O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES. UM ESTUDO DE REVISÃO DA LITERATURA 

THE IMPACT OF SOCIAL NETWORKS ON THE MENTAL HEALTH OF CHILDREN AND ADOLESCENTS. A LITERATURE REVIEW STUDY 

O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES. UM ESTUDO DE REVISÃO DA LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12581060


Ester Oliveira Cavalcante1;  Maria Célia da Silva Azevedo2; Fernanda Diniz Lima Cruz3; João de Sousa Pinheiro Barbosa4


RESUMO 

As redes sociais exercem um impacto significativo na saúde mental das crianças e adolescentes, pois faz parte da rotina dessa geração. Embora ofereçam conexão e informação, seu uso excessivo está associado ao aparecimento de transtornos mentais e do comportamento, tais como: ansiedade, depressão e isolamento social, entre outros. A enfermagem desempenha um papel crucial ao abordar essas questões, são profissionais capacitados e especializados no atendimento dessa demanda nos diversos serviços de saúde. Os profissionais realizam intervenções preventivas, como palestras e visitas e atendimento em domicílio, focando na educação em saúde para fortalecer habilidades sociais e fornecer suporte emocional. Estratégias de cuidado específicas são adotadas, como parcerias com famílias para atendimentos individualizados e equipes itinerantes que inovam em abordagens conceituais e tecnológicas. A capacitação em emergências psiquiátricas é essencial para oferecer um cuidado humanizado, com acolhimento e escuta ativa. Em resumo, a enfermagem atua desde a prevenção até a intervenção direta, buscando compreender e lidar com as complexidades da saúde mental das crianças e adolescentes afetados pelo uso das redes sociais. 

Palavras-chave: REDES; SOCIAIS; INTERNET; MENTAL. 

ABSTRACT 

Social media has a significant impact on the mental health of children and adolescents, as it is part of this generation’s routine. Although they offer connection and information, their excessive use is associated with the appearance of mental and behavioral disorders, such as: anxiety, depression and social isolation, among others. Nursing plays a crucial role in addressing these issues, they are trained professionals specialized in meeting this demand in various health services. Professionals carry out preventive interventions, such as lectures and visits and home care, focusing on health education to strengthen social skills and provide emotional support. Specific care strategies are adopted, such as partnerships with families for individualized care and itinerant teams that innovate in conceptual and technological approaches. Training in psychiatric emergencies is essential to offer humanized care, with welcoming and active listening. In summary, nursing works from prevention to direct intervention, seeking to understand and deal with the complexities of the mental health of children and adolescents affected by the use of social networks. 

Keywords: NETWORKS; SOCIAL; INTERNET; MENTAL. 

RESUMEN 

Las redes sociales tienen un impacto significativo en la salud mental de niños y adolescentes, ya que forman parte de la rutina de esta generación. Si bien ofrecen conexión e información, su uso excesivo se asocia con la aparición de trastornos mentales y de conducta, como: ansiedad, depresión y aislamiento social, entre otros. La enfermería juega un papel crucial en el abordaje de estos temas, son profesionales capacitados y especializados en atender esta demanda en los diversos servicios de salud. Los profesionales realizan intervenciones preventivas, como charlas y visitas y atención domiciliaria, centrándose en la educación sanitaria para fortalecer habilidades sociales y brindar apoyo emocional. Se adoptan estrategias de atención específicas, como alianzas con las familias para una atención individualizada y equipos itinerantes que innovan en enfoques conceptuales y tecnológicos. La formación en urgencias psiquiátricas es fundamental para ofrecer una atención humanizada, con acogida y escucha activa. En resumen, la enfermería trabaja desde la prevención hasta la intervención directa, buscando comprender y abordar las complejidades de la salud mental de niños y adolescentes afectados por el uso de las redes sociales. 

Palabras clave: REDES; SOCIAIS; INTERNET; MENTAL. 

1 INTRODUÇÃO 

Conforme definido por Pompei, Gouvea et al. (2021), as redes sociais referem-se a aplicativos e websites que facilitam a criação e o compartilhamento de conteúdo gerado pelo usuário, bem como a interação e conexão entre usuários. Sendo assim, as redes sociais são serviços disponíveis na internet que permitem aos usuários construir perfis públicos, articular uma lista de conexões e explorar as conexões de outros usuários dentro do sistema.

O prolongado tempo gasto nessas plataformas tem sido associado à liberação em cascata de neurotransmissores, especialmente a dopamina, neurotransmissor ligado à sensação imediata de prazer, comparável à experiência de usuários de substâncias psicoativas (Riehm et al., 2019). De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (2018), tem-se observado um aumento no número de indivíduos sofrendo de distúrbios mentais comuns em todo o mundo, especialmente em nações de menor renda.

