O ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO E CUIDADO AO PACIENTEIDOSO INSTITUCIONALIZADO

THE NURSE IN THE MANAGEMENT AND CARE OF THE INSTITUTIONALIZED ELDERLY PATIENT

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8049199


Amanda Barbosa da Silva*
Carlos Custódio


RESUMO: 

O presente trabalho tem como objetivo discutir o papel do enfermeiro no gerenciamento e cuidado ao paciente idoso institucionalizado. O envelhecimento da população e a consequente demanda por cuidados especializados têm levado cada vez mais idosos a residir em instituições de longa permanência. Nesse contexto, o enfermeiro desempenha um papel fundamental na promoção da saúde, prevenção de doenças e no bem-estar geral do paciente idoso. Este trabalho apresenta uma revisão da literatura, abordando aspectos como o perfil do paciente idoso institucionalizado, as competências do enfermeiro nesse contexto, os desafios enfrentados e as estratégias utilizadas no gerenciamento do cuidado. Por meio de uma abordagem multidisciplinar, o enfermeiro busca promover a autonomia, a qualidade de vida e a integração social dos idosos institucionalizados, garantindo uma assistência integral e humanizada.

PALAVRAS-CHAVE: Idoso institucionalizado. Enfermeiro.Gerenciamento.

ABSTRACT: 

This paper aims to discuss the role of nurses in the management and care of institutionalized elderly patients. The aging of the population and the consequent demand for specialized care have led more and more elderly people to live in long-term care facilities. In this context, the nurse plays a fundamental role in promoting health, preventing diseases and in the general well-being of elderly patients. This paper presents a literature review, addressing aspects such as the profile of institutionalized elderly patients, the nurses’ skills in this context, the challenges faced and the strategies used in care management. Through a multidisciplinary approach, the nurse seeks to promote autonomy, quality of life and social integration of institutionalized elderly, ensuring comprehensive and humanized care.

KEYWORDS: Elderly. Nurse. Management.

1. INTRODUÇÃO

O enfermeiro exerce um papel fundamental no cuidado ao idoso institucionalizado, gerenciando todo o processo de cuidado, o que garante uma assistência de qualidade, promovendo o bem-estar dos idosos internados em instituições de longa permanência, como lares de idosos ou casas de repouso.

Além do fato de desempenharem várias funções essenciais ao cuidado nestes ambientes, inclui-se funções exclusivas dentro da equipe de enfermagem, como gestor dela, sendo responsáveis pela avaliação de saúde abrangente, da saúde física e mental dos idosos, tanto no processo de admissão, quanto na sistematização da assistência de enfermagem SAE, o que envolve a coleta de informações sobre o histórico médico, medicamentos em uso, alergias, necessidades especiais e qualquer condição de saúde existente, o exame físico, a prescrição de cuidados assistenciais, a evolução do cuidado e a manutenção de uma assistência individualizada a cada paciente.

De acordo com Mendes Tier e Fontana (2019), o envelhecimento é uma etapa natural no ciclo de vida do ser humano e de outros seres vivos, um processo onde ocorrem mudanças físicas, psicológicas e sociais que acometem de forma particular
cada ser humano.

Dados do IBGE, no ano de 2019, apontam que mais brasileiros tiveram que cuidar de seus entes idosos, grupo considerado atualmente o mais vulnerável à Covid-19. As estimativas mostraram um aumento expressivo no número de famílias que passaram a cuidar de seus idosos, eram 3,7 milhões de famílias no ano de 2016 e no ano de 2019 alcançou o patamar de 5,1 milhões de famílias cuidadoras. (IBGE, 2019)

Ressalta-se que não é a realidade possível para muitas famílias a internação, porém, muitas optam por institucionalizar seu idoso, buscando as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pois na residência familiar há muitas limitações por parte da família, considerando a necessidade de adequações ambientais, a de um cuidador, pois muitas vezes o cuidado não pode ser realizado pelos próprios filhos, familiares e/ou outras pessoas do convívio social.

As estimativas, demonstram que no ano de 2025 o Brasil possa alcançar a 6ª posição entre os países em população idosa,com 60 anos ou mais, aproximando- se cerca de 13 % do total da população. Há que se considerar, que atrelado a este fato, vem à mudança no perfil epidemiológico com as doenças crônicas degenerativas, que comprometem tanto a autonomia do idoso como exige a presença de um cuidador constante (COMOLÉ et. al 2011).

