O IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO: ESTUDO PROSPECTIVO COM BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7793454


Yasmin Gonçalves Amaral1
Lara Cândida De Sousa Machado2
Marcelo Macedo Martins Neto3
Taís Naiara Cardoso4
Mateus Ayres Barbo de Siqueira5
Yasmin Gonçalves Amaral6
Luiza Aquino Vieira7
Andreza Gonçalves Amaral8
Alice Busatta10
Rodrigo Simitan Segatto9
Lorena Prado Cardoso11
Giovana Ferreira de Paula Silva12
Juarez Abadia Caixeta Filho13
Laura Vilela Buiatte Silva14
Ana Paula Fontana15


RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é caracterizada pelo retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, desencadeando um espectro variável de sinais e sintomas esofágicos ou extra-esofágicos. OBJETIVOS: Descrever o impacto da técnica do Bypass gástrico em Y de Roux na doença do refluxo gastroesofágico por meio de um estudo prospectivo. METODOLOGIA: Esta pesquisa caracteriza-se por ser prospectiva, observacional, transversal, descritiva, com uma abordagem quantitativa, utilizada para determinar o impacto das técnicas de cirurgia bariátrica na DRGE. Foi feita uma análise do comportamento da doença, nos pacientes que aceitaram participar do estudo, por meio dos questionários sintomatológicos e da endoscopia digestiva alta pré e pós cirurgia bariátrica. O projeto de pesquisa faz parte do Programa de Iniciação Científica Voluntário da Faculdade de Medicina de Rio Verde (UniRv), e passou pelo processo de aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa com o número do CAAE 47321121.0.0000.5077. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram analisados 32 ´pacientes no Hospital do Câncer de Rio Verde que possuíam a DRGE e que realizaram a cirurgia bariátrica. Os resultados se mostraram promissores e houve melhora no quadro clínico. CONCLUSÃO: A literatura evidencia o impacto favorável do bypass gástrico na redução da ocorrência do DRGE

ABSTRACT

INTRODUCTION: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is characterized by the return of gastric contents to the esophagus, triggering a variable spectrum of esophageal or extra-esophageal signs and symptoms. OBJECTIVES: To describe the impact of the Roux-en-Y gastric bypass technique on gastroesophageal reflux disease through a prospective study. METHODOLOGY: This research is characterized by being prospective, observational, cross-sectional, descriptive, with a quantitative approach, used to determine the impact of bariatric surgery techniques on GERD. An analysis of the behavior of the disease was carried out in the patients who agreed to participate in the study, through symptomatological questionnaires and upper digestive endoscopy before and after bariatric surgery. The research project is part of the Voluntary Scientific Initiation Program of the Faculty of Medicine of Rio Verde (UniRv), and went through the approval process of the Ethics and Research Committee with CAAE number 47321121.0.0000.5077. RESULTS AND DISCUSSION: Thirty-two patients at the Cancer Hospital in Rio Verde who had GERD and who underwent bariatric surgery were analyzed. The results were promising and there was an improvement in the clinical picture. CONCLUSION: The literature shows the favorable impact of gastric bypass in reducing the occurrence of GERD

INTRODUÇÃO

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é caracterizada pelo retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, desencadeando um espectro variável de sinais e sintomas esofágicos ou extra-esofágicos. É irrefutável que a pirose e a regurgitação são os sintomas típicos da patologia, porém é válido ressaltar as sintomatologias otorrinolaringológicas (rouquidão, pigarro e laringite), a dor torácica, a tosse, a asma, dentre outras.  (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017) 

No que concerne aos fatores de risco para a DRGE, pontuam-se dieta (alimentos gordurosos ou picantes, cítricos, café e refrigerantes), consumo frequente de álcool, tabagismo, refeições volumosas, hábito de se deitar imediatamente após as refeições, estresse e ansiedade. Além desses fatores, é fato inconteste que a obesidade tem grande destaque, haja vista a associação estabelecida, de forma consistente na literatura, entre prevalência crescente da DRGE e a epidemia global da obesidade (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

