THE IMPACT OF FOOD IN THE REDUCTION OF ENDOMETRIOSIS SYMPTOMS
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7843919
Daliana De Souza Rebelo1
Izabela Da Silva Moura2
Salomão Rocha Martim3
Ana Luiza Das Chagas Albuquerque4
RESUMO: A Endometriose é uma patologia ginecológica caracterizada por má formação no tecido do endométrio, causando o crescimento de células anormais fora do útero, que afetam milhões de mulheres mundialmente. Só no estado do Amazonas obteve um índice de aumento devido a doença, houve várias internações no período de 5 anos consecutivos, causando um impacto na saúde pública. Em relação a alimentação saudável basicamente, em mulheres com endometriose devem-se ater a uma alimentação rica em frutas, vegetais e fibras, devendo reduzir alimentos fonte de gordura animal como carnes e laticínios; mas como a proteína é essencial para a manutenção da imunidade, dar preferência às carnes e laticínios pobres em gordura e aumentar o consumo de proteína vegetal. A importância das vitaminas C e D são fundamentais para a redução dos marcadores pró-inflamatórios da doença. Visando enfatizar o quão é necessária uma alimentação adequada para a endometriose.
Palavras-chave: Endometriose. Saúde Pública. Alimentação. Epidemiologia.
ABSTRACT: Endometriosis is a gynecological pathology characterized by malformation in the endometrial tissue, causing the growth of abnormal cells outside the uterus, which affect millions of women worldwide. Only in the state of Amazonas obtained an increase rate due to the disease, there were several hospitalizations in the period of 5 consecutive years, causing an impact on public health. In relation to healthy eating basically, in women with endometriosis should stick to a diet rich in fruits, vegetables and fiber, and should reduce foods that source animal fat such as meat and dairy; but since protein is essential for maintaining immunity, give preference to low-fat meats and dairy products and increase the consumption of vegetable protein. The importance of vitamins C and D are fundamental for the reduction of pro-inflammatory markers of the disease. In order to emphasize how adequate nutrition is necessary for endometriosis.
Keywords: Endometriosis. Public health. Feeding. Epidemiology.
1 INTRODUÇÃO
O endométrio é um tecido que reveste a camada internamente do útero, sendo formado por epitélios simples, estromas e por vasos sanguíneos. Devido a ação de estímulos hormonais, essa camada sofre alterações, sendo capaz de condensar e diminuir durante o ciclo menstrual. Por passar por esse ciclo o endométrio se descama, resultando no início da menstruação. Porém, desequilíbrios hormonais constantes, podem resultar em patologias. (BELLELIS; PODGAEC; ABRÃO 2011).
A endometriose é um crescimento anormal de células endometriais localizadas fora do útero, contudo, esse distúrbio não influencia diretamente no funcionamento do útero. Por se tratar de uma doença inflamatória a endometriose afeta de forma agressiva várias partes da região pélvica, sendo que as regiões mais impactadas são, os órgãos e tecidos no qual se encontram próximos ao útero, como: peritônio, tubos uterinos, ovários, ligamentos uterossacros, região retrocervical, intestinos e bexiga (A. C. DIAS VILA, L. VANDENBERGHE & N. ALMEIDA SILVEIRA, 2010).
Essa patologia está ligada implicitamente ao endométrio e a menstruação. Seu processo de contração expulsa a camada funcional do endométrio ocorrendo assim a ação do miométrio. Por se tratar de uma doença inflamatória a endometriose afeta de forma agressiva várias partes da região pélvica sendo que as regiões mais impactadas são, os órgãos e tecidos no qual se encontram próximos ao útero, como: peritônio, tubos uterinos, ovários, ligamentos intestinos e bexiga (ARAÚJO; SCHMIDT 2020).
O desenvolvimento da endometriose está relacionado a fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Por esse motivo, o conhecimento da ação desses fatores em relação à endometriose, aplicando medidas preventivas. A poluição, a ansiedade, o estresse e o sedentarismo causam um aumento de radicais livres circulantes, o que facilita o estresse oxidativo, contribuindo para a patogênese da endometriose (Porfírio et al., 2017).
Segundo Nácul e Spritzer (2010) estudos apontam uma prevalência de até 20% das mulheres em idade reprodutiva, e de 30 a 50% das mulheres inférteis que apresentam endometriose. Dores intensas, menstruação excessiva, cansaço são sintomas que causam desconforto ao seu bem-estar das pacientes. Além disso, a endometriose lidera as causas de infertilidade e causa depressão em mulheres, a nível mundial.
