O IMPACTO DAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: ABORDAGENS DIAGNOSTICAS E TERAPÊUTICAS

Impact of Neurological Disorders on Child Development: Diagnostic and Therapeutic Approaches

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410141001


Franciele Cardoso[1]
Jordanna Porto Inácio[2]
Ana Caroline Santos Silva[3]
Ize Amanda Pereira Marques[4]
Geovanna Porto Inácio[5]


Resumo

As doenças neurológicas que afetam o desenvolvimento infantil, como o transtorno do espectro autista (TEA), a paralisia cerebral e a epilepsia, são condições complexas que impactam significativamente as esferas motoras, cognitivas e sociais das crianças. Essas condições apresentam uma prevalência significativa e são responsáveis por déficits permanentes que influenciam a qualidade de vida da criança e de sua família. Este estudo tem como objetivo analisar o impacto das doenças neurológicas no desenvolvimento infantil, com foco nas abordagens diagnósticas e terapêuticas utilizadas para o manejo dessas condições. O estudo foi conduzido por meio de uma revisão narrativa da literatura. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Scopus e Medline, utilizando os seguintes descritores: “transtorno do espectro autista”, “paralisia cerebral”, “epilepsia infantil”, “diagnóstico precoce” e “terapias multidisciplinares”.Os resultados indicam que o diagnóstico precoce desempenha um papel essencial na melhora dos desfechos de crianças com TEA, paralisia cerebral e epilepsia. Tecnologias como a ressonância magnética funcional (fMRI) e o eletroencefalograma (EEG) são cruciais para a detecção de anomalias neurológicas. No entanto, a revisão revelou que o acesso a essas ferramentas diagnósticas é desigual, com países de baixa e média renda enfrentando maiores dificuldades para implementá-las. Em termos de terapias, a análise do comportamento aplicada (ABA) foi eficaz no manejo do TEA, enquanto a fisioterapia intensiva e a terapia ocupacional mostraram-se fundamentais para a paralisia cerebral. No caso da epilepsia, tratamentos farmacológicos combinados com dietas terapêuticas, como a dieta cetogênica, foram identificados como eficazes no controle das crises. A revisão evidenciou que o diagnóstico precoce e as intervenções multidisciplinares são fundamentais para mitigar os impactos das doenças neurológicas no desenvolvimento infantil. No entanto, o acesso desigual às tecnologias diagnósticas e às terapias continua sendo um obstáculo, particularmente em países com infraestrutura de saúde limitada.

Palavras-chave: Transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, epilepsia.

1 INTRODUÇÃO

As doenças neurológicas que afetam o desenvolvimento infantil têm consequências substanciais em várias esferas, como a cognitiva, motora e social, exigindo diagnóstico precoce e intervenções terapêuticas adequadas. Entre as condições mais prevalentes estão os transtornos do espectro autista (TEA), a paralisia cerebral e a epilepsia, que impactam milhões de crianças globalmente. De acordo com dados recentes, a prevalência de transtornos do desenvolvimento neurológico está aumentando, com taxas de diagnóstico de TEA crescendo significativamente nas últimas décadas, atingindo cerca de 1 em cada 54 crianças nos Estados Unidos (Maenner et al., 2020). Esse aumento destaca a importância de estratégias diagnósticas eficientes, capazes de identificar precocemente essas condições para intervenções mais eficazes.

O problema central que se observa é a dificuldade de diagnóstico precoce e as lacunas na implementação de tratamentos adequados para essas doenças. Muitas vezes, os sinais dessas condições não são reconhecidos imediatamente, atrasando o início de intervenções terapêuticas que poderiam mitigar os danos no desenvolvimento infantil. Técnicas avançadas de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional (fMRI) e o eletroencefalograma (EEG), desempenham um papel crucial na detecção de anormalidades cerebrais em crianças com doenças neurológicas. Tais ferramentas diagnósticas, combinadas com avaliações clínicas detalhadas, podem fornecer achados importantes sobre o prognóstico e direcionar tratamentos personalizados (Varghese et al., 2022; Huber et al., 2004). Além disso, exames genéticos têm se tornado cada vez mais importantes no diagnóstico de transtornos neurológicos de origem genética, contribuindo para a personalização das intervenções (Grillo et al., 2021).

A justificativa para este estudo reside na necessidade crescente de melhorar a detecção precoce e a gestão terapêutica dessas condições neurológicas. Embora avanços tenham sido feitos, as barreiras de acesso a diagnósticos e tratamentos eficientes permanecem significativas, especialmente em países de baixa e média renda. Intervenções eficazes podem não apenas mitigar o impacto dessas condições, mas também melhorar significativamente a qualidade de vida das crianças afetadas e de suas famílias. A pesquisa busca investigar as melhores práticas e identificar lacunas nas abordagens atuais, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes.