O excesso de peso desencadeia o aumento da pressão intra-abdominal, o que, consequentemente, aumenta o gradiente de pressão gastroesofágico, a pressão intragástrica e a chance de se desenvolver hérnia hiatal. A hérnia de hiato, por sua vez, é uma conhecida causa de DRGE e é quatro vezes mais frequente em pessoas portadoras de obesidade. Logo, é válido frisar que o aumento na incidência de obesidade na maioria dos países esclarece, em parte, o aumento na prevalência de DRGE (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

Perante o exposto, a perda de peso é uma orientação geral para promover o tratamento eficaz desses pacientes. Nesse contexto, a cirurgia bariátrica é considerada padrão ouro para a obesidade grau II com comorbidades e para a obesidade mórbida, sendo o Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) e a Gastrectomia Vertical (GV) as técnicas mais empregadas. Levando em consideração que essas intervenções acarretam mudanças estruturais do aparelho digestivo de maneira diferente, embora sejam comparáveis na perda de peso, diferem em seus efeitos sobre as comorbidades, inclusive sobre a DRGE. Diante de uma análise crítica da literatura, portanto, salienta-se a grande eficácia da técnica do BGYR no combate às repercussões promovidas pela DRGE (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

Nessa conjuntura, justifica-se a importância de mais estudos prospectivos a fim de elucidar esses questionamentos por meio de dados mais consistentes. A avaliação do impacto da técnica sobre a DRGE, de forma clara e objetiva, é crucial, haja vista o impacto na qualidade de vida dos pacientes, as prováveis complicações da patologia e os custos sociais e econômicos provocados por ela (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

Diante de uma análise crítica da literatura disponível, o presente estudo nos fornece hipóteses acerca do menor comprometimento dos mecanismos anti-refluxo pela técnica do Bypass Gástrico em Y de Roux. É esperado, portanto, um impacto favorável dessa técnica no comportamento da DRGE (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

METODOLOGIA

Esta pesquisa caracteriza-se por ser prospectiva, observacional, transversal, descritiva, com uma abordagem quantitativa, utilizada para determinar o impacto das técnicas de cirurgia bariátrica na DRGE. Foi feita uma análise do comportamento da doença, nos pacientes que aceitaram participar do estudo, por meio dos questionários sintomatológicos e da endoscopia digestiva alta pré e pós cirurgia bariátrica.

O projeto de pesquisa faz parte do Programa de Iniciação Científica Voluntário da Faculdade de Medicina de Rio Verde (UniRv), e passou pelo processo de aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa com o número do CAAE 47321121.0.0000.5077. A pesquisa cumpriu os requisitos da resolução 466/12.

A população da pesquisa será composta por pacientes submetidos à cirurgia bariátrica com a técnica do Bypass Gástrico em Y de Roux nos seguintes hospitais da cidade de Rio Verde: Evangélico, UNIMED e Hospital do Câncer.

A amostra será composta pelos questionários respondidos pelos pacientes e pelos resultados dos exames diagnósticos da DRGE pré e pós-cirurgia bariátrica pela técnica Bypass em Y de Roux.

Serão incluídos os pacientes com (1) idade entre 20 e 70 anos, (2) Obesidade grau 3 e grau 2 com comorbidades e (3) submetidos à cirurgia bariátrica com a técnica do Bypass Gástrico em Y de Roux.

Serão excluídos os pacientes portadores de acalasia, qualquer outro distúrbio da motilidade esofágica ou cirurgia gastroesofágica prévia.

De acordo com os princípios éticos que norteiam a pesquisa envolvendo seres humanos, será garantido o anonimato da identidade das pessoas envolvidas e o sigilo, pois os mesmos não serão identificados nominalmente sendo utilizados apenas números sequenciais nos instrumentos de coleta dos dados, permitindo dessa forma manter o nome das participantes protegidos e os dados serão de acesso exclusivo dos pesquisadores.

Todas as informações coletadas neste estudo a fim de obter o sigilo dos mesmos, serão armazenados pela pesquisadora responsável por 5 anos em local sigiloso e seguro, onde somente os pesquisadores terão acesso aos dados obtidos, sendo considerado apenas o conjunto dos dados analisados referentes à pesquisa para fins de publicação, e após este período serão incinerados.

