THE NURSE IN THE CARE OF THE ALCOHOLIC PATIENT AND THEIR FAMILY
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12071653
Filipe Zanardo1;
Profª Drª Helena de Fátima Bernardes Millani2
Resumo
O alcoolismo é um quadro patológico que se desenvolve mediante ao uso excessivo de álcool. O consumo do álcool e as influências do mesmo na sociedade apresentam como consequências problemas de saúde pública, além de danos observados no convívio social do indivíduo. O uso excessivo de bebidas alcoólicas é causa da maioria dos acidentes de trânsito, provoca comportamento anti social, abandono escolar, violência doméstica e inúmeros problemas de saúde, de acordo com o Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool. Além disso, no ambiente familiar pode ser causador de brigas, distanciamentos, evasão escolar, e ser motivo para novos indivíduos iniciarem o consumo do álcool, que gera um ciclo de alcoolismo. O enfermeiro nesse caso tem um grande papel, pode identificar os sinais do alcoolismo, realizar medidas de prevenção e também trabalhar diretamente no cuidado ao alcoolista, tanto na atenção primária quanto em órgãos especializados como o CAPS AD. O presente artigo trata-se de uma Revisão Bibliográfica, tendo o objetivo pesquisar, estudar, e analisar sobre alcoolismo e a assistência do enfermeiro com o paciente usuário de álcool, aos familiares e ao meio social. Pois o alcoolismo é um grande problema de saúde pública. A pesquisa foi realizada por meio da base de dados google acadêmico e Scielo, e sites confiáveis.
Palavras-chave: alcoolismo, enfermagem no cuidado, e consequências do álcool
Abstract:
Alcoholism is a pathological condition that develops through excessive alcohol use. Alcohol consumption and its influence on society result in public health problems, in addition to damage observed in the individual’s social life. Excessive use of alcoholic beverages is the cause of most traffic accidents, causes antisocial behavior, school dropout, domestic violence and numerous health problems, according to the Alcohol and Health Information Center. Furthermore, in the family environment it can cause fights, distancing, school dropout, and be a reason for new individuals to start drinking alcohol, generating a cycle of alcoholism. In this case, nurses have a great role to play in identifying the signs of alcoholism, carrying out prevention measures and also working directly to care for alcoholics, both in primary care and in specialized bodies such as CAPS AD. This article is a Bibliographical Review, with the objective of researching, studying, and analyzing alcoholism and nurses’ assistance with alcohol-using patients, family members and the social environment. Alcoholism is a major public health problem. The research was carried out using the Google Scholar and Scielo databases, and reliable websites.
Keywords: alcoholism, nursing care, and consequences of alcohol
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho terá como tema principal o alcoolismo e seus efeitos na vida do alcoolista e sua família, com base no fato conhecido de que a ingestão exagerada de álcool culmina em diversas consequências negativas para o indivíduo nas diversas facetas da vida, com os danos à saúde que irão mudar conforme a quantidade e também qualidade do álcool, além da frequência do consumo. Entre as áreas afetadas pode-se citar a família, amigos, saúde, economia, e vida social. (OPAS Organização Pan-Americana da Saúde, 2020).
Têm-se a problemática se o enfermeiro pode implementar uma assistência que minimize o uso e abuso do alcoolismo bem como ajudar os familiares a lidar com seu membro familiar doente? Já como hipótese que parte desta indagação se acredita que sim o enfermeiro é um dos profissionais habilitados para compor a equipe interdisciplinar e cuidar tanto dos pacientes alcoolistas como seus familiares.
Segundo descrito por Oliveira (2021), o alcoolismo é um quadro patológico que se desenvolve mediante ao uso excessivo de álcool. Conforme dito por Corrêa (2004), o consumo dessa droga e as influências do mesmo na sociedade apresentam como consequências problemas públicos de saúde, além de danos observados nas redes sociais do indivíduo.
O consumo excessivo do álcool é causa da maioria das intercorrências e fatalidades no trânsito, provoca comportamento anti social, abandono escolar, violência doméstica e inúmeros efeitos negativos na saúde do indivíduo, segundo o Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool (CISA) (CISA, 2020).
E quando o consumo vai além do ocasional, com o indivíduo abusando constantemente do uso descontrolado dessa droga, pode-se considerar como alcoolismo, essa é uma doença que atrapalha toda a vida do paciente. (Rede D’Or São Luiz, 2021). O Ministério da Saúde aponta o alcoolismo como uma questão muito problemática de saúde coletiva, sendo que aproximadamente 10% dos cidadãos brasileiros enfrentam graves problemas referentes ao uso excessivo dessa droga e 70% da brasileira maior de idade se declara consumidora de bebidas alcoólicas, o que agrega para os altos índices de intercorrências e fatalidades no trânsito e violência doméstica. Por isso, o Ministério da Saúde coloca em evidência a necessidade de atenção especializada na rede de saúde pública , para os indivíduos com condições problemáticas consequentes da ingestão excessiva do álcool, dando foco a reabilitação e inserção social e no núcleo familiar (BRASIL, 2022).
Outra questão é a relevância a nível de Saúde Pública,visto que os individuos que fazem uso excessivo de álcool adoecem , não conseguem trabalhar envelhecem prematuramente e muitas vezes necessitam de internação de longo prazo.(BRASIL,2022).
O novo relatório Vigitel 2023 (com dados arrecadados de dezembro de 2022 a abril de 2023) aponta uma elevação do consumo excessivo de álcool em comparação aos anos anteriores. O público em geral teve um aumento de 18,4% para 20,8% entre 2021 e 2023. Entre homens, este aumento foi de 25% para 27,3% no período, e entre mulheres este aumento foi de 12,7% para 15,2%. O gráfico abaixo apresenta os dados dos anos de 2021 e 2023, assim como as informações referentes a 2010. Quando se comparam os anos de 2010 e 2023, nota-se que houve um grande aumento da ingestao abusiva entre as mulheres, enquanto entre o sexo masculino, observa-se estabilidade. Esse aumento da ingestão pelas mulheres reflete-se no aumento geral percebido ao longo do período, sendo ponto especial de atenção.(CISA,2023)
O CISA divulgou no final de julho o levantamento “Álcool e a Saúde dos Brasileiros – Panorama 2023”. A quinta edição da publicação trouxe que 45% dos brasileiros ingerem bebidas alcoólicas em festas, eventos sociais e também em casa. Cerca de 20% consome uma vez por semana ou a cada 15 dias, 14% uma vez por semana ou menos, 7% de duas a quatro vezes por semana e apenas 3% bebe cinco vezes
ou mais. 25% dos jovens (18-24 anos) e 23% dos adultos jovens (25-34 anos) ingerem a substância uma vez por semana ou a cada 15 dias. As duas faixas etárias são as que apresentam menor nível de abstenção e maior frequência de uso da substância, respectivamente.
Constatou que grandes porcentagens dos brasileiros abusam do consumo alcoólico, mas não percebem seu padrão de consumo como problemático. Os dados do levantamento mostram que 27% dos brasileiros têm consumo moderado da substância e 17% abusivos, mas 75% dos consumidores abusivos acreditam que são consumidores moderados.
O que vêm justificar a relevância da pesquisa ainda em andamento, também o alcoolismo tem relevância em nível de saúde coletiva, pois os usuários não conseguem trabalhar, apresentam morbidades diversas, com necessidade de tratamento com internações sucessivas. Precisa registar que os objetivos do trabalho são pesquisar, estudar, e analisar sobre alcoolismo e a assistência do enfermeiro com o paciente usuário de álcool, aos familiares e ao meio social. Tão quanto importante é a metodologia que permeará o caminhar da pesquisa e que se trata de uma revisão bibliográfica exploratória analítica, com um olhar qualitativo e subjetivo para os achados nas referências aqui elencadas.