Com relação ao tratamento da endometriose, buscam por uma consulta com especialistas para então chegarem a um diagnóstico, que devido a essa espera, acabam ficando muito tempo em filas se tornando reféns do (SUS), que se perdura por anos. A automedicação também influencia no tratamento, tendo em vista, que esses fármacos não dão o resultado esperado no alívio dos sintomas, acarretando uma cascata de efeitos colaterais (MIGUEL et al., 2023).
De acordo com Silva et al., (2020), deficiências nutricionais também impactam no desenvolvimento da endometriose, como o caso da Vitamina D (VD), que pode interferir diretamente na fisiologia dos tecidos cervicais, uterinos, epitélios vaginais, células endometriais das trompas de Falópio, ovários e glândulas pituitárias. Sendo que o papel da VD na reprodução do receptor da vitamina D (VDR) é importante, pois sua presença está confirmada nas células epiteliais glandulares do endométrio.
1.1 Justificativa
A alimentação tem um papel fundamental na vida de qualquer indivíduo, trazendo assim componentes necessários para o crescimento, desenvolvimento e manutenção do corpo, resultando na qualidade de vida. Para o profissional de Nutrição, e dietoterapia é de suma importância, pois seu uso é capaz de adaptar os alimentos da melhor forma possível, mostrando que através da conscientização dos alimentos pode diminuir o quadro da endometriose. (CHALUB et al., 2020).
As mudanças nos hábitos alimentares para a endometriose, são capazes de amenizar marcadores inflamatórios que mostram altos índices de elevação na endometriose, a dieta atua diretamente nas prostaglandinas, motivador da dor no decorrer do avanço da endometriose, pelo disso, devemos entender que os aspectos nutricionais e que a alimentação é tão fundamental para e eficaz para a prevenção e redução dos sintomas da endometriose. (GOMES et al, 2022).
Com relação à importância alimentar, ressalta na atuação da promoção e prevenção da endometriose, ao contrário de uma alimentação desregulada que geram agravos ainda mais dos sintomas da endometriose, como alimentos de carnes vermelhas, excessos de condimentos e industrializados que ingeridos uma ou duas vezes ao dia já impactam de forma agressiva, causando a diminuição da globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG), tendo além presença da gordura trans encontradas nesses alimentos, ocasionando assim o estresse oxidativo no organismo (FROTA, et al., 2022).
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Conhecer a influência da alimentação na redução no processo inflamatório do endométrio, como forma de ajudar nos sintomas da endometriose.
2.2 Objetivo específicos
- Reconhecer os fatores responsáveis pelo desenvolvimento da endometriose;
- Descrever como a mudança no hábito alimentar pode auxiliar na redução dos sintomas;
- Citar alimentos amazônicos que ajudam a reduzir sintomas da endometriose, em mulheres do amazonas.
3 METODOLOGIA
Método de estudo
Este trabalho foi elaborado através de revisão literária, com base em artigos científicos, para relatar a importância da alimentação no processo da redução dos sintomas na endometriose.
2.2 Metodologia
As pesquisas bibliográficas usadas para a construção desse artigo foram referentes a Endometriose e Alimentação, os artigos supracitados estão nos idiomas português, inglês, espanhol e português (PORTUGAL).
A pesquisa foi feita e examinada criteriosamente em 45 artigos científicos usando palavras-chaves são: Endometriose; Alimentação; Saúde da Mulher; Nutrição; Endometriose e Alimentação; O que é Endometriose; Dieta na Endometriose, para a descrição do trabalho proposto como mostra no gráfico 1, as pesquisas realizadas nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico, revista eletrônica Acervo de Saúde de artigos científicos, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), dissertação e tese, sendo observados os seguintes itens: títulos, autores, ano de publicação, temas relacionados à endometriose e alimentação, sendo excluído 32 artigos por não se encaixar dentro dos critérios estabelecidos.
Gráfico 1 – Fluxograma do processo de seleção dos artigos pesquisados.
4 A SEMIOLOGIA DA ENDOMETRIOSE
A endometriose é uma doença de caráter inflamatório, formada pelo aparecimento de células anormais fora do útero, provocando e desencadeando fatores de risco relacionados à saúde da mulher. Afetando vários órgãos comprometendo funcionalidades no ciclo menstrual, envolvendo áreas peritoneais, ovários, trompas e a pelve. Essa patologia afeta outras partes do corpo como a bexiga, a parede abdominal, o reto e o apêndice (SILVA et al., 2023).