O uso das redes sociais tornou-se uma parte intrínseca da vida moderna, especialmente entre os jovens. No entanto, à medida que as mídias sociais se tornam uma presença constante na rotina diária dos jovens, cresce a preocupação sobre seu impacto na saúde mental e bem-estar (Lira et al., 2017).

O impacto das redes sociais é visível não apenas na esfera das interações pessoais, mas também em diversos setores da sociedade, incluindo comunicação, negócios, política e educação. Dessa forma, a ascensão das redes sociais transformou a forma como as informações são disseminadas e como as pessoas se envolvem com questões sociais e políticas. Além disso, empresas têm utilizado essas plataformas como canais eficazes para o marketing digital e engajamento do público (Abjaude et al., 2020).

A enfermagem desempenha um papel vital no cuidado da saúde mental, e compreender como as redes sociais influenciam os jovens é crucial para desenvolver abordagens eficazes e sustentáveis que atendam às necessidades dessa população em evolução (Rodrigues et al., 2021).

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O surgimento das redes sociais como conhecemos hoje remonta ao início do século XXI, com o lançamento de plataformas como Friendster, MySpace, LinkedIn, Facebook e Twitter. Essas inovações transformaram a maneira como as pessoas se conectam e interagem (Boyraz et al., 2019).

Esse fenômeno teve início no início do século XXI, quando plataformas pioneiras como o Friendster introduziram uma nova era de conexão virtual. Desde então, as redes sociais evoluíram de maneira impressionante, dando origem a uma variedade de plataformas que se tornaram parte integrante da vida cotidiana. A proliferação das redes sociais está fortemente ligada à crescente acessibilidade à internet em todo o mundo (Mancini, 2018).

A disseminação da banda larga e o avanço da tecnologia móvel permitiram que pessoas de diferentes partes do globo se conectassem e compartilhassem informações de maneira nunca antes vista. Plataformas como o Facebook, lançadas em 2004, ganharam popularidade rapidamente, conectando milhões de usuários. Essas redes sociais forneceram uma plataforma global para a expressão pessoal, interação social e compartilhamento de interesses (Chaffey, 2019).

Além disso, as redes sociais se estabeleceram como um meio poderoso para a construção de redes profissionais. O LinkedIn, por exemplo, lançado em 2003, tornou-se uma ferramenta essencial para conectar profissionais e buscar oportunidades de carreira (Mancini, 2018).

Os mecanismos subjacentes ao uso de redes sociais revelam a importância da dopamina, que desempenha um papel fundamental na sensação de recompensa obtida ao receber feedback positivo nas redes sociais. Isso cria uma sensação de gratificação e incentiva o uso contínuo dessas plataformas, já que a interação com postagens, curtidas, compartilhamentos e comentários desencadeia a liberação de dopamina, associada à sensação de prazer e recompensa (Eggermont et al., 2020).

A gamificação, a busca por notificações e a constante atualização de conteúdo nas redes sociais são estratégias projetadas para manter os usuários envolvidos e viciados. Quando as pessoas recebem interações positivas em suas postagens, como elogios ou reconhecimento social, a dopamina é liberada, reforçando o comportamento de utilização das redes sociais. Esse ciclo de gratificação e recompensa é um dos principais mecanismos que mantêm especialmente os jovens voltando às redes sociais repetidamente. No entanto, esse sistema também pode levar ao uso excessivo e à dependência das redes sociais, o que pode ter impactos negativos na saúde mental, como ansiedade e depressão. Portanto, compreender esses mecanismos da dopamina é crucial para avaliar o equilíbrio entre o uso saudável e problemático das redes sociais (Ding et al., 2021).

As redes sociais servem a uma ampla variedade de propósitos, desde manter conexões pessoais até atuar como ferramentas essenciais para o marketing e a promoção de empresas e indivíduos. Além disso, elas desempenham um papel relevante na conscientização sobre questões sociais e políticas. Entre os benefícios das redes sociais, destacam-se a capacidade de manter conexões sociais, o acesso imediato a informações e a criação de oportunidades de networking e colaboração (Tambwekar et al., 2019).

Os malefícios das redes sociais incluem a disseminação do cyberbullying, que pode causar danos emocionais significativos, bem como o aumento da ansiedade e da depressão devido ao constante escrutínio social e à exposição a conteúdo negativo (Campbell et al., 2018).

As redes sociais exercem uma influência notável na sociedade atual, moldando opiniões, comportamentos e até mesmo desempenhando um papel importante em eventos políticos e sociais (Vosoughi et al., 2018).

O uso excessivo e inadequado das redes sociais tem sido associado ao aumento dos transtornos de ansiedade e depressão entre os usuários, especialmente entre adolescentes e jovens adultos que se encontram em constante exposição à pressão social, comparação com os outros e idealização da vida alheia. Isso contribui para sentimentos de inadequação e ansiedade (Vannucci et al., 2020).

