REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202411290945
Thallia Andrade Dias Lima
Prof. Orientador: Dra. Vanessa Cristina Bertussi.
RESUMO
A vacinação é uma das medidas mais eficazes de prevenção a doenças, tendo contribuído para a erradicação e controle de diversas enfermidades. No entanto, o movimento antivacina e a hesitação vacinal têm desafiado os avanços alcançados, colocando em risco a saúde pública. Esta revisão integrativa buscou compreender as narrativas do movimento antivacina e identificar ações para os profissionais de saúde mitigarem seus impactos. Foram analisados artigos disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados nos últimos cinco anos, utilizando os descritores “Movimento Contra Vacinação”, “Desinformação”, “Enfermagem” e “Vacina”.
Os resultados apontam que o movimento antivacina, embora não seja novo, encontrou nas mídias sociais terreno fértil para disseminação de desinformação. Fatores como desconfiança, complacência e falta de acesso contribuem para a baixa adesão vacinal. Além disso, barreiras logísticas e a ausência de imunobiológicos em alguns locais dificultam a imunização. O impacto negativo do movimento antivacina se reflete no retorno de doenças erradicadas e na queda das coberturas vacinais, especialmente em regiões de maior vulnerabilidade social.
Conclui-se que o enfrentamento à hesitação vacinal exige estratégias que envolvam educação continuada de profissionais de saúde, combate à desinformação e fortalecimento da confiança nas instituições sanitárias. A promoção da vacinação requer uma abordagem interdisciplinar e colaborativa, para que a sociedade possa preservar os avanços obtidos na saúde pública e prevenir o retorno de epidemias evitáveis.
Palavras-chave: Movimento contra vacinação, Enfermagem, Vacina, Desinformação.
ABSTRACT
Vaccination is one of the most effective disease prevention measures, having contributed to the eradication and control of several diseases. However, the anti-vaccine movement and vaccine hesitancy have challenged the advances achieved, putting public health at risk. This integrative review sought to understand the narratives of the anti-vaccine movement and identify actions for health professionals to mitigate its impacts. Articles available in the Virtual Health Library (VHL) published in the last five years were analyzed using the descriptors “Anti-Vaccination Movement”, “Misinformation”, “Nursing” and “Vaccine”. The results indicate that the anti-vaccine movement, although not new, has found fertile ground for the dissemination of misinformation on social media. Factors such as distrust, complacency and lack of access contribute to low vaccination uptake. In addition, logistical barriers and the lack of immunobiologicals in some places make immunization difficult. The negative impact of the anti-vaccine movement is reflected in the return of eradicated diseases and the drop in vaccination coverage, especially in regions with greater social vulnerability.
It is concluded that tackling vaccine hesitancy requires strategies that involve ongoing education of health professionals, combating misinformation, and strengthening trust in health institutions. Promoting vaccination requires an interdisciplinary and collaborative approach so that society can preserve the advances made in public health and prevent the return of preventable epidemics.
Key-words: Anti-vaccine movement, Nursing, Vaccine, Misinformation.
1 INTRODUÇÃO
A vacina é a forma mais eficaz de prevenção à doenças em todas as fases da vida e mesmo gerando enorme impacto na saúde, evitando milhões de mortes por ano e aumentando a expectativa de vida na sociedade, a aceitação da mesma não é universal (MIZUTA et al., 2019).
Em 1975 foi institucionalizado no Brasil o Programa Nacional de Imunizações (PNI), com o objetivo de promover e controlar doenças como a poliomielite, tuberculose, tétano, difteria, coqueluche, sarampo e conservar a erradicação da varíola.
Resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços. Ao longo dos anos, a atuação do PNI alcançou consideráveis avanços ao consolidar a estratégia de vacinação nacional. O êxito das ações promovidas pelo programa contempla a eliminação da poliomielite, que teve seu último caso confirmado no Brasil em 1989, e outras doenças como síndrome da rubéola congênita e do tétano neonatal. A essas, se soma o controle de outras doenças imunopreveníveis tais como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, Caxumba, formas graves da Tuberculose e Rubéola (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2024).
O PNI do Brasil tem avançado ano a ano para proporcionar melhor qualidade de vida à população com a prevenção de doenças. Tal como ocorre nos países desenvolvidos, o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. No total, são disponibilizadas na rotina de imunização 19 vacinas cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2024).
