O ENVELHECIMENTO E O AUMENTO PELAS DEMANDAS DE CUIDADO INFORMAL: UMA REVISÃO NARRATIVA

AGING AND THE INCREASE IN DEMANDS FOR INFORMAL CARE: A NARRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10576561


Grazielle Ferreira Iroldi1;
Pedro Grazziano2;
Pedro Henrique Machado Guiesi3;
Élen dos Santos Alves4;
Ariene Angelini dos Santos-Orlandi5;
Keika Inouye6.


Resumo

O envelhecimento populacional é um fenômeno global que ocorre devido ao aumento da expectativa de vida e diminuição das taxas de fecundidade e mortalidade. Com o envelhecimento populacional, a demanda por cuidados informais é alta e crescente, no contexto brasileiro, a responsabilidade de cuidar de pessoas idosas é comumente atribuída aos familiares do sexo feminino. Esta pesquisa tem como objetivo realizar uma revisão narrativa de estudos sobre os temas envelhecimento, cuidado e a feminilização do cuidado informal. Para isso, abordou-se o envelhecimento populacional, os conceitos de cuidado informal e formal, e o cenário atual dos poucos estudos encontrados sobre o tema. A literatura aponta que o envelhecimento populacional acelerado, a feminilização da velhice e a inversão dos papéis sociais acaba criando um desafio importante para os cuidadores desses idosos dependentes. Seria interessante que houvesse pesquisas futuras que abordem políticas públicas para ajudar essas mulheres com o cuidado de idosos dependentes.

Palavras-chave: Sono. Idoso. cuidadores.

Resume

Population aging is a global phenomenon that occurs due to increased life expectancy and decreased fertility and mortality rates. With the aging of the population, the demand for informal care is high and growing. In the Brazilian context, the responsibility for caring for elderly people is commonly attributed to female family members. This research aims to carry out a narrative review of studies on the themes of aging, care and the feminization of informal care. To this end, population aging, the concepts of informal and formal care, and the current scenario of the few studies found on the topic were addressed. The literature points out that accelerated population aging, the feminization of old age and the reversal of social roles ends up creating an important challenge for caregivers of these dependent elderly people. It would be interesting if there were future research that addresses public policies to help these women with the care of dependent elderly people.

Keywords: Sleep. Elderly. caregivers.

1 Introdução

O envelhecimento populacional é um fenômeno global que ocorre devido ao aumento da expectativa de vida e diminuição das taxas de fecundidade e mortalidade. As estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que, entre 2015 e 2050, a parcela da população mundial com mais de 60 anos quase dobrará, passando de 12% para 22%. Sendo assim, espera-se que este contingente populacional, de 900 milhões de pessoas idosas em 2015, chegue a dois bilhões em 2050 (OMS, 2018).

O Brasil segue a tendência de envelhecimento mundial de forma mais acentuada que o resto do mundo. No mesmo período – entre 2015 e 2050, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projeta que a proporção de pessoas idosas passará de 8,41% para 21,87%. Em números absolutos, eram 17 milhões, em 2015, e serão 51 milhões, em 2050. Em 35 anos, o mundo duplicará o contingente absoluto de pessoas idosas e o Brasil triplicará (IBGE, 2021). 

Os números apresentados evidenciam que, ao contrário do que ocorre nos países desenvolvidos, o envelhecimento da população brasileira é mais rápido e se alinha ao que ocorre em países em desenvolvimento. O envelhecimento populacional acelerado constitui um desafio importante em áreas diversas como saúde, seguridade social, previdência, habitação, desenvolvimento urbano e mercado de trabalho. Desta forma, o desenvolvimento de políticas públicas e pesquisas sobre formas de promover envelhecimento saudável são cada vez mais importantes (BRASIL, 2017; LI et al., 2019; SIMÃO; MACHADO, 2017; MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016)

No contexto individual, o envelhecimento é um processo ininterrupto, universal e heterogêneo que resulta em mudanças fisiológicas, estéticas, psicológicas, ocupacionais e sociais. De acordo com Sgarbieri e Pacheco (2017, p.18), “o envelhecimento ou senescência natural pode ser definido como uma série de alterações funcionais e estruturais cumulativas, progressivas, intrínsecas e deletérias”. Este fenômeno é influenciado por condições ambientais e hábitos de vida (SGARBIERI; PACHECO, 2017; YÁNEZ; APIP; KELLOGG, 2019). 