O fenômeno do cyberbullying, que envolve o assédio e a intimidação online, também é um problema de saúde mental relacionado ao uso de redes sociais, pois as vítimas frequentemente experimentam níveis elevados de estresse, ansiedade e depressão devido aos ataques e humilhações públicas que podem ocorrer nas plataformas online (Patchin et al., 2018).

Além disso, a constante exposição a conteúdo prejudicial, como notícias negativas, discursos de ódio e imagens perturbadoras, pode afetar a saúde mental dos usuários, pois as redes sociais muitas vezes servem como canais para a disseminação de informações prejudiciais. A exposição a esse tipo de conteúdo pode desencadear ou agravar transtornos mentais preexistentes (Primack et al., 2019).

É importante destacar que, embora as redes sociais possam contribuir para a ansiedade e a depressão, elas também podem ser um recurso valioso para a conscientização, a educação e o apoio à saúde mental. Muitas organizações e profissionais de saúde utilizam as redes sociais como ferramentas para fornecer informações sobre saúde mental, compartilhar recursos e oferecer apoio emocional. Portanto, o impacto das redes sociais na saúde mental é complexo e depende da forma como são utilizadas e dos recursos disponíveis para os usuários. Para abordar esses desafios, é fundamental promover a literacia digital e a educação sobre o uso responsável das redes sociais, especialmente entre os mais jovens. Profissionais de saúde mental, educadores e pais desempenham papéis importantes na orientação dos jovens sobre como navegar de forma segura e saudável no mundo online (Moorhead et al., 2019).

A atuação da enfermagem no contexto das redes sociais é cada vez mais relevante, com profissionais desempenhando um papel fundamental na promoção da saúde mental e na educação da comunidade virtual. O uso das redes sociais como ferramenta de comunicação e interação tem o potencial de melhorar a prestação de cuidados de saúde e fortalecer a relação entre profissionais de enfermagem e pacientes (Nahm et al., 2018).

Profissionais de enfermagem podem aproveitar as redes sociais para fornecer informações valiosas sobre saúde, promovendo a prevenção e o autocuidado por meio de blogs, vídeos educacionais e postagens informativas. Os enfermeiros podem alcançar um público amplo e esclarecer dúvidas comuns sobre condições de saúde, tratamentos e práticas de vida saudável. Essa disseminação de conhecimento contribui para a literacia em saúde da população (Cruz et al., 2019).

Além disso, as redes sociais permitem que profissionais de enfermagem estabeleçam conexões mais estreitas com seus pacientes. Através de grupos de apoio, fóruns de discussão e mensagens privadas, os enfermeiros podem fornecer suporte emocional e responder a perguntas individuais de forma mais acessível e personalizada. Essa abordagem não apenas melhora a experiência do paciente, mas também pode aumentar a adesão ao tratamento e o engajamento com o cuidado de saúde (Kardas, 2018).

A enfermagem também pode desempenhar um papel importante na promoção da saúde mental online. Os profissionais têm a capacidade de identificar sinais precoces de problemas de saúde mental por meio das interações nas redes sociais e oferecer orientação apropriada. Isso é particularmente significativo, considerando o aumento das preocupações com a saúde mental relacionadas ao uso das redes sociais (Penteado et al., 2019).

No entanto, é fundamental que os profissionais de enfermagem estejam cientes das diretrizes éticas e legais ao usar as redes sociais para a prática profissional. Isso inclui manter a confidencialidade dos pacientes, respeitar a privacidade e evitar a divulgação de informações sensíveis (Nahm et al., 2018).

Nos últimos anos, a relação entre a saúde mental e o excesso de uso das redes sociais tem sido objeto de estudo e preocupação crescente, pois o tempo dedicado a plataformas de mídia social levanta questões sobre como esse comportamento afeta o bem-estar psicológico dos indivíduos (Twenge et al., 2018).

O uso excessivo de redes sociais tem sido associado a uma série de problemas de saúde mental, incluindo ansiedade e depressão. A constante comparação com os outros, a busca por validação e a exposição a conteúdo negativo podem contribuir para o aumento dos níveis de estresse e sentimentos de inadequação. Além disso, a exposição a experiências e imagens idealizadas de outras pessoas pode criar expectativas irrealistas, o que pode causar frustração e insatisfação (Primack et al., 2019).

Além disso, a exposição ao cyberbullying e a interações negativas online pode agravar os problemas de saúde mental. Comentários depreciativos, assédio e hostilidade podem causar danos emocionais significativos (Tokunaga, 2018).

