementação de estratégias para promover o conforto dos pacientes críticos, especialmente aqueles em fim de vida e suas famílias. O conforto foi abordado como um objetivo, um resultado e um padrão dos cuidados de enfermagem. O objetivo principal foi desenvolver habilidades na área de cuidados críticos e promover o conforto dos pacientes. |
Autor 3 Andrade et al, 2024. | Vivência de acompanhant es e enfermeiros no cuidado de pacientes críticos | Objetivo: Conhecer a vivência de acompanhantes e enfermeiros no processo de cuidar de pacientes críticos. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa. O estudo se desenvolveu em um hospital do interior do Ceará, na Unidade de Cuidados Semi- Intensivos. Ocorreu entre os meses de janeiro e dezembro de 2016. | Os enfermeiros enfrentam desafios emocionais e dificuldades na comunicação com acompanhantes. Reconhecem a importância da presença do acompanhante para o suporte emocional e a facilitação da terapia do paciente. A interação efetiva e a colaboração com os acompanhantes são vistas como cruciais para o cuidado e o bem- estar do paciente. É recomendada a criação de condições que incentivem a presença dos acompanhantes durante a hospitalização. |
Autor 4 Figueiredo et al, 2023. | Política nacional de humanização nas ações do acolhimento dos profissionais de saúde em unidade de terapia intensiva | Objetivo: Identificar a implementação da política nacional de humanização nas ações de acolhimento dos profissionais de saúde em unidade de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de um estudo desenvolvido por meio de uma revisão sistemática da literatura. A coleta de dados foi realizada por meio de um levantamento bibliográfico retrospectivo, dos últimos dez anos (2003-2013), nos bancos de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), da Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e do Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Optou-se por utilizar como material apenas artigos científicos, por considerar a acessibilidade deste tipo de publicação para os profissionais de saúde. | O estudo sobre a Política Nacional de Humanização (PNH) nas UTIs revelou que a implementação trouxe benefícios significativos para os pacientes. A humanização melhorou a experiência dos pacientes ao proporcionar um atendimento mais sensível e personalizado. Eles experimentaram maior suporte emocional e psicológico, o que contribuiu para uma sensação geral de bem-estar e possivelmente auxiliou na recuperação. No entanto, ainda existem desafios, como a necessidade de integrar de forma mais eficaz essas práticas humanizadas no atendimento diário. |
Autor 5 Braga et al, 2024. | Enfermagem em UTI: Cuidados essenciais na assistência direta ao paciente | Objetivo: Identificar e descrever os cuidados essenciais que os enfermeiros devem ter ao atuar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), visando garantir a recuperação e o bem-estar dos pacientes em estado crítico. Metodologia: Foi conduzida uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO, LILACS e BIREME. | Os resultados destacam a importância dos cuidados de enfermagem na recuperação dos pacientes críticos, enfatizando a necessidade de intervenções baseadas em conhecimento científico, empatia e habilidades técnicas avançadas. A pesquisa evidenciou a relevância da monitorização rigorosa, controle de infecções, prevenção de complicações da imobilidade, abordagem holística ao paciente e comunicação efetiva. |
Autor 6 Cláudia et al, 2019. | Cuidado humanizado no contexto da unidade de terapia intensiva: compreensão da equipe de enfermagem | Objetivo: compreender a percepção da equipe de enfermagem em relação ao cuidado humanizado prestado ao adulto na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Público no município de Imperatriz-MA. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva caracterizada por abordagem qualitativa, ancorada na Análise Temática proposta por Minayo. A coleta de dados foi realizada mediante entrevista semiestruturada realizada com 30 profissionais de enfermagem, nos meses de abril e maio de 2019. | A humanização e atenção são cuidados imprescindíveis nos cuidados ao paciente em estado crítico. O artigo aborda as condições de trabalho da enfermagem para que os profissionais possam exercer uma atenção e trabalho de qualidade perante pacientes em estado crítico, aprimorando o cuidado e realizando a profilaxia mental dos profissionais. |
Autor 7 Petry et al, 2019. | Comunicação entre equipes e a transferência do cuidado de pacientes críticos | Objetivo: Compreender o processo de comunicação entre os profissionais de saúde durante a transferência do cuidado intra-hospitalar do paciente crítico. Metodologia: Estudo qualitativo, com coleta de dados por meio de entrevista com técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos atuantes na Unidade de Emergências Médicas e Unidade de Terapia Intensiva Adulto, perfazendo 18 profissionais. | Estudo de campo que proporciona verificar as comunicações dos profissionais de saúde no cuidado de terapia intensiva. O estudo identifica falhas no processo de comunicação, e comunicações verbais para transferência de cuidado. Nota-se que não haveria um padrão de comunicação entre os profissionais, podendo trazer piores resultados, não sendo benéfico aos pacientes de UTI. |
