O IMPACTO DA MUSICOTERAPIA NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER COMO INTERVENÇÃO NÃO FARMACOLÓGICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10780613


Johann Jordan Freitas e Faria1
Luciano Rezende dos Santos2
Juliana Lilis da Silva2
Natália de Fátima Gonçalves Amâncio2


Resumo: Este artigo aborda a Doença de Alzheimer (DA), destacando sua prevalência e o aumento previsto de casos devido ao envelhecimento da população. Com início geralmente na sexta década de vida, a DA apresenta estágios progressivos que levam a uma expectativa de vida média de 8-10 anos após o diagnóstico. A etiologia multifatorial inclui hipóteses colinérgicas, amiloides, idade, predisposição genética e lesões na cabeça. Até o momento, não há cura, e os tratamentos focam apenas nos sintomas, ressaltando a importância da prevenção devido à complexidade do sistema nervoso. O artigo destaca a musicoterapia como uma intervenção promissora não farmacológica para aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida na DA, utilizando elementos musicais para estimular a memória e aliviar estresse e dor. A revisão exploratória integrativa do estudo, realizado entre agosto e setembro de 2023, analisou 20 artigos, sustentando a eficácia da musicoterapia na DA. Entretanto, ressalta-se a necessidade de estudos mais rigorosos e padronização na aplicação, devido à complexidade das variáveis envolvidas. Resultados divergentes sobre o impacto cognitivo indicam falta de consenso e ausência de resultados longitudinais. Apesar das ressalvas, a musicoterapia demonstra indícios de melhora na qualidade de vida, destacando vantagens como ausência de efeitos colaterais em comparação com terapias farmacológicas. A aplicação fácil e o potencial de expansão, especialmente em países em desenvolvimento, são destacados. No entanto, ressalta-se que a musicoterapia é promissora, mas requer aprimoramento, padronização e investigação mais profunda para consolidar seu papel como terapia eficaz na DA.

Palavras-chaves: Demência, Doença de Alzheimer, Musicoterapia, Idosos 

Abstract: This article addresses Alzheimer’s Disease (AD), highlighting its prevalence and the projected increase in cases due to the aging population. Typically beginning in the sixth decade of life, AD progresses through stages, leading to an average life expectancy of 8-10 years after diagnosis. The multifactorial etiology involves cholinergic hypotheses, amyloids, age, genetic predisposition, and head injuries. Currently, there is no cure, and treatments focus solely on symptoms, emphasizing the importance of prevention due to the complexity of the nervous system. The article emphasizes music therapy as a promising non-pharmacological intervention to alleviate symptoms and improve the quality of life in AD, using musical elements to stimulate memory and alleviate stress and pain. The exploratory integrative review, conducted in August and September 2023, analyzed 20 articles, supporting the effectiveness of music therapy in AD. However, it underscores the need for more rigorous studies and standardization in application due to the complexity of the variables involved. Divergent results on cognitive impact indicate a lack of consensus and a absence of longitudinal outcomes. Despite reservations, music therapy shows indications of improving quality of life, highlighting advantages such as the absence of side effects compared to pharmacological therapies. Its easy application and potential for expansion, especially in developing countries, are emphasized. Nevertheless, it is emphasized that while music therapy is promising, it requires refinement, standardization, and deeper investigation to establish its role as an effective therapy in AD.

Key-words: Dementia, alzheimer’s disease, music therapy, Elderly 

1 INTRODUÇÃO 

O presente artigo tem como tema a Doença de Alzheimer que é um tipo de demência, um termo utilizado para se dirigir a diversas doenças que afetam as funções cognitivas levando a incapacidades, principalmente para população idosa (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2023).  Nesse contexto, a Doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência neurodegenerativa e pode ser compreendida como um transtorno degenerativo progressivo incurável e fatal, que se manifesta através da degeneração cognitiva, afetando principalmente a memória. Como padrão, a doença possui estágios que se manifestam de forma lenta e inexorável (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2023). 

No ano de 2020, mais de 55 milhões de pessoas possuíam demência no mundo e cerca de 1,6 milhão no Brasil (GAION, 2020). A tendência é que esse número dobre a cada 20 anos, com expectativa de alcançar 78 milhões de pessoas em 2030 e 139 milhões em 2050, a maioria (71%) vivendo em países em desenvolvimento (ALZHEIMER´S DISEASE INTERNACIONAL, 2017). Como hipótese, aventa-se que o processo de envelhecimento demográfico é uma tendência global, tendo em vista o sucesso da melhoria da qualidade de vida no último século, o que implica numa proporção de idosos crescente, propensos ao desenvolvimento de demência, gerando uma estimativa de 10 milhões de novos casos por ano (ALZHEIMER´S DISEASE INTERNATIONAL, 2017).

