REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7987991
Caroline Almeida Santos1
Khadija Alves Hoffmann1
Luciano de Oliveira Souza Tourinho2*
RESUMO
A automedicação é o hábito de consumir produtos farmacêuticos a fim de se tratar de uma doença ou mal-estar sem consultar um médico. Esta é uma prática bastante difundida entre a população e que vem aumentando, especialmente entre os estudantes da área da saúde. Objetivo: Compreender a conduta dos futuros profissionais da área da saúde quanto ao uso de medicamentos, especialmente, em relação à prática da automedicação. Método: revisão descritiva da literatura, com abordagem qualitativa. Resultados: A automedicação em estudantes da área da saúde é um problema que pode ter consequências graves, tanto para a saúde desses estudantes quanto para a qualidade do atendimento que eles prestam aos pacientes durante o estágio. É comum que estudantes da área da saúde, devido ao seu conhecimento sobre medicamentos, se sintam confiantes em fazer uso de remédios por conta própria, sem a devida prescrição médica. No entanto, a automedicação pode levar a efeitos colaterais indesejados, reações alérgicas, interações medicamentosas prejudiciais e até mesmo à resistência bacteriana, o que dificulta o tratamento de infecções. Além disso, o uso indiscriminado de medicamentos pode levar à falta de adesão a tratamentos prescritos corretamente, o que pode prejudicar a recuperação. Conclusão: É importante que esses estudantes sejam conscientizados sobre os riscos da automedicação, bem como da importância de procurar um médico ou farmacêutico antes de fazer uso de qualquer medicamento, mesmo aqueles considerados inofensivos.
Palavras-chave: Automedicação. Estudantes. Saúde.
Introdução
A automedicação é o hábito de consumir produtos farmacêuticos a fim de se tratar de uma doença ou mal-estar sem consultar um médico. Esta é uma prática bastante difundida entre a população e que vem aumentando, especialmente entre os estudantes da área da saúde. Desta forma, esta pesquisa teve por objetivo compreender a conduta dos futuros profissionais da área da saúde quanto ao uso de medicamentos, especialmente, em relação à prática da automedicação, como também analisar a prevalência da automedicação na população, entender a automedicação como um problema de saúde e por fim verificar pela literatura a percepção dos acadêmicos da área da saúde em relação a automedicação.
As pessoas se automedicam porque, além de tentar tratar a doença, a automedicação é uma prática socialmente aceita. Deve-se considerar também que os medicamentos são utilizados por iniciativa própria ou por sugestão de familiares ou amigos, sem justificativa real, para solucionar sinais, sintomas ou situações da vida cotidiana. A possibilidade biológica de adoecer cria experiências e vivências pessoais e sociais que revelam a influência sociocultural do contexto em que são geradas.
A contribuição desta pesquisa para a sociedade foi apontar este fenômeno numa perspectiva além de uma questão biológica, pois constitui uma experiência humana construída sociocultural mente, a partir do senso comum, mediada por sentimentos, memórias, sensações, hábitos e costumes, além de apresentar os riscos da automedicação. A contribuição acadêmica foi demonstrar como cada sociedade faz uso da automedicação como prática social, por meio da análise de experiências, vivências e crenças estabelecidas na dimensão humana, de tal forma que a conceituação de saúde, doença e automedicação em cada cultura é estabelecida pelo conceito que cada indivíduo tem construído e adotado, bem como pelo contexto social onde se desenvolve. No entanto, nem por isso os estudantes da área da saúde estão livres para fazer uso da automedicação, especialmente porque serão eles os responsáveis por prevenir que isso continue acontecendo com a população que eles deverão tratar.
