THE IMPACT OF KINESIOTHERAPY ON ACTIVE AGING TO REDUCE THE FRAGILITY INDEX IN THE ELDERLY
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10090275
Emily Nayara Rocha da Silva1; Loren Cristina Alencar Fogassa1; Pâmela Karine Carvalho Oliveira1; Talita Moraes da Silva1; Thaila Nandara Araújo de Airão1; Thâmila Mirtes Santos Lopes1; Esp. Gabriela Roberta Cerqueira Martins2; Esp. Klenda Pereira Oliveira3
Resumo
Introdução: O conceito de envelhecimento ativo tem ganhado destaque como um modelo que busca prolongar e potencializar a capacidade e o bem-estar da pessoa idosa. Nesse contexto, a cinesioterapia como prática terapêutica busca auxiliar de forma objetiva, o aumento da capacidade, coordenação, força muscular, equilíbrio e flexibilidade, influenciando de forma significativa a qualidade de vida da pessoa idosa. Objetivo: Verificar o impacto da cinesioterapia em idosos como método de promoção do envelhecimento ativo e inibitório da síndrome da fragilidade. Materiais e método: Para a pesquisa foi realizada uma busca nas bases de dados Medline, Capes, Pubmed, Scielo, Lilacs e BVS. Incluiu-se estudos do tipo revisão bibliográfica integrativa, que utilizassem a cinesioterapia como método para promover o envelhecimento ativo e excluídos estudos sem uma conclusão clara e eficiente, artigos duplicados, títulos que não condizem com os descritores e artigos não disponíveis na íntegra. Resultados: Incluíram-se nesta revisão 09 estudos do tipo revisão bibliográfica integrativa que aplicaram a cinesioterapia como método de intervenção para estímulo de prática física entre idosos. Os resultados retrataram o êxito da cinesioterapia como método para promoção do envelhecimento ativo. Conclusão: Constatou-se a aplicabilidade da cinesioterapia como uma intervenção efetiva para promover o envelhecimento ativo e saudável, contribuindo para reduzir o índice de fragilidade em idosos.
Palavras-chave: Cinesioterapia. Envelhecimento ativo. Fragilidade.
Abstract
Background: The concept of active aging has gained prominence as a model that seeks to prolong and enhance the capacity and well-being of the elderly. In this context, kinesiotherapy as a therapeutic practice seeks to objectively help increase capacity, coordination, muscle strength, balance and flexibility, significantly influencing the quality of life of the elderly. Pourpose: To verify the impact of kinesiotherapy on the elderly as a method of promoting active ageing and inhibiting frailty syndrome. Methods: A search was carried out in the Medline, Capes, Pubmed, Scielo, Lilacs and BVS databases. Included were integrative literature reviews that used kinesiotherapy as a method to promote active ageing and excluded studies without a clear and efficient conclusion, duplicate articles, titles that did not match the descriptors and articles not available in full. Results: This review included 09 integrative bibliographic review studies that applied kinesiotherapy as an intervention method to encourage physical activity among the elderly. The results showed the success of kinesiotherapy as a method for promoting active ageing. Conclusion: Kinesiotherapy was found to be an effective intervention to promote active and healthy ageing, helping to reduce the frailty index in the elderly.
Keywords: Kinesiotherapy. Active ageing. Frailty.
1. INTRODUÇÃO
A terceira idade na população é uma realidade global que desencadeia uma série de desafios significativos em diversas esferas da sociedade, incluindo a saúde pública e a assistência médica. O fenômeno do envelhecimento revela-se como algo complexo, incluindo fatores como a genética, o modo de vida e doenças crônicas que interagem entre si, exercendo uma influência considerável no processo de envelhecimento, o qual pode conduzir o idoso a um estado de vulnerabilidade (Rodrigues et al., 2022).
