O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID 19 NA COBERTURA VACINAL EM MENORES DE 2 ANOS NO DISTRITO FEDERAL: UMA ANÁLISE DESCRITIVA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202412200942


Rafaella Cunha Menezes¹;
Alanna Ferreira Alves².


RESUMO

Objetivo: descrever a cobertura vacinal antes, durante e após o período pandêmico no Distrito Federal (DF), com o intuito de avaliar possível impacto da pandemia na busca pela imunização das crianças. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, demográfico e descritivo. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e análise dos Informativo Imunizações da Subsecretaria de Vigilância à Saúde / Secretaria de Saúde – DF. A população estudada foi de crianças com até dois anos incompletos, tanto do sexo masculino quanto feminino, residentes no Distrito Federal. Os dados foram coletados da seguinte forma: pré-pandemia (2018 e 2019), pandemia (2020 e 2021) e pós-pandemia (a partir de 2022). Resultados: A cobertura vacinal no Distrito Federal segue o PNI, com metas de 90% para BCG, Rotavírus e HPV, e 95% para outras vacinas. Em 2018, a Pneumo10 obteve a melhor cobertura (85,2%), enquanto a Febre Amarela teve a pior (71%). Em 2019, apenas o BCG atingiu a meta (90,2%). Em 2020, 61,5% das vacinas superaram 80%, com BCG liderando (93,8%) e Tetraviral na pior posição (43,5%). Em 2021 e 2022, poucas vacinas atingiram 80%, mas em 2023, 84,6% alcançaram essa meta, com o BCG liderando novamente. Conclusão: Mesmo havendo uma queda vacinal na pandemia, o Distrito Federal conseguiu manter cobertura vacinal melhor que os índices nacional conforme os dados e literatura consultada. Cabe salientar que a baixa cobertura vacinal é uma situação pré-pandêmico e multifatorial, no qual exige medidas enérgicas para melhorias, tais como ampliação das campanhas vacinais e de conscientização sobre a importância da vacinação infantil.

Palavras-chaves: Cobertura vacinal. Imunização. Pediatria. Distrito Federal. Programa Nacional de Imunizações.

ABSTRACT

Objective: To describe vaccination coverage before, during, and after the pandemic period in the Federal District (DF), aiming to assess the pandemic’s potential impact on children’s immunization rates. Methods: This is an observational, demographic, and descriptive study. Data were obtained from the National Immunization Program Information System (SI-PNI) and Immunization Reports from the Health Surveillance Subsecretariat/Health Department of the DF. The study population consisted of children under two years of age, of both sexes, residing in the Federal District. Data collection periods were defined as pre-pandemic (2018 and 2019), pandemic (2020 and 2021), and post-pandemic (from 2022 onward). Results: Vaccination coverage in the Federal District follows the PNI, with targets of 90% for BCG, Rotavirus, and HPV, and 95% for other vaccines. In 2018, Pneumo10 had the highest coverage (85.2%), while Yellow Fever had the lowest (71%). In 2019, only BCG reached the target (90.2%). In 2020, 61.5% of vaccines exceeded 80% coverage, with BCG leading (93.8%) and Tetravalent showing the lowest rate (43.5%). In 2021 and 2022, few vaccines achieved 80% coverage. However, in 2023, 84.6% of vaccines reached this goal, with BCG again leading. Conclusion: Despite a decline in vaccination coverage during the pandemic, the Federal District maintained better vaccination rates compared to national averages, as indicated by consulted data and literature. It is noteworthy that low vaccination coverage is a pre-pandemic, multifactorial issue requiring robust measures for improvement, including expanded vaccination campaigns and increased awareness of the importance of childhood immunization.

Keywords: Vaccination Coverage, Immunization, Pediatrics, Federal District, National Immunization Program.

INTRODUÇÃO

O Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pela saúde pública do Brasil, na execução de seus princípios garante a todos o acesso à saúde, incluindo à imunização.  É também, por meio desse Sistema que medidas sanitárias são tomadas, otimizando as condições de saneamento básico do país e, consequentemente, reduzindo a taxa de doenças infecciosas preveníveis (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2024).