Entre 2010 e 2015, a vacina da pólio e quase todas as vacinas no Brasil atingiram a cobertura universal, próxima a 100%. Mas após 2015, foi registrada queda intensa nas coberturas vacinais no país. Um esforço de mobilização nacional foi realizado na época, recuperando ligeiramente em 2018, para despencar muito abaixo de níveis protetores em 2019, agravando-se com a pandemia da COVID-19 a partir de 2020. A queda observada foi nacional, mas não homogênea, atingindo mais gravemente as regiões mais pobres do país, Norte e Nordeste, e municípios justapostos que formam bolsões de pobreza.
O movimento antivacina teve alguns fatores determinantes, que geraram sua expansão mundial, entre os quais se mostra como principal as notícias falsas, apresentando a argumentação dos pais como cuidado e proteção à iatrogenias, argumentos completamente contrapostos ao referencial teórico que respalda as ações do PNI (MACEDO CR. 2019).
A divulgação de informações falsas pelas mídias sociais não é um acontecimento novo, mas só recentemente ganhou um termo próprio: fake news. Por definição, entendese fake news por artigos noticiosos intencionalmente falsos, aptos a serem verificados como tal, e que podem enganar os leitores. A maioria das fake news que circulam na internet tem relação com a saúde e abordam, entre outros temas, a vacinação (FRUGOLI et al., 2021)
A OMS define a hesitação à vacina como o atraso ou recusa, apesar da disponibilidade, na administração das vacinas preconizadas (WHO, 2014)
O discurso antivacina tem sido um desafio não só para instituições e profissionais da saúde, mas para toda a sociedade, diante do aumento de casos de doenças já erradicadas, como o sarampo. O problema ganhou proporções tão elevadas que a OMS, em 2019, elencou a recusa ou hesitação vacinal como uma das dez maiores ameaças à saúde pública (BROTAS, 2021) considerando, os movimentos antivacina tão perigosos quanto os vírus das doenças que aparecem nesta lista, visto que ameaçam reverter o progresso alcançado no combate a doenças evitáveis por vacinação, como o sarampo e a poliomielite (BALLALAI et.al., 2019).
Diante do impacto negativo e a ameaça de reinserção de surtos e epidemias de doenças com altas taxas de transmissão e morte na sociedade, que o movimento antivacina trás, como os profissionais de saúde podem reverte-lo e quais são as suas narrativas?
1.1 OBJETIVO GERAL
Identificar as narrativas abordadas pelo movimento antivacina.
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
Identificar ações para que os profissionais de saúde retardem os danos causados pelo movimento antivacina.
2 METODOLOGIA
O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que possibilita a síntese do conhecimento acerca de determinado assunto através da análise de conceitos, revisão de teorias e síntese de evidências.
A revisão integrativa segue 6 etapas, sendo elas: 1) Identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa; 2) Estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou pesquisa de literatura; 3) Definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados/categorização dos estudos; 4) Avaliação dos estudos incluídos; 5) Interpretação dos resultados; 6) Apresentação da revisão/síntese do conhecimento.
Utilizou-se a base de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), os descritores foram obtidos a partir dos vocabulários Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MESH), sendo eles: “Movimento Contra Vacinação”, “Desinformação”, “Enfermagem” e “Vacina”. A estratégia de busca utilizou o operador booleano AND, tendo como resultado para a busca na BVS: : “Movimento Contra Vacinação” AND “Desinformação”; “Movimento Contra Vacinação” AND “Enfermagem”; “Movimento Contra Vacinação” AND “Vacina”; “Desinformação” AND “Vacina”; “Enfermagem” AND “Vacina”.
Foram selecionados artigos que continham documento completo, publicados a menos de 5 anos, nos idiomas português, inglês e espanhol.
Os critérios de exclusão foram título, resumo e íntegra, que não compreendiam o conteúdo proposto no presente artigo.
Quadro 1 – Descritores e seus correspondentes nos idiomas português, inglês e espanhol. Uberlândia, Minas Gerais, Brasil – 2024
Fonte: Autora, 2024.
Quadro 2 – Descritores pesquisados com operadore booleano AND. Uberlândia, Minas Gerais, Brasil- 2024.
Fonte: Autora, 2024.