2. JUSTIFICATIVA
Este trabalho justifica-se a partir dos dados acima e devido aos vários problemas decorrentes do alcoolismo, o qual pode ser identificado e tratado com a ajuda do enfermeiro e da equipe multidisciplinar, portanto, existe uma grande necessidade de cuidar dos pacientes que encontram-se nessa situação, a comunidade e também preparar a equipe que atendem com esses pacientes sobre o conhecimento sobre os riscos do alcoolismo, os efeitos no corpo, e na vida pessoal do indivíduo, e como afeta a família e relações próximas. E para tanto faz-se necessário, contextualizar sobre o que é o alcoolismo, seus efeitos e fatores causadores, e também sobre a função do enfermeiro no cuidado junto a esse paciente. Portanto, é importante informar estes dados a comunidade, pacientes e profissionais enfermeiros de forma a evitar tal doença, e dessa forma impedir os problemas causados pela mesma, e minimizar os problemas advindos do alcoolismo e melhorar a qualidade de vida das famílias da comunidade.
3. OBJETIVOS
3.1 GERAIS:
Pesquisar, estudar, e analisar sobre alcoolismo e a assistência do enfermeiro com o paciente usuário de álcool, aos familiares e a comunidade.
3.2 ESPECÍFICOS:
Pesquisar e analisar sobre o alcoolismo.
Planejar a assistência de enfermagem aos pacientes, familiares e a nível da comunidade
4. METODOLOGIA DA PESQUISA
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica exploratória analítica. Optou-se por usar como fonte de análise, livros e artigos científicos indexados na plataforma virtual GOOGLE ACADÊMICO e SCIELO, e também sites relacionados à área da saúde, pela possibilidade de abordagem tanto no Brasil como no mundo. Para a busca dos artigos, foram utilizados os unitermos: alcoolismo, enfermagem no cuidado, e consequências do álcool com um recorte temporal de 2019 a 2024. Os artigos foram escolhidos mediante a leitura dos respectivos resumos, em seguida seus conteúdos foram analisados através da leitura integral de cada um. Finalmente, foram utilizados na elaboração deste estudo, um total de 4 artigos científicos recentes publicados na língua portuguesa, e 14 sites também publicados na língua portuguesa. Foram excluídos os trabalhos que não atenderam os critérios estabelecidos e que tenham uma abordagem semelhante e que poderá ser melhor acompanhado na discussão referencial de dados escolhidos da presente metodologia.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 Alcoolismo
Estudos indicam que o etanol (álcool) se originou no decorrer do período neolítico, assim como o início da agricultura e invenção da cerâmica, através de um processo de fermentação natural. Desde então o consumo da substância vem tendo diferentes e variados significados dentre de inúmeras culturas, dessa forma a produção e ingestão de álcool se estende desde a pré-história até a atualidade, agora com grande popularidade e fácil acesso. (CISA, 2022).
Atualmente o álcool é considerado uma droga, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), do tipo depressora, pois causa diminuição nas atividades do Sistema Nervoso Central (SNC), é ainda viciante pois provoca certa euforia logo após a ingestão, e posterior sonolência. Sendo importante apontar ainda que é frequente o seu consumo passar a ser cada vez maior com tempo, pois cria-se uma tolerância aos seus efeitos, e a falta do uso ocasiona sintomas de abstinência. (OCID, 2022).
O uso dessa substância de forma não controlada acarreta em diversas consequências negativas, incluindo ônus econômico e social. Estas consequências negativas podem variar conforme os padrões e quantidades do uso e certas vezes pela qualidade do álcool. Tal uso nocivo também acarreta em danos para a sociedade, família, amigos, colegas de trabalho e até estranhos. (OPAS Organização Pan-Americana da Saúde, 2020).
O consumo excessivo dessa droga é fator de risco de diversas doenças e lesões, tais como distúrbios mentais e de comportamento, cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, lesões relacionadas ao trânsito ou violência. Em suma, ao redor do mundo 3 milhões de óbitos são causados pelo consumo exagerado do álcool, por ano, o que representa aproximadamente de 5,3% dos óbitos totais. (OPAS Organização Pan Americana da Saúde, 2020).
Quando o alcoolismo vai além do uso ocasional de bebidas, é uma condição na qual o indivíduo abusa constantemente do uso descontrolado dessa droga. Desta forma aos poucos, o organismo perde a sensibilidade ao álcool, e o indivíduo tem que ingerir cada vez maiores quantidades da droga, tornando-se um vício progressivo. É, portanto uma
doença que atrapalha a vida em diferentes aspectos sociais com família, amigos e colegas, e econômicos com emprego e gastos com o vício. (Rede Dor São Luiz, 2021). Assim pode-se definir o alcoolismo como uma vontade incontrolável de beber, falta de controle ao tentar frear a ingestão, tolerância crescente ao álcool e dependência física, que manifesta-se com sintomas de abstinência. Seu diagnóstico não tem necessariamente ligação com o tipo e quantidade da substância ingerida pela pessoa, mas sim à capacidade de controlar o consumo do álcool. (Einstein, 2020).
Quanto aos fatores de risco, existe a predisposição genética segundo pesquisas, e outros fatores que podem estar associados são: insegurança, ansiedade, fácil acesso ao álcool, angústia, e fatores culturais. É recorrente também que o consumo se inicie na adolescência, pois a substância que tem efeitos de euforia e desinibição. No Brasil aproximadamente 10% da população sofre com essa doença, sendo 70% dos casos referentes a homens. (Einstein, 2020).
5.2 Efeitos do Álcool
Segundo pesquisas oficiais da OMS, o alcoolismo é a terceira maior causa de mortalidade e morbidade precoce da atualidade, em nível mundial. (Silva, et al 2022). Além de ser uma substância tóxica e psicoativa, o etanol é ainda, carcinogênico, teratogênico, imunossupressor, e seu consumo prolongado lava a uma dependência química. Pesquisas o apontam ainda como causador de mais de 230 condições distintas entre Doenças, alterações e intercorrências na Saúde. (Monteiro, 2020).
Seu efeito no organismo começa logo após sua ingestão, o álcool, chega ao estômago e começa a ser absorvido e ao cair na corrente sanguínea, se espalha pelas diversas partes do corpo, ao chegar no cérebro inicia o efeito, inicialmente excitatório com a liberação de serotonina, que deixa o indivíduo alegre, desinibido e até mesmo corajoso. (Boa Consulta, 2022).
Após esse primeiro momento, começa o efeito depressor da droga no sistema nervoso, e leva a sintomas como sonolência, fala arrastada, alterações na audição e visão, o que aumenta a incidência de quedas e acidentes, nessa etapa o efeito depressor pode ser tão alto que chega a causar a perda da consciência e envenenamento, podendo levar a uma parada cardiorrespiratória e então morte, devido ao consumo exagerado da droga. (Boa Consulta, 2022).
Um dos órgãos mais afetados pelo álcool é o fígado, onde o mesmo é metabolizado, onde pode ocorrer a progressão para cirrose hepática que é um dos problemas mais graves
causados pelo alcoolismo e que leva a perda de função do órgão. O cérebro também é muito afetado e prejudicado e assim faz com que este órgão seja danificado à medida que a substancia se acumula no sangue, leva a perda da consciência, o rebaixamento pode ser ao ponto de afetar a função respiratória, e levar a morte. (IURKIV, 2019).