Leis e decretos no âmbito nacional brasileiro foram aprovados, no intuito de salvaguardar os direitos e garantias da pessoa idosa, sendo a Lei Nº 8.842/ 1994, que estabelece a Política Nacional do Idoso, e dois anos mais tarde o Decreto nº1.948/96, ambos com o intuito de assegurar direitos sociais que garantam a promoção da autonomia, integração e participação efetiva do idoso na sociedade, de modo a exercer sua cidadania, onde a família, a sociedade e o Estado são responsáveis em garantir sua participação na comunidade, proteger a sua dignidade, bem estar e direito à vida e também, fixa o limite de 60 anos e mais, de idade, para uma pessoa ser considerada idosa (BRASIL, 1994; BRASIL, 1996).

O trabalho com idosos institucionalizados, exige do profissional enfermeiro um processo contínuo de estudos e atualizações, no intuito de estar preparado para enfrentar os desafios relacionados ao envelhecimento, à incapacidade funcional e consequentemente, à dependência das pessoas idosas na instituição.

O processo de estudos deve ser abrangente, e sólido, incluindo as temáticas de terapias farmacológicas, interação de fármacos, monitoramento do efeito de todos os medicamentos, reportando essas informações aos médicos responsáveis.

Outros aspectos são de extrema relevância no processo de cuidado, como o monitoramento de sinais vitais, identificação de quaisquer alterações na saúde dos idosos e a tomada de medidas necessárias de acordo com cada quadro apresentado.

Outro ponto importante a ser considerado, é a rápida e desordenada expansão de Instituições de longa Permanência para Idosos (ILPI), onde na tentativa de acompanhar o aumento progressivo da população idosa, aumentam em número de instituições, porém, desprovidas de qualificação para prestar assistência a esta população, quer por inadequação de instalações prediais, qualificação de profissionais e a ausência de médicos e enfermeiros na gestão da equipe multidisciplinar, onde profissionais não habilitados, sem o devido conhecimento em relação aos graus de dependência de cada idoso, acabam por prestar um cuidado de péssima qualidade, por vezes o trabalho é realizado por auxiliares de enfermagem e cuidadores, que acabam por assumir também os serviços gerais da instituição (GONÇALVES et al., 2015).

Assim, o presente estudo visa realizar análises dos documentos pertinentes aos idosos; além disso, estudos que agregam mais conhecimento sobre a situação de idosos sensíveis, como o caso de pessoas institucionalizadas, onde nem sempre acrescentam subsídios para a melhoria da qualidade de saúde da população idosa. 

Somado isso, essa análise dos estudos bibliográficos será de grande valia, pois a partir daí esse fato dos cuidados dos idosos, haverá uma relação direta entre a enfermagem no quesito de uma elevada preparação na qualidade de atendimento dessa demanda de acordo com as necessidades de cada um; nesse grupo será estudado, provavelmente como será discutido, relacionando-se diretamente aos cuidados de idosos que está na longa permanência.

A alta prevalência de se aprofundar nesse assunto busca esclarecimento compreendendo o fato de que, de terem sido escolhidos para a pesquisa, dentro daquelas pessoas idosas em maiores vulnerabilidades na saúde no ambiente social.

Nesta pesquisa em muitas das variáveis que serão estudadas, especialmente em cuidados ao longo prazo, aquelas de natureza socioeconômica também, pode estar relacionado à relativa homogeneidade dessa natureza desse público investigado, uma vez que, os resultados pesquisam, definem as características da amostra estudada, podendo revelar hipóteses de interesse para outros estudos e possibilitando a formulação de hipóteses para analisar a rede dessa causalidade visto que por serem locais caracterizados;também por suas necessidades econômicas e geopolíticas. 

Além disso, estudos que agregam mais conhecimento sobre a situação da qualidade de vida desses idosos para a melhoria da qualidade de saúde dessa população, ao se identificar a necessidade desses cuidados qualificados, para que um tratamento efetivo seja estabelecido.

2. O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDOSO

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial resultante do aumento da expectativa de vida e da diminuição da taxa de natalidade. Esse processo tem sido observado em diversos países, incluindo o Brasil, e tem levado a um crescimento significativo da população idosa. Essa tendência demográfica tem impactos diretos na saúde e no cuidado aos idosos, aumentando a demanda por serviços de longa permanência, como as instituições voltadas para o cuidado dos idosos (SILVA, 2020).

De acordo com Fernandes (2019) as tendências demográficas relacionadas ao envelhecimento populacional são uma realidade global que tem impactado a sociedade em diferentes aspectos. O aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de natalidade são os principais fatores responsáveis por esse fenômeno. 