2. Envelhecimentos populacional e demanda por cuidadores

O envelhecimento aumenta a incidência e a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como as cardiovasculares, respiratórias, câncer e disfunções neuroendócrinas. Estas doenças aumentam o risco de mortalidade e incapacidade em todo o mundo (DADALTO; CAVALCANTE, 2021; SILVA et al., 2017). Distúrbios do sono, doenças psicológicas, adversidades sociais e declínio da capacidade funcional são problemas comuns entre as pessoas idosas (YÁNEZ; APIP; KELLOG, 2019).

A literatura aponta que 55 a 98% dos brasileiros idosos têm mais de uma DCNT. Pessoas idosas nesta condição vivem de cinco a dois anos do restante de suas vidas com algum comprometimento funcional, dependência ou incapacidade (RIZZUTO et al., 2017). Neste contexto, surge a necessidade de um cuidador que auxilie na execução de atividades cotidianas (FIGUEIREDO et al., 2021; GARBIN et al., 2010).

3. cuidadores de pessoas idosas e seu perfil no contexto brasileiro

É definido como cuidador, aquele que é responsável por cuidar de indivíduos doentes ou dependentes, auxiliando e/ou fazendo as atividades que a pessoa não consegue fazer sozinha. Cuidar de uma pessoa idosa, geralmente, acontece de forma ininterrupta, com atividades como alimentação, limpeza do ambiente, higiene, transferência, administração de medicações, dentre outras (BOAVENTURA; BORGES; OZAKI, 2016; DINIZ et al., 2018).

O cuidado pode ser realizado por profissionais, que possuem formação para prestar serviços de assistência à pessoa idosa e à família. Os cuidadores formais são profissionais contratados para fornecer assistência e auxiliar a pessoa com limitações a realizar as atividades e tarefas da vida cotidiana. Além disso, o cuidado pode ser realizado por vizinhos, familiares ou amigos que, voluntariamente, sem remuneração ou treinamento, oferecem cuidados e suporte à pessoa idosa. Este último é chamado de cuidado informal (BATISTA; ALMEIDA; LANCMAN, 2014; BOAVENTURA; BORGES; OZAKI, 2016).

Como a família tem o papel central nos cuidados informais de seus membros, o cotidiano doméstico, em sua maioria, é preenchido, de forma significativa, pela provisão das necessidades físicas, psicológicas e sociais de seus integrantes. Sendo assim, pode-se concluir que é comum que a responsabilidade de cuidados incida em seus membros, especialmente em condições de idade avançada ou tenra, doença e fragilidade. Destarte, a família se constitui como um elemento de atenção à saúde que antecede a atenção primária ou especializada (ARAÚJO; CASTRO; SANTOS, 2018). 

A Constituição Federal (CF), a Política Nacional do Idoso (PNI) e o Estatuto da Pessoa Idosa priorizam a família no amparo e cuidado à pessoa idosa (BRASIL, 1988; 1994; 2022). Seja no âmbito familiar ou laboral, as funções relacionadas ao cuidado recaem sobre o sexo feminino. Mesmo com a entrada no mercado de trabalho, a mulher acumulou as responsabilidades do emprego formal, das tarefas domésticas e não se desvinculou do papel central de cuidados a todos os membros da família – filhos, parentes, pessoas deficientes e idosas (ALVES; RESENDE, 2021). 

Embora muito se tenha avançado em igualdade de gênero no mercado de trabalho, ainda são encontradas concepções de que as áreas das ciências e das engenharias são mais adequadas a homens, enquanto que as áreas relacionadas com a educação ou saúde são mais adequadas a mulheres. Desta forma, as profissões relacionadas ao cuidado em instituições de saúde, assistência social e educação ainda abarcam significativo contingente feminino (FERNANDES; CARDIM, 2018; SOUZA; PEREIRA; SILVA, 2018). 