Ainda no cérebro, o álcool pode causar episódios de delirium, dependência, crises de ansiedade, alterações de humor frequentes, demência persistente, entre outras alterações, sendo cauda de 423.290 internações psiquiátricas no Brasil, entre 2010 e 2020. (Oliveira, et al, 2023).
A longo prazo o consumo desmedido dessa droga causa outras alterações como gastrite, aumento da pressão arterial, hepatite, cirrose, problemas cardiovasculares, danos ao pâncreas e fígado, distúrbios do sistema nervoso, afeta a imunidade e a pele também. (Unit, 2023).
O consumo excessivo de álcool a longo prazo causa dependência, condição denominada alcoolismo. (Unimed-BH, 2023).
O alcoolismo não é causa apenas de intercorrências de saúde física e mental, mas também da saúde social, nesse quesito ele é relacionado ao desemprego, desnutrição, violência familiar, a não produtividade, sub habitação, falta de cuidado com a saúde, desavenças entre familiares e cônjuges, abandono dos estudos e falhas no desenvolvimento dos jovens, e outros problemas sociais. Além disso, também se relaciona a um alto índice de intercorrências e fatalidades no trânsito e crimes de violência. (Silva, Sousa, Carvalho, 2021).
É ainda um causador de grandes males durante a gravidez, sendo recomendado sua suspensão imediata nesse caso. O alcool apresenta riscos para o amadurecimento do feto, pois atravessa com facilidade a placenta e prejudica a formação de novas células, o que pode provocar abortos espontâneos, defeitos congênitos e do desenvolvimento, problemas neurológicos, comportamentais, e a síndrome alcoólica fetal. (Cordeiro, 2022).
5.3 O Álcool e a Família.
Segundo Silva, Sousa e Carvalho em 2021, é de grande dificuldade o convívio com pessoas que fazem uso de forma exagerada e prejudicial do álcool, essa difícil convivência afeta a relação com familiares e amigos, desgasta as relações e gera afastamento, afastamento esse que pode ser também por receio de não saber ajudar, quanto por medo da agressividade e violência que vem com a embriaguez.
Porém deve-se apontar que a família pode ser tanto peça fundamental no tratamento, como parte da vida do alcoolista pode servir de ponto de apoio para sua melhora e reabilitação na vida social comum além de ser elo entre o enfermeiro e o paciente facilitando o tratamento, mas a família pode ainda ser conflituosa e fragmentada, gerando desavenças e problemas que levam a exclusão do indivíduo, que busca no álcool um conforto. (Silva, et al, 2021).
Por conta disso nos últimos anos houveram diversas atualizações quanto aos cuidados de enfermagem para esse tipo de paciente que levam para essa necessidade de incluir a família junto ao tratamento, atendendo ambos, paciente e família, e orientando a família sobre como podem ajudar seu ente querido nessa luta. (Silva, et al, 2021).
Como já mencionado acima, embora a família seja peça fundamental no tratamento, também pode ser causadora do alcoolismo, segundo Neves, et al em 2021, filhos que convivem com pais ou parentes próximos que fazem uso de álcool e demais drogas possuem maior risco para o consumo dessas drogas.
Isso é novamente descrito por Cordeiro, et al em 2021, ao afirmar que segundo estudos, os alcoolistas que iniciam o uso em idades precoces geralmente estão relacionados ao convívio com indivíduos que já faziam um grande consumo da substância. Além disso os jovens e as crianças são as vítimas mais afetadas pelos malefícios da droga, sofrendo enorme estresse emocional e tornam vítimas de casos de violência e chegam à idade adulta com diversos problemas de convívio, o que geralmente leva ao consumo de bebidas e drogas, Dessa forma a família pode ser gatilho para o início do alcoolismo no jovem quando alguém da família já se encontra nessa situação, por sua vez o jovem se torna um novo alcoólatra que novamente traz situações de estresse, brigas e violência para o convívio da família, dificulta as relações e serve de ponto de partida para outros familiares adentrarem o mundo das drogas (Mendonça, 2018). Percebe-se assim o peso da família na vida do alcoolista, dessa forma deve-se buscar incluir a família no tratamento, quando se é possível e as relações são bem estruturadas o suficiente, para uma melhor recuperação do paciente. (Silva, et al, 2021). Além disso, a atenção deve ser voltada não apenas para o alcoolista, mas para sua família também, com orientações sobre como agir nas diversas situações, onde podem buscar ajuda, e fazendo um acompanhamento pelo bem-estar físico e emocional desses familiares. (Silva, Sousa, Carvalho, 2021).
Essa importância é novamente afirmada por Silva, Sousa, Carvalho em 2021, segundo os quais, o paciente alcoólatra necessita de uma forte motivação para conseguir
ir contra seus impulsos pela bebida, e a família é o melhor apoio para isso. E por meio desse tratamento, medicamentoso e terapêutico o alcoolista poderá voltar cada vez mais para sua vivência normal com familiares e amigos, além do convívio social e atividades que foram anteriormente interrompidas pela droga.
5.4 Complicações do Alcoolismo.
A ingestão em excesso de álcool causa diversos problemas, como dito anteriormente, e quanto maior a quantidade consumida maior o risco para o aparecimento de complicações de saúde, algumas delas crônicas. As partes do corpo afetadas são variadas, e dependem de muitos fatores, mas podemos citar principalmente o cérebro e fígado, além do álcool ser facilitador para o acontecimento de vários tipos de câncer. (CISA, 2022).
O álcool quando consumido em excesso afeta o fígado, agregando a fibrose hepática vem em consequência disso, e pode evoluir para cirrose hepática, quadro que pode ser fatal. (Araújo, 2023).
Outra complicação grave e frequente do alcoolismo é a síndrome de abstinência do álcool, esta ocorre devido a suspensão ou grande diminuição da ingestão dessa substância, muitas vezes durante internações médicas gerais. Os sintomas em geral se iniciam entre 24 horas e 36 horas, durando em média de 7 a 10 dias. Os sintomas incluem: oscilações na P.A., febre de mais de 38 C, sudorese, tremores, mal-estar geral, cefaleia, angústia, entre outros. (Moll, et al, 2019).
Existe a condição de estado confusional agudo, ou delírio que altera principalmente o nível de consciência e orientação do indivíduo, e caso ocorra piora, pode evoluir para um quadro mais grave o Delirium Tremens, que é apresentado por aqueles que fazem grande ingesta de etanol, o quadro de Delirium Tremens (DT), afeta alcoolistas durante a fase de suspensão da droga, e é a mais grave complicação do alcoolismo tendo uma mortalidade de até 15%. (Pitol, et al, 2020).
Ainda segundo Pitol, et al em 2020, pode-se afirmar o diagnóstico desse estado quando o paciente se encontra tanto com os sintomas de delirium, incluso confusão e alucinações, quanto está em estado de abstinência de álcool, sendo necessária a presença de no mínimo 2 dos sintomas a seguir: tremor, vômitos e náusea, alucinações, ansiedade, hiperatividade autonômica, e convulsões clônicas-tônicas. Além disso, deve haver uma perturbação da consciência com alterações da gravidade e no período de duração da alteração ao passar do dia, e também uma perturbação da cognição. Por fim tais condições não devem ser explicáveis por outra condição pré-existente do indivíduo ou que estejam ocorrendo simultaneamente.
