O CUIDADO DE ENFERMAGEM SOB A ÓTICA BIOPSICOSSOCIAL NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS: REVISÃO DA LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8048419


Brenda Saraiva Martins1
Kenya Rodrigues dos Santos Sousa2
Jussara Soares Marques dos Anjos3
Elias Rocha de Azevedo Filho4
Luciano Freitas Sales5
Marcus Vinícius Ribeiro Ferreira6
Walquíria Lene dos Santos7
João de Sousa Pinheiro Barbosa8


Resumo:

Assistência de enfermagem no processo do cuidado e amenização do sofrimento do paciente paliativo aborda aspectos como: Desenvolvimento de relação de confiança, atenção às necessidades espirituais, comunicação, orientação para o cuidado, suporte psicológico, alívio da dor e interação com a família.  É um estudo de revisão bibliográfica integrativa com abordagem qualitativa nas bases de dados eletrônicas Scielo e Pubmed, foram selecionados 20 artigos, dentre eles nacionais e internacionais . O objetivo da revisão é analisar e avaliar estudos presentes nas bases de dados eletrônicas sobre o cuidado de enfermagem holístico e humanizado e descrever os principais cuidados e papel do enfermeiro no cuidado paliativo. Os resultados obtidos apontaram que há uma preocupação em prestar o cuidado necessário, assim como, preparar paciente e família para a manutenção da dignidade, qualidade de vida e rede de apoio adequada ao paciente. A área de cuidados paliativos é desafiadora, pois atua diretamente com a expectativa de morte. Por conta disso, é necessário introduzir esta temática ainda durante a graduação, para que o aluno possa refletir sobre a humanização e o cuidado holístico durante a assistência, para estar preparado e garantir a qualidade de vida do paciente terminal.     

Palavras-chave: cuidado paliativo; humanização da assistência, cuidados de enfermagem.

Abstract:

Nursing assistance in the process of care and alleviation of the palliative patient’s suffering addresses aspects such as: Development of a relationship of trust, attention to spiritual needs, communication, guidance for care, psychological support, pain relief and interaction with the family. It is an integrative bibliographic review study with a qualitative approach in the electronic databases Scielo and Pubmed, 20 articles were selected, among them national and international. The objective of the review is to analyze and evaluate studies present in electronic databases on holistic and humanized nursing care and to describe the main care and role of nurses in palliative care. The results showed that there is a concern to provide the necessary care, as well as to prepare the patient and family to maintain dignity, quality of life and adequate support network for the patient.

Keywords: palliative Care;  humanization of Assistance; nursing Care.

1. INTRODUÇÃO

O início dos cuidados paliativos (CP) surge com o movimento Hospice moderno, desenvolvido por Cicely Saunders, que cursou diversos cursos, primeiramente se formou em Enfermagem, em seguida em Assistência Social e depois foi graduada em Medicina, no ano de 1967. Com todas essas profissões, ela adquiriu experiências profissionais que a fizeram refletir sobre a vida e o final dela, aspirando proporcionar conforto nos últimos momentos do paciente. Esse desejo resultou na fundação do St. Christopher’s Hospice, defendendo o alívio da dor e humanização do cuidado (CASTRO et al., 2021; FIGUEIREDO, SOUZA, 2022). 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),  os CP estão relacionados na maioria das vezes a doenças como: Cardiopatias, Tuberculose, Câncer, Prematuridade extrema e outros. Os cuidados terminais são um direito da pessoa, devendo ser prestado a partir de serviços integrados, especializados e centrados no indivíduo e diminuição do sofrimento (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020).

De acordo com estudos realizados por Gomes, Othero (2016) a OMS estima que com o passar dos anos, os cuidados paliativos são requisitados por aproximadamente 20 milhões de pacientes em nível mundial. O total de pacientes em cuidados paliativos, incluindo pacientes nos estágios iniciais da enfermidade, é de 40 milhões,  sendo a dor um dos sintomas mais comuns.