Autor 8 Schimidt et al, 2018. | Intervenções desenvolvida s pela enfermagem com familiares de paciente crítico: revisão integrativa | Objetivos: Conhecer os sentimentos dos familiares em relação ao paciente internado em unidade de terapia intensiva, identificados pela literatura científica; identificar evidências acerca das intervenções desenvolvidas pela enfermagem para minimizar estes sentimentos Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, de cunho qualitativo e caráter exploratório, que utilizou para coleta dos dados os seguintes descritores: “Família”, “Sentimentos” e “Unidade de Terapia Intensiva” nas seguintes bases de dados Medline, Lilacs e BDenf, com recorte temporal entre 2006 a 2016. Conforme os critérios de inclusão e exclusão totalizaram-se 18 artigos, os quais foram apresentados por meio de sua caracterização em um quadro sinóptico. | A admissão de um paciente em uma unidade de terapia intensiva (UTI) pode ser um evento extremamente estressante tanto para o paciente quanto para seus familiares. O objetivo deste estudo foi explorar os sentimentos dos familiares em relação ao paciente internado em uma UTI e identificar as intervenções de enfermagem desenvolvidas para ajudar a minimizar esses sentimentos. |
Autor 9 Dos Santos et al, 2018. | Assistência humanizada: Percepção do enfermeiro intensivista. | Objetivos: Analisar a percepção do enfermeiro intensiva sobre a assistência humanizada. Metodologia: estudo qualitativo de cunho analítico realizado em um hospital público do estado de Alagoas, Brasil, nos meses de setembro e outubro de 2016. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada aplicada junto a dez enfermeiros. Os dados foram trabalhados mediante análise de conteúdo na modalidade temática. | Em particular, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a humanização enfrenta desafios significativos. O ambiente altamente técnico e complexo, junto com a intensidade dos cuidados, pode levar à despersonalização dos pacientes, que muitas vezes estão isolados da família e enfrentam um cenário de incerteza e desconforto. Implementar a humanização nesse contexto é crucial para melhorar a experiência do paciente e a qualidade do atendimento. O estudo em questão busca entender como os enfermeiros intensivistas percebem a assistência humanizada. O objetivo é analisar suas percepções sobre como oferecer um cuidado mais humano e quais são os desafios e práticas. |
Autor 10 Perão et al, 2015. | Segurança do paciente em unidade de terapia intensiva (UTI) de acordo com a teoria de Wanda Horta. | Objetivos: Este artigo objetivou refletir sobre a segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva associada à Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta, realizado em dezembro de 2015. Metodologia: Utilizou-se para o estudo a Cartilha dos 10 Passos para a Segurança do Paciente e as dimensões psicobiologicas, psicossociais e psicoespirituais da teoria. A escolha da Teoria se justifica pelo fato de seus elementos darem sentido ao cuidado de enfermagem em diferentes contextos como no ambiente crítico de cuidado. | Baseando-se na teoria de Wanda Horta, que classifica as necessidades humanas em dimensões psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais, a assistência de enfermagem deve seguir o Processo de Enfermagem para garantir a segurança. O conceito de segurança do paciente envolve reduzir riscos desnecessários e eventos adversos. O COREN-SP identifica fatores como condições institucionais e sobrecarga de trabalho que afetam a segurança e qualidade da prática de enfermagem. |
Autor 11 Reis et al, 2016. | Humanização do cuidado nas unidades de terapia intensiva: revisão integrativa | Objetivos: Identificar o que a literatura científica nacional tem abordado acerca da humanização do cuidado nas Unidades de Terapia Intensiva em bases de dados online. Metodologia: Seis estudos foram selecionados. Os resultados evidenciaram que a humanização no cuidado contribui de maneira significativa na recuperação do paciente em Unidade de Terapia Intensiva. Entretanto, há dificuldades de efetivação a serem superadas, sobretudo, relacionadas a questões do paciente e seus familiares, da equipe de enfermagem e das instituições de saúde. | A pesquisa sobre a humanização do cuidado nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destacou a percepção dos profissionais sobre a importância de um atendimento mais empático, reconhecendo que isso pode melhorar a experiência dos pacientes. Um ponto central identificado foi a necessidade de comunicação eficaz entre a equipe de saúde, os pacientes e suas famílias, embora a falta de tempo em ambientes críticos dificulte essa interação. |
No que se refere ao ano de publicação do referencial teórico, o presente artigo nos mostra que 18,18% das obras analisadas foram publicadas no ano de 2024, 18,18% em 2023, 18,18% em 2019, 18,18% em 2018, 9,09% em 2017, 9,09% em 2015 e 9,09% em 2016. Os resultados serão demonstrados e discutidos em seguida.