Outro grave problema é a ação do álcool no cérebro sobre a neurogênese (criação de novos neurônios) que atua na criação e consolidação de novas memórias. Esse efeito causa um processo disruptivo que atrapalha fortemente as funções cognitivas importantes do cérebro, como a memória. (CISA, 2020).
O acontecimento de convulsões é mais uma das complicações, elas podem aumentar de gravidade conforme ocorrências seguidas, sendo também causadas pela retirada abrupta do álcool, são caracterizadas por movimentos convulsivos nos membros superiores e inferiores, e acompanham a perda de consciência. (Galindo, et al, 2024).
O álcool afeta ainda o processamento das sensações prazerosas que não se relacionam com o mesmo, segundo estudos de ressonância magnética funcional (RNMf), isso afeta o indivíduo de forma prejudicial pois atrapalha a regulação emocional e aumenta a impulsividade. (Araújo, 2023).
O transtorno psicótico, condição onde o indivíduo apresenta alucinações que podem ser tanto auditivas quanto visuais ou que afetem mais de um sentido, está ligada a várias áreas como o comportamento, pensamento e cognição, quando o corre o indivíduo geralmente sente-se perseguido, paranoico, agitado, eufórico e com medo, quando ouve vozes elas podem manda-lo se matar ou a outros, sendo esta doença um importante problema de saúde. (Galindo, et al, 2024).
Mais uma das complicações do álcool que podem ocorrer, a neuropatia periférica, é caracterizada por afetar as extremidades, mais especificamente nos nervos, ela atrapalha a comunicação entre o cérebro e demais partes do corpo deteriorando esses nervos. Seus sintomas e sinais são muito variáveis, tais como: perda de força, formigamentos, dor, perda de sensibilidade em especial nas mãos, e diminuição da massa muscular. (Brito, 2020).
Por fim tem-se a síndrome alcoólica fetal (SAF), uma complicação que não afeta a usuária da droga em si, mas sim o feto carregado pela mesma. Isso ocorre pois o alcool ingerido pela gestante é transportado pelo sangue e chega a placenta onde afeta o feto, podendo acarretar em malformações, danos mentais, e físicos, sendo associado inclusive com a ocorrência de abortos. A SAF caracteriza-se por anomalias no comportamento, nas habilidades cognitivas e no físico do recém-nascido, e perduram por toda vida, além disso há um retardo no crescimento pré e pós-natal, e está ligado a casos de microcefalia. (Dutra, et al, 2021).
5.5 Tratamento do Alcoolismo
O tratamento do alcoolismo não deve ser feito com apenas um método, mas sim interligando diversos métodos e estratégias, como a intervenção medicamentosa, psicoterapias, grupos de apoio, e instituições voltadas ao cuidado psicossocial. ( Almeida, Nascimento Junior, Cardoso, 2023).
Uma das estratégias de tratamento é a institucionalização em comunidades terapêuticas, porém é uma modalidade que vem tendo altas taxas de abandono recentemente, o que demonstra a importância de sua atualização. (De Almeida, Nascimento Junior, Cardoso, 2023).
Outra forma de tratamento é o farmacológico, atualmente ele se baseia principalmente em 3 fármacos que são aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), instituição reguladora dos estados unidos, sendo eles: a naltrexona, o acamprosato, e o dissulfiram, existem outros medicamentos usados fora da legalidade, como ondansetron, inibidores seletivos da recaptação de serotonina e os benzodiazepínicos. (Carvalho, Carvalho, Costa, 2021).
Essas informações mesmo que recentes estão em constante mudança e se atualizando, para um melhor tratamento possível. Além disso, mesmo sendo eficaz, a fármaco terapia deve ser empregada em conjunto com outros tratamentos, pois a combinação de estratégias melhora sua eficácia. (Carvalho, Carvalho, Costa, 2021).
Também se tem a terapia cognitivo-comportamental, que segundo estudos, vem tendo uma boa eficácia em melhorar o controle sobre impulsos e o enfrentamento das situações de fácil recaída, diminuindo a recorrência de casos. (De Almeida, Nascimento Junior, Cardoso, 2023).
No período de tratamento do alcoolismo, um dos fatores que mais atrapalha e afasta os dependentes do tratamento e os joga de volta aos problemas que os tornaram alcoolistas, é a estigmatização e preconceito que os seguem na vida diária, inclusive na convivência familiar. Por conta disso, um ponto de grande importante são os programas de apoio psicossocial. (Biblioteca Virtual em Saúde, 2022).
Isso é reafirmado por Almeida, Nascimento, Cardoso, em 2023, que descrevem a necessidade da ajuda psicossocial em grupos, e que aqueles que participam desse tipo de programa de apoio e grupos de apoio, têm uma taxa de abstinência duas vezes maior que comparado aos que não participam.
Dessa forma, a ampliação do acesso ao serviço do CAPS (centro de atenção psicossocial), e do CAPS AD (que se volta com prioridade para pacientes drogados e alcoolistas) é um ponto importante na rede de cuidado da saúde mental. (De Almeida, Nascimento Junior, Cardoso, 2023).
O CAPS AD oferece serviços de portas abertas para a comunidade, sendo composto por um conjunto multidisciplinar de profissionais trabalhando em conjunto para atender as demandas dos pacientes. Devendo atender todos que apresentem um intenso sofrimento mental que vem do uso de drogas e impossibilita sua vida cotidiana saudável. (Ministério da Saúde, 2023).
Outro serviço social de grande ajuda para esse tipo de paciente são os Alcoólicos Anônimos (AA), um grupo de colaboração e ajuda mútua, que busca a troca de experiências e apoio entre os dependentes alcoólicos, buscando manter sua sobriedade e o anonimato, ponto de suma importância no AA. As reuniões são gratuitas. (CISA, 2020).
Durante o tratamento também devemos levar em consideração as recaídas, ou seja, regressos ao uso da droga voltando a quantidade consumida anteriormente ao tratamento, só é considerado recaída ser o paciente conseguir manter no mínimo 2 meses de abstinência. (Álvarez, 2007).
A recaída é comum no período de tratamento, acontece em 2 terços dos casos, sendo observado que em 1 terço ocorrem pequenas recaídas, e em outra terça parte ocorrem recaídas crônicas, prolongando o tratamento. (Álvarez, 2007).
Estudos demonstram ainda que é de enorme importância para o tratamento eficaz a intervenção por parte de diversos trabalhadores da saúde, como a equipe de enfermagem, em especial o enfermeiro, o médico, dentistas, os assistentes sociais, e os agentes comunitários de saúde. (BVS, 2010).
5.6 Prevenção do Alcoolismo
A ocorrência da dependência dessa droga, segundo pesquisas científicas, é multifatorial, incluindo os fatores do ambiente, psicossociais, da vulnerabilidade da pessoa, e também os fatores genéticos e biológicos, sendo uma doença neurológica. Sendo assim, a melhor forma de prevenir essa condição é com projetos que considerem a individualidade de cada paciente, não sendo possível achar uma única solução que funcione para todos. (Biblioteca Virtual em Saúde, 2022).
Devemos ainda considerar que os projetos de prevenção devem ser voltados principalmente para os jovens, sendo que segundo pesquisa da Fiocruz o contato com o álcool se inicia majoritariamente na adolescência com a busca por inclusão em determinados grupos. (Biblioteca Virtual em Saúde, 2022).