Ao longo das últimas décadas, Ferreira (2021) afirma que tem havido um significativo aumento na esperança de vida em muitos países. Avanços na medicina, melhorias nas condições de vida, acesso a serviços de saúde e avanços tecnológicos contribuíram para um aumento gradual da longevidade. Com isso, a população idosa tem crescido de forma expressiva e sustentada. 

No Brasil, assim como em diversos países, a população está envelhecendo rapidamente. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é de que, em 2050, cerca de 30% da população brasileira seja composta por idosos. Essa mudança demográfica traz desafios e oportunidades para a sociedade como um todo, especialmente no que se refere à saúde e ao cuidado dos idosos. (IBGE, 2019).

Assim, Souza (2021) afirma que o envelhecimento populacional apresenta implicações significativas para os sistemas de saúde e para os serviços de cuidados de longa duração. O aumento da demanda por serviços de saúde, como consultas médicas, exames e procedimentos, impacta a organização e a oferta desses serviços. Além disso, há uma maior necessidade de atenção e cuidado direcionado aos idosos, uma vez que eles apresentam uma maior suscetibilidade a doenças crônicas, incapacidades e declínio funcional. 

O Estatuto do Idoso é uma legislação brasileira que estabelece direitos e garantias às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Ele visa proteger e promover o bem-estar dos idosos, além de regulamentar as responsabilidades da família, das instituições e do Estado em relação ao cuidado e proteção dos idosos (BRASIL, 2003).

O Estatuto do Idoso estabelece que a família tem o dever de amparar, assistir e proteger os idosos, garantindo sua dignidade e integridade física e emocional. Isso inclui fornecer apoio emocional, assistência material, cuidados de saúde e acesso a uma vida digna. Conforme se extrai o art. 3º da lei:

Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 

Assim, considerando que a pessoa idosa e tida como vulnerável, é papel da sociedade desempenhar ativamente seus cuidados, para tal, foram criados os conselhos municipais e estaduais da pessoa idosa desempenham um papel essencial na promoção dos direitos e na melhoria das condições de vida dos idosos. Essas instâncias são responsáveis por representar a sociedade civil e governamental na formulação, monitoramento e avaliação das políticas públicas voltadas para essa população específica (FERREIRA, 2021)

Segundo Santana Tavares (2020) os conselhos municipais e estaduais da pessoa idosa têm o papel de ampliar a participação dos idosos e da sociedade civil na construção de políticas que atendam às suas necessidades e demandas. Eles contribuem para o fortalecimento do protagonismo e da cidadania dos idosos, possibilitando que suas vozes sejam ouvidas e consideradas na formulação e implementação de ações e programas voltados para essa população.

No contexto da institucionalização do idoso, as tendências demográficas têm influenciado diretamente o aumento do número de pessoas que buscam as instituições de longa permanência como alternativa de cuidado. Muitas vezes, as famílias não conseguem ou não têm condições de prover os cuidados necessários aos idosos em seus lares, o que acaba levando à decisão de institucionalização (DIAS, 2021).

Para Wong et al. (2022) as instituições de saúde, sejam elas públicas ou privadas, que atendem pessoas idosas têm a responsabilidade de oferecer cuidados adequados, respeitando a dignidade e a integridade dos idosos. Devem ser garantidas condições de higiene, conforto, segurança e acessibilidade, bem como a disponibilidade de profissionais capacitados para o atendimento.

O Estado tem o dever de promover políticas públicas que garantam os direitos dos idosos e incentivem seu envelhecimento saudável e ativo. Isso inclui a criação de programas de saúde, assistência social, lazer, cultura, educação e moradia voltados para a população idosa. Além disso, o Estado deve implementar medidas de proteção contra a violência, o abuso, a negligência e a exploração dos idosos (BRASIL, 2003).

É importante ressaltar que o envelhecimento populacional não se trata apenas de um desafio, mas também de uma oportunidade. Com uma população idosa mais numerosa, surge a necessidade de desenvolver políticas públicas e práticas de cuidado voltadas para o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos. A promoção do envelhecimento saudável, o acesso a cuidados integrados e a valorização do papel social dos idosos são alguns dos aspectos que devem ser considerados nesse contexto (SILVA, 2020)

Diante dessas tendências demográficas, Rossato (2017) menciona que é fundamental que os profissionais de saúde, em especial os enfermeiros, estejam preparados para lidar com os desafios impostos pelo envelhecimento populacional. O gerenciamento e cuidado ao paciente idoso institucionalizado demandam uma abordagem holística, que considere não apenas as necessidades de saúde física, mas também as emocionais, sociais e cognitivas dos idosos.