É importante notar que as redes sociais também podem ser uma fonte de apoio social e conexão, o que pode ter efeitos positivos na saúde mental. No entanto, o equilíbrio entre os aspectos positivos e negativos do uso das redes sociais é fundamental para preservar a saúde mental (Escobar et al., 2018).

3 METODOLOGIA

Este estudo é uma revisão integrativa da literatura, um método que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente. É denominada integrativa porque fornece informações mais amplas sobre um assunto, constituindo assim um corpo de conhecimento. Deste modo, o revisor pode elaborar uma revisão integrativa com diferentes finalidades, podendo ser direcionada para a definição de conceitos, revisão de teorias ou análise metodológica dos estudos incluídos de um tópico particular (Mendes et al., 2003).

O desenho do estudo, uma pesquisa não clínica, foi integrado aplicando-se a estratégia PICO (acrônimo para P: população/pacientes; I: intervenção; C: comparação/controle; O: desfecho/outcome). A estratégia PICO é uma mnemônica que auxilia na identificação dos tópicos-chave: Problema, Intervenção, Comparação e Outcome (Resultado).

Para inclusão foram utilizados os seguintes critérios: artigos publicados entre os anos de 2017 e 2023, artigos escritos em língua portuguesa, inglesa e espanhola, artigos publicados em revistas, artigos originais que se enquadrem na pesquisa sobre simulação realística aplicada na formação de profissionais de saúde.

Os critérios para exclusão foram: artigos de revisão, artigos publicados fora do período estabelecido, dissertações de mestrado, teses de doutorado, trabalhos de conclusão de curso, artigos escritos em outras línguas que não português, inglês ou espanhol, artigos que não são originais e que não abordam o tema da pesquisa.

Para a análise dos artigos, a leitura dos resumos e títulos foi importante para excluir os estudos que não atendem aos objetivos do estudo, levando em consideração os critérios de inclusão e exclusão.