Por se tratar de uma infecção ginecológica, a endometriose é uma doença cheia de tabus que ainda existe atualmente. Apesar da gravidade essa patologia não é muito mencionada, por não ter um diagnóstico preciso e rápido devido a circunstâncias e fatores ambientais, mulheres acabam sofrendo por mais tempo devido a endometriose, gerando assim um agravo na saúde pública (CRUZ, 2020).
Patrick Bellelis et al., (2010) citaram que a endometriose é possível ser classificada como superficial em relação a sua profundidade sendo menor do que 5 mm e quanto a sua profundidade for maior do que 5 mm. Acredita-se ainda, que a profundidade da lesão reflete na severidade dos sintomas.
Segundo CARDOSO et al., 2020 apontarem a associação entre endometriose e fatores demográficos, hábitos pessoais, fatores menstruais e reprodutivos, a fisiopatologia da doença ainda se mantém um enigma e uma assistência adequada aos pacientes em relação ao prognóstico ainda é desafiador. Outros fatores também associados à endometriose são: a idade precoce da menarca e a infertilidade, que estão relacionados a um risco aumentado.
De acordo com os estudos de controle constataram mulheres que apresentam endometriose têm um aumento indicativo no risco de desenvolver câncer de ovário, e essa conexão entre a endometriose e câncer de ovário vem sendo analisadas há muitas décadas, porém, essa relação ainda não é totalmente esclarecida. Contudo, mulheres com endometriose têm um risco três vezes maior de desenvolver carcinoma de células claras e duas vezes maior de desenvolver carcinoma endometrióide (STANISLAS YAO et al., 2021).
Figura 1 – Útero saudável
FONTE: STANISLAS YAO et al 2021
Figura 1 – Útero com endometriose
FONTE: STANISLAS YAO et al 2021
4.1 Sintomas
Intensas cólicas, incapacitando muitas mulheres de suas atividades físicas, dores fortes durante o ato sexual, sangramentos excessivos durante a menstruação, cansaço, diarreia, impossibilitando a gravidez, causando problemas no relacionamento devido à sua incapacidade de gestação natural. (BRASIL, 2022)
De acordo com a Federação Brasileira Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO, 2021), algumas mulheres demonstram ser assintomáticas entre 2% a 22%, sendo assim, esses sintomas podem variar de acordo com a paciente e seu grau de gravidade. E podendo ser diagnosticadas através de um conjunto de identificações completas baseadas no seu caso clínico, porém muitas vezes esses diagnósticos podem ser inconclusivos. Mas isso significa que não existem métodos para a realização na identificação da endometriose.
4.2 Dados epidemiológicos
De acordo com Bento Moreira (2018) mais de 70 milhões de mulheres acometidas pela doença no mundo inteiro, tornando-se uma das principais causas de hospitalização. Contudo, por ser uma doença que gera responsabilidade, o acesso aos serviços e ao diagnóstico para terem os tratamentos ainda são insuficientes.
No Brasil, foram relatadas 71.818 internações por endometriose. Entretanto, sua epidemiologia a torna impactante por ser de caráter evolutivo, podendo levar a perda do útero, das tubas, dos ovários e os intestinos, com esses tratamentos cirúrgicos que são agressivos (BENTO; MOREIRA 2017).
Seguindo a nível nacional relacionados a casos da endometriose, houve um total de 59.946 internações. A região que mais teve internações foi a Sudeste equivalente a 25.618 casos, segunda posição ficou a região Nordeste com 15.604, a Sul estando com 11.411 e o Centro-Oeste que obteve 3.849. Já a região Norte apresentou menos internações de 3.464. Porém, o estado de São Paulo correspondeu à 18,03% e Minas Gerais à 17,86% do total de internações, devido a isso, esses estados apresentaram juntos um total de 35,89% dos casos (SALOMÉ et al., 2020) de acordo com o gráfico 1.
Gráfico 1 – Dados nacional
Fonte: SALOMÉ et al., 2020
No Estado do Amazonas houve um total de 739 (setecentos e trinta e nove) internações por endometriose a região de Manaus, entorno e Alto Rio Negro juntos representaram 74% (setenta e quatro porcento) e a Região do Madeira 11% (onze porcento) das internações. Contudo, as junções de ambas as regiões corresponderam cerca de 85% (oitenta e cinco) dos casos regionais na saúde (SILVA, et al., 2021) de acordo com o gráfico 2.