Material e Métodos
A pesquisa foi realizada por meio da revisão da literatura, com abordagem qualitativa e descritiva, com base em textos de cunho científico publicados em revistas da área da saúde e / ou livros de reconhecido valor acadêmico-científico. Como critérios de inclusão foram considerados textos publicados há menos de dez anos, em língua portuguesa ou traduzidos, em revistas da área da saúde, com rigor científico, que estivessem na íntegra e disponibilizados gratuitamente. Os textos deveriam apresentar dois ou mais dos descritores: estudantes de saúde, medicação, automedicação, consequências da automedicação. Foram descartados resumos, traduções comprometidas, textos pagos, textos sem autoria, publicações em blogs e com mais de dez anos de publicação.
Considerou-se que a pesquisa bibliográfica, por não envolver seres humanos, não apresenta riscos. De toda forma, a fim de se evitar qualquer possibilidade de prejuízo a terceiros e de se respeitar a autoria, as citações obedeceram à NBR 10520 da ABNT. Quanto aos benefícios, puderam ser citadas: a análise de um tema recorrente e importante na sociedade; probabilidade de desenvolvimento de meios para solucionar o problema; surgimento de maiores estratégias de saúde e prevenção destas condições clínicas. A análise de conteúdo foi eleita como metodologia para analisar os dados obtidos na revisão da literatura.
Foram utilizados, como base de dados, a Scielo, o Google Acadêmico e o UpToDate. Foi encontrado um total de 30 artigos científicos que abordavam esse tema, dos quais 07 foram descartados por não atenderem aos critérios de inclusão, restando 23 que foram lidos, sintetizados, descritos e analisados. Além destes artigos, também foram retiradas informações do Ministério da Saúde (01), da Organização Mundial da Saúde (02) e da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (01), totalizando 27 referências.
Resultados e Discussão
O ser humano tem buscado, por meio do cuidado de si e do cuidado dos outros, manter a saúde e prevenir doenças. Na terapêutica, a busca pela cura ou alívio de uma determinada doença ou sintoma pode levar as pessoas a recorrerem à iniciativa e vontade própria de modo irresponsável, fazendo uso inadequado de medicamentos de venda livre ou previamente prescritos, sem que haja supervisão adequada de um profissional de saúde, podendo causar danos que, em muitos casos, podem ser irreversíveis e levar à morte1.
Nesse sentido, existe um uso indiscriminado de medicamentos como antibióticos, o que traz consigo resistência bacteriana e, portanto, sua ineficácia. Desta forma, a automedicação representa uma parte importante do processo saúde-doença, seja como mecanismo de prevenção de patologias ou para o tratamento delas. A automedicação é percebida como prática no uso de medicamentos e plantas medicinais sem prescrição médica, e o autocuidado como o conjunto de atividades realizadas pelo paciente, sem a assistência de profissionais de saúde2.
Os medicamentos têm assumido um papel importante na redução do sofrimento humano, independente da cultura, da história, da posição econômica ou social do indivíduo, a demanda por medicamentos sempre esteve associada aos conceitos de saúde e doença3. Atuam produzindo curas, prolongando a vida e retardando o surgimento de complicações associadas às doenças, facilitando o convívio entre o indivíduo e sua enfermidade.
Das ferramentas terapêuticas disponíveis à equipe de saúde, o medicamento é a mais empregada para a manutenção ou recuperação das condições de saúde da população4. A automedicação é a seleção e uso de medicamentos com a finalidade de amenizar sintomas e tratar doenças5. Caracteriza-se por não ser aconselhado por profissional de saúde qualificado em diagnosticar, prescrever e acompanhar o tratamento. Assim, o indivíduo faz uso de um medicamento por iniciativa própria ou por recomendação de um familiar ou amigo, ou ainda, utiliza receitas médicas antigas, modifica a forma de uso, ou adquire outras estratégias terapêuticas como plantas medicinais e remédios caseiros6.
No entanto, a automedicação tem sido considerada por alguns autores como uma das causas do uso indiscriminado de medicamentos. Nesse sentido, considera-se que a automedicação se constituiu, nas últimas décadas, em uma atitude muito errônea, diária e habitual na maioria das pessoas adultas, o que a tornou um dos problemas mais graves que afeta a população mundial, já que milhões de pessoas morrem, por ano, como resultado desta prática7.