A dor é uma das causas mais debilitantes em pacientes terminais e aliviando este sofrimento é possível aumentar a qualidade de vida. Porém, o cuidado paliativo consiste em cuidar não somente das queixas principais, mas em garantir o bem-estar geral do paciente. É importante ressaltar que, esses cuidados visam resgatar a dignidade, respeito ao paciente e suprir necessidades humanas (SOUZA M. et al., 2022; CARMO et al., 2022). Assim, a vida social, religiosa e familiar são de extrema importância para a manutenção da qualidade de vida.

A família do paciente tem extrema importância na participação do cuidado, assim como é preciso proporcionar momentos de lazer e cultura para os mesmos. A comunicação pode parecer algo irrisório, no entanto, estar afastado de sua rotina usual e pessoas próximas pode, facilmente, causar um quadro de ansiedade ou depressão. Incluir a família do paciente no processo não busca fortalecer apenas a ele, mas também preparar a rede familiar para a terminalidade (ESPÍNDOLA et al., 2018). 

O papel que a equipe de enfermagem possui, além do cuidado medicamentoso, é de orientar a família quanto ao plano terapêutico, oferecendo tranquilidade, empatia e acolhimento, desempenhando um papel de grande importância tanto no ambiente hospitalar, quanto no domiciliar, tornando todo o processo menos traumático (CAMILO et al., 2022).

No cuidado paliativo, os enfermeiros precisam identificar a dimensão biopsicossocial do indivíduo, respeitando sua religião e condição emocional, oferecendo um serviço humanizado. Consequentemente, é possível perceber um aumento da resposta e aceitação dos medicamentos e tratamento proposto ao paciente (EVANGELISTA et al., 2022).

Na assistência de Enfermagem existem diversas escalas usadas durante o cuidado paliativo para avaliação do estado do paciente. Com estas ferramentas, é possível realizar a observação crítica da doença, para que todo o processo de Sistematização de Enfermagem seja realizado. Como por exemplo, diagnóstico, planejamento, implementação da Enfermagem e consequentemente avaliação da situação do paciente, realizando a evolução e identificando os declínios funcionais de acordo com a enfermidade encontrada (SANVEZZO, MONTANDON, ESTEVES; 2018).  

Necessidades Paliativas (NECPAL) é a única ferramenta usada oficialmente no Brasil, sendo traduzida e validada no ano de 2020, criada pelo Instituto de Oncologia da Catalunha em 2011. É utilizada através de um questionário, para avaliar se um paciente necessita de CP, permitindo os planejamentos terminais após a obtenção do resultado (MARQUES; CORDEIRO, 2021).

A ferramenta Karnofsky (KPS- Karnofsky Performance Status) examina o desempenho de acordo com as inaptidões físicas, psicológicas e perda de autonomia por conta de incapacidades funcionais, disponibilizando uma escala de 0 a 100 que indica o estado do paciente (SILVA et al., 2022). 

Segundo Lenhani e Mercês (2017) A Escala de Avaliação de Sintomas Edmonton (ESAS) é uma ferramenta que sugere que os fatores relacionados a uma menor qualidade de vida no paciente paliativo são: perda de apetite, depressão e ansiedade, entre outros. Sugerindo uma mudança de gestão do atendimento multidisciplinar para reverter os fatores que diminuem a qualidade dos cuidados paliativos.

Resultados obtidos durante a pesquisa realizada por Ribeiro et al. (2019) mostraram que em todo o Brasil, apenas onze universidades que ofertam o curso de Enfermagem oferecem ensino direcionado aos cuidados paliativos. Demonstrando que existe uma lacuna na grade de enfermagem das instituições de ensino superior, pois é uma área que é tão importante quanto as outras, visto que além do estudo científico, é necessário a inteligência emocional para que os profissionais lidem com os desafios enfrentados no final da vida do paciente.