Após realizar as estratégias de busca foram encontrados inicialmente 2333 artigos nas quatro bases de dados selecionadas; destes, 1522 foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão e 171 excluídos por duplicação. Após a leitura de títulos e resumos, foram excluídos 620 estudos.
Restaram-se 20, dos quais 15 foram eliminados por não terem ligação direta com a temática proposta neste estudo. Dos 326 artigos identificados na LILACS, 2 compuseram este trabalho. Na MEDLINE, dos 1780 restaram 1 artigo. Dos 16 encontrados na PAHO-IRIS, 0 foram selecionados para este estudo. Na BDENF foram encontrados 211, sendo que destes, 2 artigos foram selecionados para a presente revisão. Após as exclusões, foram selecionados ao total 5 artigos para integrarem este trabalho.
Figura 1 – Fluxograma com o processo de seleção dos artigos que compõe este trabalho.
Fonte: Elaborado pela autora, 2024.
3 RESULTADOS
Foram evidenciados nestes 5 artigos incluídos nesta revisão suas metodologias, que se aderem a questão da pesquisa.
Demonstra-se no Quadro 3 os estudos incluídos neste trabalho os quais foram codificados em A1 e finalizados em A5, abordando título, autores e ano de publicação, resultados, tipo de estudo e nível de evidência.
Quadro 3: Artigos incluídos nesta revisão.
Fonte: Elaborado pela autora, 2024.
Ao analisar cada artigo integrado nesta estudo, encontrou-se que a desinformação e a disseminação de informações falsas está diretamente ligada aos baixos níveis de vacinação, conforme destaca os artigos A1, A2, A4 e A5.
E conforme A3 os baixos índices vacinais estão ligados a falta de tempo dos pais, dificuldade de acesso e falta de imunobiológicos.
4 DISCUSSÃO
Esta revisão percorre as facetas do movimento antivacina e as suas consequências na sociedade, bem como nos índices vacinais. Para apresentação da discussão dos artigos selecionados foi realizado uma análise de abordagem e separação dos artigos conforme o seu enfoque principal que gerou duas temáticas, sendo a temática “A” intitulada (As facetas do movimento antivacinas: superabundância de informações.) e a “B” (A hesitação vacinal não aparente).
4.1 CATEGORIA A. AS FACETAS DO MOVIMENTO ANTIVACINAS: SUPERABUNDÂNCIA DE INFORMAÇÕES.
Em A1 e A4 podemos compreender que o movimento antivacina não é novo e relembra o movimento passado “Revolta da Vacina” de 1904, ocorrido no Rio de Janeiro, trazendo como embase preocupação com a segurança, confiabilidade dos soros e até segregação social. Domingues et al. 2020, relata que ocorreu após a lei que definia, como obrigatória, a vacinação contra a varíola. Embora seu objetivo fosse positivo, essa lei foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas, por desconhecimento do que era uma vacina e o medo de seus efeitos. No entanto, a gravidade da doença que assolava o país, causando milhares de mortes, fez com que a população rapidamente aceitasse ser vacinada.
No contexto atual, segundo A1 temos ligação direta com as mesmas motivações e inclusive considera que a posição política do governo atuante gere consequências positivas ou negativas nesse contexto, considerando sua influência sobre a população,
O A5 mostra que a aceitação vacinal é um processo complexo e que pode ser afetado por vários fatores, o mesmo trás o modelo dos 3Cs desenvolvido pela OMS, compreendido em três categorias: confiança, complacência e conveniência. A confiança refere-se à credibilidade na eficácia e segurança das vacinas, no sistema que as entrega e nas motivações dos gestores ao recomendá-las. A complacência se dá pela baixa percepção da população sobre os riscos de doenças preveníveis por vacinas, considerando-as desnecessárias. A complacência pode ser resultado do sucesso do programa de imunização, uma vez que as pessoas acreditam que a exposição ao antígeno pela vacina pode ser pior do que o acometimento por doenças menos comuns na atualidade. A conveniência compreende a disponibilidade física, acessibilidade geográfica, capacidade de compreensão (conhecimento de linguagem e saúde) e qualidade (real ou percebida) dos serviços de imunização. Para Nobre; Guerra; Carnut, 2022, entre os fatores explicativos para a baixa adesão à vacina contra a influenza no país estão a baixa percepção de risco em relação à doença, o receio aos efeitos adversos e a crença de que a vacina não é eficiente.
No A2 podemos entender que o movimento antivacina atual encontrou terreno fértil nas mídias sociais, trazendo dados de que 50% dos pais com crianças menores de 5 anos encontram regularmente informações negativas sobre a vacinação. Neste sentido o A4 levanta através de uma pesquisa em postagens de uma rede social os questionamentos por trás dessa ideologia, que em sua maioria são questionamentos acerca das reações causadas, riscos à segurança reprodutiva e o conflito de interesses da indústria farmacêutica. E segundo A3 destaca a necessidade a ampliar as informações e combater falsas notícias, assim como mitos a respeito dos imunizantes, utilizando também de pessoas influentes na comunidade para favorecer a maior adesão da população, nesse sentido Ramos, (2023) trás que a exposição dos indivíduos às desinformações dá grande visibilidade aos grupos antivacina que ganham mais espaço no cenário atual do país e influencia negativamente o processo de tomada de decisão, impactando a cobertura vacinal.
4.2 CATEGORIA B. A HESITAÇÃO VACINAL NÃO APARENTE.
Conforme o A3 que discorre acerca das baixas taxas vacinais nas crianças, os principais motivos aos quais geram tais taxas são: a falta de tempo dos pais para levar os filhos para serem vacinados, a dificuldade de acesso às unidades de saúde por motivos de locomoção ou outros e a falta de determinados imunobiológicos nas salas de vacinas. Mas também cita desinformação, resistência a uma nova vacina, falta de conhecimento sobre a prevenção à doenças imunopreveníveis, falha dos registros de informações, entre outros e aborda como caminho para reverter tal situação a necessidade e melhorar o fortalecimento da unidade de saúde com o usuário assim como ações voltadas para a educação continuada dos profissionais de saúde. Vale destacar que a imunização é um procedimento de saúde coletiva, fundamentado pela Lei Federal nº 78.231/1976, que torna a vacinação obrigatória em todo o território nacional. Essa medida visa, ainda, proteger indivíduos que possuam restrições a certas vacinas, como gestantes, pessoas imunossuprimidas e alérgicas a componentes presentes nas vacinas.
Salvador et al. (2023), aponta que a não adesão à vacinação causa impactos na esfera individual, que variam entre adoecimento, hospitalização e óbito, mas sobretudo em âmbito coletivo, pois o sucesso da vacinação demanda a participação de 80% da população. Os grupos antivacina têm reforçado a ideia de que os pais têm direito de não vacinar seus filhos, concebendo direitos humanos como ausência de interferência, o que contrasta com o direito internacional que conceitua os direitos humanos positivamente.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
A presente revisão integrativa apresentou uma análise sobre o movimento antivacinas e a hesitação vacinal, destacando suas facetas, causas e consequências tanto no contexto histórico quanto no atual. Observa-se que, apesar da vacinação ser uma prática de saúde coletiva amplamente exigida, as resistências a ela não são características recentes. O movimento antivacina remonta a episódios históricos como a Revolta da Vacina de 1904.
Embora as motivações antivacinas não sejam novas, o contexto contemporâneo traz desafios adicionais, especialmente em relação à disseminação de desinformação nas redes sociais, o que tem ampliado a visibilidade e o poder de influência de grupos que questionam a segurança e a eficácia dos imunobiológicos. A difusão de informações equivocadas, associada ao discurso de grupos antivacina, gerou um impacto negativo na adesão a programas de imunização, resultando em menor cobertura vacinal e colocando em risco a saúde coletiva.
Em muitos casos, a desinformação sobre vacinas é utilizada como uma ferramenta política, alimentando divisões e questionando a legitimidade das autoridades sanitárias. A luta contra a desinformação deve, portanto, ser central não apenas no âmbito da saúde, mas também no campo das políticas públicas, buscando criar um ambiente de maior confiança entre as autoridades sanitárias.
Por fim, é importante destacar que o combate à hesitação vacinal e à desinformação requer uma abordagem holística, que envolve a interação de governos, organizações internacionais, profissionais de saúde, mídia e sociedade civil. O fortalecimento da confiança na vacinação é um processo contínuo que depende não apenas de estratégias informativas, mas também da criação de um ambiente político e social que favoreça o entendimento coletivo.
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