As transformações no perfil epidemiológico evidenciam o predomínio de doenças crônico-degenerativas na população idosa, comprometendo sua autonomia; essa reflexão teórica propõe discutir sobre a institucionalização do idoso e os cuidados necessários para o bem estar do mesmo (TAVARES et al., 2017)

Este processo de transformações propõe reflexões muito mais amplas, no que tange o cenário do envelhecimento, a incapacidade funcional do idoso na gestão de seu autocuidado, o envelhecimento dentro de uma instituição de cuidados e vislumbra um novo paradigma de atendimento proposto pelo Enfermeiro ao idoso institucionalizado. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022)

É importante o empenho na avaliação da capacidade funcional, necessária na implementação das ações terapêuticas no cuidado de longo prazo em idosos institucionalizados (ROSSATO, 2017). 

De acordo com Porcu (2019) as novas perspectivas de assistência realizadas pelo enfermeiro propõem um atendimento holístico, baseado em suprir às necessidades humanas da população idosa, com ações individualizadas, embasadas cientificamente, que propiciem um envelhecimento saudável. 

Sob esse ponto de vista, observa-se que as possibilidades de interagir positivamente para a melhoria ou a manutenção da saúde dessa população são limitadas aos problemas de saúde, o que tornam invisíveis ou distorcidas as diversas questões sociais, políticas, econômicas, familiares e culturais que envolvem o processo de envelhecimento populacional brasileiro (SILVA, 2020).

Na perspectiva de incentivar os governos na adoção de estratégias de inclusão, promoção, participação e maior assistência à população idosa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou a política de saúde para um envelhecimento ativo, que visa essencialmente a considerar os direitos, as preferências e as habilidades das pessoas mais velhas e não apenas suas necessidades.

A promoção do envelhecimento saudável é a meta das ações de saúde. A expectativa de vida da população tem aumentado: segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, em 2019, o brasileiro vivia, em média, até os 76,6 anos. Em 2020, a expectativa passou de 72,8 para 73,1 anos para homens e de 79,9 para 80,1 anos para mulheres. (IBGE, 2019)

Esse crescimento representa uma importante conquista social e resulta da melhoria das condições de vida, com ampliação do acesso a serviços médicos preventivos e curativos, avanço da tecnologia médica, ampliação da cobertura de saneamento básico, aumento da escolaridade e da renda, entre outros determinantes. Nesses termos, menciona Wong et al (2022, p. 326):

Ainda, é importante identificar os cuidados prestados conforme o envelhecimento e suas diversidades, aumento das fragilidades, das incapacidades físicas e funcionais das pessoas idosas a respeito desse grupo etário residentes em Instituições de Longa Permanência – ILP.

Para isso, é essencial conhecer o processo de envelhecimento e cuidados específicos para as pessoas idosas na ILP, vez que é paralela aos cuidados de enfermagem e suas particularidades. Assim, é necessário compreender esse processo direcionando os cuidados pertinentes a necessidade de cada idoso (SOUZA, 2021).

O envelhecimento é um processo natural do metabolismo, leva a uma diminuição progressiva da reserva funcional do ser humano, que pode ser proporcional a idade e há uma diminuição da qualidade de vida, o que pode deixar o idoso menos suscetível a doenças, fragilizado e exposto.

França e Soares (1997, p144) afirma que o envelhecimento é:

…”um fenômeno biológico que afeta todos os níveis de interação do organismo…”, compreendo aspectos estruturais, fisiológicos, biológicos, sociais, psicológicos e existenciais, sendo que pode haver um envelhecimento saudável desde que haja a garantia da qualidade de vida do idoso no ponto de vista fisiológico, social, cultural, afetivo e de participação política enquanto exercício da cidadania

Nesse sentido, o enfermeiro assume um papel fundamental, não devendo restringir-se aos cuidados relacionados ao tratamento medicamentoso. 

Santana Tavares (2020) trata que o estabelecimento da escuta, a interação com intuito de tornar alguns idosos conscientes dos cuidados na instituição, na manutenção ou na supressão de sintomas, a produção de congruência perceptiva entre o enfermeiro e o paciente, onde a família compreenderá as intenções terapêuticas necessárias, além de perceber que o enfermeiro está ali para apoiá-lo, são atitudes esperadas dos enfermeiros.

A uma alta prevalência de insegurança de idosos ao ser transferido para uma Instituição de Longa Permanência, portanto aquelas em maior vulnerabilidade social e da própria condição física, é característico de população idosa, assistida pela família (SOUZA, 2021)

Para Dias (2021) a equipe que atende em trabalho multidisciplinar que assistem os idosos na longa permanência, é necessário ter o devido cuidado específico do idoso,nas suas particularidades; perder parte de seu poder de escolha e o sentimento de ser apenas mais um dentro da coletividade ou da instituição, fatos podem levar ao aumento da incidência de acelerar o processo do envelhecimento. 