Gráfico 1 – Dados Regionais
Fonte: SILVA, et al., 2021
5 DIAGNÓSTICO
De acordo com Carlos et al., (2021) citam a importância do diagnóstico tornando-o preciso e rápido, já que a doença é difícil ser detectada no início, traçando estratégias para então lidar com essas dores. Porém, pouco se fala sobre o aspecto psicológico e o sofrimento emocional causado nessas mulheres.
O atraso no diagnóstico constitui um ponto de intensa preocupação, visto que, pode resultar em um tratamento tardio ou inadequado, aumentando ocorrências mais graves, com um maior risco de infertilidade e lesões em órgãos subjacentes SILVA CM (2021).
Devido a esses atrasos no diagnóstico são relacionados à naturalização dos sintomas pela sociedade em geral, incluindo os profissionais de saúde nessa longa busca pelo controle do sofrimento, a busca frequente por serviços de emergência favoreceu a cronificação do processo, contribuindo para o atraso no diagnóstico (BRILHANTE et al., 2019).
Outro fator que impacta no diagnóstico e consequente tratamento da endometriose é exames tardios de imagem, muita das vezes não é preciso, os ginecologistas só conseguem descobrir a doença quando alguma outra já existe, como por exemplo o mioma. Mas está em déficit atendimento para as pacientes devido ao comodismo de achar que suas cólicas são sempre fortes, e por isso enxergarem a normalidade neste sintoma (FIGUEIREDO et, al., 2016).
6 TRATAMENTO
Ainda não há um tratamento adequado para a endometriose, por ela não ser completamente relatada de forma que fique em maior evidência. Contudo , sua importância deve-se levar em consideração os sintomas e as prioridades de mulheres com endometriose. Orientando cada uma delas conforme as classificações e estágios da doença para que haja uma conduta apropriada para cada uma dessas mulheres (FREITAS et al., 2020).
Para se ter um tratamento adequado em relação ao paciente e para o seu momento de vida deve-se optar pela opção mais coerente, para cada paciente com endometriose que tem sintomas e objetivos de vida absolutamente individualizados e, por isso, os tratamentos propostos devem ser igualmente individualizados. (A.Z. DA MATTA & M.C. MULLER 2006).
Segundo estudos apontados para determinar a causa do impacto da endometriose em mulheres, embora seja que na maioria das vezes não se tenha como gerenciar a dor e os sintomas produzidos por endometriose sem um tratamento médico. Porém ainda há um resquício de pacientes que podem ficar sintomáticos apesar da dosagem da medicação adequada, pois não oferecem uma cura. (ULETT ARAYA 2019).
De acordo com o BRASIL (2021) o Governo Federal aprovou uma lei implementando no dia 13 de março de 2021 o Dia Nacional de Luta contra a Endometriose e a Semana Nacional de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose para conscientizar a população brasileira sobre esse problema de saúde. A ideia é chamar a atenção para o problema e divulgar ações preventivas, terapêuticas, reabilitadoras e legais, no atendimento para a mulher.
7 O PAPEL DA DIETOTERAPIA NA ENDOMETRIOSE
A importância da dietoterapia para o tratamento da endometriose tem como finalidade auxiliar na redução dos sintomas, auxiliando nas mudanças e nos hábitos alimentares, podem ajudar a reduzir marcadores inflamatórios, aderindo esses hábitos alimentares saudáveis de forma que se torne frequente, podem estar relacionados como uma forma de tratamento e prevenção, conhecer os fatores dietéticos e seus benefícios no desenvolvimento da endometriose é indispensável para a adoção de orientações dietéticas eficazes para a recuperação. (Gomes et al., 2022).
Devido ao tratamento mal sucedido e ao caráter crônico da endometriose, muitas mulheres afetadas pela doença procuram estratégias para controlar os sintomas, que optaram por práticas não farmacológicas e estratégias em busca de um estilo de vida diferente, como técnicas de relaxamento, movimento e nutrição. O papel da alimentação é tão importante para o risco de endometriose, quanto qualquer fármaco, a eficácia da dieta e o potencial composto usado no tratamento para a redução dos sintomas. (KOWALSKA; OLEJNIK 2021).