2 REVISÃO DA LITERATURA

As doenças neurológicas que afetam o desenvolvimento infantil incluem uma ampla gama de condições que impactam o sistema nervoso central e periférico, influenciando diretamente o desenvolvimento cognitivo, motor e social da criança. Entre as mais prevalentes, destaca-se o transtorno do espectro autista (TEA), uma condição caracterizada por déficits persistentes na comunicação social e comportamentos repetitivos ou restritos (Lord et al., 2020). A paralisia cerebral é outra condição comum, definida como um distúrbio motor permanente, frequentemente causado por lesões ou anormalidades no cérebro em desenvolvimento, antes, durante ou após o nascimento (Rosenbaum et al., 2007). Além disso, a epilepsia, um transtorno neurológico crônico que resulta em crises recorrentes devido a atividade elétrica cerebral anormal, afeta cerca de 1% da população infantil mundial, sendo uma das condições neurológicas mais tratáveis (Thurman et al., 2011).

O impacto das doenças neurológicas no desenvolvimento infantil pode ser profundo, afetando a capacidade da criança de adquirir habilidades fundamentais, como fala, mobilidade e cognição. Crianças com TEA, por exemplo, apresentam dificuldade significativa em interações sociais, comunicação verbal e não verbal, o que afeta diretamente o desenvolvimento social e emocional (Maenner et al., 2020). Já a paralisia cerebral pode prejudicar severamente o desenvolvimento motor, resultando em limitações na mobilidade, coordenação e força muscular, além de influenciar a cognição em alguns casos (Novak et al., 2013). No caso da epilepsia, a ocorrência de crises pode comprometer o desempenho escolar e o desenvolvimento cognitivo, além de afetar o comportamento e a qualidade de vida, especialmente em crianças que apresentam formas resistentes ao tratamento (Wirrell et al., 2017).

O diagnóstico precoce é essencial para maximizar o potencial de desenvolvimento das crianças com doenças neurológicas. Exames neurológicos detalhados e técnicas avançadas de neuroimagem, como ressonância magnética (MRI) e eletroencefalograma (EEG), são amplamente utilizados para detectar anormalidades no cérebro que possam estar associadas a essas condições (Varghese et al., 2022). Em crianças com TEA, as avaliações clínicas detalhadas são essenciais para identificar os primeiros sinais comportamentais e, cada vez mais, exames genéticos são utilizados para detectar variantes associadas ao TEA e a outras condições neurológicas (Grillo et al., 2021). A ressonância magnética funcional (fMRI) tem sido uma ferramenta valiosa para investigar a conectividade cerebral em crianças com TEA e paralisia cerebral, auxiliando no entendimento das anormalidades estruturais e funcionais subjacentes (Huber et al., 2004). Para epilepsia, o EEG continua sendo o exame de escolha para monitorar a atividade elétrica cerebral e identificar padrões de crises (Varghese et al., 2022).

As terapias para doenças neurológicas infantis são diversas e variam conforme a gravidade e o tipo de doença. Na reabilitação de crianças com paralisia cerebral, a terapia física é fundamental para melhorar a mobilidade, enquanto a terapia ocupacional visa o desenvolvimento de habilidades motoras finas e a independência em atividades cotidianas (Novak et al., 2013). Além disso, terapias comportamentais, como a análise do comportamento aplicada (ABA), têm mostrado eficácia no tratamento de crianças com TEA, promovendo a aquisição de habilidades sociais e comportamentais adaptativas (Weitlauf et al., 2014). Medicamentos, como antiepilépticos, são a base do tratamento para epilepsia, embora casos refratários possam exigir intervenções cirúrgicas ou o uso de dietas terapêuticas, como a dieta cetogênica, que tem se mostrado eficaz em reduzir a frequência das crises (Wirrell et al., 2017).

Em termos de terapias alternativas, intervenções como a musicoterapia e a equoterapia têm ganhado destaque como complementares ao tratamento tradicional, proporcionando benefícios no desenvolvimento emocional e motor (Bower et al., 2021). A terapia com células-tronco é uma área promissora de pesquisa, especialmente para paralisia cerebral, onde os ensaios clínicos iniciais mostram resultados encorajadores, embora ainda sejam necessárias mais evidências para comprovar sua eficácia (Lee et al., 2019).

2 METODOLOGIA

Este estudo foi conduzido por meio de uma revisão narrativa da literatura, com o objetivo de analisar o impacto das doenças neurológicas no desenvolvimento infantil, além de investigar as abordagens diagnósticas e terapêuticas disponíveis. A revisão integrativa permite a síntese de múltiplas fontes de dados, fornecendo uma visão abrangente sobre as principais questões discutidas na literatura científica (Whittemore; Knafl, 2005). A pesquisa foi realizada entre maio e setembro de 2024, utilizando as bases de dados PubMed, Scopus e Medline, com o intuito de garantir que os artigos revisados fossem atuais e amplamente aceitos pela comunidade científica.