O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que sua utilização inadequada pode mascarar determinados sintomas. Se o medicamento for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada, pois o uso excessivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de microrganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos8.
Outra preocupação em relação ao uso do medicamento refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte. Entre os riscos mais frequentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar estão o perigo de intoxicação e resistência aos remédios. Todo medicamento possui riscos que são os efeitos colaterais8.
Paralelamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de um terço da população mundial não tem acesso a medicamentos essenciais e, em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos prescritos são dispensados ou vendidos indevidamente, razão pela qual esta Organização Mundial desenvolve estratégias voltadas ao controle do uso indiscriminado de medicamentos, por meio de programas que permitem abordar essa prática social não só nos aspectos negativos em termos de riscos para a saúde, mas também nos termos positivos9.
Nesse sentido, a OMS em termos positivos, promove a automedicação responsável, e isso se refere principalmente ao uso de medicamentos livremente disponíveis (que não requerem receita médica) e se opõe à auto prescrição ou uso indiscriminado de medicamentos sem indicação ou supervisão médica. Nesse sentido, a OMS vê a automedicação responsável como uma fórmula válida para cuidados de saúde em sociedades desenvolvidas10.
Em 2007, para fortalecer o papel da OMS, a Assembleia Mundial da Saúde (AMS), aprovou a resolução AMS 60.169 na qual se compromete a assumir o protagonismo na promoção do uso racional de medicamentos, ajudando os países a implementarem programas nacionais, fortalecendo a coordenação do apoio internacionalmente, fomentando a pesquisa e promovendo o debate entre autoridades de saúde, profissionais e pacientes11.
Não há dúvida de que a pesquisa farmacológica, como produto da revolução científica da era moderna, tem favorecido o grande desenvolvimento da indústria farmacêutica, contribuindo assim para aumentar o número de medicamentos disponíveis e seu uso pela população. Apesar do fato de que os medicamentos são feitos para aliviar doenças, com o objetivo final de melhorar a saúde de quem os ingere, há também, por trás de tudo isso, um negócio, um interesse econômico do mercado, ou seja, uma finalidade lucrativa12.
O principal objetivo dos laboratórios de fabricação é vender mais e, para isso, recorrem a recursos de marketing: bombardeio publicitário, royalties de amostras médicas etc., ou seja, é um processo complexo e bem planejado pelas corporações farmacêuticas, com o apoio de publicações de corte científico, que depois dão a conhecer através de campanhas publicitárias. O objetivo, além de melhorar a saúde, é o lucro com a venda de medicamentos13.
Existe uma série de fatores que levam a automedicação a ser praticada tão comumente, como a propaganda desenfreada e seus vários meios de comunicação, o acesso limitado ao serviço público de saúde, medicamentos isentos de prescrições por terem um acesso mais facilitado, armazenamento de medicamentos nas residências, e indicações de pessoas próximas14.
O acúmulo de fármacos nas residências, constituindo por vezes um verdadeiro arsenal terapêutico, é também fator de risco15. A população estoca medicamentos em casa devido à inconstância na sua disponibilidade nas unidades básicas de saúde (UBS), ou ainda por ter medo de ser acometida por doenças e porque desconhece os riscos que os medicamentos podem acarretar se não forem armazenados corretamente16.
Com o propósito de garantir segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, o uso racional e o acesso da população a medicamentos essenciais, a Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde, aprovou através da Portaria nº 3.916 de 30 de outubro de 1998, a Política Nacional de Medicamentos. A referida política fortalece as diretrizes e princípios legalmente estabelecidos, explica quais são as responsabilidades dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), dos gestores nas três esferas de governo, que devem atuar em parceria para a implantação e efetivação da política e assegurar o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, ao menor custo17.
O paciente se automedica não apenas com medicamentos de venda livre, mas também com aqueles medicamentos sob prescrição médica e com medicina natural, que tem sido um grande recurso terapêutico para a população, para o tratamento e prevenção de várias doenças.