O envelhecimento pode ser dividido em três categorias distintas: primário, secundário e terciário. O primário, também chamado de envelhecimento natural – ou senescência – afeta todos os seres humanos, ocorre de maneira gradual e progressiva no corpo, com efeitos que se acumulam ao longo do tempo. O secundário, por outro lado, resulta das influências externas, varia entre indivíduos em diferentes ambientes e é influenciado por fatores culturais, geográficos e cronológicos. Já o terciário, também conhecido como estágio terminal, é caracterizado por perdas físicas e cognitivas profundas, causadas pelo acúmulo das implicações do envelhecimento e por doenças relacionadas à idade (Santos; Júnior, 2014).
Nos dias atuais ainda existem estereótipos negativos sobre o que significa envelhecer, muitas vezes erroneamente associado com termos como: inútil, doente, improdutivo e dependente, contribuindo para uma compreensão inadequada do conceito de terceira idade fomentando a rejeição e exclusão social desses idosos (Cipolla et al., 2016). Nesse contexto, o conceito de envelhecimento ativo tem ganhado destaque como um modelo que busca não apenas prolongar a vida, mas também maximizar a capacidade funcional e o bem-estar dos idosos. Ligado a três teses, sendo elas: Saúde, a participação social e a segurança, o envelhecimento ativo comunica entre si o quão vasto e profundo é o seu conceito, destinando aos indivíduos no seu contexto comunitário a consciência de tornar efetivo esses pressupostos (Veloso, 2015).
Um dos desafios mais comuns enfrentados pelos idosos é a fragilidade, um estado de vulnerabilidade física e mental que os torna suscetíveis a doenças, quedas e dependência. A síndrome da fragilidade é caracterizada pela diminuição da massa, força muscular, perda de peso e alteração da marcha e equilíbrio, essas disfunções estão associadas a comorbidades adversas do envelhecimento progressivo, tendo como intervenção a fisioterapia que atua na melhora da resistência, equilíbrio, coordenação e cognição (Macedo; Gazzola; Najas, 2008). A fragilidade não é uma consequência inevitável do envelhecimento, mas sim um processo que pode ser influenciado e modificado por intervenções adequadas (Fernández, 2014).
A fisioterapia desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e do bem-estar dos idosos ao auxiliá-los a manterem sua independência funcional e qualidade de vida por meio da cinesioterapia, que envolve exercícios específicos e o uso de recursos físicos adequados. Isso permite que os idosos desfrutem de uma vida mais ativa e saudável durante a terceira idade (Barboza et al., 2014). Diante disso, a cinesioterapia, que compreende a aplicação de exercícios terapêuticos e movimentos controlados, emerge como uma abordagem promissora para promover o envelhecimento ativo e reduzir o índice de fragilidade em idosos (Lima et al., 2019).
A cinesioterapia é descrita como a prática terapêutica que utiliza métodos de movimento para preservar e ampliar os movimentos das articulações, com o objetivo de fortalecer os músculos, aumentar a flexibilidade dos membros e o equilíbrio. Portanto, a aplicação de um programa de cinesioterapia pode gerar um impacto nos aspectos físicos, sociais e psicológicos, o que, por sua vez, parece influenciar na qualidade de vida dos idosos (Prado; Graefling, 2019).
De acordo com a ONU, em 2023 a população idosa no Brasil cresceu e hoje é composta por 33 milhões de idosos. Em respeito ao cenário atual da saúde como consequência da longevidade percebe-se maior predisposição à doenças crônicas em idosos e perda de autonomia levando à dependência do apoio social e familiar (Veloso, 2015).
Considerando a carência de pesquisas atuais abordando temas como fragilidade, houve necessidade de revisar as informações colhidas para promover e abordar essa temática pouco discutida na comunidade científica, focando na análise da eficácia da cinesioterapia, sendo um método não farmacológico e motivador no envelhecimento ativo, uma abordagem que reconhece que o envelhecimento faz parte da vida e os idosos podem continuar participando de várias atividades e desfrutar de uma boa qualidade de vida e, também compreender os diversos fatores que contribuem para a fragilidade em idosos e as consequências da mesma (Lima et al., 2019).