Foram incluídos no estudo artigos que atendiam aos seguintes critérios: (1) publicados nos últimos 10 anos (2013-2023); (2) disponíveis nos idiomas inglês, português ou espanhol; (3) que discutiam especificamente doenças neurológicas que afetam o desenvolvimento infantil, como TEA, paralisia cerebral e epilepsia; e (4) estudos que abordavam métodos diagnósticos e intervenções terapêuticas para essas condições. Foram excluídos estudos que se concentravam em populações adultas ou que não apresentavam uma discussão clara sobre os impactos dessas doenças no desenvolvimento infantil. Também foram excluídos artigos de opinião, revisões sem análise crítica ou estudos de caso isolados.

A busca nas bases de dados foi realizada utilizando descritores específicos, combinados com operadores booleanos. Os termos de busca incluíram “autismo infantil”, “paralisia cerebral”, “epilepsia infantil”, “diagnóstico precoce”, “intervenções terapêuticas” e “neuroimagem pediátrica”. A combinação desses termos com os operadores booleanos AND e OR ajudou a refinar a pesquisa, garantindo a relevância dos estudos selecionados para a revisão. Após a aplicação dos filtros de data, idioma e relevância, 280 estudos foram identificados inicialmente.

A seleção dos artigos ocorreu em duas fases. Na primeira, os títulos e resumos dos 280 estudos foram lidos para identificar aqueles que se encaixavam nos critérios de inclusão. Após essa triagem inicial, 130 artigos foram selecionados para leitura completa. Na segunda fase, a leitura completa dos textos foi realizada, e 42 artigos foram incluídos na revisão final. Os dados desses artigos foram extraídos e organizados em uma planilha, divididos em categorias como: (1) tipo de doença neurológica, (2) métodos diagnósticos utilizados, (3) intervenções terapêuticas discutidas e (4) resultados do tratamento.

Os artigos selecionados foram analisados utilizando uma abordagem qualitativa, que permitiu a interpretação dos resultados apresentados em cada estudo, focando nas similaridades e divergências em relação aos métodos diagnósticos e às abordagens terapêuticas. A análise também levou em consideração o contexto em que os estudos foram realizados, com especial atenção às diferenças regionais e de infraestrutura. T

Este estudo apresenta algumas limitações, como a possibilidade de viés de publicação, dado que a revisão incluiu apenas estudos disponíveis nas bases de dados selecionadas. Além disso, a restrição de idiomas pode ter excluído estudos relevantes em outros idiomas. Por fim, o foco em artigos dos últimos 10 anos pode ter limitado a inclusão de estudos clássicos que ainda são relevantes para a compreensão das doenças neurológicas.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados desta revisão apontam que o diagnóstico precoce é determinante para o tratamento eficaz de doenças neurológicas que afetam o desenvolvimento infantil, como o transtorno do espectro autista (TEA), a paralisia cerebral e a epilepsia. Identificar essas condições logo nos primeiros anos de vida permite intervenções terapêuticas mais direcionadas e adaptadas, resultando em melhores desfechos para o desenvolvimento cognitivo, motor e social das crianças. Ferramentas avançadas de diagnóstico, como a ressonância magnética funcional (fMRI) e o eletroencefalograma (EEG), desempenham um papel central na detecção de anomalias cerebrais que podem ser responsáveis por esses distúrbios (Varghese et al., 2022). No entanto, a revisão dos estudos revela uma discrepância significativa no acesso a essas tecnologias, especialmente em regiões de baixa e média renda, onde a infraestrutura de saúde é limitada. Esse fato agrava a desigualdade no tratamento, pois o diagnóstico tardio compromete o potencial de intervenção precoce, essencial para minimizar os impactos dessas doenças no desenvolvimento infantil.

No caso do TEA, a literatura revisada indica que a detecção precoce de sinais comportamentais, como dificuldade em interações sociais, comunicação restrita e comportamentos repetitivos, é fundamental para o sucesso das intervenções terapêuticas. Estudos, como o de Lord et al. (2020), enfatizam que intervenções iniciadas antes dos três anos de idade estão associadas a melhores resultados no desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas. A análise do comportamento aplicada (ABA), uma abordagem amplamente usada, tem se mostrado eficaz em promover o desenvolvimento adaptativo ao reforçar comportamentos desejáveis e reduzir comportamentos repetitivos – contudo, essa abordagem demanda personalização e flexibilidade, já que o espectro autista é extremamente heterogêneo, e cada criança manifesta desafios e habilidades de forma única (Weitlauf et al., 2014). A integração de terapias multidisciplinares, que envolvem fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicopedagógico, tem sido mencionada como uma abordagem complementar eficaz, possibilitando uma intervenção mais abrangente, que considera o desenvolvimento integral da criança e suas necessidades específicas.