Torna-se necessário então, durante o tratamento em idosos de instituições de longa permanência, compreender que as pessoas não vivenciam esse processo de maneira uniforme e que o cuidado deve ser dirigido para atender a singularidade de cada indivíduo.

2.1 FATORES MOTIVADORES DA INSTITUCIONALIZAÇÃO

A decisão de institucionalizar um idoso pode ser influenciada por diversos fatores, tanto do ponto de vista do paciente quanto de sua família. Entre os principais motivadores estão a fragilidade física e cognitiva do idoso, a falta de suporte familiar, a necessidade de cuidados especializados e a indisponibilidade de cuidadores informais. Além disso, questões socioeconômicas e dificuldades de acesso aos serviços de saúde também podem contribuir para a escolha da institucionalização (CHELONI et al., 2018)

Gonçalves (2015, p. 5) menciona que os institucionalizados são: 

Idosos com condições de saúde fragilizadas, como doenças crônicas, limitações funcionais e comprometimento cognitivo, muitas vezes necessitam de cuidados intensivos e constantes. A família pode considerar que a institucionalização é a opção mais segura para garantir que o idoso receba a assistência necessária, especialmente quando não é possível fornecer cuidados adequados em casa.

Muitas vezes, os idosos não contam com uma rede de apoio familiar disponível para cuidar de suas necessidades. A ausência de familiares próximos ou a indisponibilidade de cuidadores informais pode levar à decisão de buscar uma instituição de longa permanência como alternativa (TIER; FONTANA; SOARES, 2019).

De acordo com Silva (2020) alguns idosos possuem demandas de cuidados que exigem conhecimentos e habilidades específicas, como o manejo de doenças crônicas complexas ou a administração de medicamentos intravenosos. A falta de recursos ou capacitação da família para prover esses cuidados pode ser um fator determinante para a institucionalização.

Piexcak et al (2019) alega que em muitos casos, as famílias não têm condições de fornecer os cuidados necessários ao idoso devido a restrições financeiras, falta de tempo ou limitações próprias. A necessidade de trabalhar em tempo integral, cuidar de outros membros da família ou lidar com compromissos pessoais pode tornar inviável a prestação de cuidados no ambiente domiciliar.

Aspectos socioeconômicos, como a baixa renda familiar, a falta de moradia adequada ou a falta de acesso a serviços de saúde, podem influenciar a decisão de institucionalizar o idoso. Em algumas situações, a família pode considerar que a instituição oferece condições de vida melhores e recursos necessários para atender às demandas do idoso.

A falta de disponibilidade de serviços de saúde na comunidade, especialmente em áreas remotas ou carentes, pode levar à institucionalização como forma de garantir o acesso a cuidados de qualidade e assistência médica adequada.

De acordo com Silva (2020) a institucionalização nem sempre é a única opção viável. Em alguns casos, a combinação de cuidados domiciliares, suporte familiar, assistência comunitária e serviços de cuidados de curta duração pode ser uma alternativa adequada para atender às necessidades do idoso. A decisão de institucionalizar deve ser tomada de forma individualizada, considerando a autonomia, as preferências e as condições de saúde do idoso, bem como o apoio disponível da família e da comunidade.

O perfil do paciente idoso institucionalizado é bastante heterogêneo, variando em termos de idade, gênero, condições de saúde, nível de dependência e perfil socioeconômico. Muitos idosos institucionalizados apresentam múltiplas comorbidades e limitações funcionais, necessitando de cuidados intensivos e contínuos. Além disso, é comum encontrar idosos com alterações cognitivas, como demência, que demandam abordagens específicas de cuidado. O conhecimento do perfil dos pacientes idosos institucionalizados é fundamental para o planejamento e a implementação de estratégias de cuidado adequadas (TIER; FONTANA; SOARES, 2019).

Nesse sentido, Piexcak et al (2019) menciona o gerenciamento e cuidado ao paciente idoso institucionalizado tornam-se desafios importantes para o enfermeiro, que deve estar preparado para lidar com as particularidades desse grupo populacional e promover uma assistência de qualidade, pautada na promoção da saúde, prevenção de doenças e no bem-estar geral do idoso.

Segundo Silva (2020) muitos idosos institucionalizados apresentam múltiplas comorbidades e condições de saúde crônicas. Essas condições podem incluir doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias, demência, artrite, entre outras. Além disso, é comum que esses idosos tenham limitações funcionais, como dificuldades de mobilidade, comprometimento cognitivo, perda de autonomia e fragilidade física.