Para a elaboração dos resultados, foram avaliadas as seguintes variáveis dos estudos selecionados: local, base de dados/periódico, autor(es) do artigo/ano, objetivo e nível de evidência. Para classificação da qualidade metodológica das pesquisas selecionadas, foi utilizado o sistema de categorias do Oxford Centre for Evidence-based Medicine.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Autores/ ano PeriódicoObjetivo ResultadosConclusão 
Ferreira et al., 2020Rev. Bras. Enferm.  2020 Identificar evidências científicas sobre a influência do uso da internet na saúde biopsicossocial de adolescentes. Foi demonstrada a convergência de conhecimentos produzidos para três temas principais: “Tempo de exposição à internet e possíveis danos à saúde do adolescente”; “Internet, adolescente e cyberbullying”; e “Internet como fonte de informação para a saúde do adolescente”. A rede envolve uma intrincada rede de interações, proporcionando comportamentos e atitudes variadas que refletem na saúde do adolescente. Portanto, é importante articular as ações de enfermagem com a comunidade escolar e a família, para realizar a educação em saúde.
Pereira de Barros, Benvinda et al., 2019Revista Saúde, v. 13, 2019. O objetivo deste estudo foi descrever os possíveis danos biopsicossociais em jovens, ocasionados pela dependência da internet. Os principais resultados indicaram os adolescentes como o grupo mais vulnerável à dependência da internet, a dificuldade de manifestar comportamento social, a conflitos familiares e associação do uso de redes sociais com depressão e ansiedade. Diante da relevância do tema, observa-se a carência de pesquisas nacionais nesta área, bem como a necessidade da ação de equipe multidisciplinar na promoção de debates e reflexões sobre o uso excessivo da internet. 
ABJAUDE, S.A.; et al., 2020 Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog, p.1-3. 2020. Os problemas de saúde mentais e comportamentais são caracterizados por alterações de pensamento, comportamento ou humor, em associação à angústia ou deterioração do funcionamento psíquico global. Esses problemas são decorrentes de aspectos biológicos associados à fatores culturais e muito influenciados pela sociedade, podendo ser intensificados por uma predisposição do indivíduo Os transtornos mentais, especialmente a ansiedade e a depressão, constituem uma das principais causas de morbidade na sociedade atual, comprometendo as atividades cotidianas do indivíduo, especialmente os relacionamentos sociais.De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 350 milhões de pessoas no mundo vivem com depressão. A Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 apresentou prevalência de depressão em 7,6% (IC95% 1,2 – 8,1) da população adulta brasileira. Tais números tornaram a saúde mental uma prioridade de saúde pública 
BAZZAN, Jessica Stragliotto et al. 2020Rev. Enferm. Atenção Saúde, Pelotas, v. 9, n. 2, p. 51-64, dez. 2020conhecer as dificuldades e facilidades enfrentadas pelos profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil no cuidado de crianças e adolescentes vítimas de violência. As dificuldades enfrentadas pelos profissionais referem-se à violência intrafamiliar, à demora nos encaminhamentos e à falta de articulação da rede de proteção, vulnerabilidade social, enquanto as facilidades relacionam-se ao vínculo entre profissionais, vítimas e família.Acredita-se que o estudo possa contribuir para (re)pensar estratégias de assistência na elaboração de protocolos para o reconhecimento e o encaminhamento dos casos de violência infantojuvenil, na articulação dos serviços que prestam assistência à criança e ao adolescente e no respaldo aos profissionais que trabalham com a questão (AU). 
CARVALHO, Juliana de; DUARTE, Maria de Lourdes Custódio; GLANZNER, Cecília Helena. 2020 Revista Gaúcha de Enfermagem, [S.L.], v. 41, n. , p. 1-8, 2020. FapUNIFESP (SciELO). Avaliar o cuidado em saúde mental infantil no contexto da Estratégia Saúde da Família, na perspectiva dos profissionais. Emergiu a categoria analítica Cuidado em Saúde Mental Infantil relacionada à visita domiciliar, rede de cuidados, aconselhamento, reunião de equipe e espaço na agenda médica.Os resultados mostram que a ESF é um importante espaço de atenção psicossocial e que, ao mesmo tempo, apresenta fragilidades no trabalho intersetorial e necessita de apoio da rede de serviços de saúde mental para acompanhamento de crianças e famílias.
MARQUES, Lidiany Kelly da Silva. VIDIGAL, Frederico. 2018Prosumers e redes sociais como fontes de informação mercadológica: uma análise sob a perspectiva da inteligência competitiva em empresas brasileiras. Transinformação, 30. 2018.Este estudo tem por objetivo verificar como as redes sociais são utilizadas na fase de coleta de informações com foco em inteligência competitiva.Procurou-se propor um modelo analítico-conceitual de verificação dessas redes sociais como fontes de informações. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, a partir de entrevistas orientadas por um roteiro semiestruturado, abarcando cinco empresas nacionais, de segmentos e portes distintos, que exercem a atividade de Inteligência Competitiva. Para a análise dos dados, elegeu-se a técnica de análise de conteúdo, e para a sistematização das informações foi utilizado o software Atlas.ti.Os resultados demonstraram que as empresas estão atentas às redes sociais como fontes de informação, pois reconhecem sua importância, principalmente pelo contato direto com os prosumers, e destacam a necessidade de sua verificação, considerando o modelo proposto como muito importante e viável para a triagem das informações mercadológicas.
PORTUGAL, Adriana Farias; DE SOUZA, Júlio César Pinto. 2020Revista Ensino de Ciências e Humanidades-Cidadania, Diversidade e Bem Estar-RECH, v. 4, n. 2, juldez, p. 262-291, 2020.O presente trabalho teve como objetivo discutir possíveis efeitos comportamentais de adolescentes diante do uso excessivo da internet e das mídias sociais no convívio familiar e social. Este trabalho foi resultante de uma pesquisa a partir de uma revisão bibliográfica, de cunho qualitativo. Foram utilizadas fontes de livros, dissertações, teses, monografias e arquivos digitais como manuscritos em língua portuguesa e inglesa (textos completos) inseridos nas bases do SciELO e Google acadêmico. Foi realizada uma leitura analítica com a finalidade de ordenar e discutir as informações contidas nas fontes de forma que esta possibilita a obtenção de respostas ao problema da pesquisa. Verifica-se que deve ser oferecida uma atenção especial aos adolescentes não exclusivamente por parte da família, mas também do Estado, da escola e da sociedade em geral que devem assumir ações comprometidas, integradas e consolidadas na conscientização para o uso saudável das tecnologias digitais. Para estudos posteriores, acredita-se que a produção científica pode contribuir com estudos voltados para uma atuação preventiva de modo a formalizar as medidas cabíveis dos problemas decorrentes do uso excessivo da internet e redes sociais virtuais.    