Os primeiros sinais do Alzheimer, tendem a começar no meio da sexta década de vida, sendo classificado como Alzheimer precoce quando é iniciado dos 30 até antes dos 65 anos de idade. Os primeiros indícios do início da doença normalmente se apresentam com a perda de memória recente e uma queda da cognição de aspectos não relacionados à memória, como: dificuldade de compreensão de imagens e problema de encontrar a palavra certa. Com o progredir da doença, os sintomas se tornam mais severos (NATIONAL INSTITUTE OF AGING, 2022).

A partir do diagnóstico, é dado uma expectativa de vida de 8-10 anos, sendo o quadro clínico normalmente dividido em 4 estágios: 

Sendo o Estágio 1 (forma inicial), marcado por alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais; o Estágio 2 (forma moderada), marcado pela dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos, agitação e insônia; o Estágio 3 (forma grave), marcado pela resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva; o Estágio 4 (terminal), marcado pela restrição ao leito, mutismo, dor ao engolir e infecções intercorrentes (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2011) 

A DA é uma doença considerada multifatorial e as duas principais hipóteses para a sua causa são a Hipótese colinérgica e a Hipótese amilóide, juntamente dos fatores de risco: idade, predisposição genética, ferimentos na cabeça, doenças vasculares, infecções e fatores ambientais (BREIJYEH; KARAMAN, 2020). Por ainda não existir um tratamento curável, o foco se mantém na prevenção que pode retardar o seu progresso, e considerando que os tratamentos medicamentosos possuem apenas efeitos sintomáticos, continua sendo um desafio o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e preventivas dado a complexidade do sistema nervoso (PASSERI et al., 2022)

Nessa realidade, algumas intervenções não farmacológicas são alternativas para amenizar os sintomas, além de atuarem como um tratamento complementar. Como exemplo, a musicoterapia, que consiste na aplicação da música e seus elementos (som, melodia, ritmo e harmonia) por pessoas qualificadas, podendo ser um processo terapêutico passivo por meio da escuta ou ativo por meio da participação: cantando, dançando ou tocando um instrumento (LYU et al., 2018). Foi percebido que esse tipo de terapia promove um bem-estar geral, não apenas físico, mas mental, aliviando o estresse e a dor, estimulando e melhorando a memória do paciente, pelo menos por um tempo (TRAINOR, 2019). 

Assim, o objetivo do trabalho é analisar o efeito da musicoterapia como uma alternativa não farmacológica de promover uma melhor condição de vida às pessoas com DA. Para isso, com intuito de executar essa investigação, foi desenvolvido uma revisão de literatura na forma de pesquisa bibliográfica. 

2 METODOLOGIA

O presente estudo consiste de uma revisão exploratória integrativa de literatura. A revisão integrativa foi realizada em seis etapas: 1) identificação do tema e seleção da questão norteadora da pesquisa; 2) estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos e busca na literatura; 3) definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; 4) categorização dos estudos; 5) avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa e interpretação e 6) apresentação da revisão.

Na etapa inicial, para definição da questão de pesquisa utilizou-se da estratégia PICO (Acrômio para Patient, Intervention, Comparation e Outcome). Assim, definiu-se a seguinte questão central que orientou o estudo: “Qual o impacto da musicoterapia nos idosos portadores de Alzheimer como intervenção não farmacológica?” Nela, observa-se o P: Idosos portadores de Alzheimer; I: Musicoterapia; C: não se aplica; O: impactos.

 Para responder a esta pergunta, foi realizada a busca de artigos envolvendo o desfecho pretendido utilizando as terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) criados pela Biblioteca Virtual em Saúde, desenvolvido a partir do Medical Subject Headings da U.S. National Library of Medicine, que permite o uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. Os descritores utilizados foram: Idosos portadores de Alzheimer, musicoterapia, “enfermedad de Alzheimer” or “Doença de Alzheimer” or “Maladie d’Alzheimer”,“Musicoterapia” or “Music Therapy” or “Musicoterapia”, Alzheimer`s, Music Therapy. Para o cruzamento das palavras chaves utilizou-se os operadores booleanos “and”, “or” “not”.