Diante de tais informações, observa-se a importância de avaliar o impacto da cinesioterapia no envelhecimento ativo para melhorar a qualidade de vida e promover autonomia em idosos, concentrando-se na redução da fragilidade como um indicador chave de sucesso.
2. MATERIAIS E MÉTODO
O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com a finalidade de reunir dados científicos já publicados para analisar o impacto da cinesioterapia como método incentivador do envelhecimento ativo no combate contra a síndrome da fragilidade. Para a pesquisa foi realizada uma busca nas bases de dados Medline, Capes, Pubmed, Scielo, Lilacs e BVS, utilizando seguintes descritores: fisioterapia, cinesioterapia, fragilidade, idoso, reabilitação, envelhecimento ativo, nos idiomas inglês e português, no período de setembro de 2023.
Os critérios de inclusão foram estudos do tipo revisão bibliográfica integrativa, que utilizassem a cinesioterapia como método para promover o envelhecimento ativo, artigos nos idiomas inglês e português publicados no período de 2013 à 2023. Os critérios para exclusão foram estudos sem uma conclusão clara e eficiente, artigos duplicados, títulos que não condizem com os descritores, artigos não disponíveis na íntegra.
Foi realizada uma análise de títulos e resumos dos artigos em diferentes bases de dados, viabilizando otimizar o processo de busca, sendo selecionados somente estudos relevantes que coincidiam com o tema e objetivo desta revisão.
3. RESULTADOS
A seleção dos artigos que foram utilizados nesta revisão se deu a partir de uma leitura detalhada conforme o seguinte fluxograma. Foram analisados 25 artigos do tipo revisão bibliográfica integrativa, sendo que 16 foram excluídos pelos seguintes critérios: estudos sem resultados claros (n= 10), estudos não disponíveis na íntegra (n= 4) e estudos duplicados (n=2). Após a leitura na íntegra incluíram-se 09 artigos nesta revisão.
Figura 1: Fluxograma do estudo de acordo com o modelo PRISMA 2020 – traduzido e adaptado.
Os resultados apresentados por Wu et al., (2023) ressaltam que a fragilidade social pode diminuir a extensão da qualidade de vida relacionado a saúde. Já a pesquisa de Santos e Júnior (2014) mostram que atividades de socialização influenciam na qualidade de vida, no bem-estar físico e psíquico dos idosos. No estudo de Andrade et al., (2021) nota-se que as idosas e anciãs não apresentaram síndrome da fragilidade devido a prática regular de exercício físicos, assim como, Huang et al., (2023) alega que as atividades físicas diminuem a fragilidade, principalmente a lentidão. A pesquisa de Barboza et al., (2014) comprova que um programa de reabilitação fisioterápica associado à dança proporcionou melhora do equilíbrio, flexibilidade e agilidade da população estudada. Os resultados de Tanaka et al., (2016) apontam que os exercícios proporcionaram benefícios para o equilíbrio dos idosos, da mesma forma que, Rodrigues et al., (2022) e Prado e Graefling (2019) mostram que um programa de cinesioterapia promove melhora da marcha, força muscular, equilíbrio, flexibilidade, mobilidade e qualidade de vida. E por fim, a pesquisa de Tan et al., (2023) revela que o exercício físico em idosos pré-frágeis melhora a depressão, os índices musculares, a função física e a percepção de saúde.