Formulado em 1973 e institucionalizado em 1975, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) visa fornecer, de forma gratuita, as principais vacinas tanto infantis quanto adultas. Sua existência permitiu a erradicação da poliomielite, síndrome da rubéola congênita e tétano neonatal além da redução em incidência de diversas outras doenças (Programa Nacional de Imunizações – Vacinação) (RECUERO, et al., 2022). Cabe ressaltar que este Programa tem o calendário de vacinação mais completos do mundo, sendo um dos melhores e oferendo os imunizantes de forma gratuita para toda população brasileira (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

Sabe-se que a vacinação infantil é uma das medidas de saúde pública com melhor custo-benefício para reduzir a morbimortalidade infantil, salvando entre dois a três milhões de vidas por ano (NANDI e SHET, 2020). Porém, há uma queda de adesão vacinal que coexiste desde antes do surgimento do novo coronavírus, sendo essa uma situação que até o momento ainda não foi resolvida (SANTOS; CRISTOVÃO; DIONÍZIO, 2024).

Sendo este fato algo que chama atenção das autoridades sanitárias de saúde, tendo em vista que, mesmo após o alcance das metas de controle de doenças em um país e a possível erradicação de determinadas patologias, a manutenção de campanhas de vacinação continua sendo uma medida necessária. Isso se justifica pela persistência de fontes de contaminação em outras regiões do mundo. A globalização e a facilidade de migração internacional permitem que indivíduos infectados, mesmo em fase assintomática, ingressem em território nacional, introduzindo patógenos ocasionando surtos (MAGELA et al., 2023).

O Coronavírus 19 é um desses casos. Sendo esse um agente causador de quadros que podem variar desde assintomáticos, passando por um simples resfriado ou levando a uma Síndrome da Angústia Respiratória Aguda e, consequentemente, à morte. Foi identificado pela primeira vez em 2019, na cidade de Wuhan se tornou uma pandemia (República Popular da China), (OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde”). No qual foi declarada no Brasil pela portaria 188 em 03 de fevereiro de 2020 e finalizada pela portaria nº 913 em 22 de abril de 2022, essa alterou de forma súbita e drástica a rotina da população, reduzindo inclusive a procura pelas unidades de saúde, uma vez que as medidas de isolamento social eram amplamente divulgadas e necessárias. Por consequência, a população reduziu suas idas aos postos de saúde por medo da contaminação com esse agente (PROCIANOY GS, et al., 2022).

Desta forma, este presente artigo visa, diante do exposto acima, descrever a cobertura vacinal antes, durante e após o período pandêmico no Distrito Federal (DF), com o intuito de avaliar possível impacto da pandemia na busca pela imunização das crianças.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo observacional, demográfico e descritivo. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e análise dos Informativo Imunizações da Subsecretaria de Vigilância à Saúde / Secretaria de Saúde – DF.

A população estudada foi de crianças brasileiras com até dois anos incompletos, tanto do sexo masculino quanto feminino, residentes no Distrito Federal.

Os dados foram organizados em tabelas, elaboradas pela autora, sendo os anos descritos na linha e os imunizantes na coluna. Para melhor compreensão, foram organizados em períodos: pré-pandemia: corresponde aos anos de 2018 e 2019; pandemia: representada pelo período entre 2020 e 2021; e pós-pandemia: refere-se ao período entre 2022.

Para melhor compreensão dos dados, foi realizada uma revisão bibliográfica, por meio das plataformas de pesquisa Google acadêmico, Lilacs e PubMed. Utilizou-se os descritivos “COVID-19”, “imunização”, “vacinação”, “impacto” e “crianças”, bem como busca por informativos oficiais da Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) acerca dos desabastecimentos dos imunizantes no período estudado a fim de avaliar possíveis interferências nos resultados.

Os critérios de inclusão dos artigos limitaram-se a publicações nos últimos 5 anos, dentre eles revisões sistemáticas, revisões bibliográficas, análises estatísticas e descritivas e estudos ecológicos, tanto na língua inglesa como em português. Foram excluídos relatos de casos ou experiência e artigos publicados, línguas diferentes das descritas ou período fora do estipulado para análise.

Por se tratar de um estudo transversal e em base de dados pública e anonimizada, dispensou-se a coleta de assinaturas em Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). 