As esposas, filhas ou noras, em sua maioria, cumprem os deveres de cuidado às pessoas idosas que são dependentes, prestando assistência para as atividades de vida diária (AVD), e realizando até mesmo cuidados específicos de enfermagem. Esta realidade nem sempre é capaz de prover cuidados suficientes e adequados às pessoas idosas e expõem o cuidador à sobrecarga e falta de autocuidado (SANT’ANA; D’ELBOUX, 2019).

Com o envelhecimento populacional, a demanda por cuidados informais é alta e crescente. Estimativas apontam que 10 a 25% da população total da Europa demandam cuidados informais (AKGUN-CITAK et al., 2020). No Brasil, o número de familiares que cuidam de pessoas com 60 anos ou mais cresceu de 3,7 milhões em 2016 para 5,1 milhões em 2019, sendo assim, este grupo representa 10,5% dos 49,1 milhões da população que realizavam cuidados a algum membro da família em 2018. Apesar de a participação dos homens nos afazeres domésticos estar aumentando gradualmente, as mulheres ainda são as principais responsáveis pela organização doméstica, com participação crescente, passando de uma taxa de 89,9% em 2016 para 92,1% em 2019 (IBGE, 2020).

Estima-se que a expectativa de vida média das mulheres seja de cinco a sete anos maior que a dos homens e, na velhice, elas tendem a se responsabilizar pelas tarefas de cuidar dos netos e do cônjuge (LINS; ANDRADE, 2018). No entanto, uma vida longa não significa uma vida melhor. As mulheres idosas acumulam, no decorrer dos anos, várias desvantagens como situação socioeconômica desprivilegiada, salários inferiores aos dos homens, baixa escolaridade, maior vulnerabilidade a situações de violência, dupla jornada de trabalho ou dedicação exclusiva ao cuidado do lar. A expectativa social é que as mulheres idosas continuem responsáveis pelos afazeres domésticos diários enquanto forem capazes e, quando não forem, outras mulheres da família assumirão estes afazeres (BATISTA; ALMEIDA; LANCMAN, 2014; LINS; ANDRADE, 2018) 

Normalmente, os cuidadores informais não estão preparados para lidar com as doenças e as necessidades de cuidados dos entes queridos. As mudanças de vida e a reorganização de papéis para atender as tarefas contínuas, que acontecem em grande parte no próprio domicílio, podem levar a comportamentos de exclusão social, falta de tempo para cuidar da própria saúde e espiritualidade, isolamento emocional, transtornos mentais e percepções de perda de identidade e de vida. Além disso, sentimento de frustração, impotência e falta de apoio podem propiciar o surgimento de sobrecarga, conflitos pessoais e familiares (PELLOSI et al., 2016; YAVO; CAMPOS, 2016). 

Sentimentos negativos e baixa qualidade de vida do cuidador podem impactar na qualidade da assistência prestada, prejudicar a saúde da pessoa receptora de cuidados e do próprio cuidador. Não raramente, os cuidadores apresentam doenças como hipertensão, diabetes, dor lombar e distúrbios emocionais como estresse, sobrecarga e depressão (PELLOSI et al., 2016; LUCENA; ALBUQUERQUE, 2021). Além disso, estudos apontam que os cuidadores têm sono de pior qualidade, com redução da duração em 2,42 a 3,50 horas por semana devido à dificuldade em adormecer e manter o sono (GAO; CHAPAGAIN; SCULLIN, 2019). 

Por essas mulheres não estarem preparadas emocional ou fisicamente para a função de cuidar desses idosos dependentes, a relação de cuidado acaba sendo envolvida por sentimentos contraditórios e conflitantes, como amor e ódio, vingança, inveja, cooperação e rivalidade. Esses sentimentos surgem por causa de problemas financeiros, que podem estar entrelaçados com o fato de terem de sair de seus empregos para cuidar e também dos gastos que são acarretados com o cuidado (NERI, 2014).

4 Conclusão

A literatura aponta que o envelhecimento populacional acelerado, a feminilização da velhice e a inversão dos papéis sociais acaba criando um desafio importante em áreas diversas como saúde, seguridade social, previdência, habitação, desenvolvimento urbano e mercado de trabalho. Há a necessidade de cuidado desses idosos dependentes e é comum que a responsabilidade de cuidado se incida sobre os membros familiares ou vizinhos, sendo em sua maioria as mulheres. Muitos cuidadores informais acabam se sentindo sobrecarregados, pois como é uma mudança repentina de rotina eles não estão preparados para o papel de cuidar exclusivamente do idoso dependente. Seria interessante que houvesse pesquisas futuras que abordem políticas públicas para ajudar essas mulheres com o cuidado de idosos dependentes.