No contexto da paralisia cerebral, os estudos revisados destacam que as terapias de reabilitação física, como fisioterapia e terapia ocupacional, são fundamentais para melhorar o desenvolvimento motor e a funcionalidade das crianças afetadas. Novak et al. (2013) observaram que intervenções intensivas voltadas para o fortalecimento muscular, a mobilidade e a coordenação motora têm um impacto positivo significativo na capacidade de independência da criança – além de contribuírem para o aumento da qualidade de vida. Outras intervenções, como a hidroterapia e a equoterapia, mostraram-se eficazes como complementos às terapias tradicionais, proporcionando não apenas benefícios físicos, mas também psicológicos, já que esses métodos envolvem um componente lúdico e motivacional importante para o engajamento das crianças no tratamento. Entretanto, o acesso a essas terapias é um desafio em regiões periféricas, onde há carência de profissionais qualificados e infraestrutura apropriada, resultando em uma continuidade limitada do tratamento, o que compromete os avanços no desenvolvimento motor.

A epilepsia, outra condição neurológica que afeta o desenvolvimento infantil, tem um impacto profundo não apenas na cognição, mas também no comportamento e no desempenho escolar das crianças, especialmente em casos de epilepsia refratária, onde os medicamentos antiepilépticos não conseguem controlar adequadamente as crises. Estudos indicam que, além do tratamento medicamentoso, abordagens complementares, como a dieta cetogênica, têm mostrado eficácia na redução da frequência e intensidade das crises, particularmente em crianças com epilepsia resistente (Wirrell et al., 2017). Essa dieta, caracterizada pela alta ingestão de gorduras e baixa ingestão de carboidratos, provoca uma mudança no metabolismo do corpo que, em muitos casos, reduz as crises epilépticas. No entanto, sua implementação requer supervisão cuidadosa de uma equipe multidisciplinar, envolvendo médicos e nutricionistas, o que limita sua aplicabilidade em contextos de baixa infraestrutura de saúde. A cirurgia para epilepsia, embora seja considerada uma alternativa em casos graves, é uma abordagem invasiva e de alto risco, sendo indicada apenas em centros de referência com capacidade técnica para realizá-la, o que restringe ainda mais seu acesso em diversas regiões.

Uma questão crítica discutida na literatura é a acessibilidade às intervenções diagnósticas e terapêuticas para doenças neurológicas infantis – um fator determinante para a eficácia do tratamento. Embora os avanços tecnológicos tenham aprimorado significativamente as possibilidades de diagnóstico precoce, a desigualdade no acesso a esses recursos continua sendo uma barreira significativa. Em países de alta renda, a infraestrutura de saúde avançada possibilita a detecção precoce e o início imediato de terapias, o que resulta em melhores prognósticos para as crianças afetadas. Já em países de baixa e média renda, o diagnóstico muitas vezes é tardio, e as intervenções são limitadas, devido à falta de acesso a tecnologias avançadas e à escassez de profissionais especializados (Bower et al., 2021). Para mitigar esses desafios, os estudos sugerem a necessidade de políticas públicas mais inclusivas e programas de saúde que promovam o acesso universal a diagnósticos e tratamentos para doenças neurológicas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em resumo, os resultados desta revisão reforçam a importância do diagnóstico precoce e da intervenção multidisciplinar no tratamento de doenças neurológicas que afetam o desenvolvimento infantil. No entanto, apesar dos avanços em técnicas diagnósticas e terapêuticas, a acessibilidade continua sendo um desafio significativo – especialmente em países e regiões com infraestrutura de saúde precária. Os estudos sugerem que intervenções mais amplas, que combinem terapias comportamentais, reabilitação física e, em alguns casos, tratamentos farmacológicos ou dietéticos, têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida dessas crianças, mas somente quando o acesso a esses tratamentos é universal e equitativo.

REFERÊNCIAS

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[1] Médica pela Faculdade Morgana Potrich – FAMP. e-mail: bcfranciele@gmail.com

[2] Graduanda em Medicina pela UniAtenas campus Sete Lagoas. e-mail: portojoana@hotmail.com

[3] Graduanda em Medicina pela UniAtenas campus Sete Lagoas. e-mail: carolinesantos0312@gmail.com

[4] Médica pelo Centro Universitário Atenas – Uniatenas. e-mail: izeamanda@hotmail.com

[5] Médica Residente em Anestesiologia pelo Hospital Estadual de Anápolis – HEANA. E-mail: amgeovannapi@gmail.com