Referencial Teórico | Ano Publicado | Porcentagem |
Autor 3, 5 | 2024 | 18,18% |
Autor 1 e 4 | 2023 | 18,18% |
Autor 6 e 7 | 2019 | 18,18% |
Autor 8 e 9 | 2018 | 18,18% |
Autor 2 | 2017 | 9,09% |
Autor 10 | 2015 | 9,09% |
Autor 11 | 2016 | 9,09% |
Total | 100% |
O autor Alves et. al (2023) (autor 1), analisou o artigo: A comunicação como subsídio para a segurança e qualidade da intervenção terapêutica de enfermagem à pessoa em situação crítica na transição perioperatória: construção através de investigação-ação. A passagem de turno de enfermagem é um momento de responsabilidade e responsividade, no processo cuidativo ao doente, onde informação relevante tem de ser comunicada de forma precisa e clara, de maneira a assegurar a continuidade de cuidados e a segurança do doente.
A colaboração e a comunicação contínua entre as equipes de saúde são cruciais para assegurar uma assistência de qualidade ao paciente. A discussão detalhada do caso é indispensável para que sejam fornecidos os recursos adequados e o tratamento mais eficaz, considerando que cada patologia e resposta do organismo é única. Dessa forma, os cuidados precisam ser personalizados, atendendo às necessidades específicas de cada indivíduo para garantir uma abordagem mais precisa e humanizada (Santos, 2023).
O autor Gonçalves (2017) (autor 2), apresenta o título: O conforto do doente crítico: cuidados de enfermagem. Este relatório de estágio é uma reflexão sobre a jornada vivida em diferentes serviços de saúde, focando no desenvolvimento de habilidades especializadas para cuidar de pacientes críticos, com uma ênfase especial no conforto. Ele traz à tona os objetivos que foram traçados, as atividades realizadas e os desafios que surgiram, além das estratégias que foram necessárias para superálos. O autor se fundamenta na Teoria do Conforto de Kolkaba para guiar os cuidados prestados, mostrando como é crucial pensar no bem-estar do paciente. O tema central, “O conforto do doente crítico: cuidados de enfermagem”, orientou todo o estágio, com o objetivo de aprimorar a prática de enfermagem com foco no conforto do paciente em situação crítica.
No final, o relatório destaca que o conforto é mais do que um simples objetivo; é uma parte essencial dos cuidados de enfermagem, uma meta a ser buscada e um padrão a ser seguido para garantir que cada paciente receba o melhor cuidado possível em momentos tão delicados.
O autor Andrade et. al, (2024) (autor 3), analisou o artigo: Vivência de acompanhantes e enfermeiros no cuidado de pacientes críticos: construção através de estudo exploratório, descritivo. Os resultados são apresentados em três subtópicos. O primeiro aborda a importância do acompanhante e as atividades desenvolvidas, destacando como a presença do acompanhante é essencial para o bem-estar do paciente, facilitando seu tratamento e promovendo um ambiente de conforto. O segundo subtópico discute os desafios e as potencialidades vivenciadas, revelando as dificuldades enfrentadas pelos acompanhantes e enfermeiros, além das oportunidades que surgem nessa relação. Por fim, o terceiro subtópico explora o olhar mútuo entre acompanhante e enfermeiro, enfatizando a colaboração e o apoio recíproco que beneficiam o cuidado do paciente.