Os riscos do estudo estariam relacionados ao procedimento endoscópico, como hemorragias, laceração e perfuração do tubo digestivo superior e infecção.  

Quanto aos benefícios, acredita-se que o presente estudo poderá sugerir algumas tendências; levantar novas discussões e até gerar novas perguntas para serem respondidas por outros estudos. Além disso, os dados da pesquisa, ao serem publicados, poderão servir como um maior esclarecimento para os profissionais da área sobre o impacto da técnica do bypass em Y de Roux na DRGE.  

A pesquisa será desenvolvida no ano de 2021 (a partir de agosto), após a aprovação do CEP, quando serão feitas avaliações para DRGE antes e 6 meses após a cirurgia bariátrica pela técnica do Bypass em Y de Roux. 

Anteriormente ao procedimento cirúrgico, o paciente responderá um questionário sintomatológico validado com a finalidade de investigar a dimensão dos sintomas da DRGE. As perguntas respondidas são de extrema importância, visto que, a partir delas, é possível mensurar as repercussões da doença na qualidade de vida do paciente. 

Associado a essa avaliação clínica, o parâmetro macroscópico será analisado por meio da Endoscopia digestiva alta (EDA), visto que é o exame complementar de escolha no diagnóstico da DRGE. A EDA é crucial, haja vista seu intuito de verificar e graduar a esofagite, assim como detectar possíveis complicações da doença (estenoses, esôfago de Barrett e neoplasias) e realizar biópsias para estudo histopatológico. 

Após 6 meses da realização da cirurgia bariátrica, o paciente responderá o mesmo questionário e será submetido à EDA novamente. Assim, o propósito do estudo será comparar os dados estabelecidos pré e pós operatório, averiguando a porcentagem de cura, remissão ou redução da atividade da DRGE. 

A análise dos dados ocorreu por meio de uma análise estatística onde as variáveis foram numéricas e expressas em porcentagens (%), os mesmos, tabulados, utilizando planilhas do programa Microsoft Excel. Em seguida, serão analisados utilizando estatística descritiva, tais como: construção de tabelas e gráficos

Resultado e Discussão

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das causas mais frequentes de consultas gastroenterológicas em pacientes ambulatoriais, comprometendo bastante a qualidade de vida dos pacientes. Essa doença é uma das afecções digestivas de grande destaque, haja vista a crescente incidência (12% no Brasil, o que corresponde a 20 milhões de indivíduos), intensidade dos sintomas e potenciais complicações (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

Os sintomas típicos da DRGE são pirose e regurgitação. A pirose manifesta-se por meio de queimação retroesternal, ocorrendo geralmente 30-60 minutos após a ingestão de alimentos, principalmente se a refeição for rica em gordura ou ácido. A regurgitação ácida, por sua vez, é o retorno do conteúdo ácido até a cavidade oral (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

A DRGE também apresenta as manifestações atípicas, envolvendo as vias respiratórias (tosse, asma brônquica, pneumonia e bronquiectasia), as otorrinolaringológicas (rouquidão, disfonia, pigarro, otite, sinusite e sensação de globo faríngeo) e as orais (erosão dental, aftas, halitose) (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

A história clínica é primordial para o diagnóstico da DRGE. Deve-se identificar os sintomas característicos, duração, intensidade, frequência, fatores desencadeantes e de alívio, enfatizando sempre o impacto na qualidade de vida do paciente. É válido ressaltar, portanto, que se o paciente apresentar os sintomas típicos (pirose e regurgitação) no mínimo duas vezes por semana, em período de 4 a 8 semanas ou mais, deve-se suspeitar de DRGE. Contudo, para confirmação do diagnóstico, faz-se necessários exames complementares (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

A EDA é o exame de escolha na avaliação, sendo indicada em pacientes com idade superior a 40 anos e com sinais de alarme, como disfagia, odinofagia, perda ponderal, hemorragia digestiva, náusea, vômito e história familiar de câncer (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