Pacientes nos últimos estágios da vida precisam ser cuidados até o último minuto, com dignidade e qualidade de vida. Para isso, é essencial compreender a importância da presença de pessoas importantes para o enfermo. A equipe de enfermagem deve proporcionar assistência, conforto, tranquilidade e apoio emocional, fortalecendo os vínculos com aos pacientes e seus familiares, e assim, reduzir o estresse e a dor dos envolvidos neste período, proporcionando um final de vida tranquilo ao paciente (ANDRADE et al., 2022).

2. METODOLOGIA

A revisão da literatura é fundamental para a delimitação de um tema e confirmação de dados, assim como a orientação a respeito de um tema ou percepção da necessidade de novos estudos a respeito da temática.

“Ela é obrigatória nas pesquisas exploratórias, na delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no desenvolvimento do assunto, nas citações, na apresentação das conclusões. Portanto, se é verdade que nem todos os alunos realizaram pesquisas de laboratório ou de campo, não é menos verdadeiro que todos, sem exceção, para elaborar os diversos trabalhos solicitados, deverão empreender pesquisas bibliográficas (ANDRADE, 2010, p. 25). ”

É um estudo de revisão bibliográfica integrativa com abordagem qualitativa. Para realização do estudo será estabelecido um corte temporal de cinco anos (2017 até julho de 2023), onde serão incluídas publicações escritas em idioma português e inglês nas base de dados eletrônicos: Scientific Electronic Library Online – SciELO, PubMed Advanced Search Builder, Biblioteca Virtual em Saúde MS (BVS) e Índice Latino-americano de Publicações Científicas Seriadas (LATINDEX) utilizando os seguintes descritores booleanos indexados no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/Mesh): “and” indexados em Ciências da Saúde DeCS: Palliative Care ‘’and” Nursing Care ‘’and” Patient-Centered Care ‘’and” Nurses Improving Care for Health System Elders ‘’and” Humanization of Assistance “and” Cancer Pain “and” Karnofsky Performance Status “and” Holistic Health “and” Pain “and” Pain Management “and” Patient Comfort “and” Sickness Impact Profile “and” Quality of Life “and” Music Therapy “and” Caregivers.

Como critério de inclusão serão utilizados artigos dentro do corte temporal (2017 a 2023), artigos que tratavam da importância clínica para o profissional ou acadêmico da saúde, artigos originais, artigos nacionais e internacionais; Estudos de Coorte, transversal, revisão sistemática, originais, descritivo e como critério de exclusão: artigos fora do corte temporal, artigos que não tiveram importância para o referido tema, monografias; TCC, teses, dissertação de mestrado, tese de doutorado, resumos expandidos, anais, simpósios.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quadro 1 –  Descrição dos estudos incluídos na revisão.

Fonte: Elaborado pelos autores do estudo.

Os cuidados paliativos necessitam de um olhar holístico ativo, segundo Tavares, Silva e Magalhães (2022), oferecendo a pessoas com doenças graves e sem prognóstico uma melhor qualidade de vida, aos pacientes e à família. Segundo enfermeiros “peritos” existem métodos facilitadores e inibidores dentro dos CP, que podem contribuir com o conforto do paciente ou diminuir a sua satisfação com o tratamento.

Em relação aos métodos facilitadores, diversos autores identificaram em suas pesquisas estratégias que aumentam o bem-estar do paciente, entre eles, Sousa A., Silva L. e Paiva (2019) analisaram 18 artigos que mostraram que o cuidado integral, com o olhar holístico, como o controle de sintomas, promovendo uma abordagem biopsicossocial é menos satisfatório do que cuidados focados em um sintoma específico, como o uso de massagem, musicoterapia, intervenções sociais e exercícios físicos.

De maneira oposta, os autores Souza, Jaramillo e Borges (2021), destacam que após analisarem 8.109 artigos utilizando o software IRAMUTEQ, foi possível apontar que os principais métodos facilitadores para minimizar o sofrimento em cuidados paliativos são a rede de apoio proporcionada pelos familiares, amigos e profissionais, intervenções focadas no conforto social e o uso da comunicação com o paciente.

