O IMPACTO DO EXERCÍCIO FÍSICO NO MANEJO DA DOR E MELHORA DA FUNCIONALIDADE EM PACIENTES COM DOR CRÔNICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

THE IMPACT OF PHYSICAL EXERCISE ON PAIN MANAGEMENT AND FUNCTIONAL IMPROVEMENT IN PATIENTS WITH CHRONIC PAIN: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202507100123


Maria Beatriz Rodrigues Nonato Barros¹
Veruska Cronemberger Nogueira Rebêlo²
Jean Douglas Moura Dos Santos³
Nayana Pinheiro Machado de Freitas Coelho⁴
Ana Flávia Machado De Carvalho⁵
Maura Cristina Porto Feitosa⁶.


Resumo 

O envelhecimento e o aumento de doenças crônicas contribuem para a alta prevalência da dor crônica, condição que compromete a funcionalidade e a qualidade de vida. Reconhecida como um problema de saúde pública, a dor crônica exige abordagens multidisciplinares. Entre as estratégias não farmacológicas, o exercício físico destaca-se por sua eficácia na redução da dor e melhora do bem-estar. Este estudo propõe uma revisão integrativa sobre os efeitos do exercício físico na dor crônica e na funcionalidade dos pacientes. Este estudo é uma revisão integrativa da literatura, com base na Prática Baseada em Evidências (PBE). Foram incluídos Ensaios Clínicos Randomizados publicados entre 2020 e 2025, nas bases PubMed, SciELO e PEDro, nos idiomas português, inglês ou espanhol. A busca utilizou descritores DECS/MESH e o operador booleano AND. Os estudos selecionados seguiram a estratégia PICO. Após aplicação de critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados seis artigos com amostras compostas por pacientes adultos com dor crônica musculoesquelética submetidos a diferentes modalidades de exercício físico. Os resultados demonstram que o exercício físico é uma intervenção não medicamentosa eficaz na redução da dor e na melhora da funcionalidade em pessoas com dor crônica. Diferentes tipos de exercícios mostraram benefícios significativos na saúde física, emocional e na qualidade de vida, independentemente da idade ou condição inicial. Com base nos estudos analisados, conclui-se que o exercício deve ser incorporado como uma estratégia terapêutica complementar, segura e eficaz, dentro de uma abordagem multidisciplinar voltada ao cuidado integral do paciente com dor crônica.

Palavras-chave: Dor crônica. Funcionalidade. Exercício físico. Terapia por exercício

1 INTRODUÇÃO 

No Brasil, o envelhecimento populacional e a crescente prevalência de doenças crônicas indicam que uma importante fração da população será afetada pela dor, pois nesse processo há propensão do declínio de massa muscular que se acentua no contexto do sedentarismo, favorecendo o enfraquecimento muscular (Ceccon et al., 2021; Aguiar et al., 2021). Tais condições estão diretamente associadas aos prejuízos de mobilidade, estabilidade e surgimento de dores crônicas, que devido à natureza multifatorial da dor interfere diretamente na qualidade de vida do indivíduo (Dos Santos Kanematsu et al., 2022).

A dor crônica, anteriormente compreendida como um sintoma secundário a outras doenças, atualmente é tida como condição de saúde em si, pela definição revisada da International Association for the Study of Pain (IASP) a dor “é uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”, sendo a dor crônica, aquela que “persiste ou se repete por mais de 3 meses” (Treede et al., 2019). Tal reestruturação visa não apenas melhorar o diagnóstico e a codificação clínica, mas também promover o reconhecimento da dor crônica como um problema de saúde pública que exige atenção específica, tratamento multidisciplinar e políticas de saúde direcionadas e especializadas (KorwisI et al., 2024, Bim et al., 2021).