RESULTADOS

Os dados acerca da cobertura vacinal no Distrito Federal foram organizados em três tabelas, conforme ano e imunizantes, no período de 2019 até 2023, fazendo assim uma comparação entre o período pré, durante e pós-pandêmico. Os resultados foram apresentados de forma descritiva com frequência dos achados.

A meta de cobertura vacinal utilizada no Distrito Federal segue os parâmetros do Programa Nacional de Imunizações– PNI, de 90% para as vacinas BCG, Rotavírus e contra o HPV; e 95% para as demais vacinas indicadas na rotina do Calendário Nacional de Vacinação.

A tabela 1, referente ao período pré-pandemia, demonstra que no ano de 2018, nenhum imunizante atingiu a meta definida. O imunizante com melhor índice naquele ano foi Pneumo10 com 85,2% e a pior cobertura vacinal foi contra Febre Amarela com apenas 71% de realização.

Já em 2019, o único imunizante a atingir a meta foi a BCG com 90,2% de cobertura. Três dos onze imunizantes avaliados não atingiram 80% de cobertura. O imunizante com menor cobertura foi a Pentavalente, alcançando apenas 70,4%. Cabe ressaltar que não houve descrição acerca da vacinação de varicela e da segunda dose do tríplice viral.

Conforme visto na tabela 2, no ano de 2020, 8 das 13 vacinas (61,5%) alcançaram mais de 80%.  O menor índice vacinal foi relacionado à tetraviral, que alcançou apenas 43,5%, enquanto BCG liderou o quadro com 93,8%. Em 2021 apenas dois imunizantes (15,3%) alcançaram mais de 80%. A vacina tetraviral persistiu com menor adesão, apresentando índice ainda menor que no ano anterior (1,8%). Enquanto isso, a BCG apresentou ainda melhor cobertura quando comparada ao ano de 2020 (96,4%).

Os anos de 2022 e 2023 estão sumarizados na tabela 3. Em 2022, menos da metade das vacinas (6 de 13) do calendário referente a menores de 2 anos alcançaram mais de 80% de cobertura. A segunda dose da Tríplice viral, foi o imunizante com menor cobertura (abaixo de 70%). Em contrapartida, a Hepatite B foi o mais realizado com 124% de cobertura, seguida da BCG com 121,4%.

No entanto, em 2023, observou-se que 84,6% dos imunizantes estava com cobertura acima de 80%, com a vacina BCG novamente liderando o ranking. A vacina menos aplicada foi a segunda dose da tríplice viral, com 73,1% de alcance, ainda assim, um pouco maior que no ano anterior.

Tabela 1. Dados vacinais do período pré-pandemia. Fonte: elaboração pela autora.

Tabela 2. Dados Vacinais do período de pandemia. Fonte: elaboração pela autora

Tabela 3. Dados Vacinais do período pós pandemia. Fonte: elaboração pela autora

 DISCUSSÃO

Monitorar a cobertura vacinal é algo de suma importância para compreender se está havendo boa adesão às vacinas na população alvo, sendo esse realizado rotineiramente. Para o cálculo da cobertura vacinal utiliza-se como numerador o total de últimas doses do esquema da vacina de interesse, dividido pela população alvo no denominador, multiplicado por 100. Para menores de dois anos, esse é retirado do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC). A porcentagem esperada para alcançar a meta depende de cada imunizante, sendo:  90% para as vacinas BCG e Rotavírus; e 95% para as outras vacinas do PNI. (“Cobertura Vacinal – Secretaria de Saúde do Distrito Federal”, 2022).

Pode-se observar que em 2018 não se alcançou nenhuma meta vacinal, nem mesmo com a BCG, que tem como estratégia a vacinação na sala de parto, nas maternidades públicas.  Demonstrando assim que há uma certa ineficiência em relação a imunização da população alvo, tendo em vista que até o público de fácil acesso não foi imunizado de forma adequada.

Em 2019 os resultados demonstraram uma discreta melhora da cobertura vacinal, porém apenas a BCG alcançou a meta estipulada pela OMS. Sendo também esse achado concordante com a literatura pesquisada, no qual Recuero (2022) demonstra em seus estudos que a baixa adesão vacinal ocorre desde 2015, em toda território brasileiro, corroborando para que haja retorno de doenças graves e gerando uma preocupação na saúde pública RECUERO, et al, 2022).