Realizou-se um levantamento bibliográfico por meio de buscas eletrônicas nas seguintes bases de dados: Google Scholar; Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost. 

A busca foi realizada no mês de agosto e setembro de 2023. Como critérios de inclusão, limitou-se a artigos escritos em português, inglês e alemão, publicados nos últimos 5 anos (2018 a 2023), que abordassem o tema pesquisado e que estivem disponíveis eletronicamente em seu formato integral, foram excluídos os artigos em que o título e resumo não estivessem relacionados ao tema de pesquisa e pesquisas que não tiverem metodologia bem clara.

Após a etapa de levantamento das publicações, encontrou 24 artigos, dos quais foram realizados a leitura do título e resumo das publicações considerando o critério de inclusão e exclusão definidos. Em seguida, realizou a leitura na íntegra das publicações, atentando-se novamente aos critérios de inclusão e exclusão, sendo que 4 artigos não foram utilizados devido aos critérios de exclusão. Foram selecionados 20 artigos para análise final e construção da revisão. 

Posteriormente a seleção dos artigos, realizou um fichamento das obras selecionadas a fim de selecionar a coleta e análise dos dados. Os dados coletados foram disponibilizados em um quadro, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão integrativa elaborada, de forma a atingir o objetivo desse método.

A Figura 1 demonstra o processo de seleção dos artigos por meio das palavras-chaves de busca e da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão citados na metodologia. O fluxograma leva em consideração os critérios elencados pela estratégia PRISMA (Page et al., 2021).

Figura 1 – EXEMPLO/MODELO – Fluxograma da busca e inclusão dos artigos

Fonte:  Adaptado do Preferred Reporting Items for Systematic review and Meta-Analyses (PRISMA). Page et al., (2021).

3 RESULTADOS 

A tabela 1 sintetiza os principais artigos que foram utilizados na presente revisão de literatura, contendo informações relevantes sobre os mesmos, como os autores do estudo, o ano de publicação, o título e os achados relevantes.

Tabela 1 – Principais achados relacionados ao impacto da Musicoterapia como intervenção não farmacológica, considerando-se o ano de publicação, em ordem decrescente. 

4 DISCUSSÃO 

   Tendo como fundamento os 20 artigos utilizados, a musicoterapia se apresenta como um dos principais métodos de intervenção não farmacológica no tratamento da Doença de Alzheimer. Embora, ainda careça de estudos e criação de um método mais rigoroso de aplicação, tendo em vista o leque de variáveis que dificultam sua mensuração e pode contribuir para a banalização da técnica. (PASSOS E MARTINS; QUADROS, 2021).

Nesse contexto, foi observado que o processo de aplicação da musicoterapia se baseia em uma experiência/relacionamento prévio do paciente com a música, podendo gerar uma experiência expansiva e restauradora de sua história de vida (SOUZA et al, 2021), sendo assim, relativa ao valor de relação que a música tem para com o paciente (KERCHE; SILVA; COSTA, 2022). Ademais, a promoção de impactos na cognição e mobilização de reservas cerebrais atribuídas às intervenções não farmacológicas, com destaque a musicoterapia, as colocam em um estado de essenciais ao tratamento moderno da Demência (KRESSIG, 2022), tendo impactos positivos nos aspectos comportamentais, sociais e em níveis cognitivos (NAVARRO; PÉREZ; ROMERO, 2022).

Entretanto, foram encontrados resultados divergentes quanto ao nível de impacto cognitivo promovido pela intervenção musicoterapia, existindo assim, uma divergência na literatura, que denota pontos fracos bem como a ausência de resultados longitudinais (FLO et al, 2023). Sob essa perspectiva, conforme apontado por POPA et al. (2021), QUAIL et al. (2020), é percebido que a intervenção se baseia em resultados a curto prazo, bem como carece de investigações para provar benefícios a longo prazo. Além disso, tal terapêutica pode ser aversiva e contraindicada, sendo recomendado o monitoramento médico das condições clínicas a cada momento, pois caso ocorra de maneira inadequada e acompanhada de uma resposta não aceitável, pode ocasionar uma condição de dependência (KERCHE; SILVA; COSTA, 2022), não sendo possível a promessa de resultados com essa terapia ainda (TRAINOR, 2019). 