Citado por Halpern G (2015), tomados os fatos analisados sobre as evidências nos parâmetros nutricionais associados à endometriose e o papel desses nutrientes na fisiopatologia, vem recebendo mais atenção. Dietas carentes em nutrientes acabam sofrendo mudanças no metabolismo lipídico, estresse oxidativo que possibilita a anormalidades que são capazes de aumentar a evolução da doença.
De acordo com Yamamoto et al., (2018), o consumo elevado de alto índice de produtos à base carnes vermelhas apresenta maior índice de inflamação da doença. A ingestão (tanto não processada, quanto a processada), dispõe um maior risco relacionados a marcadores pró-inflamatórios, provocando ainda mais a patogênese. Contudo, o consumo exagerado de aves relativamente ocorre alto risco da endometriose.
7.1 ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA C E ANTIOXIDANTES
Segundo Barbosa (2021), pacientes com endometriose apontam serem mais capazes a influência de marcadores de lipoperoxidação. Entretanto, esse estudo mostra que frutas ricas em vitamina C, presente nos alimentos cítricos podem induzir a anulação ou até mesmo a redução do avanço da endometriose.
O maior consumo de frutas cítricas, está ligado a um fator menor de risco da doença, dietas ricas em frutas e vegetais agregam quantidades de nutrientes pró-vitamina A (alfa-caroteno, beta-caroteno, beta-criptoxantina) Harris (2018).
As frutas e vegetais abrangem diversos grupos com habilidades antioxidantes, sendo que a maioria presentes em citros (vitamina C e polifenóis), por esse motivo acabam atuando com os radicais livres e restringindo assim danos ao organismo (COUTO; BRAZACA, 2010).
O camu-camu (Myrciaria dubia) é uma fruta tipicamente amazônica, encontrada de forma natural nos rios, lagos e igapós, por possuir ácido ascórbico, e ser baixo custo-benefício, é altamente nutricional (YUYAMA et al., 2002).
O resveratrol é um polifenol existente na casca das uvas roxas e no vinho tinto, motivador pela ação antioxidante desses alimentos. Ao juntar-se a mecanismos patogênicos da endometriose, o resveratrol resulta na eficácia da condição da doença, trazendo assim, no que diz respeito ao controle da proliferação da inflamação (ALVES et al., 2022).
Os fatores essenciais do resveratrol na prevenção da endometriose é considerado uma atividade anti-inflamatória, seu consumo foi associado a uma redução significativa, podendo indicar o seu potencial na atuação anti-inflamatória (BARBOSA; BLANCH, 2021).
Euterpe oleracea Mart conhecida como palmeira, sendo nativa da região amazônica, por seu fruto o açaí, nos últimos anos, seus bagos têm despertado interesse graças às suas propriedades nutricionais e funcionais, tornando-se muito consumida em forma de polpa. Dessa forma, o açaí age diretamente nas lesões endométricas, por ter em sua composição antinociceptiva, antioxidante, anti-inflamatória, antimicrobiana e anti cancerígena (MARQUES 2022).
7.2 Macronutrientes atuantes na endometriose
Pressupõe que uma ingestão de proteínas, está correlacionada a um risco diminuído a endometriose. Encontrados em fontes de origem animal, como: ovos, laticínios, peixes e carnes, que compõem os aminoácidos essenciais. Uma dieta rica em proteínas ajuda a regular o estresse oxidativo e melhora o perfil lipídico, por conta das proteínas inflamatórias induzidas pelas citocinas (ALEXANDRE, 2022).
De acordo com Barnard et al., (2023) relataram, que mulheres que consomem mais de duas porções de carne vermelha por dia tiveram um risco 56% maior de endometriose, além disso, o consumo de carne vermelha em excesso pode estar relacionado a marcadores pró-inflamatórios, que parecem estar implicados na patogênese e progressão da endometriose.
7.3 Importância da vitamina D na endometriose
A VD está associada ao sistema reprodutivo feminino, por isso, o endométrio corresponde a uma região da produção de VD extra renal, sendo capaz de provocar alterações cíclicas. A VD desenvolvida no endométrio contém efeito parácrino, ou seja, atua em células vizinhas, possuindo reguladores no sistema imunológico em presença de respostas inflamatórias crônicas, fora que ainda regula o crescimento normal celular, reduzindo a produção de citocinas (COSTA; GARCIA, 2020).