 Ainda segundo RECUERO et al (2022), durante a pandemia de COVID-19, houve queda significativa na cobertura vacinal, tendo menos de 50% dos municípios brasileiros atingindo a meta de vacinação com cobertura inferior a 80% no ano de 2020.  Porém, conforme descrito na Tabela 2, observa-se que no DF, 61,5% dos imunizantes alcançaram uma taxa maior que 80% da cobertura. Esses achados demonstram que, apesar da queda na cobertura vacinal geral, em âmbito nacional, no período pandêmico, o DF ainda manteve a cobertura vacinal acima da média nacional.

Em 2021, observou-se uma queda significativa da cobertura vacinal em relação ao ano anterior. O medo generalizado do contato com outras pessoas e risco de infecção, devido aumento significativo nas taxas de óbito pela COVID-19, além de uma crise na saúde pública decorrente desta situação podem ter sido os fatores que justifiquem essa piora (IBGE, 2021). A baixa cobertura também pode ter sido corroborada por conta de questões políticas, baixa escolaridade, situação socioeconômica, do desabastecimento em relação aos imunizantes, além da falta de preparo da equipe assistencial para lidar com um período pandêmico e da  alta rotatividade dos enfermeiros nos postos de saúde (SILVA et al., 2024). Sendo que o desabastecimento dos imunizantes contribuiu para baixíssima realização do imunizante Tetra Viral, demonstrado na tabela 2, que alcançou apenas 1,8%, tendo em vista que tal imunizante se encontrava em falta desde julho de 2020 (Secretaria de Saúde do Distrito Federal, 2022).

Em 2022, com a finalização do período pandêmico, houve uma nova melhora dos índices de cobertura vacinal, uma vez que alguns fatores anteriormente citados, como o medo e alta mortalidade do COVID, já estavam em declínio. Porém, ainda que melhores, não houve alcance da meta vacinal pela maioria dos imunizantes, sendo tal fato também observado no ano de 2023, conforme demonstrado na tabela 3. Alguns fatores podem explicar este insucesso no alcance de meta, semelhante ao observado antes do período pandêmico. Um desses fatores está relacionado à facilitação da comunicação pelas mídias sociais, que otimizou também a divulgação das chamadas Fake News (notícias falsas), através dos formadores de opinião e de algoritmos que criaram notícias sem embasamento científico que garantisse sua veracidade, no qual proporciona desinformação principalmente para população de baixa escolaridade e renda, que por conta da falta de conhecimento, se justificaram em tomar decisões contestatórias através destas Fake News. Juntamente com isso, o fortalecimento do movimento anti-vacina que questiona a verdadeira eficácia vacinal e os efeitos colaterais dos imunizantes, pode ter contribuído para que não houvesse alcance de meta vacinal no pós-COVID-19 (ALMEIDA et al., 2021).

CONCLUSÃO

Observa-se que, mesmo havendo uma queda vacinal na pandemia, o Distrito Federal conseguiu manter cobertura vacinal melhor que os índices nacional conforme os dados e literatura consultada. Cabe salientar que a baixa cobertura vacinal é uma situação pré-pandêmico e multifatorial, no qual exige medidas enérgicas para melhorias, tais como ampliação das campanhas vacinais e de conscientização sobre a importância da vacinação infantil.

O presente estudo limitou-se em analisar o Distrito Federal sem detalhar as Regiões Administrativas (RA). Porém, sabe-se que as diferenças socioeconômicas e demográficas entre as RA’s podem ser um fator de impacto para adesão vacinal, sendo assim, o conhecimento da real situação de cada RA seria primordial para criação de estratégias que visem ampliar a cobertura vacinal no DF. Desta forma, sugere-se a realização de estudo direcionado a fim de compreender os locais com menores índices vacinais e adotar medidas de saúde mais eficazes que atendam a toda população alvo.

 REFERÊNCIAS

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¹Médica Residente de Pediatria. Hospital Regional de Ceilândia. Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS). Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). E-mail: rafacmenezes19@gmail.com;
²Preceptora do Programa de Residência Médica de Pediatria. Hospital Regional de Ceilândia. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). E-mail: secretariadapediatriahrc@gmail.com.