REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504251732
Natália Menezes Aguilar Parente1
Resumo: Do ponto de vista fisiológico, o puerpério tem início logo após a retirada do bebê e placenta do útero materno. Esse período dura em torno de 45 dias, que é considerado o tempo que o corpo precisa para voltar a sua homeostase anterior a gestação. Psicologicamente, este período poderá durar até 3 anos, devido às adaptações emocionais que a mulher precisará passar com a chegada de um bebê. O Baby Blues, a Depressão pós-parto e a Psicose Puerperal são questões de ordem psíquica que esta mulher poderá desenvolver, no entanto, o objetivo deste trabalho é focar no Luto que essa mulher poderá passar em detrimento de todas as perdas que são implicadas nesse período. Levando em consideração o processo de Luto como um período de adaptação após uma perda significativa, este artigo tem como objetivo apresentar aspectos referente ao luto, mais especificamente ao luto não reconhecido, que uma mulher precisa atravessar neste período da vida: o puerpério.
Palavras-chave: Luto; Luto não reconhecido; Puerpério; Maternidade
O puerpério e seus atravessamentos
Contextualizando o período do puerpério, podemos dizer que do ponto de vista fisiológico ele tem início logo após a retirada do bebê e placenta do útero materno. A partir disso os níveis hormonais da gravidez começam a diminuir e o corpo da mulher começa a trabalhar para retornar ao estado pré-gravídico. Esse período dura em torno de 45 dias, que é considerado o tempo que o corpo precisa para voltar a sua homeostase anterior a gestação.
Já com relação às adaptações emocionais, não é tão simples retornar ao estado pré-gravídico, pois após o parto, há a existência de um bebê que promoverá um processo de adaptação da mulher diante das novas demandas, o que pode tornar o puerpério, mais turbulento e podendo durar um período de até, aproximadamente, 3 anos. Sendo assim, o puerpério é considerado como um período potencial de crise na vida da mulher, no qual ela precisará passar pela adaptação ao bebê real e desconstruir o bebê imaginário que foi idealizado durante a gestação. O adoecimento mental poderá acontecer, caso ela não tenha ajuda necessária e rede de apoio funcional, pois trata-se de um período em que a mulher está em processo de tornar-se mãe.
Desta forma, o objetivo deste trabalho é o de apresentar aspectos referente ao luto que uma mulher em seu puerpério precisa atravessar, levando em consideração as perdas vivenciadas neste período tão importante da vida reprodutiva feminina.
Socialmente, vende-se a ideia de que quando nasce um filho, nasce também uma mãe e que esta desenvolve um instinto materno que é capaz de identificar todas as necessidades do bebê quase que instantaneamente ao nascimento dele. Ao contrário do que é defendido, nós humanos não temos instinto materno1 e sim, aprendemos diante da experiência. Desta forma é importante que possamos desconstruir essa ideia e começarmos a acolher a ideia de que quando nasce um filho, nasce uma possibilidade de mãe, nasce uma mãe em construção, pois é só a partir do nascimento que a relação real com o bebê começa a ser construída. (MALDONADO, 2017).
Existem algumas questões de ordem psíquica que a mulher poderá passar neste período como o Baby Blues, a Depressão Pós-parto e a Psicose Puerperal.
O Baby Blues ou Disforia Puerperal é um processo esperado a ser vivenciado pela mulher e trata-se de uma ‘loucura saudável’. É um período em que a mulher passa por uma vulnerabilidade emocional em que hora ela está bem e hora não está. Neste período, a mulher precisa lidar com o bebê e fica na espera do instinto materno que não chega. Precisa desconstruir a visão do bebê ideal e acolher o bebê real que sente muitos incômodos, chora e, assim, ela precisa aprender a ser mãe diante da relação real que começou a ser construída após o parto. Ela também precisa lidar com a privação do sono, que traz certa irritabilidade e questionamentos ambivalentes: ‘Era isso que eu queria versus Eu não quero mais isso.’ Quer, em muitos momentos, estar sozinha, sumir, mas por conta do bebê a casa está sempre cheia de pessoas (visitas, rede de apoio etc.); tem de lidar com a invisibilidade, pois o bebê toma conta da cena; com os pitacos e palpites de pessoas que creem que sabem como é essa experiência; não tem tempo para o autocuidado (banho, comer, necessidades fisiológicas etc.). É considerado um processo enlouquecedor adaptativo natural e esperado no qual a mulher tem energia para maternar e assim o faz, apesar do cansaço. Cerca de 85% das mulheres passam pelo Baby Blues, que muitas vezes é confundido com depressão pós-parto. Ele dura até 45 dias após o nascimento do bebê e geralmente não precisa de tratamento pois desaparece sozinho. (CANTILINO et al., 2010 e MALDONADO, 2017).