Não obstante, é importante compreender que a musicoterapia se posiciona como uma terapia coadjuvante (KERCHE; SILVA; COSTA, 2022) com isso, se mostra não tão eficaz se aplicada isoladamente (SILVA; AMÂNCIO; BOAVENTURA, 2022). Contudo, pode ser integrada a uma dupla atividade e ter sua efetividade e tratamento de déficits cognitivos degenerativos (KIM; PARK; YEO, 2022), corroborando com a ideia e importância de que estimulações sensoriais e multissensoriais podem, inclusive, induzir a sincronização das oscilações das redes neurais relacionadas com a aprendizagem e a memória, aumentando a plasticidade cerebral e regulando o seu fluxo sanguíneo (YANG et al, 2021).  Ademais, pode atuar como um fator que retarda e desacelera a neurodegeneração em pessoas com risco de desenvolver a DA, mantendo o senso de identidade própria (MATZIORINIS; KOELSCH, 2022).  

Todavia, no amplo aspecto de resultados observados pelos artigos compreendidos no estudo, foi observado indícios de melhora na qualidade de vida do paciente e de seus cuidadores, com pequenas ressalvas, que se consistem em barreiras metodológicas, com ênfase na falta de estudos experimentais com amostras maiores (ALEIXO et al, 2022). Neste cenário, fatores como a ausência de efeitos colaterais na musicoterapia (KRESSIG, 2022), contrastam com o fato da terapia farmacológica possuí-los, além de apresentar um preço mais elevado (MARTINS; QUADROS, 2021). O que denota uma maior facilidade de aplicação e expansão, ao mesmo tempo que acende um alerta geral quanto a necessidade de exploração e aprimoramento da terapia, principalmente em países em desenvolvimento. Locais que tendem a apresentar situações onde a musicoterapia poderia assumir um papel exclusivamente de alternativa mais barata suprindo uma demanda social crescente, considerando a impossibilidade da complementaridade da intervenção farmacológica e não farmacológica em muitas realidades carentes de recurso financeiro, que se tornaram locais de maior incidência da doença.

Sob essa perspectiva, é pertinente a compreensão de alguns pontos, como o fato dos benefícios superou quase que por unanimidade as possíveis contra indicações do recurso terapêutico. As vantagens observadas abrangem melhorias como: cognição, qualidade de vida, memória, redução e estabilização dos sintomas da doença, melhora do humor, redução de sintomas depressivos, aprimoração da fluência verbal, redução da sobrecarga que pode ser gerada ao cuidador, vantagens observadas por autores como Bleibel, Souza, Lam, Gassner etc. Bem como a existência de alguns fatores protetivos, como a alta escolaridade, hábitos de leitura (JÚNIOR et al, 2019). 

Portanto, os achados convergem para uma conclusão favorável à terapêutica como forma complementar de se tratar a principal demência no mundo, através de por exemplo da criação de protocolos de aplicação dependentes do seu estágio e natureza, aplicada juntamente das terapias farmacológicas (MORALES et al, 2020), além de fornecer um amparo, emocional físico e social as pessoas com demência (LYU et al, 2018). Entretanto é observado em grande parte dos estudos a necessidade de se realizar mais pesquisas, principalmente com caráter experimental explorando ainda mais esse recurso terapêutico, possibilitando conclusões que contribuam para a elucidação das dúvidas ainda existentes sobre os efeitos, a eficácia e o mecanismo de funcionamento da musicoterapia, que são promissores tendo em vista os indicativos dos artigos antigos se reafirmando em artigos mais recentes. 

4 CONCLUSÃO 

Depois da análise de estudos voltados para a musicoterapia como uma forma de tratamento não medicamentoso na Demência, principalmente a DA, fica evidente que é uma terapêutica, que já demonstra impactos e resultados perceptíveis, mas ainda é promissora, por se tratar de um recurso ainda pouco estudado. Com isso, seu aprimoramento, criação de uma metodologia consolidada, realização de mais estudos e estudos maiores, com enfoque aos experimentais, se fazem importantes para a ciência, por poderem contribuir para a consolidação das evidências ou insinuações, atualmente questionadas, a fim de concretizar a musicoterapia como um tratamento complementar padrão, capaz de promover qualidade de vida a todo o contexto biopsicossocial do paciente. 

REFERÊNCIAS 

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1 Discente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas -UNIPAM.
2 Docente do Centro Universitário de Patos de Minas -UNIPAM.