O artigo conclui ressaltando a importância de criar condições que permitam que familiares e acompanhantes permaneçam junto aos pacientes durante a hospitalização, uma vez que sua presença tem um impacto significativo na promoção do conforto e no processo de recuperação. Dessa forma, o estudo evidencia a relevância do papel dos acompanhantes na atenção ao paciente crítico.
O autor Figueiredo et. al, (2023) (autor 4) analisou o artigo: Política nacional de humanização nas ações de acolhimento dos profissionais de saúde em unidade de terapia intensiva: construção através de revisão sistemática da literatura. Atualmente, a humanização tem se tornado um tema central nos encontros da área da saúde, tanto nacionais quanto internacionais. Isso tem levado muitos enfermeiros que atuam em Unidades de Terapia Intensiva a refletirem sobre suas práticas e como podem implementá-las de forma mais efetiva. Com essa preocupação em mente, as políticas públicas têm enfatizado a importância de criar um ambiente que favoreça o bem-estar e a integridade física e mental, tanto dos pacientes quanto de seus familiares. O presente estudo propõe a descrever a implementação da Política Nacional de Humanização nas ações de acolhimento, avaliando os fatores que influenciam a efetividade desse processo. O objetivo é proporcionar um acolhimento humanizado, que considere as necessidades emocionais e psicológicas do paciente e de sua família durante momentos tão desafiadores.
O autor Braga et. al, (2024) (autor 5) analisou o artigo: Enfermagem em UTI: Cuidados essenciais na assistência direta ao paciente: construção através de revisão bibliográfica. Os cuidados de enfermagem são fundamentais para a recuperação e o bem-estar de pacientes em estado crítico na UTI. As intervenções dos enfermeiros não apenas exigem conhecimento científico, mas também empatia e habilidades técnicas avançadas. O estudo enfatiza a importância de uma monitorização rigorosa, do controle de infecções, da prevenção de complicações relacionadas à imobilidade, e de uma abordagem holística que leve em conta a pessoa como um todo. Além disso, a comunicação efetiva entre a equipe de enfermagem e outros profissionais de saúde é vital para o cuidado integral do paciente. Os profissionais de saúde de uma UTI devem desenvolver ações concretas para entregar segurança para toda a equipe, principalmente para reduzir o risco à vida do paciente.
O enfermeiro da UTI também deve combinar a (necessária) base teórica com liderança, capacidade para o trabalho, perspicácia, iniciativa, capacidade de ensino, maturidade e estabilidade emocional. A atualização desses profissionais se faz necessária à medida que evoluem os cuidados em saúde (Santos, 2023).
O autor Claudia et. al, (2019) (autor 6) analisou o artigo: Cuidado humanizado no contexto da unidade de terapia intensiva: compreensão da equipe de enfermagem: construção através de pesquisa descritiva. O estudo foi conduzido por meio de entrevistas e observações com enfermeiros que atuam na UTI, buscando captar suas percepções sobre a prática do cuidado humanizado. Os resultados revelam que, embora os enfermeiros reconheçam a importância de um atendimento mais acolhedor e centrado no paciente, eles também enfrentam barreiras significativas, como a alta carga de trabalho, a rotina intensa e as limitações de tempo.
O artigo destaca que o cuidado humanizado vai além das técnicas de enfermagem; envolve também a criação de vínculos, a comunicação clara e o respeito à dignidade do paciente e de seus familiares. A equipe de enfermagem percebe que, mesmo em um ambiente tão crítico, é possível implementar práticas que promovam a empatia e o suporte emocional, tanto para os pacientes quanto para suas famílias.