APOIO

Conselho de Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq processo nº 304067/2015-6 e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES processo nº 88887.642979/2021-00.

DISPONIBILIDADE DE DADOS E MATERIAIS

Esta revisão é baseada na dissertação de mestrado do primeiro autor (IROLDI, 2023).

REFERÊNCIAS

AKGUN-CITAK, E. et al. Challenges and needs of informal caregivers in elderly care: qualitative research in four European countries, the TRACE Project. Archives of Gerontology and Geriatrics, v. 87, e103971, 2020. DOI: 10.1016/j.archger.2019.103971

ALVES, K. R. M.; RESENDE, G. C. Reflexões sobre as mulheres que exercem múltiplas funções: papéis sociais, dentro e fora de casa. Revista Educação e Humanidades, v. 2, n. 1, p. 622–631, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/reh/article/view/8576/6145. Acesso em: 01 fevereiro 2023.

ARAÚJO, L. F.; CASTRO, J. L. D. C.; SANTOS, J. V. D. O. A família e sua relação com o idoso: Um estudo de representações sociais. Revista Psicologia em Pesquisa, v. 12, n. 2, p. 14–23, 2018. DOI: 10.24879/2018001200200130

BATISTA, M. P. P.; ALMEIDA, M. H. M.; LANCMAN, S. Cuidadores formais de idosos: contextualização histórica no cenário brasileiro. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 17, n. 4, p. 879–885, 2014. DOI: 10.1590/1809-9823.2014.13148

BOAVENTURA, L. C.; BORGES, H. C.; OZAKI, A. H. Avaliação da sobrecarga do cuidador de pacientes neurológicos cadeirantes adultos. Ciência e Saúde Coletiva, v. 21, n. 10, p. 3193–3202, 2016. DOI: 10.1590/1413-812320152110.15202016

BRASIL. Ministério da Saúde. E-Gestor Atenção Básica, 2017. Disponível em: https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relHistoricoCoberturaAB.xhtml. Acesso em: 01 fevereiro 2023.

BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. 496 p. ISBN: 978-85-7018-698-0. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 01 fevereiro 2023.

BRASIL. Senado Federal. Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003. Estatuto da Pessoa Idosa (Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022). Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2022. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 01 fevereiro 2023.

BRASIL. Senado Federal. Lei no 8.842 de 4 de janeiro de 1994. Política Nacional do Idoso. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 1994. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8842.htm. Acesso em: 01 fevereiro 2023.

DADALTO, E. V.; CAVALCANTE, F. G. The place of family caregivers for older adults with Alzheimer’s disease: a literature review in Brazil and the United States. Ciência e Saúde Coletiva, v. 26, n. 1, p. 147–157, 2021. DOI: 10.1590/1413-81232020261.38482020

DINIZ, M. A. A. et al. Comparative study between formal and informal caregivers of older adults. Ciência e Saúde Coletiva, v. 23, n. 11, p. 3789–3798, 2018. DOI: 10.1590/1413-812320182311.16932016

FERNANDES, I. M. B.; CARDIM, S. Perception of future Portuguese teachers about female underrepresentation in scientific-technological areas and careers. Educação e Pesquisa, v. 44, e183907, 2018. DOI: 10.1590/S1678-4634201844183907

FIGUEIREDO, M. D. L. F. et al. Formal caregivers of dependent elderly people in the home: challenges experienced. Ciência e Saúde Coletiva, v. 26, n. 1, p. 37–46, 2021. DOI: 10.1590/1413-81232020261.32462020

GARBIN, C. A. S. et al. O envelhecimento na perspectiva do cuidador de idosos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 6, p. 2941–2948, 2010. DOI: 10.1590/s1413-81232010000600032 

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Com envelhecimento, cresce número de familiares que cuidam de idosos no país, 2020. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/27878-com-envelhecimento-cresce-numero-de-familiares-que-cuidam-de-idosos-no-pais. Acesso em: 01 fevereiro 2023.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação, 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html. Acesso em: 01 fevereiro 2023.