A Depressão Pós-Parto (DPP) não se diferencia da depressão em si, o que a caracteriza é o período em que ela ocorre após o parto. Os sintomas duram mais de 45 dias e geralmente precisa de tratamento psicoterapêutico e/ ou psiquiátrico. Em torno de 4 a 7% das mulheres no puerpério apresentam DPP, que pode durar até 2 anos. Na DPP a mulher quer maternar, mas não tem energia e seu estado psicológico não a permite fazer isso de maneira funcional e saudável. Não tem relação, necessariamente, com rejeitar o bebê e muitas vezes é confundida com cansaço extremo, no qual a mulher sente-se culpada por não se sentir feliz com a chegada do bebê, fato este que é esperado socialmente. (CANTILINO et al., 2010 e MALDONADO, 2017).
A Psicose Puerperal é o transtorno mental mais grave dessa fase do puerpério. Tem incidência maior entre o 1º e o 14º dia do pós-parto e ocorre em 1 a cada 500 puérperas, sendo menos frequente que a DPP e o Baby Blues. Na psicose puerperal há a cisão com a realidade, o rompimento com os padrões e normas culturais e desta forma, a mulher pode não se reconhecer e muito menos o bebê. Pode apresentar quadros clínicos com os seguintes sintomas: confusão mental, agitação motora, delírio, alucinações, despersonalização, insônia, angústia, prejuízo da memória e irritabilidade. Em casos extremos, pode ocorrer violência com o bebê, suicídio e infanticídio, impulsionados por alucinações. O tratamento é feito com intervenção psiquiátrica e/ ou hospitalar sendo que a psicoterapia irá acontecer num outro momento, quando a mulher já tiver retomado sua lucidez e minimamente consiga se organizar. É importante não afastar o bebê dessa mulher, pois ela irá necessitar do contato com ele para a sua melhora, desta forma, o tratamento também inclui a orientação da família. A psicose puerperal, quando tratada adequadamente, melhora, geralmente, tornando-se uma DPP, pois, como dura cerca de 5 meses, a mãe se dará conta de que não pôde cuidar de seu bebê e, muitas vezes, necessitará fazer um resgate do vínculo e ressignificar a idealização que ela tinha para os primeiros meses com seu filho. Neste momento, que ela estará mais lúcida, a psicoterapia poderá auxiliá-la em todos esses processos para que ela possa se organizar diante da nova realidade. (CANTILINO et al., 2010 e MALDONADO, 2017).
No entanto, apesar destes transtornos serem os mais recorrentes no período do puerpério, iremos nos ater neste artigo, aos processos de luto vivenciados por esta mesma mulher recém-chegada à maternidade neste período tão desafiador de sua vida: o puerpério.
O luto no puerpério é um lugar difícil de ser ocupado, pois a mulher vive muitos sentimentos ambivalentes acerca daquilo que ela e a própria sociedade esperam dela como mãe, em relação ao que ela vivencia no dia a dia. É um lugar pouco reconhecido e que, ao não ser legitimado, o sofrimento materno ocorre de maneira muito solitária. É marcado por um discurso pronto que vai trazer muitos ‘deverias’ a esta mulher e que geralmente não vão de encontro com àquilo que ela realmente sente: deveria se sentir abençoada, feliz, realizada, conectada com seu bebê, quando na verdade não se reconhece mais, sente-se exausta, não sabe o que fazer com seu bebê e vivencia a sensação de caos e de não ser uma boa mãe por não cumprir com as “normas da sociedade”. Vivencia muitas perdas que por vezes, nem ela mesmo reconhece e sente-se só. Desta forma, a mulher vive um período de luto no qual ela precisará organizar uma nova maneira de ser no mundo.
Aqui, faz-se importante uma breve definição sobre luto e luto não reconhecido, já que o luto da mulher no puerpério é um tipo de luto não validado socialmente.
De acordo com Parkes (2009), o luto é uma reação natural e esperada, um processo de adaptação diante de qualquer perda ou rompimento de vínculo significativo que tenhamos na vida, seja esse vínculo concreto ou simbólico. Desta forma, a vivência de uma perda rompe com tudo que é conhecido, o mundo presumido, e, todo conjunto de percepções e construções do mundo, até então conhecida, precisam ser revistas e atualizadas. Não é um processo linear, pois os enlutados podem se deparar com diversas reações e cada qual lidará de uma maneira específica.