O autor Petry et. al, (2019) (autor 7) analisou o artigo: Comunicação entre equipes e a transferência do cuidado de pacientes críticos: construção através da pesquisa qualitativa com coleta de dados. O artigo tem como objetivo compreender como se dá a comunicação entre os profissionais de saúde durante a transferência do cuidado de pacientes críticos dentro do hospital. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo que envolveu entrevistas com 18 profissionais, incluindo técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos que trabalham na Unidade de Emergências Médicas e na Unidade de Terapia Intensiva Adulto.
Ao final do estudo, ficou claro que, embora a transferência de cuidados aconteça entre os diferentes setores, o processo de comunicação é vulnerável e cheio de lacunas. Essas deficiências são agravadas pela ausência de um protocolo claro e pelo pouco reconhecimento da importância desse processo por parte dos profissionais de saúde. O artigo conclui que, para garantir um cuidado contínuo e eficaz, é fundamental melhorar a comunicação e desenvolver protocolos que ajudem a integrar os diferentes níveis de atenção dentro do hospital.
A falta de assistência adequada devido a falta de comunicação pode agravar o estado clínico do paciente e desencadear o surgimento de novas patologias, resultando em um prolongamento da internação hospitalar. Portanto, é crucial garantir um atendimento de qualidade e contínuo, a fim de prevenir complicações e promover uma recuperação mais rápida e eficaz. (Santos, 2023).
O autor Schimidt et. al, (2018) (autor 8) analisou o artigo: Intervenções desenvolvidas pela enfermagem com familiares de paciente crítico: construção através de revisão integrativa. O artigo destaca que a experiência de ter um familiar internado em uma UTI é marcada por sentimentos intensos, como medo, estresse e impotência, decorrentes da insegurança e da inflexibilidade da equipe de saúde. Embora os familiares também sintam esperança pela recuperação, a humanização do cuidado é essencial, superando a frieza do ambiente crítico. As intervenções sugeridas se concentram em estratégias que promovem acolhimento e vínculos, fundamentais para aliviar o impacto emocional da hospitalização. A participação da família é crucial, e os profissionais de enfermagem devem ser sensíveis às suas necessidades, esclarecendo dúvidas e proporcionando apoio emocional. Estabelecer um vínculo com os familiares ajuda a reduzir o isolamento e a promover um cuidado mais humano e holístico, beneficiando tanto o paciente quanto a família.
Durante a internação, os familiares desempenham um papel crucial nas decisões sobre os tratamentos, além de atuarem como intermediários na comunicação entre os demais membros da família e os profissionais de saúde. Essa função é vital, pois eles ajudam a garantir que todas as vozes sejam ouvidas e que as necessidades do paciente sejam adequadamente atendidas (Eugênio, 2023).
O autor Santos et. al, (2018) (autor 9) analisou o artigo: Assistência humanizada: Percepção do enfermeiro intensivista: construção através de estudo qualitativo de cunho analítico. A percepção do enfermeiro em relação ao uso da tecnologia na UTI é multifacetada. Por um lado, os enfermeiros reconhecem que as inovações tecnológicas são fundamentais para o atendimento rápido e seguro dos pacientes, contribuindo para melhores resultados clínicos. No entanto, muitos expressam preocupação com o fato de que essa dependência da tecnologia pode levar a um distanciamento nas relações interpessoais, tanto com os pacientes quanto entre os membros da equipe. Os enfermeiros percebem que, ao se concentrarem excessivamente nos equipamentos e nos dados fornecidos, podem acabar negligenciando a dimensão humana do cuidado, que é essencial para a recuperação do paciente. Essa fragmentação do cuidado, caracterizada por uma abordagem curativista, faz com que o paciente seja visto apenas como um objeto, em vez de uma pessoa com necessidades emocionais e sociais.
A ênfase na tecnologia, combinada com o ambiente tenso e a rotina de trabalho excessiva, acaba levando à mecanização da assistência nas UTIs. Dessa forma, os profissionais se veem concentrados nos diversos procedimentos a serem realizados, muitas vezes à custa do atendimento humanizado que o paciente realmente merece. Essa situação destaca a necessidade de equilibrar a eficiência técnica com o cuidado empático e atento ao ser humano por trás do diagnóstico (Freitas et. al, 2023).