SOUZA, Karlla; DA CUNHA, Mônica Ximenes Carneiro. 2019Revista Educação, Psicologia e Interfaces, v. 3, n. 3, p. 204-2017, 2019.O número de pessoas com acesso à internet já chega a cerca de 116 milhões de usuários apenas no Brasil, e com isso, o número de adolescentes com problemas ocasionados pelo uso das redes sociais cresce aproximadamente na mesma intensidade. A ascensão da tecnologia tem auxiliado em diversas áreas como a da saúde, educação, segurança etc. Apesar dos benefícios deste recurso em tantas áreas, o seu uso desmedido tem gerado dependência, e afetado as relações sociais, causando consequências à saúde mental dos indivíduos, principalmente adolescentes e jovens. Profissionais afirmam que há relação entre o crescimento da depressão nos jovens e o aumento do tempo gasto em redes sociais; isso geralmente acontece devido à grande “vitrine virtual” apresentada nas redes, onde são exibidos corpos e personalidades “perfeitas”.A presente pesquisa realizou uma ampla Revisão Sistemática de Literatura (RSL) com objetivo de examinar os impactos do uso das tecnologias digitais na saúde mental dos adolescentes. Foi seguido todo o protocolo da RSL como metodologia de pesquisa.E os resultados obtidos comprovaram que há relações entre a dependência tecnológica e a saúde psicológica de adolescentes e jovens. Também foi possível notar que as redes sociais virtuais podem acentuar problemas sociais e gerar grandes impactos na vida de qualquer pessoa, dentre eles: a ansiedade, depressão e dependência.
OCCHIUZZO, Anna Rosa e Souza; LEMOS, Marina Serra de; SILVA, Maria de Fátima de Oliveira Coutinho. 2021Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto , v. 22, n. 1, p. 67-82, jun. 2021.Identificar qual o papel do enfermeiro no acolhimento de saúde mental infantojuvenil.Destacam-se três categorias temáticas, a saber: Atenção em saúde mental; O papel do enfermeiro e a importância do vínculo com o paciente e Família e suas vulnerabilidades. O Ministério da Saúde (MS) postula que os enfermeiros devem, em seu processo de trabalho, identificar, acolher e instituir ações de assistência para crianças e adolescentes relativas à saúde mental. Esse aspecto do cuidado deve estar presente em todas as ações que esses profissionais praticam (BRASIL, 2005, 2013).O papel do enfermeiro durante o acolhimento é observar a criança e o adolescente e quais dificuldades permeiam seu ambiente, tanto familiar, socioeconômico, uso de drogas e violências.
DA SILVA, Raul Roriston Gomes et al. 2022REVISTA DE SAÚDE DOM ALBERTO, v. 9, n. 1, p. 01-25, 2022.O objetivo deste estudo foi mapear os impactos que as mídias sociais causam na saúde mental da população durante a pandemia da COVID-19.Trata-se de uma revisão de escopo realizada de modo pareado nas bases de dados: Medline/PubMed, SciELO, Embase, Scopus, Lilacs, Web of Science, Ministério da Saúde, e literatura cinzenta, CAPES, BDTD, IBICT. Aplicou-se os cruzamentos dos descritores e seus respectivos MeSHs: Mídias Sociais, Promoção da Saúde, Saúde mental e COVID-19, que resultaram em 13 artigos. As mídias sociais durante a pandemia tiveram como objetivo além do entretenimento, proporcionar um significativo canal de comunicação entre indivíduos e profissionais da saúde, buscando e oferecendo informações relacionadas a COVID-19.A utilização descontrolada das mídias sociais podem causar
danos sérios a saúde mental da população, porém, estas ferramentas têm o potencial de
fornecer aos profissionais da saúde e autoridades governamentais a capacidade de intervenções rápidas e dinâmicas no campo da promoção da saúde mental,
disponibilizando um suporte de conteúdos confiáveis para estimular o bem-estar das
pessoas e minimizan
dos aspectos psicológicos negativos que o estresse e o medo da COVID-19 causam na população mundial.
DE ALENCAR FIGUEIREDO, Iolanda Gonçalves et al. 2018Revista Educação, Psicologia e Interfaces, v. 2, n. 1, p. 135-151, 2018.O objetivo do artigo é analisar a produção científica inserida no período de 2011 a 2017, sobre os efeitos positivos e negativos do uso das tecnologias no comportamento dos adolescentes e aspectos relacionados à saúde.Como metodologia utilizou-se de uma revisão integrativa, com amostra de seis estudos. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados, disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES, no período de maio de 2017. Observou-se que o uso abusivo das tecnologias causou impactos negativos na qualidade do sono dos estudantes.
Dentre os pontos positivos do uso das tecnologias, destacam-se: a reabilitação de crianças com paralisia cerebral, distrofia muscular e distúrbios de aprendizagem; e melhoria da capacidade de aprendizado e concentração. A utilização excessiva da internet, bem como sua abstinência, pode resultar em depressão, prejuízos no desempenho escolar e transtornos de personalidade. O envio de mensagens de texto por meio de telefone celular, websites, chats, blogs e mídias sociais, se apresentaram como as tecnologias de informação e comunicação mais utilizadas. As principais intervenções elencadas pelos autores versavam sobre a educação em saúde.
O estudo contribuiu para ampliação do conhecimento sobre como o uso abusivo das tecnologias pode acarretar problemas de saúde na população adolescente e suscitar a elaboração de novas investigações, de caráter interventivo, com vistas ao uso positivo das tecnologias pelos adolescentes.
FERREIRA, E. Z. et al. 2020Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, p. 1–9, 2020.Identificar evidências científicas acerca da influência do uso da internet na saúde biopsicossocial do adolescente.Evidenciou-se a convergência do conhecimento produzido para três temas principais: “Tempo de exposição à internet e possíveis prejuízos à saúde do adolescente”; “Internet, adolescente e cyberbullying”; “Internet como fonte de informações para saúde adolescente”.A rede envolve uma intrincada trama de interações, propiciando comportamentos e atitudes variadas que refletem na saúde do adolescente. Logo, é importante articular as ações de enfermagem com a comunidade escolar e a família, no intuito de realizar educação em saúde.