Já o luto não reconhecido é definido por Doka (1989) citado por Casellato (2015) e Franco (2021) como um tipo de luto que não pode ser expresso e vivido espontaneamente, devido à censura e regras da sociedade ou mesmo do próprio enlutado, que não reconhece o rompimento do vínculo como uma perda e consequentemente, como um luto. Tais regras sociais acabam por impedir o direito de o sujeito se enlutar, colocando-o num lugar de silêncio e solidão sem permitir que seu luto seja expresso abertamente. Neimeyer e Jordan (2002) citados por Casellato (2015) e Franco (2022) abordam a temática do luto não reconhecido como um fracasso na empatia pois, para se compreender o luto, não é necessário que a pessoa tenha passado pela mesma experiência do enlutado, mas sim que tenha a habilidade de compreender o significado da perda e validar essa experiência.
Se pensarmos no luto e no puerpério, ambos são períodos de adaptação frente à uma perda ou uma mudança, o que corrobora com a questão de que a mulher vivencia um luto no puerpério, ainda que chegue em casa com seu bebê nos braços e, de acordo com estudos de Parkes (1998, 2009), no processo de luto, a incidência de questões psicológicas é maior nas mulheres.
O Modelo do Processo Dual do Luto (Stroeb e Schut, 1999, 2001), foi criado para auxiliar na compreensão do processo adaptativo a ser enfrentado diante da experiência de perda que o indivíduo pode passar. É um modelo que traz uma oscilação entre movimentos de perda e de restauração. Em dados momentos, a perda será figura e em outros, a restauração. Esses movimentos entre perda e restauração não são lineares e nem simultâneos, são dinâmicos, flutuantes e mudam com o tempo. Representa uma vivência saudável do processo adaptativo de luto, é autorregulador e permite novos ajustamentos a partir da nova realidade apresentada. Assim, Strobe e Schut (2001) como citado em Parkes (2009), definirão que o enfrentamento voltado para a perda, diz respeito ao trabalho da experiência da perda em si: chorar, ansiar pelo que se perdeu, rememorar, ruminar, negar etc., indo de encontro com uma maneira mais intuitiva de lidar com o luto (Doka e Martin, 2010). Já o enfrentamento voltado para a restauração irá abranger as tarefas que a pessoa enlutada cultivava, possibilitando ajustes para a reorganização da vida e da nova identidade: responder as mudanças de reorganização da vida após a perda ou quando precisamos assumir as tarefas daquele que morreu; retomar as próprias tarefas do dia a dia, fazer coisas novas, se distrair, assumir a nova identidade, o que corrobora com uma vivência mais instrumental desse luto (Doka e Martin, 2010). Neste modelo, temos a compreensão de que o luto não acaba, mas que ele pode ser despertado por alguma experiência ou vivência e podemos revisitá-lo em algum momento da vida. E, a cada novo encontro com a perda, é possível encontrar um novo significado. Assim, ainda que seja uma travessia possível, acontece como um espiral que não tem fim. (BIANCHI e CAMPS, 2020; CAMPS, 2022).
Diante disso, o luto da mulher no puerpério acaba por ocupar um lugar de luto não reconhecido em que a dor e as emoções sofrem um apagamento em virtude da romantização que existe acerca da maternidade. Validar então a manifestação da perda e da dor coloca então essa mulher como protagonista de sua experiência e fortalece a relação com seus pares, tornando o processo de luto mais possível de ser atravessado (SILVA et al., 2020).
O Luto e o Puerpério
Conforme já abordado, o luto é uma maneira natural e esperada de o indivíduo reagir a uma perda. É um processo ativo diante do sofrimento (PARKES, 2009).
O período do puerpério é vivenciado pela mulher como um luto simbólico, pois há uma ruptura do seu mundo presumido e ela precisará recolher seus “destroços” para se reorganizar, se adaptar à nova realidade com o bebê e se reconstruir diante da impossibilidade de voltar ao mesmo estado anterior ao nascimento de seu filho. Quando focamos nisso, podemos encontrar entraves quanto a expressão deste luto, pois o reconhecimento dele não acontece, a mulher sente-se impotente e se dá conta de que seu problema é insolúvel pois ela não pode trazer de volta a versão de si que perdeu antes de tornar-se mãe. (PARKES, 2009).
Deixar para trás a mulher que se foi para dar lugar a mulher que se forma no presente é um processo que envolve muitas perdas, pois a mulher pode desejar fazer coisas que eram possíveis antes e que agora não é mais, como ficar só, dormir uma noite inteira, sair com os amigos, dentre muitas outras questões que na vida sem a maternidade fluíam muito facilmente. Além disso, ela também poderá vivenciar uma ambivalência em relação a sua vida profissional e materna, pois precisa dar conta de seu novo papel. Tudo isso, acontece, geralmente, de uma maneira solitária, pois vivemos em uma sociedade que não aceita e nem acolhe esse tipo de luto e ao invés disso, julga a mulher que passa pelo puerpério e assim, esta acaba não tendo espaço para se expressar.
É importante salientar aqui, que esse momento da vida da mulher não tem a ver com o bebê e suas demandas. Muitas mulheres que desejaram muito a maternidade, podem entrar em luto por todas as perdas vivenciadas. É um período que diz muito sobre a mulher, seu estado, sua condição física e emocional, sua socialização, suas necessidades e suas redes de apoio. No entanto, culturalmente, essa mulher recém-chegada à maternidade, não é encorajada a olhar para suas vulnerabilidades decorrentes do puerpério, quem dirá manifestá-las.
Trazer este tema à reflexão se faz importante para dar lugar à essas mulheres que frequentemente vivenciam a ambivalência de quererem experienciar a maternidade, mas também sofrerem caladas por todas as perdas vindas com esse desejo. Desta forma quando, não demonstram o luto e não são vistas como enlutadas, elas se veem não reconhecidas dentro deste papel, não sendo respondidas, franqueadas ou validadas neste lugar de dor. Há um paradoxo na vivência da perda que, de um lado encoraja a mulher a ser forte, dar conta e controlar as emoções, já que outro ser agora depende exclusivamente dela; e de outro, há a crítica social por demonstrar seu estado de vulnerabilidade. (ZINNER, 2000 citado por DOKA, 2002).
É relevante aqui citar um provérbio africano que diz que é preciso uma aldeia para cuidar de uma criança e a autora Vera Iaconelli (2020) nos traz elucubrações acerca da negligência social em contraponto à negligência materna. Isso nos remete à reflexão de que diante da romantização acerca da maternidade, que afirma que a mulher deve se sentir plena e feliz (MALDONADO, 2017), se tem a negligência com essa mulher que fica muito sobrecarregada com as tarefas com o bebê, sofre sozinha, não mais se reconhece como mulher e, muitas vezes se enxerga apenas no papel de mãe (IACONELLI, 2020). É um processo de construção em que ela precisará abdicar, pelo menos temporariamente, da mulher que foi para abrir espaço a nova mulher que se formará.
Lutos serão vividos e precisarão ser acolhidos para que a mulher que se forma, ganhe espaço para viver em consonância à mulher que se foi da melhor maneira possível, prevenindo assim, adoecimentos mentais neste grande período de adaptação.
1Desconstruindo essa ideia, é importante frisar que instinto é um comportamento animal que não é aprendido, sendo assim, e como nós, seres humanos, aprendemos tudo o que sabemos, podemos afirmar que instinto materno não existe, pois instinto pressupõe um comportamento que é inato/ genético. O que existe é o “amor materno”, termo no qual está implícito um aprendizado social de que toda mãe deve amar seu bebê.
Referências Bibliográficas
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1Psicóloga graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008). Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto SEDES Sapientiae (2013). Especialista em Psicologia Perinatal e da Parentalidade pela Faculdade Focus e pelo Instituto Mater Online (2022). Especialista em Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto pelo Quatro Estações Instituto de Psicologia (2023). Especialista em Psicologia Clínica e Psicologia da Saúde pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP). Coordenadora e Professora da Pós-graduação em Luto Perinatal do Instituto Mater Online e Faculdade Focus. Colaboradora e Professora do Instituto do Luto Parental. Autora Organizadora do livro Psicologia Perinatal: Caminhos do Planejar, Conceber, Gestar e Cuidar (2023) e do livro Psicologia Perinatal: Por outros caminhos (no prelo), ambos pela editora Universo Psi. Especializando em Teoria do Apego, pelo Quatro Estações Instituto de Psicologia (dez. 2025). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1584031698966464 – ORCID https://orcid.org/0009-0004-0771-5137 – E-mail: nataliaaguilarpsicologa@gmail.com