O autor Perão et. al, (2015) (autor 10) analisou o artigo: Segurança do paciente em unidade de terapia intensiva (UTI) de acordo com a teoria de Wanda Horta: construção através da cartilha dos 10 passos para a segurança do paciente. O artigo propõe uma reflexão sobre a segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva, utilizando a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta como base. Realizado em dezembro de 2015, o estudo se apoia na Cartilha dos 10 Passos para a Segurança do Paciente, examinando as dimensões psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais da teoria. A escolha dessa teoria é justificável, pois seus elementos são aplicáveis ao cuidado de enfermagem em diversos contextos, incluindo ambientes críticos. Como resultado da pesquisa, foi elaborado um quadro que relaciona os 10 Passos para a Segurança do Paciente com os princípios da Teoria de Horta. A análise teórica conclui que há uma conexão significativa entre as necessidades básicas descritas por Wanda Horta e os passos para garantir a segurança do paciente, sugerindo que a implementação adequada dessa teoria pode contribuir para um cuidado mais seguro e livre de riscos.
Um ponto central da teoria é a promoção da autonomia do paciente, incentivando sua participação ativa no cuidado, o que é especialmente relevante em contextos críticos, como UTIs. Os enfermeiros atuam como facilitadores, estabelecendo vínculos de confiança e empatia. A prática deve incluir avaliação contínua das necessidades, adaptações nas intervenções e educação em saúde, assegurando um cuidado que integra aspectos técnicos e humanizados da profissão, mantendo a teoria como uma referência importante na enfermagem. A Teoria das Necessidades Humanas Básicas enfatiza a importância do cuidado holístico (HORTA, 1988).
O autor Reis et. al, (2024) (autor 11) analisou o artigo: Humanização do cuidado nas unidades de terapia intensiva: revisão integrativa: construção através revisão integrativa de literatura. A humanização do cuidado nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é uma abordagem fundamental que busca integrar a técnica médica ao acolhimento emocional, reconhecendo a importância de tratar o paciente como um ser humano completo. Em ambientes tão críticos, onde a gravidade das condições é alta, práticas humanizadas se tornam essenciais para oferecer um atendimento que respeite a dignidade e as necessidades individuais. Entretanto, a implementação da humanização nas UTIs enfrenta desafios significativos. A pressão do trabalho e a rotina intensa muitas vezes dificultam que os profissionais se dediquem a práticas que priorizam o cuidado emocional. A falta de treinamento específico em humanização também limita a capacidade da equipe em integrar essas práticas no dia a dia. Além disso, a cultura organizacional pode não valorizar suficientemente essa abordagem, priorizando os aspectos técnicos. Apesar desses obstáculos, é evidente que a humanização do cuidado pode transformar a experiência dos pacientes e melhorar os resultados de saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em virtude do que foi mencionado sobre os cuidados e as melhores práticas na assistência a pacientes críticos. É evidente que esses indivíduos, em estado grave e instável, necessitam de monitoramento contínuo, frequentemente suportado por tecnologias que garantem a manutenção de seus sinais vitais e a funcionalidade orgânica essencial para a sobrevivência.
A condição de vulnerabilidade desses pacientes exige uma assistência que vá além do aspecto técnico; é fundamental que os profissionais adotem uma abordagem humanizada, reconhecendo a dependência dos pacientes em relação à equipe de saúde. Essa dependência pode limitar o empoderamento dos pacientes em suas próprias decisões de tratamento, o que reforça a importância de um olhar atento e comprometido.
Além disso, a assistência a pacientes críticos demanda um acompanhamento rigoroso, com avaliações constantes e a prontidão da equipe para lidar com complicações que podem surgir a qualquer momento. Isso envolve não apenas a aplicação de conhecimentos técnicos para a resolução de problemas clínicos, mas também a capacidade de oferecer suporte emocional, criando um ambiente que favoreça a dignidade e o respeito ao ser humano.
Diante das complexidades do cuidado em unidades de terapia intensiva, é imprescindível que continuemos a investigar e aprimorar nossas práticas. Novas pesquisas sobre o papel da enfermagem e a humanização da assistência são essenciais para fortalecer a qualidade do cuidado prestado, garantindo que os pacientes recebam não apenas tratamento médico, mas também acolhimento e respeito em um momento tão delicado de suas vidas.
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