Fonte: Elaborado pelos autores

De acordo com Ferreira et al. (2020), existe a convergência de conhecimentos produzidos em torno de três temas principais: o tempo de exposição à internet e os possíveis danos à saúde do adolescente, que aborda como o uso prolongado pode afetar negativamente aspectos físicos e mentais; a relação entre a internet, adolescentes e cyberbullying, destacando os riscos e impactos emocionais do bullying virtual; e a internet como fonte de informação para a saúde do adolescente, enfatizando o potencial da rede como um recurso valioso para a educação e promoção da saúde juvenil. Esses temas delineiam um panorama abrangente dos efeitos e utilidades da internet na vida dos adolescentes, fornecendo insights cruciais para pais, educadores e formuladores de políticas.

Os resultados encontrados por Abjaude et al. (2020) ressaltam que os transtornos mentais, especialmente a ansiedade e a depressão, são identificados como uma das principais causas de morbidade na sociedade contemporânea, afetando significativamente as atividades cotidianas dos indivíduos. Esses distúrbios comprometem particularmente os relacionamentos sociais, evidenciando a necessidade urgente de intervenções eficazes e suporte contínuo para aqueles que sofrem dessas condições.

No estudo desenvolvido por Bazzan et al. (2020), são destacadas as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde, incluindo a violência intrafamiliar, demora nos encaminhamentos e falta de articulação na rede de proteção, além da vulnerabilidade social. Em contraste, as facilidades estão relacionadas ao vínculo estabelecido entre profissionais, vítimas e suas famílias, o que facilita a prestação de suporte e intervenção.

De acordo com Carvalho et al. (2020), em seu estudo, evidenciou-se que a Estratégia Saúde da Família (ESF) desempenha um papel crucial no fornecimento de atenção psicossocial, destacando sua relevância como um espaço fundamental para o acompanhamento de crianças e famílias. No entanto, também foram identificadas fragilidades no trabalho intersetorial dentro da ESF, ressaltando a necessidade de apoio da rede de serviços de saúde mental para fortalecer e complementar as iniciativas realizadas na ESF. Esses achados enfatizam a importância da colaboração entre diferentes setores da saúde para garantir um cuidado integral e eficaz para as crianças e suas famílias.

Estudos de grande evidência científica revelam que há riscos potenciais para a saúde mental de jovens estudantes decorrentes da dependência das mídias sociais. No entanto, ainda não foi confirmada uma associação direta entre o uso dessas plataformas e os sinais e sintomas depressivos. Ainda assim, é evidente que o uso frequente das redes sociais está intrinsecamente ligado a aspectos essenciais da atenção psicossocial do adolescente, destacando a importância de investigações contínuas para entender melhor essa relação complexa (Junior et al., 2022).

Os resultados encontrados por Marques et al. (2018) destacam os potenciais impactos negativos da coleta de informações pessoais dos usuários. A análise revelou que essa prática pode representar uma ameaça significativa à privacidade e segurança dos indivíduos, resultando em violações de dados sensíveis e exposição a riscos de segurança cibernética. Além disso, a criação de perfis detalhados dos usuários pode levar à segmentação de mercado, discriminação e manipulação psicológica, potencialmente afetando o bem-estar e a autonomia dos usuários.

Portugal et al. (2020) destacam a importância de uma atenção especial aos adolescentes, não apenas por parte da família, mas também do Estado, da escola e da sociedade em geral. É fundamental que esses diversos atores assumam a responsabilidade por ações comprometidas, integradas e consolidadas na conscientização para o uso saudável das tecnologias digitais. Para futuras pesquisas, sugere-se que a produção científica se concentre em estudos voltados para uma atuação preventiva, a fim de formalizar medidas eficazes para lidar com os problemas decorrentes do uso excessivo da internet e das redes sociais virtuais. Esses achados ressaltam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e colaborativa para promover um ambiente digital mais seguro e saudável para os adolescentes.