Deve-se considerar que um dos riscos mais graves e importante desses tratamentos é que tanto as drogas quanto as plantas medicinais podem causar reações adversas, especialmente quando administradas simultaneamente, como muitas vezes acontece18.
Em solo brasileiro, todo ano, cerca de 20 mil pessoas morrem, no país, vítimas da automedicação. Entre os países mais consumidores de medicamentos, o Brasil ocupa a quinta posição, sendo o primeiro lugar da América Latina19. Já nos Estados Unidos, a reação adversa pelo uso de medicamentos controlados custa mais de seis milhões de dólares anuais para o governo20.
De acordo com a (OMS), um certo nível de automedicação é aceitável desde que ocorra, de forma responsável. E, este nível de automedicação pode ser benéfico para o sistema público de saúde, como por exemplo, em casos de dores de cabeça, muitas vezes, resultantes de situação de estresse, cólicas abdominais ou menstruais, podem ser aliviadas temporariamente com medicamentos de menor potência21.
A automedicação entre estudantes tem sido estudada em diversos países da Europa, América e Ásia, mas a maioria desses estudos não abordam a implicação da automedicação entre os estudantes22. Em relação aos estudantes universitários, especialmente da área de saúde, estudos sinalizam um aumento da prática. Nesse grupo, tal prática se deve a fatores como automedicação, advinda do conhecimento teórico adquirido durantes a graduação o fácil acesso a medicamentos e fármacos, o contato direto com profissionais da área da saúde e até mesmo a falta de tempo para procurar assistência médica23.
A prática da automedicação entre os estudantes de medicina e descobriu que 75% realizavam essa prática e constatou que 38% se automedicavam por acreditarem ser aptos a exercerem funções profissionais de diagnóstico e prescrição enquanto ainda graduandos24. Silva et al. (2012) constatou 70% do total de alunos entrevistados afirmam já terem indicados medicamentos para outras pessoas25.
Os riscos da automedicação para o indivíduo são o atraso no diagnóstico ou o diagnóstico incorreto, devido ao mascaramento dos sintomas, possibilitando o agravamento do distúrbio; a escolha do medicamento inadequado; a administração incorreta, dosagem inadequada e uso excessivamente curto ou prolongado do medicamento; a dependência; a possibilidade da ocorrência de efeitos indesejados graves; o desconhecimento das interações com outros medicamentos; reações alérgicas, intoxicações; e, ainda, o armazenamento incorreto e uso do medicamento fora de seu prazo de validade26. Além do impacto sobre a vida humana, as reações adversas a medicamentos também influenciam significativamente nos custos despendidos com saúde27.
Considerações finais
Os materiais encontrados na revisão sistemática demonstraram que a automedicação se trata de uma prática frequente na população em geral, como consequência de fatores como as propagandas desenfreadas de medicamentos em seus vários meios de comunicação, o acesso limitado ao serviço público de saúde, medicamentos isentos de prescrições por terem um acesso mais facilitado, armazenamento de medicamentos nas residências e indicações de pessoas próximas.
Além disso, dentre os estudantes da área da saúde, é corriqueira a prática de se automedicar, precedente ao seu conhecimento teórico adquirido durante o curso, criando um sentimento de aptidão precoce ao diagnóstico e tratamento de suas mazelas, como também a indicação para outros em seu meio.
Referências
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1Discentes do curso de Medicina da Faculdade Santo Agostinho de Itabuna, FASAI, Itabuna, Bahia, Brasil.
2Póis-doutor em Direitos Humanos pela Universidad de Salamanca –
Espanha. Doutor e Mestre em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia. Docente do Curso de Medicina da Faculdade Santo Agostinho de Itabuna.
*Autor correspondente: Luciano de Oliveira Souza Tourinho, PhD – luciano.tourinho@itabuna.fasa.edu.br, Curso de Medicina – Faculdade Santo Agostinho de Itabuna, Avenida Ibicaraí, n. 3270, bairro Nova Itabuna – Itabuna – Bahia, CEP 45611-000.