Como mais um método facilitador Batista et al (2022), relata a função do enfermeiro paliativista dentro do âmbito religioso, que é oferecer palavras de otimismo, encorajar orações e estimular a religiosidade, além de atender às necessidades espirituais do enfermo e garantir o conforto. Além disso, de acordo com Segundo Oliveira L, Oliveira A. e Ferreira (2021), a Enfermagem reconhece a importância de abordar a espiritualidade na assistência, porém, por conta da lacuna apresentada na formação superior, a aplicação desta prática no meio profissional é prejudicada, necessitando da educação permanente no ambiente de trabalho para suprir essa ausência teórica.

Ademais, Queiroz et al (2018) destaca a comunicação como principal método facilitador, em seguida o alívio da dor e interação familiar. Evidenciando também os métodos inibidores, como por exemplo: Ambiente impróprio, dificuldade de interagir com a equipe profissional, família e pacientes. Enfatizando a necessária interação entre profissionais e familiares do idoso. Citando novamente Tavares, Silva e Magalhães (2022), ele reforça outro método inibidor, que seria a lacuna enfrentada pelos alunos nos cursos de formação, prejudicando os conhecimentos sobre CP, falta de apoio familiar e expectativas inexatas sobre o prognóstico do paciente.

Para Bellaguard et al (2020) foi possível observar esta lacuna a partir de uma simulação realística com estudantes da área de Enfermagem, onde foi observado que a comunicação de situações críticas é pontuada como algo estressante por 36,60% e 75,6% afirmam que nunca tiveram a prática de comunicar uma situação crítica, além de ser avaliado como algo difícil por 39% dos estudantes, mostrando ser uma falha que precisa ser preenchida no ensino.

Reforçando a necessidade da capacitação profissional, Silva T. et al (2021) aborda que são realizadas ações para capacitar os enfermeiros nos CP, adquirindo o conhecimento de cuidados integrais, cuidados centrados nos familiares, proporcionando conforto e uma finitude digna.

Dentro do contexto clínico dos cuidados paliativos, há equipes de cuidado tradicional (composta por foi composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos sem especialização em cuidados paliativos) e equipes interconsultoras em cuidados paliativos (composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos especializados), Silva M. et al (2020) afirma que em suas pesquisas, no período de 48 horas, a equipe profissional especializada em CP apresentou maior chance de alívio da dor em comparação a equipe tradicional, expondo um melhor desempenho no manejo de sintomas.

Como aponta SILVA, T. C, NIETSCHE, E A. e COGO, S. B (2022), o papel do enfermeiro na prática diária revelou que embora a assistência ao CP seja em equipe, os profissionais de enfermagem são considerados parte importante para o sucesso dos CP, pois são eles os que têm maior responsabilidade no acompanhamento do quadro clínico do paciente, avaliando a dor, resultados do tratamento e a presença de efeitos colaterais, ressaltou-se também a necessidade de intervenções com intuito educativo sobre os cuidados paliativos nos serviços de saúde e na educação de formação profissional.

LAFCI, Diğdem et al.. (2021), afirma que 96% dos enfermeiros avaliam o cuidado paliativo principalmente como alívio da dor, e que, dentre as dificuldades de um enfermeiro está a conversa com os familiares sobre a morte do paciente, enquanto Sekse RJT, Hunskår I; Ellingsen S. T, 2018 apontam que, os enfermeiros descrevem seu papel na prestação de serviços como estar disponível, presente, dedicar-se, permanecer em situações difíceis e lidar com a falta de recursos, sempre com uma estrutura holística de entendimento.