A pHmetria esofágica prolongada é um recurso diagnóstico específico e sensível, pois determina a presença, intensidade e padrão do refluxo gastroesofágico. A manometria esofágica computadorizada, por sua vez, avalia o tônus pressórico dos esfíncteres esofagianos e a atividade motora do corpo esofágico, faz diagnóstico de distúrbios motores específicos (acalasia, aperistalse, doenças do colágeno) e analisa a atividade motora no pré-operatório de fundoplicatura. O esofagograma baritado, por fim, pesquisa alterações anatômicas, como hérnia de hiato e estenoses (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

A terapia primária da DRGE consiste nas modificações no estilo de vida associadas ao uso dos inibidores da bomba de prótons (IBPs). No que concerne às mudanças de hábitos, ressalta-se a suspensão de dieta gordurosa, de refrigerantes, de bebidas alcoólicas e do tabagismo. É crucial a redução do peso corporal, refeições fracionadas, além da elevação da cabeceira da cama (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

Os IBPs são os medicamentos mais potentes para reduzir a produção de ácido gástrico, logo são considerados a terapia mais eficaz para a DRGE e suas complicações, sendo administrados por um período de quatro a doze semanas. As alternativas aos IBPs incluem os bloqueadores de histamina-2 (H2) e os procinéticos, os quais promovem o movimento do conteúdo pelo esôfago, estômago e intestino. Porém, é indubitável que medicamentos alternativos não são tão eficazes como os IBP’s. É válido ressaltar, por fim, que é comum a falta de adesão dos pacientes à esse esquema terapêutico, haja vista os custos e os riscos da utilização prolongada de IBPs (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

A fundoplicatura, cirurgia caracterizada pela reconstrução da barreira anti-refluxo, é considerada como opção para os pacientes com sintomas refratários ou quando a terapia primária é contra-indicada ou indesejável. É terapia de escolha para complicações como úlceras, hemorragias e esofagite recorrente, além do controle do refluxo nos pacientes com sintomas pulmonares (asma, pneumonia). É possível observar um interesse crescente em tratamentos endoscópicos alternativos à cirurgia convencional, visto que são minimamente invasivos e podem promover resultados semelhantes com segurança e rápida recuperação (Nassif, P.A et al., 2014; Albuquerque, A.B et al., 2019; Mendes, A.M et al.,2017).

Foram analisados 31 casos no Hospital do Câncer de Rio Verde, e foram encontrados os seguintes resultados após as análises (Tabela 1).

Antes Depois
HÉRNIA DE HIATO; ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES; GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA MODERADA DO ANTROESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES, GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO ÚLCERA MARGINAL
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES ; BULBODUODENITE EROSIVA LEVEGASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO ÚLCERA MARGINAL
ESOFAGITE EDEMATOSA LEVE. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTROGASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO 
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA LEVE DO ANTROGASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO. ÚLCERA DE BOCA ANASTOMÓTICA 
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCOPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO 
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA LEVE DO ANTRO. BULBODUODENITE ENANTEMATOSA LEVE.ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO 
GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO 
GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA LEVE DO ANTRO. ÚLCERA GÁSTRICA A2 DE SAKITA.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA MODERADA DO ANTRO. BULBODUODENITE EROSIVA LEVE. GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO, ÚLCERA DE BOCA ANASTOMÓTICA
ESOFAGITE NÃO EROSIVA DE REFLUXO. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA MODERADA DO ANTRO. ÚLCERA GÁSTRICA H2 DE SAKITA. BULBODUODENITE ENANTEMATOSA LEVE.ESOFAGITE EROSIVA GRAU B DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA ELEVADA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO 
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO. BULBODUODENITE ENANTEMATOSA LEVE.ESOFAGITE GRAU A DE LOS ANGELES. GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO. ÚLCERA DE ANASTOMOSE GASTRO-JEJUNAL EM ATIVIDADE.
ESOFAGITE GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA LEVE DO ANTRO.ESOFAGITE GRAU A DE LOS ANGELES. GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA ELEVADA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO. ÚLCERA BOCA ANASTOMÓTICA EM ATIVIDADE
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO. BARRETTESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO. ÚLCERA BOCA ANASTOMÓTICA EM ATIVIDADE.
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA LEVE DO ANTRO. ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE NÃO EROSIVA DE REFLUXO. ÚLCERA GÁSTRICA H2 DE SAKITA. ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. PANGASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO. GASTRITE ENDOSCOPICA ENANTEMATOSA LEVE DO COTO GÁSTRICO. GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO.
ESOFAGITE EROSIVA GRAU B DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE NÃO EROSIVA LEVE. BULBODUODENITE ENANTEMATOSA LEVE.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ÁREA DE EPITÉLIO COLUNAR DO ESOFAGO. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE NÃO EROSIVA DE REFLUXO. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA MODERADA DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
HÉRNIA DE HIATO. ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
POLIPOSE DE CORPO GÁSTRICO. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
ESOFAGITE EROSIVA GRAU B DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA EROSIVA PLANA LEVE DO ANTRO. BULBODUODENITE ENANTEMATOSA LEVE.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.GASTROPLASTIA TIPO BYPASS GÁSTRICO
HÉRNIA DE HIATO. ESOFAGITE EROSIVA GRAU B DE LOS ANGELES. GASTRITE ENDOSCÓPICA ENANTEMATOSA LEVE DO ANTRO.ESOFAGITE EROSIVA GRAU A DE LOS ANGELES. GASTROPLASTIA REDUTORA TIPO BYPASS GÁSTRICO. ÚLCERA DE ANASTOMOSE GASTRO-JEJUNAL.

Fonte: Autores,2023.

CONCLUSÃO

É indubitável que a DRGE apresenta-se com grande frequência na prática clínica diária, visto que os sintomas esofágicos e extra-esofágicos prejudicam, de forma significativa, a comodidade, o conforto e o bem estar do paciente. Os pacientes obesos, portanto, sofrem bastante com esses incômodos, visto que o tratamento efetivo só é alcançado caso o paciente perca peso por meio da cirurgia bariátrica.  

A literatura evidencia o impacto favorável do bypass gástrico na redução da ocorrência do DRGE. Contudo, os estudos ainda são conflitantes no que se refere aos índices de cura, de remissão completa, ou redução da atividade da doença. Logo, ainda existem questionamentos acerca do comportamento da DRGE em pacientes submetidos à técnica Bypass Gástrico em Y de Roux. 

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Antônio Benincá et al. Effect of Roux-en-Y gastric bypass in the control of erosive esophagitis. Clinical & Biomedical Research. v. 39, n. 2, 2019. 

Mendes-Filho AM, Godoy ESN, Alhinho HCAW, Galvão-Neto MDP, Ramos AC, 

Ferraz ÁAB, Campos JM. FUNDOPLICATION CONVERSION IN ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS FOR CONTROL OF OBESITY AND GASTROESOPHAGEAL REFLUX: SYSTEMATIC REVIEW. Arq Bras Cir Dig. 2017 Oct-Dec;30(4):279-282.

NASSIF, P. A. N. et al.. Vertical gastrectomy and gastric bypass in Roux-en-Y induce postoperative gastroesophageal reflux disease?. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), v. 27, n. ABCD, arq. bras. cir. dig., 2014 27 suppl 1, p. 63–68, 2014. 


1Médica pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5487-5801
2Enfermeira, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, docente efetiva do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil.
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0953-6560
3Médico, Cirurgião do aparelho digestivo
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8451-840X
4Médica pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9376-5392
5Médica pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0009-0009-5193-2805
6Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5487-5801
7Médica Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/ 009-0000-2997-0682
8Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/ 0000-0001-8588-6637
9Acadêmico de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0009-0002-4689-0734
10Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0009-0007-3145-5234
11Médica pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0009-0003-3805-6544
12Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7210-0383
13Acadêmico de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0009-0003-6952-9690
12ORCID: https://orcid.org/ 0000-0002-4051-1468
Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde, Rio Verde, Goiás, Brasil
15Enfermeira pela Universidade de Rio Verde (UniRv), Rio Verde, Goiás, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4672-6638