O grau de dependência dos idosos institucionalizados pode variar de acordo com as suas condições de saúde e necessidades específicas. Alguns podem precisar de assistência integral nas atividades da vida diária, como alimentação, higiene pessoal, mobilidade e administração de medicamentos. Outros podem ter um nível de independência maior, mas ainda necessitam de suporte e monitoramento em determinadas áreas (TIER; FONTANA; SOARES, 2019).

É importante considerar o contexto cultural e as preferências individuais de cada idoso. Cada pessoa possui uma história de vida única, valores e necessidades específicas que devem ser levados em consideração na prestação de cuidados. O cuidado ao paciente idoso institucionalizado requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais de enfermagem, médicos, terapeutas, assistentes sociais e outros profissionais de saúde, a fim de oferecer uma assistência abrangente e personalizada (GONÇALVES, 2015).

Para Silva (2020) ao conhecer o perfil do paciente idoso institucionalizado, é possível adaptar as práticas de cuidado de acordo com suas necessidades específicas. Os idosos institucionalizados geralmente têm múltiplas comorbidades e requerem um gerenciamento cuidadoso de suas condições de saúde. Isso envolve monitorar e tratar doenças crônicas, administrar medicamentos conforme prescrição médica, realizar exames de rotina e oferecer suporte para a prevenção e controle de doenças.

Assim, o enfermeiro desempenha um papel fundamental no cuidado ao idoso institucionalizado. Isso inclui a realização de curativos, administração de medicamentos, monitoramento dos sinais vitais, acompanhamento de sintomas e reações adversas a medicamentos, além de fornecer suporte emocional e educar o paciente e sua família sobre os cuidados necessários.

2.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO AO PACIENTE IDOSO

O papel do enfermeiro no cuidado ao paciente idoso é fundamental e abrangente. O enfermeiro desempenha diversas funções que visam promover o bem-estar, a qualidade de vida e a independência dos idosos, além de garantir a segurança e o cuidado adequado (TIER; FONTANA; SOARES, 2019).

Piexcak et al (2019) trata que o enfermeiro realiza avaliações abrangentes do estado de saúde física, mental e emocional do paciente idoso. Essa avaliação envolve a coleta de dados, o exame físico, a identificação de necessidades e a elaboração de um plano de cuidados individualizado. O enfermeiro considera as preferências, as metas e as condições específicas do paciente para estabelecer um plano adequado.

De acordo com Silva (2020) o enfermeiro é responsável pela administração segura e correta de medicamentos aos pacientes idosos. Isso inclui a verificação das prescrições, a preparação e a administração adequadas dos medicamentos, a monitorização dos efeitos e a orientação sobre o uso correto dos medicamentos.

Muitos idosos apresentam condições de saúde crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, doenças respiratórias e demência. O enfermeiro desempenha um papel essencial no gerenciamento dessas condições, fornecendo educação ao paciente e à família sobre a doença, auxiliando no controle dos sintomas, monitorando os sinais vitais, realizando exames de rotina e colaborando com outros profissionais de saúde (COREN, 2019).

Os idosos institucionalizados estão suscetíveis a infecções, devido a fatores como idade avançada, fragilidade imunológica e exposição a ambientes coletivos. O enfermeiro desempenha um papel crucial na prevenção e controle de infecções, implementando práticas de higiene adequadas, promovendo a vacinação, monitorando sinais de infecção e orientando sobre medidas preventivas (GONÇALVES, 2015).

O enfermeiro realiza curativos e cuidados adequados para a cicatrização de feridas e lesões nos pacientes idosos. Isso inclui a avaliação da ferida, a escolha e aplicação de curativos apropriados, o monitoramento da cicatrização e a educação sobre autocuidado e prevenção de feridas (TIER; FONTANA; SOARES, 2019).

Para Silva (2020) muitos idosos sofrem com dores crônicas, devido a condições como artrite, osteoporose e outras doenças. O enfermeiro desempenha um papel importante no gerenciamento da dor, avaliando a intensidade da dor, implementando estratégias de alívio da dor, administrando medicamentos analgésicos e orientando sobre técnicas de controle da dor, como relaxamento e fisioterapia. 

O enfermeiro proporciona suporte emocional e psicossocial aos pacientes idosos, considerando os desafios emocionais e as alterações psicológicas que muitos enfrentam, como depressão.

Piexcak et al (2019, p. 206) é clara ao dispor que:

O enfermeiro deve ter um conhecimento sólido sobre o envelhecimento, as condições de saúde comuns em idosos, as práticas de cuidado gerontológico, as estratégias de promoção da saúde e a gestão de condições crônicas. Isso inclui conhecimentos sobre farmacologia, gerenciamento de sintomas, técnicas de curativo, manejo da dor e cuidados paliativos.

O enfermeiro deve ter habilidades de comunicação efetiva para interagir com os pacientes idosos, suas famílias e outros membros da equipe de saúde. Isso inclui ouvir ativamente, demonstrar empatia, transmitir informações de forma clara e compreensível, e estabelecer uma relação de confiança (TIER; FONTANA; SOARES, 2019).

Silva (2020) alega que o cuidado ao paciente idoso geralmente envolve uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, terapeutas, assistentes sociais e outros profissionais de saúde. O enfermeiro deve ser capaz de colaborar efetivamente com outros membros da equipe, compartilhando informações, contribuindo com perspectivas de enfermagem e trabalhando em conjunto para fornecer cuidados abrangentes e integrados.

2.2.1 Os desafios do enfermeiro no cuidado com o idoso institucionalizado

As instituições que abrigam idosos muitas vezes estão sobrecarregadas devido à falta de recursos e pessoal insuficiente. Isso pode resultar em uma carga de trabalho intensa para os enfermeiros, que precisam lidar com um grande número de idosos e garantir um cuidado adequado a cada um deles. A sobrecarga de trabalho pode levar à exaustão e ao estresse profissional, afetando a qualidade do cuidado prestado (GONÇALVES, 2015).

De acordo com Fernandes (2019) os idosos institucionalizados frequentemente apresentam múltiplas condições de saúde, como doenças crônicas, demência, incapacidades físicas e deficiências sensoriais. O enfermeiro precisa lidar com a complexidade dessas condições, adaptando os cuidados às necessidades individuais de cada idoso. Isso requer conhecimento especializado, habilidades de avaliação e um plano de cuidados individualizado.

O idoso institucionalizado muitas vezes experimenta uma perda de autonomia devido à necessidade de viver em um ambiente institucionalizado. O enfermeiro enfrenta o desafio de promover a autonomia dentro das limitações impostas pelo ambiente e pela condição de saúde do idoso. Isso inclui incentivar a participação nas decisões relacionadas ao cuidado, oferecer oportunidades de escolha e adaptar as atividades para que sejam acessíveis e significativas (TIER; FONTANA; SOARES, 2019).

Ainda Wong et al. (2022) menciona que o idoso institucionalizado pode enfrentar o isolamento social devido à separação de sua família e da comunidade. O enfermeiro desempenha um papel fundamental na promoção do convívio social, estimulando a interação entre os idosos, organizando atividades recreativas e proporcionando um ambiente acolhedor e inclusivo. O desafio é criar um ambiente que favoreça a interação social e minimize o sentimento de solidão e isolamento.

De acordo com Silva (2020) o cuidado ao idoso institucionalizado envolve lidar com questões emocionais complexas, como a adaptação à nova rotina, o enfrentamento da perda da independência, a ansiedade, a depressão e o luto. O enfermeiro precisa estar preparado para oferecer apoio emocional, escuta ativa, compreensão e empatia aos idosos e suas famílias.

O cuidado ao idoso institucionalizado está em constante evolução devido aos avanços na área da gerontologia e às mudanças nas políticas de saúde. O enfermeiro enfrenta o desafio de se manter atualizado sobre as melhores práticas, as intervenções baseadas em evidências e as diretrizes mais recentes relacionadas ao cuidado ao idoso. Isso requer participação em programas de educação continuada, treinamentos e busca por conhecimento adicional (GONÇALVES, 2015).

Os enfermeiros devem cuidar de si mesmos para evitar o esgotamento físico e emocional. Isso envolve buscar momentos de descanso, praticar atividades de relaxamento, manter uma alimentação saudável, realizar exercícios físicos e buscar apoio emocional quando necessário (TIER; FONTANA; SOARES, 2019).

Dias (2021) trata que é muito importante considerar o cuidado ao idoso como uma abordagem holística, levando em conta os aspectos físicos, emocionais e sociais. Além das necessidades clínicas, é importante prestar atenção às emoções, sentimentos, preferências individuais e promover um ambiente acolhedor e afetuoso.

De acordo com Silva (2020, p. 779) ainda, é papel do enfermeiro:

Ser um defensor dos direitos e necessidades dos idosos institucionalizados, tanto dentro da instituição quanto em níveis mais amplos. Isso pode envolver ações como identificar e relatar casos de abuso, negligência ou violação de direitos, além de participar de fóruns e organizações que trabalham em prol dos idosos.

Ao enfrentar os desafios do cuidado ao idoso institucionalizado, os enfermeiros desempenham um papel fundamental na promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida dessas pessoas. Com dedicação, competência e uma abordagem centrada no idoso, eles podem fazer uma diferença significativa na vida dos idosos institucionalizados e contribuir para uma assistência de qualidade.

3. MATERIAIS E MÉTODOS 

O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática de caráter exploratório e descritivo acerca do cuidado do profissional enfermeiro em frente ao idoso institucionalizado.Foram necessárias diversas pesquisas prospectivas, com o intuito de identificar a percepção de enfermeiros sobre o cuidado ao idoso residente em uma ILPI. 

É de interesse saber como o enfermeiro está enfrentando as questões do envelhecimento populacional, procurando compreender também como está planejando a assistência às pessoas idosas, no que diz respeito à institucionalização. 

As principais fontes de dados foram artigos científicos, livros, publicações técnicas, legislação específica (como o Estatuto do Idoso e regulamentações do COFEN/COREN), documentos de órgãos governamentais e institucionais relacionados ao cuidado ao idoso institucionalizado.

A coleta de dados foi realizada por meio de revisão sistemática da literatura, buscando por estudos relevantes publicados em bases de dados eletrônicas, como PubMed, Sciello e Google Acadêmico. Além disso, foram consultados documentos oficiais disponibilizados por órgãos regulatórios e instituições de saúde.

Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa e descritiva. Sendo realizada uma análise crítica dos documentos e artigos encontrados, buscando identificar as principais informações relacionadas ao papel do enfermeiro no gerenciamento e cuidado ao paciente idoso institucionalizado.

A pesquisa foi organizada em tópicos de acordo com as principais áreas de interesse, como competências do enfermeiro, aspectos físicos, emocionais e sociais do cuidado, promoção da autonomia e qualidade de vida, entre outros.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O cuidado ao paciente idoso institucionalizado é uma área de grande importância e complexidade, e o papel do enfermeiro nesse contexto desempenha um papel fundamental para promover a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos idosos. Ao longo deste trabalho, exploramos diversos aspectos relacionados ao gerenciamento e cuidado ao paciente idoso institucionalizado, destacando as competências do enfermeiro, os aspectos físicos, emocionais e sociais do cuidado, bem como a promoção da autonomia e qualidade de vida. 

Foi evidenciado que o enfermeiro possui um papel amplo e multifacetado nesse contexto, sendo responsável por uma variedade de atividades, desde o gerenciamento da assistência até a execução de cuidados diretos. Suas competências incluem conhecimentos técnicos, habilidades de comunicação, empatia e capacidade de trabalhar em equipe multidisciplinar. Além disso, o enfermeiro desempenha um papel crucial na promoção da autonomia do idoso, incentivando sua participação nas decisões relacionadas ao cuidado e adaptando as intervenções às necessidades individuais. 

No entanto, também foram identificados desafios que o enfermeiro enfrenta no cuidado ao idoso institucionalizado. A sobrecarga de trabalho, a complexidade das condições de saúde dos idosos, a diminuição da autonomia, o isolamento social e a complexidade emocional são alguns dos obstáculos que podem impactar a qualidade do cuidado prestado. É importante que os enfermeiros estejam cientes desses desafios e busquem estratégias para lidar com eles, como o trabalho em equipe, o autocuidado, o fortalecimento de competências e a promoção da educação e orientação. 

Além disso, é fundamental considerar as legislações, decretos e regulamentações pertinentes, como o Estatuto do Idoso e as diretrizes do COFEN/COREN, que estabelecem as responsabilidades da família, das instituições e do Estado no cuidado ao idoso institucionalizado. Esses marcos legais visam proteger e promover os direitos dos idosos, garantindo um cuidado digno e adequado.

Em suma, o enfermeiro desempenha um papel crucial no gerenciamento e cuidado ao paciente idoso institucionalizado, através de suas competências, conhecimentos e habilidades, ele pode contribuir significativamente para o bem-estar dos idosos, promovendo um envelhecimento saudável, autônomo e com qualidade de vida. É fundamental que os enfermeiros estejam preparados para enfrentar os desafios inerentes a essa área, buscando constantemente atualização, apoio mútuo e aprimoramento profissional. A valorização do trabalho do enfermeiro e a implementação de políticas públicas adequadas são essenciais para garantir um cuidado de qualidade aos idosos institucionalizados.

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*Estudante do Curso de Bacharelado na Faculdade Cristo Rei – FACCREI, de Cornélio Procópio.
E-mail: amandabarbosadasilva@gmail.com