IROLDI. F. G.. [Espiritualidade e sobrecarga de cuidadores de idosos com e sem dificuldade para dormir][conjunto de dados]. 2023 março 02 [citado em 2023 nov. 15]. Repositório institucional da UFSCar. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17875. Dissertação de mestrado.

LI, J. et al. Spatiotemporal evolution of global population ageing from 1960 to 2017. BMC Public Health, v. 19, n. 127, p. 1–15, 2019. DOI: 10.1186/s12889-019-6465-2

LINS, I. L.; ANDRADE, L. V. R. A feminização da velhice: representação e silenciamento de demandas nos processos conferencistas de mulheres e pessoas idosas. Mediações – Revista de Ciências Sociais, v. 23, n. 3, p. 436-465, 2018. DOI: 10.5433/2176-6665.2018v23n3p436

MIRANDA, G. M. D.; MENDES, A. C. G.; SILVA, A. L. A. Population aging in Brazil: current and future social challenges and consequences. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 19, n. 3, p. 507–519, 2016. DOI: 10.1590/1809-98232016019.150140

Neri, A. L. (2014). Palavras-chave em gerontologia. Campinas, SP: Editora Alínea.  

OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Folha informativa – Envelhecimento e saúde, 2018. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5661:folha-informativa-envelhecimento-e-saude&Itemid=820. Acesso em: 01 fevereiro 2023.

PELLOSI, P. et al. Nível de sobrecarga e qualidade de vida de cuidadores de indivíduos com necessidades especiais. Colloquium Vitae, v. 8, n. 3, p. 39–45, 2016. DOI: 10.5747/cv.2016.v08.n3.v175

RIZZUTO, D. et al. Effect of chronic diseases and multimorbidity on survival and functioning in elderly adults. Journal of the American Geriatrics Society, v. 65, n. 5, p. 1056–1060, 2017. DOI: 10.1111/jgs.14868

SANT’ANA, L. A. J.; D’ELBOUX, M. J. Suporte social e expectativa de cuidado de idosos: associação com variáveis socioeconômicas, saúde e funcionalidade. Saúde em Debate, v. 43, p. 503-519, 2019. DOI: 10.1590/0103-1104201912117  

SGARBIERI, V. C.; PACHECO, M. T. B. Envelhecimento humano saudável: fatores intrínsecos e ambientais. Brazilian Journal of Food Technology, v. 20, e2017007, 2017. DOI: 10.1590/1981-6723.00717

SILVA, A. R. et al. Doenças crônicas não transmissíveis e fatores sociodemográficos associados a sintomas de depressão em idosos. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 66, n. 1, p. 45–51, 2017. DOI: 10.1590/0047-2085000000149

SILVA, A. R. et al. Doenças crônicas não transmissíveis e fatores sociodemográficos associados a sintomas de depressão em idosos. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 66, n. 1, p. 45–51, 2017. DOI: 10.1590/0047-2085000000149

SIMÃO, A. B.; MACHADO, C. J. Envelhecimento populacional, qualidade de vida e atividade física: pensando e repensando o serviço social. Serviço Social e Saúde, v. 16, n. 1, p. 11-23, 2017. DOI: 10.20396/sss.v16i1.8651471

SOUZA, I. D.; PEREIRA, J. A.; SILVA, E. M. Between state, society and family: the care of female caregivers. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. suppl 6, p. 2720–2727, 2018. DOI: 10.1590/0034-7167-2018-0111  

YÁNEZ, Á.; APIP, M. P. M.; KELLOGG, G. L. The elderly and implications of their biopsychosocial needs for health care in Latin America. MOJ Gerontology & Geriatrics, v. 4, n. 6, p. 223–227, 2019. DOI: 10.15406/mojgg.2019.04.00210

YAVO, I. S.; CAMPOS, E. M. P. Cuidador e cuidado: o sujeito e suas relações no contexto da assistência domiciliar. Psicologia – Teoria e Prática, v. 18, n. 1, p. 20-32, 2016. DOI: 10.15348/1980-6906/psicologia.