Outros pontos a serem considerados quanto ao início da ingesta de álcool são: o fácil acesso às bebidas, a relação do álcool com festas e comemorações, contato precoce com a substância inclusive no âmbito familiar, a glamourização do consumo do álcool, e o estresse da vida cotidiana. (Sharecare, 2020).
Conhecendo os males do alcoolismo, temos a prevenção como uma das melhores escolhas para se evitar intercorrências de saúde, gastos com tratamentos de doenças causadas pelo álcool. E os problemas sociais que essa condição traz, e tendo verificado que essa doença é multifatorial, o melhor é adotar diferentes formas de prevenção voltadas a diferentes públicos. (Sharecare, 2020).
O âmbito familiar como dito anteriormente tem grande peso no consumo alcoólico, portanto é de grande importância a implementação de cuidados para com a família, voltado principalmente para a orientação dos pais sobre os efeitos negativos do álcool e a necessidade de manter uma boa relação com os filhos e conversar sobre suas dúvidas, também é importante trabalhar para fortalecer os laços afetivos da família e melhorar sua harmonia, para que sejam proteção para o jovem. (Neves, et al em 2021).
Outro ótimo local para se realizar campanhas é nas escolas, onde se pode atingir além dos alunos os pais e professores. Deve-se realizar constantemente campanhas educativas e preventivas nesses locais, que reforçam o quão importante é não ter vergonha de buscar ajuda e tratamento quando necessário. (Sharecare, 2020).
Dessa forma, segundo COSTA, et al, em 2020, é possível abrir um espaço para o jovem se expressar, diminuir suas ansiedades e medos, e resolver suas incertezas e curiosidades a respeito do assunto, de maneira que não precise “experimentar para saber”.
A atenção primária à saúde, como primeiro ponto de atendimento para o paciente, também possui fundamental importância na prevenção, lá os membros da equipe de saúde como enfermeiros, médicos e nutricionistas podem notar os primeiros sinais do alcoolismo, podem realizar rastreios, dar início a ações de conscientização com a comunidade, e principalmente fazer uma boa ausculta do que o paciente tem a dizer e encaminhá-lo para o cuidado mais apropriado. (Sharecare, 2020).
Por fim, outro ponto de enorme importância para a prevenção do alcoolismo são os programas de saúde mental, sendo que o abuso de álcool está muito ligado a questões psiquiátricas, lá é onde os pacientes podem ter acompanhamento de psiquiatras,
psicólogos e também de assistentes sociais, melhorando o vínculo paciente-equipe, e dessa forma tornam o cuidado mais eficiente inclusive na prevenção. (Sharecare, 2020).
5.7 Cuidados de Enfermagem com pacientes alcoolistas
Durante os atendimentos da atenção primária em saúde é muito comum o atendimento a pacientes que fazem uso excessivo de álcool, sendo assim fica a cargo dos profissionais de saúde, incluso enfermeiros e médicos, reconhecer os sintomas e sinais do alcoolismo, orientar o paciente e comunidade sobre os riscos, contraindicações e consequências psicossociais do consumo excessivo de álcool, realizar os tratamentos necessários para desintoxicação do paciente, encaminhá-lo para os cuidados específicos, inclusive a reabilitação para darem continuidade ao tratamento de forma correta. (Mariano, et al, 2020).
Parte importante do cuidado é já inicialmente realizar a anamnese com o paciente, e encontrar os sinais que indiquem o consumo do álcool, tais como o hálito característico de pessoas alcoolizadas, inchaço na face e olhos lacrimejantes, também é possível notar sinais como desequilíbrios, vômitos, taquicardia, tremores de extremidades, entre outros sinais. O enfermeiro deve ainda se atentar aos sinais de abstinência como alucinações, irritabilidade, tremores, comportamento bizarros, entre outros. (Mariano, et al, 2020).
Ainda na anamnese é importante coletar dados e informações relacionadas ao caso, com o paciente, familiares ou amigos presentes no momento sobre qual o tipo e quantidade da bebida consumida, que ajuda a identificar a porcentagem alcoólica, se o paciente faz uso de medicações diárias, quais e se fez uso concomitantemente com a bebida, se tem histórico de doença psiquiátrica, e ainda se teve o acontecimento de alguma queda ou acidente durante seu estado alcoolizado, que possa ter causado trauma. (Araújo, 2020).
É importante também, segundo Lisbôa (2023), perguntar sobre o consumo de outras drogas, se o paciente tem histórico de doenças prévias, em especial cardiológicas, e encaminhar o paciente para uma atenção especializada conforme as respostas.
Outra função do enfermeiro é o exame físico do paciente, no caso dos alcoolistas, os principais pontos a serem avaliados são: os sinais vitais, sinais de desidratação, a avaliação do nível de consciência, o risco de queda e se há trauma associado, entre outros dados. (Araújo, 2020).
A enfermagem, ira se apoiar na sistematização da assistência de enfermagem (SAE), e poderá fazer diagnósticos de enfermagem para orientar os cuidados, por exemplo relacionados a: deambulação prejudicada e desequilíbrio, ao risco de desidratação, ao risco de quedas, e ao déficit no autocuidado. (Guimarães, et al, 2019).
Ainda baseado na SAE algumas das possíveis intervenções de enfermagem são:
– Orientar o paciente e família sobre os riscos relacionados à ingestão em excesso do álcool. (Guimarães, et al, 2019).
– Estimular e orientar atividades de autocuidado como boa alimentação, higiene e atividades leves. (Guimarães, et al, 2019).
– Orientar sobre o risco de quedas e traumas, utilizar cadeiras de rodas para o paciente sempre que necessário. (Guimarães, et al, 2019).
– Se atentar aos vômitos que são comuns nesses casos, e podem causar broncoaspiração, então lateralizar o paciente se possível, e administrar medicações contra vômito conforme prescrição. (Lisboa, 2023).
– Puncionar um acesso calibroso periférico para administração de medicamentos e reidratação conforme prescrição médica. (Araújo, 2020).
– Verificar e acompanhar a glicemia do paciente para mantê-la em níveis aceitáveis, e manter o paciente aquecido. (Araújo, 2020).
– Realizar e acompanhar visitas domiciliares ao paciente e à família. (Moraes, et al, 2021).
– Orientar paciente e família sobre o correto uso das medicações prescritas pelo médico, assim como a importância da realização do tratamento. (Moraes, et al, 2021).
Ainda segundo Moraes, et al, em 2021, o enfermeiro deve participar nas avaliações clínicas, na educação em saúde, na escuta terapêutica, e na busca ativa de pacientes.
Outro ponto de forte atuação do enfermeiro é no CAPS AD, lá o enfermeiro é essencial e trabalha no cuidado direto com o paciente, realizando atividades em grupo terapêutico, realizando o acolhimento, criando e melhorando o vínculo de confiança com o paciente e família, e o enfermeiro deve fazer tudo isso de forma humanizada, levando em consideração as individualidades de cada caso, estando aberto a novas ideias e formas de pensar e agir. (Moraes, et al, 2021)
Por fim é importante lembrar que o profissional de saúde não deve jamais “rotular” o paciente por conta de seu vício, o profissional na verdade deve prestar um cuidado humanizado sem preconceitos, demonstrando seu conhecimento a respeito do assunto e sua disponibilidade para ajudar, pois caso o paciente se sinta inferiorizado pela forma como é tratado é provável que abandone o tratamento e piore em seu vício. (BVS, 2010).
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
6.1 Sínteses das publicações que constituíram o corpus da análise
Nº | TÍTULO | ANO/ PERIÓDICO | AUTORES | OBS |
1 | Álcool | 2020 / paho.org | OPAS | O site da OPAS traz em sua publicação os efeitos nocivos no álcool, incluso os péssimos efeitos da droga sobre a saúde, o psicológico, o social, e os familiares, e relacionados a acidentes e violência. Ainda segundo o mesmo, esses efeitos nocivos são afetados pela quantidade consumida do álcool, sua qualidade, e padrão de consumo. (OPAS, 2020) |
2 | Alcoolismo | 2020 / einstein.br | Einstein | Já o site do hospital Einstein, traz a definição do alcoolismo como vontade irrefreável do consumo da bebida e dependência física, entre outros pontos. Traz também os fatores de risco para o alcoolismo, tanto internos quanto externos. |
3 | O que é alcoolismo? | 2021 / rededorsaoluiz .com.br | Rede dor são Luiz | Este site traz em sua publicação sobre o aumento progressivo da ingestão da droga pelo paciente alcoolista, sendo que o mesmo passa a criar resistência a esta, e com isso os efeitos negativos no cotidiano do indivíduo. |
4 | Centro de Informação de Álcool e Drogas. | 2023/2024 / Jornal Álcool e Drogas no Brasil. São Paulo 2023/2024 | Brasil | Este site do governo brasileiro aponta o alcoolismo como um problema de saúde coletiva no pais, devido a sua alta incidência e prevalência, que contribuem para elevar os índices de intercorrências no trânsito, violência doméstica, e doenças que incapacitam o trabalhador. |
5 | Alcoolismo em pessoas idosas: uma questão de saúde pública. | 2022 / artigo | Da Silva, Werivelton Muniz; Dias, Ewerton Naves. | Este artigo traz a definição alcoolismo é a terceira maior causa de mortalidade e morbidade precoce da atualidade, em nível mundial, isso segundo a própria OMS, |
6 | Excesso de álcool: o que acontece no corpo após beber? | 2023 / unimedbh.com .br | Unimed-BH | O site da Unimed de BH traz também uma definição de alcoolismo. |
7 | História do Álcool. | 2022 / cisa.org.br | CISA Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool | O CISA aponta em seu site que que nos últimos anos vem ocorrendo um aumento significativo no consumo geral de álcool pelos brasileiros. E aponta ainda que o álcool é causador de grande número de acidentes, violência, problemas de saúde, e evasão escolar. |
8 | A iniciativa SAFER da Organização Mundial da Saúde e os desafios no Brasil para a redução do consumo nocivo de bebidas alcoólicas. | 2020 / Artigo | Monteiro, Maristela Goldnadel | Monteiro M. G. em seu artigo traz o álcool como substância tóxica e psicoativa, o álcool é ainda, carcinogênico, teratogênico, imunossupressor, e causadora de diversos prejuízos na saúde. |
9 | O que o excesso de álcool pode causar no organismo? | 2023 / pe.unit.br | Unit | O site da Unit refere o álcool como causador de doenças cardiovasculares, gastrite e distúrbios no sistema nervoso. |
10 | Internações por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool no Brasil e regiões: uma análise de tendência temporal, 2010-2020. | 2023 / Artigo | Oliveira, R. S. C. De. et al | Oliveira, et al, traz em seu escrito sobre as ações do álcool sobre o cérebro e sistema nervoso, como dependência, delirium, e crises de ansiedade. |
11 | Saiba os efeitos do álcool no organismo. | 2022 / boaconsulta.co m | Boa consulta | O site boa consulta indica os efeitos do álcool no organismo, desde sua ingestão, a absorção e efeitos psicomotores. |
12 | Subsecretaria de Estado de Políticas sobre Drogas. | 2024 / Governo do Espírito Santo. | Secretaria de Estado do Governo | Fala sobre as alterações causadas pelo álcool no funcionamento do organismo. |
13 | Impactos da dependência do álcool na vida social e familiar da mulher: uma visão humanista. | 2019 / artigo | Iurkiv, A. A. B. | Iurkiv em seu artigo indica o fígado como um dos órgãos mais afetados por essa droga, trazendo a cirrose hepática como pior evolução para o fígado. |
14 | Impacto do alcoolismo na vida social e familiar | 2021 / artigo | Silva M. J. V., Sousa S. N. V., Carvalho C. R. | Silva, Sousa, e carvalho em seu escrito trouxeram os problemas sociais causados pelo álcool, como o desemprego e desavenças sociais graves, que diminuem a qualidade de vida do paciente. |
15 | Comportamentos aditivos e gravidez: álcool, tabaco e outras drogas. | 2022 / artigo | CORDEIRO, Cátia Alexandra Martins et al. | No artigo escrito por Cordeiro C. A. M. et al, é apontado os malefícios do álcool na gravides, como causa de malformações e até mesmo abortos. |
16 | Impacto do alcoolismo na vida social e familiar | 2021 / artigo | Da Silva, M. J. V.; De Sousa, S. N. V.; De Carvalho, C. R. | Este artigo traz em seu texto sobre a dificuldade do convívio familiar com um alcoólatra, assim como o peso e importância da família no tratamento do alcoolismo. |
17 | Acolhimento terapêutico a dependentes químicos do álcool: Relações familiares | Artigo / 2021 | Silva, Beatriz Figueredo et al. | Silva, et al aqui falam sobre os pontos positivos e negativos que a família pode ter no tratamento do alcoolismo, e também sobre a necessidade de introduzir a família no tratamento desse paciente. |
18 | Uso de álcool, conflitos familiares e supervisão parental entre estudantes do ensino médio. | 2021 / Artigo | Neves, J. V. V. Da S. et al. | Aqui trazem que a família e seu ambiente podem ainda ser fator causador do alcoolismo. |
19 | Alcoolismo: impactos na vida familiar. | 2021 / artigo | Cordeiro, Ketlen Patrycia Alves et al. | Cordeiro, et al, falam sobre a correlação entre o início prematuro do consumo de álcool e o convívio com já usuários. |
20 | Alcohol use among adolescents: prevalence, risk factors and prevention strategy in a rural area in the Brazilian state of Pará | 2020 / artigo | Costa, F. F., et al. | Costa et al falam sobre os malefícios da droga para o adolescente, e com isso a formação de um adulto disfuncional. |
21 | Prevenir o alcoolismo é possível: entenda mais sobre o assunto! | 2020 / sharecare.com. br | Sharecare | O site Sharecare traz em seu artigo sobre a importância da prevenção para o alcoolismo e exemplos de locais de campanhas de prevenção. |
22 | 20/02 – Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. | 2022 / bvsms.saude.g ov.br | Biblioteca Virtual em Saúde | Nesse site é discorrido sobre a multifatoriedade do alcoolismo, e a importância de se fazer esses programas que visem a prevenção, para os jovens especialmente. |
23 | Alcoolismo: 10 danos à saúde | 2022 / cisa.org.br | CISA Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool | O site do CISA em 2022 traz sobre as complicações e doenças crônicas que o álcool traz, assim como as partes mais afetadas do corpo. |
24 | Complicações decorrentes do uso abusivo de álcool | 2023 / artigo | Araújo, J. V. G.; et al. | Araújo, 2023 traz sobre os efeitos do álcool sobre o fígado e também sobre o processamento das sensações prazerosas no cérebro. |
25 | Efeitos danosos do álcool no cérebro. | 2020 / cisa.org.br | CISA Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool | O site da CISA nesse artigo traz sobre os efeitos do álcool na memória. |
26 | Síndrome de abstinência alcoólica: conhecimentos e cuidados da Enfermagem na clínica cirúrgica do hospital geral | 2019 / artigo | Moll, Marciana Fernandes; et al. | Este artigo traz sobre a síndrome de abstinência do álcool, sua causa e sintomas. |
27 | Complicações clínicas e psiquiátricas decorrentes ao abuso de álcool: uma revisão integrativa. | 2024 / artigo | Galindo, L. L. D.; et al. | Este traz em seu escrito sobre as convulsões e o transtorno psicótico, relacionados ao álcool, seus sintomas, causa e duração. |
28 | Delirium Tremens: revisão de aspectos principais em um relato de caso | 2020 / artigo | Pitol G.; et al. | Pitol discorre sobre a condição de estado confusional agudo, e o Delirium Tremens, sua causa e sintomas, assim como a alta taxa de mortalidade. |
29 | Neuropatia periférica: sintomas causas e tratamentos. | 2020 / dragiannebrito .com.br | Brito, Gianne Lima. | Brito, G. L. em seu site traz sobre a neuropatia periférica, causas e sintomas. |
30 | Complicações gestacionais relacionadas ao uso de drogas por gestantes. | 2021 / artigo | Dutra, Arthur Guimarães Rodrigues et al. | Fala sobre a síndrome alcoólica fetal (SAF), e efeitos do álcool para o feto. |
31 | Alcoolismo: impactos na saúde física e mental e opções de tratamento. | 2023 / artigo | De Almeida, V. G.; Nascimento Junior, J. C. M.; Cardoso, P. P. | Esses autores trazem sobre a importância dos diversos tipos de tratamento do alcoolismo, explicando também sobre a terapia cognitivo comportamental, a institucionalização em comunidades terapêuticas, e os grupos de apoio. |
33 | Avanços no tratamento farmacológico do alcoolismo: revisão integrativa | 2021 / artigo | Carvalho, C. S. L.; Carvalho, G. S.; Costa, N. C. | Esse artigo traz sobre o tratamento farmacológico do alcoolismo, com as medicações mais utilizadas, e sobre como a área se atualiza frequentemente. |
34 | Centros de Atenção Psicossocial. | 2023 / www.gov.br | Ministério da Saúde | Este site do ministério da saúde traz informações relevantes sobre o funcionamento e atendimento do CAPS AD. |
35 | Alcoólicos Anônimos é religioso, espiritual, ou nenhum deles? | 2020 / cisa.org.br | CISA, Centro de Informações sobre Saúde e Álcool | Este artigo no site da CISA discorre sobre o grupo Alcoólicos Anônimos (AA), como funciona e quem pode participar. |
36 | Fatores de risco que favorecem a recaída no alcoolismo | 2007 / artigo | Álvarez, A. M. A. | Alvarez em seu artigo fala sobre as recaídas durante o tratamento do alcoolismo, afirmando que é algo muito comum e recorrente. |
37 | Como prestar assistência a um paciente alcoólatra? | 2010 / aps repo.bvs.br | BVS Atenção Primária em Saúde | Nesse site é possível encontrar informações sobre a grande importância dos diversos trabalhadores da saúde no cuidado ao paciente alcoolista. |
38 | Educação e cuidado em saúde para paciente alcoólatra sem tratamento prévio por meio da metodologia do arco de maguerez | 2020 / artigo. | Mariano, A. C. A., et al. | Mariano, et al, trazem em seu artigo sobre a importância do enfermeiro na saúde básica e da realização da anamnese e coleta de dados do paciente, além da importância de se orientar paciente e comunidade corretamente a respeito do assunto. |
39 | Como o enfermeiro deve abordar a intoxicação alcoólica? | 2020 / pebmed.com.b r | Araujo, Juan Carlos Silva. | Araújo destaca sobre a importância da anamnese e exame físico, e traz também alguns cuidados de enfermagem com o paciente alcoólatra. |
40 | Como cuidar de alguém com intoxicação alcoólica no plantão? | 2023 / pebmed.com.b r | Lisbôa, Rafael Horácio. | Lisboa comenta sobre cuidados a se ter com o paciente alcoólatra, em especial em caso de vômitos, para evitar bronco aspiração. |
41 | Cuidados de Enfermagem a um Paciente Alcoolista Portador Da Síndrome de Wernicke-Korsakoff: Estudo de Caso | 2019 / artigo | Guimarães, T. M. R.; et al. | Guimarães, et al, discorrem em seu artigo sobre alguns diagnósticos e intervenções de enfermagem cabíveis em casos de paciente alcoolizado. |
42 | O papel do enfermeiro no centro de atenção psicossocial | 2021 / artigo | Moraes, Renata De Brito, et al. | Moraes, et al, relatam sobre a importância e funções do enfermeiro em um centro de atenção psicossocial, o CAPS AD, durante o cuidado com paciente alcoolista. |
Este texto foi escrito com base nos artigos e sites de diversos autores, que contribuíram com informações a respeito dos temas citados acima, como a definição de alcoolismo, uma doença relacionada ao consumo excessivo de álcool, que foge ao controle do paciente (Einstein, 2020), os efeitos do álcool no organismo e na vida social e familiar do indivíduo, que ocasionam em doenças muitas vezes crônicas e fatais, além de deméritos sociais, desemprego, e brigas familiares (Monteiro, 2020), (Boa Consulta, 2022), e (Silva, Sousa, Carvalho, 2021), a importância da família no tratamento do alcoolismo, como ligação entre paciente e equipe de saúde, e também motivação para a continuidade do tratamento. (Silva, et al, 2021).
As diversas complicações do álcool como cirrose, doenças cardíacas, Delerium Tremes, crise de abstinência e outras condições que podem ser crônicas e/ou fatais (CISA, 2022), (Moll, et al, 2019), e (Pitol, et al, 2020), o tratamento do alcoolismo, farmacológico, terapêutico, especializado, e com grupos de apoio, que trazem resultados melhores quando combinados, e devem ser escolhidos conforme cada caso (De Almeida, Nascimento Junior, Cardoso, 2023), (Carvalho, Carvalho, Costa, 2021), (Ministério da Saúde, 2023).
Sobre os projetos de prevenção ao alcoolismo e as melhores áreas para prevenção, como palestras em escolas, conversas sobre o tema com as famílias, e orientações e educação em saúde para a comunidade (Biblioteca Virtual em Saúde, 2022), (Neves, et al em 2021), e (Sharecare, 2020), e sobre o papel da enfermagem no cuidado ao paciente alcoolista, com os diversos cuidados cabíveis como a monitorização, administração de medicações, acompanhamento e orientações para paciente e família, atuação no CAPS AD e outras instituições, entre outros vários cuidados (Mariano, et al, 2020), (Araújo, 2020), (Moraes, et al, 2021).
Todos esses autores e vários outros citados ao longo do artigo colaboram com a hipótese inicial sobre a grande importância da atuação do enfermeiro durante todo o cuidado com o paciente alcoólatra e sua família, e trazem formas de realizar esse cuidado com o paciente, e compreender melhor a doença que é o alcoolismo e os efeitos do consumo do álcool no organismo, na família, e na comunidade. E também responde a problemática se o enfermeiro pode implementar uma assistência que minimize o uso e abuso do alcoolismo bem como ajuda os familiares a líder com seu membro familiar doente, sendo que sim o enfermeiro pode implementar essa assistência e deve buscar sempre se atualizar no assunto para isso, e também levar em conta a individualidade de cada caso e paciente.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Culmina-se o final do trabalho sobre pacientes alcoolistas e o impacto que o álcool causa no organismo do usuário, no seio da família e também na sociedade, o que mostra o quanto tem efeito deletério. Pode ser constatado que o enfermeiro tem um papel importante na prevenção, cuidados nos diferentes momentos de tratamento, junto aos familiares e na comunidade.
Vale a pena ressaltar que o melhor caminho para a não adicção ao álcool é a educação das crianças num movimento de agregação familiar intensa, são ações que devem acontecer sucessivamente entre escola, família e comunidades. Que o estado tenha políticas de saúde claras e inclusivas para o acesso das famílias em situações de vulnerabilidade para o álcool e outras drogas.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
20/02 – Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. Biblioteca Virtual em Saúde, Brasília, DF.18 de fev. de 2022. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/20- 02-dia-nacional-de-combate-as-drogas-e-ao-alcoolismo-4/. Acesso em: 01/05/2024.
Álcool. OPAS Organização Pan-Americana da Saúde, Washington, D.C, 2020. Disponível em https://www.paho.org/pt/topicos/alcool . Acesso em: 21/06/2023.
Álcool X Medicamentos. Unimed Rio Preto, São José do Rio Preto – SP, 2021. Disponível em https://www.unimedriopreto.com.br/blog/alcool-x-medicamentos/ . Acesso em 10/07/2023.
Alcoolismo: 10 danos à saúde. CISA Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool, São Paulo – SP, 23 Março 2022. Disponível em https://cisa.org.br/pesquisa/artigos cientificos/artigo/item/53-alcoolismo-10-danos-a-saude. Acesso em: 02/05/2024.
Alcoólicos Anônimos é religioso, espiritual, ou nenhum deles?. CISA, Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, São Paulo – SP, 31 março 2020. Disponível em https://cisa.org.br/sua-saude/informativos/artigo/item/212-alcoolicos-anonimos. Acesso em: 07/05/2024.
Alcoolismo. Einstein, São Paulo – SP, 2020. Disponível em https://www.einstein.br/doencas-sintomas/alcoolismo. Acesso em: 21/06/2023.
ARAUJO, J. V. G.; et al. Complicações decorrentes do uso abusivo de álcool – Revisão de literatura. Brazilian Journal of Development, Curitiba,PR [S. l.], v. 9, n. 4, p. 13844– 13858, 2023.
ARAUJO, Juan Carlos Silva. Como o enfermeiro deve abordar a intoxicação alcoólica?. PEBMED, Botafogo, Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2020. Disponível em https://pebmed.com.br/como-o-enfermeiro-deve-abordar-a-intoxicacao-alcoolica/. Acesso em: 09/05/2024.
ÁLVAREZ, A. M. A.. Fatores de risco que favorecem a recaída no alcoolismo. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Rio de Janeiro, RJ, v. 56, n. 3, p. 188–193, 2007.
Brito, Gianne Lima. Neuropatia periférica: sintomas, causas e tratamentos. Dragiannebrito, Santarém – PA, 15 de fevereiro de 2020. Disponível em https://dragiannebrito.com.br/neuropatia-periferica/. Acesso em: 04/05/2024.
CARVALHO, C. S. L.; CARVALHO, G. S.; COSTA, N. C. Avanços no tratamento farmacológico do alcoolismo: revisão integrativa / Advances in the pharmacological treatment of alcoholism: an integrative review. Brazilian Journal of Development, Curitiba,PR [S. l.], v. 7, n. 1, p. 11271–11283, 2021.
Centro de Informação de Álcool e Drogas. Jornal Álcool e Drogas no Brasil. São Paulo,SP. 2023/2024.
Centros de Atenção Psicossocial. Ministério da Saúde, Brasília,DF. 13 de jul. de 2023. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/desmad/raps/caps. Acesso em: 07/05/2024.
Como prestar assistência a um paciente alcoólatra?. BVS Atenção Primária em Saúde, Brasília,DF. 2010. Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/como-prestar-assistencia a-um-paciente-alcoolatra/. Acesso em: 07/05/2024.
CORDEIRO, Cátia Alexandra Martins et al. Comportamentos aditivos e gravidez: álcool, tabaco e outras drogas. Literacia em saúde para uma gravidez saudável: promoção da saúde no período pré-natal, São Paulo, SP p. 117-129, 2022.
CORDEIRO, Ketlen Patrycia Alves et al. Alcoolismo: impactos na vida familiar. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (Edição em Português), São Paulo,SP v. 17, n. 1, p. 84-91, 2021.
COSTA, F. F., et al. Alcohol use among adolescents: prevalence, risk factors and prevention strategy in a rural area in the Brazilian state of Pará. Research, Society and Development, Vargem Grande Paulista – SP, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e58291110351, 2020.
COSTA, Joyce Leão da. As consequências sociais, familiares, físicas e psíquicas do dependente de álcool. Nova Hileia | Revista Eletrônica de Direito Ambiental da Amazônia, Manaus – AM, ISSN: 2525 – 4537, [S.l.], v. 3, n. 2, fev. 2019.
DA SILVA, Maria José Vieira; DE SOUSA, Simone Nunes Viana; DE CARVALHO, Clézio Rodrigues. Impacto do alcoolismo na vida social e familiar. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, Goiânia, G. v. 10, n. 3, p. 481-492, 2021.
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Efeitos danosos do álcool no cérebro. CISA Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool, São Paulo – SP, 01 Abril 2020. Disponível em https://cisa.org.br/pesquisa/dados oficiais/artigo/item/54-efeitos-danosos-do-alcool-no-cerebro. Acesso em: 02/05/2024.
Excesso de álcool: o que acontece no corpo após beber?. Unimed-BH, Belo Horizonte – MG, 2023. Disponível em https://viverbem.unimedbh.com.br/prevencao-e controle/efeitos-do-alcool-no-organismo/. Acesso em: 30/06/2023.
GALINDO, L. L. D.; et al. Complicações clínicas e psiquiátricas decorrentes ao abuso de álcool: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, [S. l.], v. 7, n. 2, p. e68208, 2024.
GUIMARÃES, T. M. R.; et al. Nursing Care Approach Towards an Alcoholic Patient Bearing the Wernicke-Korsakoff Syndrome: Case Study / Cuidados de Enfermagem a um Paciente Alcoolista Portador Da Síndrome de Wernicke-Korsakoff: Estudo de Caso. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, Rio de Janeiro, Brasil, v. 11, n. 2, p. 502–509, 2019.
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IURKIV, A. A. . B. Impactos da dependência do álcool na vida social e familiar da mulher: uma visão humanista. Faculdade Sant’Ana em Revista, Ponta Grossa – PR, [S. l.], v. 3, n. 2, p. p. 142-157, 2019.
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LOPES, Carlos Augusto. Artigo – por que o álcool não é tratado como uma droga?. Ocid, Brasília – DF, 2022. Disponível em https://ocid.es.gov.br/por-que-o-alcool-nao-e tratado-droga. Acesso em: 21/06/2023.
MARIANO, A. C. A., et al. Educação e cuidado em saúde para paciente alcoólatra sem tratamento prévio por meio da metodologia do arco de maguerez. Faculdade Alfredo Nasser, Goiânia – GO, 27 de fev. de 2020.
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1Discente:Curso de Enfermagem. Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos-UNIFIO/FEMM;
2Docente:Curso de Enfermagem. Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos-UNIFIO/FEMM