Souza et al. (2019) enfatizam em seus achados a existência de relações significativas entre a dependência tecnológica e a saúde psicológica de adolescentes e jovens. Ficou evidente que as redes sociais virtuais têm o potencial de acentuar problemas sociais e causar impactos significativos na vida dos usuários, incluindo o surgimento de ansiedade, depressão e dependência. Essas descobertas destacam a necessidade urgente de uma abordagem holística e preventiva para lidar com os efeitos adversos do uso excessivo das tecnologias digitais, especialmente entre os adolescentes. Além disso, enfatizam a importância de campanhas de conscientização e políticas públicas que promovam o uso saudável e equilibrado das redes sociais e outras formas de tecnologia.

O papel do enfermeiro durante o processo de acolhimento é crucial, pois envolve a observação atenta da criança e do adolescente, identificando as dificuldades que permeiam seu ambiente, seja familiar, socioeconômico, relacionadas ao uso de drogas ou à exposição à violência. Neste contexto, três categorias temáticas se destacam: atenção à saúde mental; o papel do enfermeiro e a importância do vínculo com o paciente; e família e suas vulnerabilidades (Occhiuzzo et al., 2021).

O Ministério da Saúde (2013) destaca a responsabilidade dos enfermeiros em identificar, acolher e implementar ações de assistência voltadas para a saúde mental de crianças e adolescentes. Essa abordagem do cuidado deve ser incorporada em todas as práticas profissionais desses profissionais, conforme preconizado pelas diretrizes do MS. Esses achados reforçam a necessidade de uma abordagem integrada e holística na assistência à saúde mental de crianças e adolescentes, destacando o papel essencial dos enfermeiros neste processo de cuidado.

O estudo de Figueiredo et al. (2018) contribuiu significativamente para a ampliação do conhecimento sobre os efeitos negativos do uso abusivo das tecnologias na saúde da população adolescente. Além disso, suscitou a necessidade de novas investigações, especialmente de natureza interventiva, com o objetivo de promover um uso mais positivo e saudável das tecnologias pelos adolescentes. Esses resultados ressaltam a importância de abordagens proativas e preventivas para lidar com os desafios relacionados ao uso excessivo das tecnologias na adolescência, visando proteger e promover o bem-estar dessa parcela da população.

É destacado no estudo de Ferreira et al. (2020) que a convergência do conhecimento produzido em torno de três temas centrais. O primeiro diz respeito ao tempo de exposição à internet e os possíveis prejuízos à saúde do adolescente. O segundo tema aborda a relação entre internet, adolescente e cyberbullying, destacando os riscos e consequências psicológicas do assédio virtual. Por fim, o terceiro tema discute a internet como fonte de informações para a saúde do adolescente, enfatizando seu potencial como recurso educativo e de promoção da saúde juvenil. Esses resultados apontam para uma compreensão mais abrangente dos impactos da internet na vida dos adolescentes e ressaltam a importância de abordagens integradas para lidar com essas questões de forma eficaz.

5 CONCLUSÃO

Diante dos desafios impostos pelas redes sociais na saúde mental, a enfermagem desempenha um papel fundamental na compreensão, identificação e abordagem dos efeitos negativos dessas plataformas. Os profissionais de enfermagem estão posicionados para oferecer suporte emocional, orientação e intervenções que visam mitigar os impactos prejudiciais do uso excessivo das redes sociais, especialmente entre os jovens.

A conexão entre o excesso de redes sociais e os problemas de saúde mental oferece uma oportunidade para os enfermeiros desenvolverem estratégias de prevenção, educação e suporte. A promoção de um uso saudável das redes sociais, a conscientização sobre os riscos associados e a oferta de ferramentas para lidar com o cyberbullying e outros impactos negativos tornam-se parte fundamental da atuação da enfermagem na saúde mental contemporânea.

A enfermagem desempenha um papel crucial na identificação e tratamento dos efeitos adversos das redes sociais na saúde mental. Sua capacidade de compreender os contextos individuais, oferecer apoio emocional, promover estratégias de cuidado preventivo e educacional, juntamente com a colaboração interdisciplinar, são elementos essenciais para abordar os desafios que emergem do uso descontrolado e inadequado das redes sociais.

AGRADECIMENTOS

Nossos agradecimentos ao nosso orientador Dr. João Pinheiro, pela atenção, paciência e por acreditar no nosso potencial.

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1Estudante do curso de enfermagem 
Uniceplac: Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos 
Endereço: Gama, DF, Brasil 
E-mail: ester.oli.ca@gmail.com 
2Estudante do curso de enfermagem 
Uniceplac: Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos 
Endereço: Gama, DF, Brasil 
E-mail: celiacontato.m@hotmail.com 
3Estudante do curso de enfermagem 
Uniceplac: Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos 
Endereço: Gama, DF, Brasil 
E-mail: lenandadiniz@gmail.com 
4Doutor em enfermagem 
Uniceplac: Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos 
Endereço: Gama, DF, Brasil 
E-mail: joao.barbosa@uniceplac.edu.br.