O enfrentamento da dor crônica repercute na capacidade funcional e produtiva do indivíduo, demonstrada pela redução da habilidade de realizar atividades diárias e participar ativamente de momentos de lazer, resultando em maiores níveis de dependência. A persistência dos sintomas pode reduzir a mobilidade, provocar alterações do sono e fadiga, além de causar mudanças neuro sensitivas. Quanto aos prejuízos psicológicos, pode levar a quadros de ansiedade, depressão, alteração do humor e apetite, estresse e pensamentos catastróficos relacionados aos sintomas (Loduca et al., 2021; Lopes et al., 2020).

Embora outros determinantes da saúde possam influenciar, o fator que mais contribui para longevidade é o estilo de vida e o comportamento individual, o exercício físico tem um papel fundamental na ação sobre sistemas orgânicos, efeitos que se comparam ao uso de alguns tipos de medicações (Weng et al., 2023). É evidente a contribuição do exercício na saúde geral, na prevenção e no tratamento de doenças crônicas, portanto, a atividade física e as melhorias associadas na aptidão física são estratégias para melhorar a saúde e proporcionar a vivência de uma vida mais saudável, dessa forma exercício físico quando realizado de forma sistemática, configura- se como uma intervenção não farmacológica de reconhecida eficácia, associada a múltiplos benefícios à saúde física e funcional  (Thompson et al., 2020).

Além da sua capacidade analgésica, conhecida como a hipoalgesia induzida por exercício, na qual ocorre por meio da ativação dos sistemas endógenos de opioides e canabinoides, que modulam a sensação de dor de forma natural pelo organismo, o exercício físico tem repercussões em outras áreas relacionadas a dor, como a qualidade do sono, incluindo redução da latência para adormecer e aumento do sono profundo, impacto emocional e melhora no humor geral, contribuindo para uma maior tolerância à dor em indivíduos fisicamente ativos, além de impactos positivos na ansiedade, depressão e qualidade de vida (Assis et al., 2023; Silva et al., 2025).

Diante disso, esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão integrativa para analisar o impacto do exercício físico no manejo da dor e na funcionalidade em pacientes com dor crônica.

2 METODOLOGIA  

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual tem o objetivo de ser usado como instrumento da Prática Baseada em Evidências (PBE) para proporcionar a síntese e averiguar o conhecimento na adequação da aplicabilidade clínica de resultados de estudos significativos.

A questão norteadora da problematização do trabalho foi: Qual é o impacto do exercício físico no manejo da dor e na melhora da funcionalidade em pacientes com dor crônica?

Foram incluídos artigos publicados entre os anos de 2020 e 2025, Ensaios Clínicos Randomizados (ECR) disponíveis na íntegra de forma gratuita, publicados nas plataformas PubMed, SciELO e PEDro nos idiomas português, inglês ou espanhol, que abordassem o exercício físico como estratégia de tratamento da dor crônica e seus efeitos no manejo da dor e na funcionalidade em adultos com idade maior a 19 anos.

Os descritores utilizados foram DECS/MESH e operador booleano AND para estratégia de busca com a seguinte combinação: Pacientes com dor crônica AND exercício físico AND manejo da dor e melhora da funcionalidade e seus equivalentes em inglês, foram rastreados artigos publicados na íntegra no período entre 2020 e 2025 que atendessem aos critérios de inclusão adotados no estudo.

Os estudos selecionados deveriam estar alinhados com a estratégia PICO (P – Paciente/Problema, I – Intervenção ou Indicadores, C – Comparação, O – Resultado/Desfecho) e retratar de forma clara e objetiva a temática proposta neste estudo. Foram excluídos os artigos que compararam duas ou mais intervenções utilizando o exercício, ou seja, diferentes modalidades de prática física, atividades ou prática esportiva, assim como os artigos duplicados, teses de doutorado, dissertação de mestrado, relatos de experiência, também estudos que os pacientes sofriam por dores oncológicas.

No que se refere aos aspectos éticos, os dados utilizados nesta revisão integrativa foram extraídos de artigos científicos disponíveis em bases de dados de domínio público, como PubMed, SciELO e PEDro. Por se tratarem de materiais já publicados e acessíveis ao público, não foi necessária a submissão ao comitê de ética nem a autorização dos autores para uso das informações, conforme preconizado para pesquisas exclusivamente bibliográficas. 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na busca dos estudos realizados para a revisão integrativa, foram encontrados 2.057 estudos, ficaram 174 para triagem e após o processo de seleção de acordo com os critérios de inclusão, restaram apenas 6 artigos, conforme apresentado no fluxograma a seguir:

O quadro 1 mostra os artigos selecionados, organizados por autor/ano de publicação, título do trabalho, amostra da pesquisa, intervenção adotada, coleta de dados, os resultados e conclusões encontradas em cada estudo, nos quais, o quatros primeiros alocados na tabela são de origem da PubMed, logo em seguida o artigo encontrado na base de dados da SciELO e por último o estudo disponível na plataforma PEDro.

Quadro 1 – Descrição e caracterização dos artigos selecionados

Os achados revelaram que, entre os seis estudos analisados nesta revisão, todos relataram algum grau de melhora na dor ou funcionalidade em pacientes submetidos a intervenções com exercício físico. Os estudos evidenciaram que intervenções baseadas em exercícios, mesmo com diferentes graus de suporte presencial ou com acompanhamento contínuo, produzem efeitos positivos duradouros, ampliando as possibilidades de tratamento para indivíduos com dor crônica em diferentes contextos.

No estudo de Nelligan et al. (2021), foi avaliado um programa de fortalecimento muscular, baseado em uma plataforma digital combinada com mensagens de texto e com instruções automatizadas aplicado a indivíduos com osteoartrite de joelho, em comparação ao grupo controle que recebeu apenas textos informativos no site.  Os participantes do programa apresentaram melhora significativa nos níveis de dor e na função física após 24 semanas, demonstrando a efetividade de intervenções ativas, apesar de aplicado em formato remoto.

Em consonância à pesquisa desenvolvida por Cui et al. (2024), que testaram uma conduta de fisioterapia ativa multimodal para dor crônica no joelho, integrando exercícios físicos supervisionados, educação em dor e estratégias comportamentais, os benefícios clínicos da proposta foram sustentados ao longo de 12 meses e suas principais melhorias relevantes encontradas no estudo foram na dor, função e autogestão da dor.

A pesquisa conduzida por Hernando-Garijo et al. (2021), investigou o impacto de um programa de telereabilitação baseado em exercício aeróbico em mulheres com fibromialgia, nas quais foram demonstrados efeitos positivos imediatos, incluindo redução da intensidade da dor, melhora da fadiga e diminuição dos níveis de ansiedade.

Nesse estudo de Hernando-Garijo et al. (2021), o grupo controle, por sua vez, foi instruído a manter suas atividades habituais sem receber intervenção específica com exercício ou atividade, o que reforça a efetividade da sessão de exercício aeróbico como recurso pontual no manejo de sintomas associados à patologia de natureza crônica, como a fibromialgia.

Sit et al. (2021), investigaram o impacto do exercício neuromuscular em idosos com dor musculoesquelética crônica em cuidados primários e encontraram benefícios na percepção da redução da dor, melhora da mobilidade e da força muscular. Otones et al. (2020), por sua vez, demonstraram que um programa de atividade física estruturada promoveu melhora na qualidade de vida de idosos pré-frágeis com dor crônica, superando os resultados obtidos pelo cuidado usual descrito no artigo como avaliação e orientações básicas sobre saúde.

Esses estudos demonstraram que intervenções baseadas em exercícios, mesmo com diferentes formatos e com variação de intensidades, apresentam vantagens consistentes no enfrentamento da dor crônica e manutenção da funcionalidade, especialmente em populações vulneráveis como os idosos, público em que a dor crônica tem uma maior prevalência.

Os grupos controle dos estudos analisados, demonstram diferentes estratégias de comparação com as intervenções ativas. Sit et al. (2021) utilizaram como controle o cuidado usual oferecido na atenção primária, que incluía educação básica sobre dor, mas sem protocolo de exercício estruturado. Assim como no estudo de Otones et al. (2020), os participantes do grupo controle também seguiram o cuidado convencional, baseado em recomendações clínicas gerais, sem intervenção física supervisionada.

As diferenças entre os grupos controle ajudam a contextualizar os resultados observados, sugerindo que os efeitos positivos das intervenções com exercício físico não se devem apenas ao acompanhamento, mas à especificidade e à estrutura dos programas aplicados, pois exercícios prescritos de forma equivocada, sem supervisão qualificada ou desconsiderando limitações funcionais do paciente, podem intensificar sintomas, gerar lesões por sobrecarga e comprometer a adesão e êxito do tratamento.

Vale destacar que, os estudos mostraram avanços importantes nos domínios físicos avaliados, principalmente em relação à funcionalidade dos indivíduos. Melhoras foram observadas em mobilidade, equilíbrio e desempenho funcional de forma geral (Sit et al., 2021; Cui et al., 2024). A participação regular em programas de exercício, especialmente quando supervisionados ou com apoio remoto, como no estudo de Nelligan et al. (2021), proporcionou ganhos superiores àqueles de intervenções educativas e informativas isoladas.

Os autores Bernal-Utrera et al. (2020) compararam os efeitos da terapia manual e do exercício terapêutico em pacientes com dor cervical crônica inespecífica, nesse estudo um grupo recebeu sessões estruturadas de exercícios físicos com foco na ativação muscular e mobilidade cervical, enquanto o outro foi submetido apenas à técnicas de terapia manual, foi concluído que ambos os grupos apresentaram melhora na dor e na funcionalidade ao final da intervenção; sobretudo, o grupo que realizou exercício terapêutico mostrou resultados superiores na funcionalidade e na qualidade de vida.

A consistência demonstrada nos estudos analisados mostram que o exercício desempenha um papel crucial na abordagem clínica da dor crônica, destacando-se como uma intervenção versátil, acessível e com potencial de aplicação em diferentes contextos e perfis populacionais (Bernal-Utrera et al., 2020; Nelligan et al., 2021; Cui et al., 2024).

Apesar da heterogeneidade entre os estudos analisados, que variaram em tipo de exercício, duração da intervenção, amostragem e instrumentos de avaliação, os resultados convergem para a efetividade do exercício físico como valioso recurso terapêutico na gestão da dor crônica. Seja a modalidade aeróbica, resistiva, neuromuscular ou de força, a maioria dos estudos demonstraram melhora tanto no manejo da dor quanto na funcionalidade dos participantes, o progresso foi observado independentemente do tipo de dor ou faixa etária (Bernal-Utrera et al., 2020; Nelligan et al., 2021).

Outro aspecto importante identificado tem relação com o efeito do exercício sobre variáveis psicológicas associadas à dor crônica. A prática física mostrou-se eficaz na redução dos sintomas de ansiedade e depressão, aumentando a confiança na própria capacidade de lidar com os sintomas (Hernando-Garijo et al., 2021; Sit et al., 2021). Tais achados reforçam o papel multifatorial da dor e a relevância de estratégias terapêuticas que considerem o modelo biopsicossocial para a modulação e gerenciamento dessa condição de saúde.

A personalização das atividades e o acompanhamento profissional contribuem para a segurança e adesão dos pacientes levando em consideração o aspecto clínico. Estratégias como uso de telessaúde, metas individuais e reforço educacional mostraram-se eficazes em contextos variados. Nesse sentido, diretrizes e políticas devem ser incorporadas a protocolos baseados em evidências que envolvam diferentes dimensões do cuidado à dor (Nelligan et al., 2021; Hernando-Garijo et al., 2021).

Mesmo diante da consistência dos resultados, limitações metodológicas devem ser consideradas. Entre os estudos analisados, observou-se diversidade quanto aos tipos de intervenção, tempo de duração e instrumentos de avaliação, além de amostras pequenas em alguns estudos ou o tempo de acompanhamento pós-intervenção. Esses fatores podem influenciar na comparabilidade e na generalização para contextos clínicos mais amplos.

Ainda há dificuldades na incorporação de programas de exercício físico como parte do cuidado sistemático oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes com dor crônica. Estudos como o de Cui et al. (2024) demonstraram que intervenções com maior suporte profissional e abordagem multimodal geram resultados superiores, sugerindo a necessidade de políticas públicas que favoreçam a integração entre reabilitação física e cuidado contínuo em dor crônica para o seu melhor gerenciamento.

A falta de uniformidade nos serviços de reabilitação, a escassez de profissionais capacitados e a ausência de protocolos clínicos padronizados que funcionam, mostra limitações na efetividade de estratégias em larga escala. Para pesquisas futuras, sugere-se o desenvolvimento de estudos com maior critério metodológico, amostras mais amplas e que tenham seguimento longitudinal.

Avaliar diferentes combinações de modalidades de exercício, além de integrar medidas físicas, emocionais e funcionais como desfechos, pode ampliar e guiar a compreensão do impacto do exercício físico no gerenciamento do paciente com dor crônica e verificar suas repercussões de forma mais assertiva (Cui et al., 2024).

 4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Portanto, conclui-se que as evidências apontam que o exercício físico tem impacto positivo no enfrentamento à dor crônica, é uma abordagem não medicamentosa eficaz para a gestão da dor e a melhoria da funcionalidade em indivíduos com essa condição. Vários tipos de protocolos, como exercícios aeróbicos, neuromusculares, de fortalecimento e programas multimodais, tanto supervisionados quanto autogeridos, mostraram benefícios clínicos significativos, sem depender da idade ou condição inicial dos participantes.

Além de reduzir a intensidade da dor, as pesquisas revisadas evidenciaram efeitos positivos na qualidade de vida, no desempenho funcional e na saúde emocional. A diversidade de contextos e metodologias entre os estudos destacam a flexibilidade dos programas de atividade física, desde que sejam elaborados de forma personalizada, com monitoramento adequado e supervisão de profissionais qualificados.

Essas evidências apoiam a indicação do exercício físico como uma estratégia fundamental, reforçam o reconhecimento crescente dessa estratégia como uma opção terapêutica não farmacológica eficiente e de baixo custo, na qual favorece uma abordagem integral, segura e centrada no paciente.

REFERÊNCIAS

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¹https://orcid.org/0000-0002-2499-4981 – Discente do Curso Superior de Fisioterapia na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Email: mbbarros590@gmail.com;
²https://orcid.org/0000-0002-5013-4432 – Docente do Curso Superior de Fisioterapia na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Pós-Doutorado em Engenharia Biomédica pela Universidade Vale do Paraíba (UNIVAP). Email: veruskacronemberger@ccs.uespi.br;
³https://orcid.org/0000-0002-8565-1296 – Docente do Curso Superior de Fisioterapia na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Mestrado em Engenharia Biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). Email: jeandouglas@ccs.uespi.br;
⁴https://orcid.org/0000-0002-0134-0459 – Docente do Curso Superior de Fisioterapia na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Doutorado em Engenharia Biomédica (UNIVAP). Email: nayanapinheiro@ccs.uespi.br;
⁵https://orcid.org/0000-0002-6691-4804 – Docente do Curso Superior de Fisioterapia na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Doutorado em Engenharia Biomédica (UNIVAP). Email: anaflavia@ccs.uespi.br;
⁶https://orcid.org/0000-0003-4329-059X – Docente do Curso Superior de Fisioterapia na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Doutorado em Engenharia Biomédica (UNIVAP). Email: mauracristina@ccs.uespi.br.