Essa revisão incluiu um total de 2.631 idosos entre de 55 a 96 anos de idade. Os programas de intervenção fisioterápica foram exercícios resistidos associado a aquecimento e alongamentos de MMSS e MMII. Sendo realizado treino de marcha com obstáculos, treino de equilíbrio estático e dinâmico; exercícios multicomponentes; treinamento aeróbico; treino de trocas posturais; exercícios respiratórios com ênfase em padrão diafragmático; exercícios de Kegel; de reabilitação vestibular com ênfase em movimentos associados de membros superiores e visão; atividade física com dupla-tarefa; dançaterapia associada a exercícios com paciente em diferentes decúbitos; mobilizações articulares; mobilização de tecidos moles e atividades interativas em grupo.
Quadro 1 – Síntese dos resultados dos artigos incluídos nesta revisão
4. DISCUSSÃO
O envelhecimento ativo tornou-se um tema crucial nas últimas décadas, à medida que a população idosa continua a crescer. Santos e Júnior (2014) destacam que o envelhecimento da população global, especialmente no Brasil, está em constante crescimento, tornando essencial a implementação de políticas públicas destinadas a aprimorar a qualidade de vida desse segmento da sociedade. Isso requer a disseminação de informações sobre o processo de envelhecimento e da promoção de estratégias para vivê-lo de maneira mais saudável.
A fragilidade, caracterizada pela perda de reserva fisiológica e dificuldade em lidar com estressores externos, é uma preocupação significativa nesse grupo demográfico. Este estudo investigou o impacto da cinesioterapia, uma forma de intervenção baseada em exercícios terapêuticos, no envelhecimento ativo, especificamente focando na redução do índice de fragilidade em idosos.
Na época atual a literatura relaciona que diversos fatores intrínsecos e extrínsecos predispõem a fragilidade, sendo um deles a fragilidade social. Wu et al. (2023) em seus estudos dizem que a mesma está fortemente atrelada à fragilidade física e consequentemente afeta a qualidade de vida tanto de idosos não frágeis como também em pré-frágeis. Afirmam ainda que a qualidade de vida desempenha um papel crucial na saúde dos idosos, e que há uma necessidade crescente de compreender este determinante para uma população em envelhecimento. Além das quedas, riscos, como o medo de cair podem afetar a vitalidade desses indivíduos. O estudo mostrou fortes evidências na importância da conectividade social para inclusão da terceira idade em espaços de convivência, sendo essencial na melhora da saúde e bem-estar. Ao ser realizado os questionários de índice de fragilidade social com os idosos, foi perceptível que os que não tinham interação social e não saiam de casa tiveram redução da qualidade de vida.
É evidente a importância de intervenções que tenham como foco estimular aspectos sociais e ambientais em que convive a população idosa. Propondo-se não somente desenvolver aspectos físicos como também mentais para inclusão de indivíduo como um todo.
Em contrapartida como método inovador, interativo e lúdico da cinesioterapia, se evidencia a dançaterapia, que segundo Barboza et al. (2014) foi agregada ao setor de fisioterapia como opção de atividade sócio-físico-mental e emocional, pois com sua prática é possível promover integração emocional, social e física do indivíduo, e entre outros benefícios como melhorar a autoestima, promover a independência funcional e prevenir declínio cognitivo. A aplicação desse programa contou com sequências coreografadas, com progressão de velocidade nas músicas, alternância de passos simples para mais elaborados e troca de base de suporte de estável para instável, e posteriormente apresentou resultados efetivos no equilíbrio, flexibilidade e agilidade na reabilitação da população idosa.
A cinesioterapia proporciona não apenas benefícios físicos, mas também impactos positivos na saúde mental e emocional dos idosos. Rodrigues et al. (2022) assim como Andrade et al. (2021) alegam que a fisioterapia em idosos frágeis possibilita a melhora da vulnerabilidade clínico-funcional e cognitiva. A prática regular de exercícios físicos pode ter impactos positivos contribuindo na recuperação e manutenção da capacidade funcional, bem como preservação das habilidades físicas e mentais com objetivo de diminuir as limitações e preservar a sua independência e autonomia, aumentando a qualidade de vida e reduzindo o índice de fragilidade.
Uma pesquisa feita por Prado e Flissak (2019) apontou que a aplicação de programas de cinesioterapia em grupos de idosos gera um efeito positivo sobre o equilíbrio do idoso e é uma importante alternativa para prevenir a redução de variáveis fisiológicas e patológicas decorrentes do envelhecimento. No programa de exercícios foram realizados alongamentos, exercícios ativos e de grande articulação, com uso de obstáculos, treino de equilíbrio e atividades interativas. Ao final do estudo foi claro o impacto da cinesioterapia na terceira idade, gerando o interesse na prática regular da atividade física e estimulando o envelhecimento ativo.
De acordo com Tan et al. (2023) assim como Tanaka et al. (2016) e Huang et al. (2022) alegam que intervenções multidomínio são superiores às de domínio único na melhoria do estado de fragilidade onde teve melhora nos índices de massa muscular, função física, fragilidade e a percepção de saúde que consistiu em treinamento aeróbico, treinamento de resistência, tarefa dupla e treinamento de equilíbrio. Evidenciando que a prática de atividade física associada com intervenções de multidomínio atenua sintomas depressivos, fadiga e melhora a velocidade da marcha.
Nos estudos de Tan et al. (2023), Prado e Flissak (2019) e Barbosa et al. (2014) as intervenções foram delimitadas com duração de 60 minutos, e obteve eficácia nos resultados. Huang et al. (2023) relataram duração da intervenção de 120 minutos e teve impacto positivo nos resultados reforçando a importância de intervenções sustentadas e a longo prazo. Tanaka et al. (2016) teve intervenção com duração de 55 minutos, e apresentou bons resultados.
Huang et al. (2023) utilizaram como instrumento de avaliação de fragilidade em seus estudos o Fenótipo de Fried, que se trata de uma ferramenta com 05 itens, utilizada para classificar os idosos segundo seu perfil, sendo esses, redução da força de preensão palmar, nível de atividade física e a lentidão da marcha. Tan et al. (2023) como método de avaliar a fragilidade utilizaram da Escala FRAIL que pontua 05 variáveis fadiga, resistência, deambulação, doença e perda de peso, com base nos critérios, verifica-se a existência de fragilidade com pontuação maior ou igual a 3. Andrade et al. (2021) avaliaram a fragilidade por meio do questionário World Health Organization Quality of Life Instrument Older (WHOQOL-OLD) e o mesmo é composto por 24 itens, divididas em seis facetas. Os escores altos representam uma alta qualidade de vida, escores baixos representam uma baixa qualidade de vida. Prado e Flissak (2019) e Barbosa et al. (2014) obtiveram resultados significativos ao avaliar a fragilidade com a Escala de Berg, que é um instrumento da avaliação funcional do equilíbrio composta por 14 tarefas com 05 itens que pontua de 0 a 4, sendo a menor pontuação incapaz de realizar e a maior independente ao realizar. Tanaka et al. (2016) como método avaliativo do equilíbrio fizeram uso da posturografia, um teste no qual se usa uma plataforma de força para avaliação do equilíbrio, obtendo uma aproximação quantitativa das oscilações do centro de gravidade do indivíduo nela posicionado. Conclui-se que as escalas selecionadas evidenciaram eficácia durante as avaliações.
Em termos de futuras pesquisas, é essencial investigar abordagens inovadoras para melhorar a acessibilidade e a adesão aos programas de cinesioterapia, como o uso de tecnologias de saúde digital e intervenções comunitárias. Além disso, explorar a eficácia de intervenções personalizadas, levando em consideração as necessidades individuais dos idosos, pode ser um passo crucial para otimizar os resultados da cinesioterapia no contexto do envelhecimento ativo.
5. CONCLUSÃO
Em suma, este estudo destaca a importância da cinesioterapia como uma intervenção eficaz para reduzir o índice de fragilidade em idosos, promovendo assim um envelhecimento ativo e saudável. No entanto, é importante mencionar que existem desafios a serem superados, sendo preocupante fatores como a falta de acessibilidade, condições de saúde subjacentes e falta de apoio social.
Contudo, é imperativo continuar pesquisando e desenvolvendo abordagens inovadoras para superar os desafios existentes e maximizar os benefícios dessa intervenção vital para a população idosa.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Camila Regina Lobato et al. Avaliação Da Fragilidade E Qualidade De Vida De Idosas E Anciãs Praticantes De Exercício Físico. Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, v. 13, n. 2, 2021, ISSN: 2178-7514.
BARBOZA, Natália Mariano et al. Efetividade da fisioterapia associada à dança em idosos saudáveis: ensaio clínico aleatório. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro; p. 87 – 98, 2014.
CIPOLLA, Carla et al. Service design for social innovation: the promotion of active aging in Rio de Janeiro. In: FIFTH SERVICE DESIGN & INNOVATION CONFERENCE, 5., 2016, Porto, Portugal. Service Design Geographies – Proceedings for ServDes. Porto: Servdes, 2016. p. 365 – 375. Disponível em: http://www.servdes.org/paper-no-90-service-design-for-socialinnovation-thepromotion-of-active-aging-in-rio-de-janeiro/. Acesso em: 16 set. 2023.
FERNANDEZ, Nachely Perez, Prevenção de Queda em Idosos: Uma Proposta de Intervenção. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES), 24 fev. 2021. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/20736. Acesso em: 16 set. 2023.
HUANG, TzuÿYa et al. A atividade física desempenha um papel crucial na intervenção multidomínio para a prevenção da fragilidade. Pesquisa Clínica e Experimental sobre Envelhecimento, p. 1283– 1292, 2023.
L.F Tan et al. Impacto do exercício e da terapia de estimulação cognitiva na função física, Cognição e Massa Muscular em Idosos Pré-Frágeis na Atenção Básica. J Nutr Saúde Envelhecimento, 2023.
LIMA, Daniele Gouvêa Von Haehling et al. Cinesioterapia e dança sênior: contribuindo para o envelhecimento saudável. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 13 n. 82, 2019.
MACEDO, Camila et al. Síndrome da fragilidade no idoso: importância da fisioterapia. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, v.33, n. 3, p. 177-84, 2008.
PRADO, Luana; GRAEFLING, Bárbara Camila Flissak. Efeito da Cinesioterapia no Equilíbrio em Qualidade de Vida em um Grupo da Terceira Idade. Estudo Interdisciplinar de Envelhecimento. Porto Alegre, v. 24, n. 2, p. 129 – 146, 2019.
RODRIGUES, Anisia Gabriela Maturano et al. Avaliação da vulnerabilidade clínico funcional de idosos frágeis após programa de exercícios. Acta Fisiatr. p. 276 – 281, 2022.
SANTOS, Francisca da Silva; LIMA JÚNIOR, Joel. O Idoso e o Processo de Envelhecimento: Um Estudo Sobre a Qualidade de Vida na Terceira Idade. Id on Line Revista de Psicologia, v. 8, n. 24, p. 34-55, 2014.
TANAKA, Erika Harumi et al. O efeito do exercício físico supervisionado e domiciliar sobre o equilíbrio de indivíduos idosos: ensaio clínico randomizado para prevenção de quedas. Revista Brasileria de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro; p. 383 – 397, 2016.
VELOSO, Ana Sofia Tanoeiro. Envelhecimento, Saúde e Satisfação: Efeitos do Envelhecimento Ativo na Qualidade de Vida. Feuc, Universidade de Coimbra. p.3- 106, 25 jun. 2015.
1Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE
2Fisioterapeuta do Centro Universitário do Norte – UNINORTE
3Especialista em Fisioterapia Neurofuncional, Docente de Fisioterapia no Centro Universitário do Norte – UNINORTE