A ingestão de, no mínimo, uma porção/dia de produtos baseados em leite e seus derivados, diminui 5% o risco de endometriose. Já os lácteos que resultaram melhor absorção são os iogurtes e os sorvetes, e pelo fato do leite ser um excelente colaborador da ingestão de cálcio e VD, e agirem como probióticos. Isto significa, que por ter efeito anti-inflamatório, reduz o estresse oxidativo (NEUNANN et al., 2023).
A vitamina D possui efeitos biológicos que vão muito além do sistema músculo esquelético, sendo evidenciado que sua importância no manejo de agravos crônicos não transmissíveis, e o mais recente na saúde feminina. Os nutrientes e vitaminas essenciais diários podem modular os processos imunológicos e inflamatórios que são alterados em mulheres com endometriose. As principais fontes de vitamina D são exposição à luz solar, peixe oleoso, produtos dietéticos fortificados e suplementos nutricionais (SILVA et al., 2020).
7.4 as relações do glúten na patogênese
Tendo em vista que, a endometriose por se tratar de uma doença, ela é considerada imune oxidativa e inflamatória, estudos verificaram um maior número de pacientes com intolerância ao glúten. Sendo que a doença celíaca e a endometriose por terem semânticas patogênica relacionadas as citocinas pró-inflamatórias, são apontadas como causadoras no desenvolvimento da endometriose, sobre a influência da dietoterapia na patologia, podemos observar resultados positivos na melhora dos sintomas da doença com a restrição do glúten da dieta (BELLOLI et al., 2021).
7.5 fibras e suas funções de prevenção
De acordo com Ribeiro (2015), as fibras atuam no processo da prevenção da endometriose, uma recomendação de fibras na dieta podem prevenir a prisão de ventre, ajudando na regulação do funcionamento do intestino, dentre outras coisas. São benéficas para a saúde, e são classificadas como: solúveis e insolúveis. Por ser uma doença definida como estrogênio-dependente, ela se desenvolve devido ao aumento desse estrogênio no sangue. Portanto, a ingestão de fibras aumenta a excreção do estrogênio.
8 DISCUSSÃO
O presente estudo analisou que a endometriose é uma patologia ginecológica crônica que produz fortes dores pélvicas, e seu encadeamento fisiopatológico ainda se encontra desconhecido por determinados fatores. Por ser uma doença que acomete milhões de mulheres mundial, não há um diagnóstico preciso, tornando-se um caso de saúde pública.
Devido a isso, medidas de conscientização sobre a endometriose deveriam ser mais frequentes nas unidades de saúde básicas (UBS), de forma que essas mulheres sejam orientadas da melhor forma possível, para então terem um tratamento adequado menos invasivo dessas as portadoras com endometriose.
Orientando cada uma delas a um profissional de nutrição, para poderem ter um acompanhamento adequado, orientando sobre a alimentação saudável e suas propriedades na redução dos sintomas, visando qualidade de vida e bem-estar.
9 CONCLUSÃO
Esse estudo é voltado para conscientização da importância do auxílio alimentar no processo de melhoria dos sintomas da endometriose, visando mostrar que a alimentação adequada é fundamental no processo de desinflamação, e minimizando as carências nutricionais que contribuem para o aumento da patogênese.
Consumir frutas e fibras na dieta é um forte aliado na redução dos sintomas da endometriose, pois atuam como uma camada protetora nos intestinos evitando assim, a proliferação da doença.
Ainda há se faz necessário uma atenção maior na coleta de dados de mulheres afetadas, para que haja mais estudos, voltados para compreensão da importância da nutrição, trazendo maior ênfase no que se refere alimentação saudável.
Campanhas criadas por órgãos de saúde pública, são de suma importância, para trazer mais visibilidade ao assunto e a percepção da gravidade da doença.
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1Acadêmica do 8º período do curso de nutrição da Universidade Nilton Lins – UNL E-MAIL: 19002772@uniniltonlins.edu.br
2Professora e orientadora da Universidade NIilton Lins- UNL. Pós-graduada, Especialista em Nutrição Funcional, Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação Clínica e Esportiva. Email: izabelasm@outlook.com
3Professor e orientador da Universidade NIilton Lins- UNL. Dourado em Biodiversidade e Biotecnologia. Email: salomao.martim@gmail.com
4Professora e orientadora da Universidade NIilton Lins- UNL. Nutrição Clínica. Email: analuiza-ca@hotmail.com