Para PARAJULI, J. et al., (2021), segundo os resultados de sua pesquisa, a maioria dos enfermeiros oncológicos sentia-se confiante em relação a prestação de cuidados, e o tempo de experiência como profissional de enfermagem foi significativamente associado à confiança de cada profissional na prestação de cuidados paliativos. Quanto à percepção em relação à morte, TEMELLI, G. CERIT, B., (2021) afirmam que, os enfermeiros paliativos percebem a morte como um processo natural e inevitável, e que tornam-se insensíveis com o tempo de trabalho e ganho de experiência.

Segundo SANTOS, Cledy Eliana Dos et al.. (2019) é de grande importância ter consciência dos recursos humanos necessários para atender à demanda da população brasileira anos à frente, visto que, o aumento da população e da expectativa de vida interferem no número de profissionais necessários. Porém, para os recém-formados, segundo CROXON , Lyn et al.. 2018, dentre os temas que estes mais apontam estavam, prontidão para lidar com a morte e morrer e lacunas no preparo educacional.

OSBORNE, JENNY, AND HELEN KERR., 2021, afirmam em seu estudo que é necessário maximizar os recursos e a disponibilidade de apoio para garantir a prestação de cuidados oportunos e centrados na pessoa. Para CONNOLY, Michael et al., 2021, os resultados de sua pesquisa indicam que os entrevistados tinham atitudes positivas em relação aos enfermeiros clínicos especialistas em cuidados paliativos e identificaram a importância do papel em termos de gestão de sintomas, educação e apoio.

Quanto a sobrecarga emocional dos familiares dos pacientes em cuidados paliativos, segundo VIGNA, Paula Menis et al.. (2020), quanto menor a espiritualidade, maior a sobrecarga emocional, afirmando mais uma vez que o profissional deve ter uma visão holística do paciente, levando em consideração sua história de vida, crenças e estado emocional.

González-Rincón, M et al.. (2019) cujo trabalho teve por objetivo analisar o papel do enfermeiro na vida de um paciente crítico e foi subdividido em três categorias de análise: cuidado direto ao paciente, cuidado centrado na família, e o papel do enfermeiro na equipe, confirma em suas subdivisões, que a equipe de enfermagem, além do paciente, deve dar apoio aos familiares e auxiliá-los enquanto rede de apoio, desta forma, o papel do enfermeiro vai além de tratar dores do paciente terminal, auxiliando-os a lidar com a situação e preparando-os para o momento da morte e luto, por exemplo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A assistência de Enfermagem em cuidados paliativos consiste em um agrupamento de métodos visando o alívio da dor e promovendo o conforto ao enfermo e aos seus familiares. Foram avaliados artigos nacionais e internacionais nas bases de dados eletrônicas da Scielo e PubMed, tendo como resultado o papel da enfermagem em proporcionar apoio emocional e religioso, estabelecendo uma comunicação com o paciente e a família, oferecendo intervenções de conforto como musicoterapia e massagem, possibilitando o controle da dor, diminuição do estresse e promovendo cuidados centrados na pessoa, respeitando seus ideais, valores e vontades. A área de cuidados paliativos é desafiadora, pois atua diretamente com a expectativa de morte. Por conta disso, é necessário introduzir esta temática ainda durante a graduação, para que o aluno possa refletir sobre a humanização, cuidado holístico e visão biopsicossocial durante a assistência, fornecendo o gerenciamento de sintomas, suporte emocional e espiritual e a administração de medicamentos para controlar a dor e outros sintomas.

REFERÊNCIAS

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Agradecimentos

Deixamos nossos sinceros agradecimentos aos nossos queridos familiares, professores e ao nosso mentor e amigo Doutor João Pinheiro, que desde o início esteve presente no processo de produção do trabalho.


*Artigo apresentado como requisito para conclusão do curso de Bacharelado em Enfermagem pelo Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac

1Graduanda do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac

2Graduanda do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac

3Professora do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac

4Professor do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac

5Professor do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac

6Professor do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac

7Professora do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac

8Professor do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac