O CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES DENTISTAS A RESPEITO DA IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS E MANUTENÇÃO COM OS FOTOPOLIMERIZADORES 

THE KNOWLEDGE OF DENTAL SURGEONS REGARDING THE IMPORTANCE OF CARE AND MAINTENANCE WITH PHOTOPOLYMERIZERS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10029013


Alana Micheli Santos Marques1
Jorge Henrique Miranda Pina Antônio2
Paulo Roberto Marão de Andrade Carvalho3
Chimene Khun Nobre4


RESUMO

 O emprego das resinas compostas obtém cada vez mais espaço na odontologia por oferecer uma série de propriedades físicas, biológicas e químicas, além de devolver função, forma e estética ao elemento dental. Contudo, é um material que tem influência do operador, por requerer que cada etapa do procedimento restaurador seja executada de forma precisa, isso abrange o conhecimento do fotopolimerizador empregado. Os fotopolimerizadores podem ser caracterizados como um instrumento que irradiam uma energia eletromagnética, isto é, luz visível capaz de estimular os agentes fotoiniciadores e provocar o processo de polimerização. O objetivo dessa revisão foi verificar qual o conhecimento dos cirurgiões-dentistas a respeito dos cuidados e manutenção dos fotopolimerizadores. Para tanto, foi realizado levantamento bibliográfico do ano de 200 até o ano de 2022 nos sites de busca científicos a seguir: Scielo, Pubmed, Medline e Plataforma da biblioteca virtual da UNISAPIENS- Porto velho-RO. De acordo com os estudos expostos ficou evidente que há carência de conhecimento por parte dos cirurgiões-dentistas sobre informações a respeito dos cuidados que devem ser tomados, a limpeza, o manuseio e a manutenção com os fotopolimerizadores. Esses estudos constatam que, embora o tempo decorrido, a evolução dos aparelhos fotopolimerizadores, o índice de falta de manutenção continua alto.

Palavras-chave: Resina composta. Fotopolimerizador. Conhecimento dos cirurgiões-dentistas. Restauração. Manutenção.

ABSTRACT

The use of composite resins is gaining more and more space in dentistry as they offer a range of physical, biological and chemical properties, in addition to restoring function, shape and aesthetics to the dental element. However, it is a material that has an influence on the operator, as it requires that each step of the restorative procedure be carried out precisely, this includes knowledge of the light curing device used. Photopolymerizers can be characterized as an instrument that radiates electromagnetic energy, that is, visible light capable of stimulating photoinitiating agents and triggering the polymerization process. The objective of this review was to verify the knowledge of dentists regarding the care and maintenance of photopolymerizers. To this end, a bibliographic survey was carried out from the year 200 to the year 2022 on the following scientific search sites: Scielo, Pubmed, Medline and UNISAPIENS virtual library platform – Porto Velho-RO. According to the studies presented, it was evident that there is a lack of knowledge on the part of dental surgeons regarding information regarding the care that must be taken, cleaning, handling and maintenance with photopolymerizers. These studies show that, despite the time that has passed and the evolution of light-curing devices, the rate of lack of maintenance remains high.

Keywords: Composite resin. Photopolymerizer. Knowledge of dental surgeons. Restoration. Maintenance.

1. INTRODUÇÃO

A resina composta tem lugar consolidado no dia a dia do cirurgião-dentista por ser um material com muitos benefícios em características físicas e mecânicas que fortalecem o seu emprego. Contudo, é um material que tem influência do operador, por requerer que cada etapa do procedimento restaurador seja executada de forma precisa, isso abrange o conhecimento do fotopolimerizador empregado. Se negligenciados, podem causar danos que implicam no sucesso e longevidade do procedimento restaurador (BEOLCHI et al., 2015).

Assim sendo, o sucesso clínico, no que se refere à estética quanto a longevidade do tratamento restaurador, não depende apenas do dentista e das características físico-químicas das resinas compostas, como também dos aparelhos fotopolimerizadores encarregados por sua polimerização (BRUZINGA et al., 2014).

Nos dias de hoje os materiais mais utilizados possuem dois métodos de polimerização, a química (pasta/pasta) e os sistemas fotoativados em que a existência de um aparelho emissor de luz visível se faz necessário. Um dos passos que contribuiu para o aprimoramento foi a melhora no meio usado para a polimerização: a fotopolimerização (MARSON, 2010).

As resinas fotopolimerizáveis começam seu progresso de polimerização absorvendo a luz com comprimentos de onda entre 410 e 500nm, considerando que a conforoquinona, fotoiniciador mais comumente utilizado na maioria dos materiais fotopolimerizáveis, possui pico de absorção máxima dentro da faixa de 465nm (MARSON, 2010).

Os fotopolimerizadores podem ser caracterizados como um instrumento que irradiam uma energia eletromagnética com comprimento de onda na faixa de 400 a 500 nm, isto é, luz visível capaz de estimular os agentes fotoiniciadores e provocar o processo de polimerização (REIS, 2021).

O mecanismo de ação da fotopolimerização tem como consequência a mudança do estado físico da resina composta, passando do estado viscoso para o sólido, quando os monômeros são transformados em polímeros (RUEGGERBERG et al., 2017).

Para que ocorra a fotopolimerização, é essencial que seja depositada no compósito uma quantidade de energia. Os fótons (unidade de energia irradiada) são os responsáveis por ativar o fotoiniciador que faz parte do material restaurador (MELO, et al., 2020).

Para apropriada fotoativação e adequada conversão de monômero em polímeros, precisa-se obedecer a quantidade de energia mínima de 16 Joules por centímetros quadrados (J/cm²), alcançada pela multiplicação da potência do aparelho fotopolimerizador pelo tempo de exposição de luz exigida. Contudo, circunstâncias como a integridade, nível da bateria, desinfecção, tipo da ponteira do fotopolimerizador (material e tamanho) e limpeza, bem como sua inclinação e distância da restauração, podem ocasionar na diminuição da irradiância, demonstrando a necessidade de se dominar o fotoativador empregado, ter cautela durante o uso e realizar manutenções com regularidade (MARSON, 2010).

Atualmente o fotoiniciador mais utilizado é a canforoquinona (CQ). Nos casos dos materiais que utilizam a CQ como fotoiniciador, a reação química é criada a partir do momento em que a luz azul incide sobre o material. A porção de radiação em que acontece a maior parte de absorção pela CQ está entre 450 e 490 nm, onde a maior faixa está em 468 nm. A CQ, após ser estimulada, entra em um estado de excitação e passa a interagir com a amina terciária. A CQ retira um átomo de hidrogênio da amina terciária, que passa a formar radicais livres, desencadeando dessa forma o processo de polimerização. A canforoquinona possui algumas desvantagens: apresenta cor bastante amarelada e prejudica a evolução de materiais resinosos com tonalidades de cores mais claras (REIS, 2021). 

Outro fotoiniciador que pode ser utilizado em materiais resinosos é a lucirina (TPO), cujo espectro de absorção compreende o espectro ultravioleta, com pico máximo de absorção em 385 nm. Esse fotoiniciador tem uma maior capacidade para ser utilizado em resinas compostas com tonalidades mais claras, pois diferente da canforoquinona (CQ), possui uma cor branca. Quando o clínico for utilizar resinas compostas de cores mais claras deve-se ter isto em mente. É muito possível que outros fotoiniciadores, além da CQ estejam presentes, o que exige aparelhos fotoativadores capazes de estimular esses fotoiniciadores alternativos (REIS, 2021).

Figura 1. (A) canforoquinona. (B) Lucirina. (C) Ivocerin.

Fonte: REIS, 2021.

Os fotopolimerizadores de luz halógena foram os primeiros aparelhos usados para ativação das resinas compostas por um longo período de tempo. Os motivos de seu uso eram corroborados pela sua efetividade e pelo seu dispêndio moderadamente baixo. Entretanto, esses fotopolimerizadores de luz halógena exigiam atenção e revisão frequente, pois suas partes constituintes sofrem desgastes à medida que vão sendo utilizados. Os aparelhos da primeira geração mostravam valores de emissão radiante em torno de 100 a 200 mW/cm², já os mais atuais exibiam valores ao redor de 1.100 mW/cm², a depender do fabricante. Na atualidade os fotopolimerizadores da primeira geração (de luz halógena), foram substituídos pelas unidades de segunda e terceira geração 9 (monowave e poliwave), pela sua simplicidade, efetividade e resistência (REIS, 2021).

O entendimento do processo de fotopolimerização se torna imprescindível por se tratar de um ponto crítico na restauração a base de resina composta, sendo fator decisivo para a conquista das propriedades finais do material pretendidas pelo fabricante. Ou seja, a fotoativação exata é uma condição básica para o sucesso do procedimento restaurador em longo prazo, encontrando-se, na literatura, um vínculo direto entre a fotopolimerização insuficiente da resina composta e o insucesso do procedimento restaurador (PRICE, et. al., 2015; SHORTALL, et. al., 2016).

Estudos mostraram que a intensidade mínima de polimerização de um incremento de resina composta de 2 mm é de 400 mW/cm², tendo um tempo de polimerização de 40 segundos (ALKHUDAIRY, 2017).

É interessante deixar explícito que utilizar irradiância muito baixa ou fotoativar por pouco tempo pode provocar uma polimerização deficiente das restaurações, direcionando a possíveis falhas prematuras, assim como luz em maior quantidade pode causar prejuízos aos tecidos moles da cavidade oral do paciente e também aos do profissional. Estes fatos podem ser comprovados tanto pela falta de conhecimento da potência e irradiância, comprimento de onda, quanto pela falta de zelo e manutenção do aparelho (BRANDÃO e MACHADO, 2019). Desse modo, é igualmente importante que seja feita a manutenção e acompanhamento constantes destes aparelhos para obter uma polimerização apropriada das restaurações em resina composta (KOPPERUD, et al, 2017).

Para o uso ideal dos fotopolimerizadores, é relevante que ocorra uma avaliação de rotina da condição do aparelho. Contudo, é impossível para o clínico aferir a quantidade e a qualidade da luz que está sendo dispensada para polimerizar uma restauração apenas observando a luz. A superfície da resina e a luz azul podem oferecer uma falsa tranquilidade de que o material restaurador está absorvendo eficientemente a luz. À medida que o fotopolimerizador vai sendo usado pode haver uma redução na saída de luz devido à deterioração da fonte de luz, autoclavagem do condutor de luz óptica, existência de resina composta na ponteira, e quebra ou fratura da ponteira de luz. Deste modo, o cirurgião dentista deve marcar a irradiância quando o aparelho está novo, e em seguida, verificar frequentemente sua saída de luz utilizando as mesmas situações e o mesmo radiômetro odontológico. Quando a distribuição de luz começa a reduzir, a princípio pode ser compensado elevando o tempo de fotopolimerização, mas em curto prazo de tempo deve-se comprar um novo aparelho (RUEGGEBERG, et al., 2017).

Bruzinga et. al., 2014, realizaram um estudo transversal e descritivo com propósito de analisar a intensidade da luz dos aparelhos fotopolimerizadores usados em consultórios odontológicos particulares, definindo seus aspectos relacionados. Os pesquisadores sucederam a pesquisa com a mensuração da intensidade da luz dos fotopolimerizadores por meio do radiômetro apropriado para cada tipo de fonte de luz, como também entrevistaram os cirurgiões-dentistas a fim de reunir informações referentes ao aparelho e sobre o profissional. Com isso, os dados obtidos foram tabulados e sujeitos a uma análise estatística. Para tanto, analisaram 85 fotopolimerizadores dos quais 41,2% dos aparelhos executavam suas funções com intensidade abaixo do valor recomendado na literatura, 24,7% nem alcançaram a metade dessa porcentagem, 75,3% foram adquiridos nos últimos 5 anos e 60% nunca tinham passado por manutenção. Dessa forma concluiu-se que em torno de 40% dos fotoativadores analisados trabalhavam com potência insuficiente, percebendo uma deterioração relativamente acelerada. Ademais, foi observado negligência dos cirurgiões-dentistas quanto a manutenção dos fotopolimerizadores.

Diante disso, é cabível avaliar o nível de conhecimento dos cirurgiões-dentistas a respeito do seu equipamento fotoativador, a manutenção e as consequências de uma sub polimerização.

2. MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa a ser conduzida possui uma natureza básica, pois busca gerar conhecimento que possa ser diretamente utilizado para solucionar problemas práticos e específicos na área da odontologia. O estudo visa identificar a importância de se conhecer o aparelho fotopolimerizador e a manutenção, com o propósito de oferecer informações concretas e aplicáveis aos profissionais da área.

O objetivo da pesquisa é duplo: em sua vertente descritiva, busca-se identificar e descrever a importância da manutenção e do bom uso do fotopolimerizador e as consequências em caso de negligência dessa ação; em sua vertente exploratória, visa-se investigar novas perspectivas e possíveis benefícios que essa abordagem pode oferecer. Dessa forma, pretende-se obter uma compreensão abrangente e aprofundada das vantagens associadas ao conhecimento do cirurgião-dentista a respeito do aparelho fotoativador.

Essa pesquisa caracteriza-se por ser uma revisão sistemática de literatura realizada por meio de pesquisa bibliográfica, abrangendo artigos científicos, livros e documentos relevantes que abordam o tema sobre fotopolimerizadores e suas implicações clínicas.

A abordagem escolhida para esta pesquisa é a qualitativa. Esse enfoque permitirá uma compreensão profunda da importância da manutenção e conhecimento a respeito dos aparelhos fotopolimerizadores, explorando opiniões, percepções e experiências de profissionais da área e especialistas. A análise qualitativa proporcionará insights detalhados sobre as razões subjacentes às vantagens identificadas, permitindo uma compreensão holística do tema.

Serão utilizadas as seguintes bases de dados: PubMed; Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Medline. Essas bases de dados foram selecionadas devido à sua abrangência e relevância na área da odontologia e ciências biomédicas. A utilização de múltiplas bases de dados auxiliará na obtenção de uma visão completa das pesquisas e informações disponíveis sobre as vantagens do uso de núcleos de fibra em próteses dentárias.

A busca pelos artigos será feita através dos seguintes descritores fornecidos pela Base DECS: Prótese Dentária; Materiais Dentários e Fibra Sintética. Serão incluídos artigos que apresentem pesquisas originais, revisões sistemáticas e meta-análises relacionadas a importância do conhecimento dos cirurgiões-dentistas a respeito do uso e manutenção dos fotopolimerizadores. Serão excluídos artigos que não abordem diretamente a importância do conhecimento sobre a manutenção e uso dos fotopolimerizadores e suas implicações clínicas ou que tenham baixa qualidade metodológica. A inclusão será baseada em critérios estritos de relevância, metodologia e qualidade científica.

3. DISCUSSÃO

O emprego das resinas compostas obtém cada vez mais espaço na odontologia por oferecer uma série de propriedades físicas, biológicas e químicas, além de devolver função, forma e estética ao elemento dental (Cunha et al., 2006; Ribeiro et al., 2016). Outra qualidade desses materiais restauradores que viabilizou o uso em aplicação clínica é a sua ativação por luz (FERNANDES et al., 2014).

A qualidade e a intensidade da luz emitida são fundamentais para a longevidade dos procedimentos restauradores (RUEGGERBERG, 2000; WIGGINS, 2004; OMIDI et al.,2018).

Uma polimerização inadequada pode acarretar em grau de conversão insuficiente dos monômeros, aumento de microinfiltração marginal, diminuição da microdureza, sensibilidade pós-operatória, cárie, comprometimento estético e consequentemente insucesso clínico (RAHIOTIS et al., 2010; FREITAS et al., 2011; GUIMARÃES et al., 2018).

As características e propriedades de um fotopolimerizador são aspectos relevantes a serem avaliados para que se obtenha uma excelente resistência quando se diz respeito a redução da sensibilidade após operatória, infiltração na interface dentina-resina e, por fim, garantindo melhor conservação da cor e durabilidade (CALDARELLI et al., 2011).

Outros motivos podem influenciar a polimerização, como o tipo de fotopolimerizador, comprimento de onda (CALDARELLI et. al., 2011), dimensões e localização da cavidade dentária, direção e distância da ponteira do aparelho fotopolimerizador (LEPRINCE et. al., 2013) e interposição de barreiras (MCANDREW et. al., 2011; CALGARO et. al., 2013; KONERDING et. al., 2016).

Cabe ressaltar a relevância de manutenções frequentes destes aparelhos, visto que qualquer falha pode afetar a intensidade deste, afetando sua eficiência de fotopolimerização (BRANDÃO e MACHADO, 2019). É interessante estar sempre atento às lesões na ponteira dos aparelhos, pois isto pode diminuir a irradiância e a energia oferecida pelo aparelho (SULIMAN, et. al., 2019). Sendo assim, é de significativa a importância de se conservar a luz de polimerização monitorada através de aparelhos medidores de irradiância e manter um registro para indicar que a saída de luz foi examinada (SULIMAN, et. al., 2019).

Pereira et al. (2003) pesquisaram o grau de conhecimento dos cirurgiões-dentistas quanto a importância da manutenção dos aparelhos fotoativadores. A amostra contou com 100 CD da cidade de Maringá no Paraná, especialistas e clínicos gerais. As informações foram coletadas através de um questionário a respeito da situação dos fotopolimerizadores. Indagou-se os métodos de limpeza e de manutenção aplicados, a frequência da realização desses procedimentos, o grau de conhecimento e a técnica de fotoativação. Para medir a intensidade da luz foi usado um radiômetro digital Cure Rite (EFOS). Contatou-se que a intensidade da luz irradiada pelos aparelhos fotopolimerizadores variou entre 30mW/cm² a 800mWcm²; 16% dos aparelhos mostraram intensidade luz inadequada para polimerização; 58% dos CD nunca fizeram e medição da potência do seu aparelho; 90% usavam o tempo de exposição de luz de 40 segundos e 72% empregavam a técnica de inserção incremental da resina composta. A maioria dos profissionais não efetuava a manutenção de seus equipamentos por não saber da relevância desse ato em seus procedimentos.

Por mais que tenhamos conseguido grandes avanços tecnológicos, estudos mostram a falta de compreensão dos profissionais da odontologia e a não realização da manutenção correta dos aparelhos fotoativadores. Um estudo examinou 170 fotopolimerizadores usados no âmbito acadêmico e em consultórios particulares e apontou que 52,35% dos aparelhos não checavam a intensidade de luz necessária. A pesquisa demonstrou que 49,41% dos aparelhos nunca tinham sido encaminhados para a assistência técnica e que 32,35% dos entrevistados não responderam à pergunta a respeito do valor ideal da intensidade de luz (MONTENEGRO et al., 2003).

Uma polimerização ineficiente representa um grau de conversão menor ao mínimo necessário para que a resina composta tenha adequadas características físico-mecânicas, biológicas e estéticas, risco de agressão pulpar e de sensibilidade pós-operatória em razão da maior quantidade de monômeros residuais que podem ser liberados na cavidade oral. A estética também é comprometida por uma subpolimerização, pela menor estabilidade de cor. Isso será evidenciado de forma mais clara pelo maior desgaste que o material estará sujeito na cavidade bucal, e à maior sorção de água e solubilidade (REIS, 2021).

Marson et al. (2010) averiguaram 30 consultórios particulares e clínicas de atendimento odontológicos na cidade de Maringá/PR escolhidos de forma aleatória. Os critérios de inclusão foram: o dentista possuir um fotopolimerizador de luz alógena e utilizá-lo diariamente em clínica. Os profissionais assinaram um termo de consentimento de participação da pesquisa, responderam um questionário a respeito desse tema e a intensidade do aparelho fotopolimerizador foi avaliada através do radiômetro Gnatus. Foram realizadas 3 leituras sequenciais com intervalo de 30 segundos entre elas, obtendo médias aritméticas das 3 leituras em mW/cm². Na avaliação dos aparelhos fotoativadores, 50% apresentaram-se apropriados para uso, 20% precisavam de tempo de exposição a mais para compensar e 30% precisavam de manutenção. Os valores da potência variam de 180 a 700mW/cm². Dos 30 voluntários que responderam o questionário, 92,2% declararam não possuir conhecimento a respeito da intensidade dos aparelhos fotopolimerizadores usados nas clínicas, 57,8% responderam corretamente a potência do aparelho fotopolimerizador, 14,1% afirmaram ter conhecimento razoável a respeito dos aparelhos de luz halógeno, 1,6% apresentaram ótimo conhecimento, 54,7% relataram ter conhecimento insuficiente e 29,6% mostraram não ter conhecimento a respeito desse tipo de aparelho. Quanto ao entendimento sobre os aparelhos fotoativadores de LED, 18,7% não tem conhecimento, 59,5% conhecimento insuficiente,18,7% relataram ter conhecimento razoável e 3,1% responderam ter ótimo conhecimento. O levantamento dessas informações sugere que mais cuidados devem ser empregados em relação aos aparelhos fotoativadores, e fica clara a falta de informação em relação à manutenção dos aparelhos fotoavidores.

MacAndrew et. al. (2011) avaliarem a capacidade dos fotoativadores usando diferentes barreiras para controle de contaminação a disposição no mercado. A potência dos quatro polimerizadores foi medida com um radiômetro, representando o grupo controle. Novas aferições foram executadas utilizando cinco barreiras descartáveis de diferentes marcas. Foi constatado uma diminuição na potência de 55 a 87% (dependendo do aparelho) quando luvas plásticas de vinil foram utilizadas. Sacos plásticos transparentes e filmes aderentes de PVC tiveram uma redução de 1 a 11% e 7 a 13% respectivamente. Para sacos plásticos opacos a perda da potência foi menor (18 a 30%). Os aparelhos deteriorados pelo uso clínico evidenciaram redução no desempenho de 10% a 50% sem barreiras. Com a utilização de barreiras, a potência é reduzida ainda mais. Os meios de controle de contaminação devem ser analisados antes do uso, para garantir a polimerização apropriada dos compostos a base de resina.

Freitas et al. (2011) apuraram a intensidade luminosa emitida pelos aparelhos fotopolimerizadores utilizados em clínicas odontológicas em São Luís/MA. Os resultados foram obtidos por meio de um questionário em que 127 cirurgiões-dentistas e 182 aparelhos fotoativadores foram avaliados, sendo 163 com LED e 19 com halógena. A intensidade de luz foi definida pelo radiômetro Demetron (Kerr/Sybron Dental EUA). Por volta de 90% não exibiram estado adequado de emissão de luz, nunca passaram por manutenção ou o cirurgião-dentista só efetua a manutenção quando repara algum defeito. A porcentagem dos que nunca efetuaram a medida da intensidade de luz nos aparelhos LED foi de 77%, já nos aparelhos de luz halógena esse percentual ficou em 73%. O tempo de exposição de luz mais informado foi de menos de 40 segundos, tanto para LED, quanto para luz halógena. A manutenção regular dos fotopolimerizadores é de extrema importância para o êxito no tratamento restaurador.

Leprince et. al. (2013) verificaram a literatura sobre diferentes características e métodos que influenciam a cura de resinas compostas. Os autores demonstraram que a posição do operador, posicionamento da ponteira, viscosidade, tipo e concentração do fotoiniciador, comportamento óptico, espectro de luz, irradiância e tempo são algumas das razões que devem ser consideradas para uma adequada polimerização das resinas. Esses fatores podem impactar positivamente ou negativamente as propriedades do material tornando impossível antecipar a qualidade da polimerização final. Fica claro o carecimento de mais informação dos fabricantes a respeito de seus produtos para que os cirurgiões-dentistas possam aperfeiçoar o uso dos fotopolimerizadores e dos compósitos.

Gonçalves & Domingues (2015) avaliaram o conhecimento e as precauções dos cirurgiões-dentistas de Porto Velho – Rondônia sobre a manutenção do aparelho fotoativador. Os autores executaram um levantamento de dados através de um questionário abrangendo 10 questões em razão do conhecimento e cuidados com o fotopolimerizador. A amostragem contou com 96 profissionais de ambos os sexos, clínicos ou especialistas, inscritos no Conselho Regional de Odontologia de Rondônia. Nessa circunstância, 54% dos dentistas relataram ter adquirido o aparelho fotopolimerizador entre 1 e 5 anos, 25% conheciam a existência de um meio para mensurar a potência do aparelho, contudo apenas metade citou o radiômetro. A respeito da periodicidade de utilização, 31% usavam o dispositivo de 6 a 10 vezes no dia, 30% utilizavam de 1 a 5 vezes, e 23% mais de 16 vezes por dia. A maior parte (57%) afirmou que usava para fazer restaurações, seguidos de colagem de bráquetes (19%). Foi informado que 39% dos dentistas polimerizam um incremento de resina composta de 2 mm por 40 segundos. A limpeza do aparelho é realizada pelo próprio cirurgião-dentista em 33% dos casos. Além do mais, 27% afirmaram ter realizado a manutenção entre 1 a 6 meses e 74% responderam saber as consequências da subpolimerização. Constatou-se a carência de informação a respeito de como aprimorar o uso dos aparelhos fotopolimerizadores.

Um fotopolimerizador eficaz não deve ser capaz de emitir apenas um comprimento de onda capaz de estimular os iniciadores da reação de polimerização (SHAWKAT et al, 2009), como também devem possuir uniformidade na potência luminosa ao longo da ponta guia do fotopolimerizador utilizado. Porém, o fato é que não existe essa uniformidade em uma restauração em resina composta com cerca de 4 mm de largura mesio-distal polimerizada por uma ponteira com irradiância irregular que pode levar a vários problemas como mudança de cor, descolamento e microinfiltração na interface dente-restauração ou baixa resistência a abrasão (SHIN & RAWLS, 2009).

Ribeiro et. al. (2016) analisaram os aparelhos fotoativadores utilizados em clínicas da cidade do Recife e a manutenção realizada nos aparelhos. Os dentistas participaram do questionário de forma voluntária e não foram identificados. Foi abordado sobre os métodos de desinfecção, a frequência da técnica empregada de manutenção e frequência da troca de lâmpada. Foi realizada a avaliação do aparelho fotoativador, registrando as informações a respeito do modelo, data de aquisição e marca. Foi realizada a aferição da intensidade da luz usando um radiômetro Demetron. Todos os fotopolimerizadores estavam com intensidade de luz abaixo de 300mW/cm²; 96,7% dos profissionais efetuavam a manutenção de seus fotopolimerizadores quando necessário; 86,6% dos aparelhos continham detritos na fibra óptica; 100% trocavam a lâmpada somente quando queimava; 60% utilizam somente álcool com meio de desinfeção; e 50% dos filtros apresentavam fraturas. Todos os fotopolimerizadores analisados estavam com potência de luz inferior ao preconizado e constatou-se a ausência de um protocolo de manutenção preventiva periódica.

Omidi et. al. (2018) mediram a potência dos aparelhos fotoativadores utilizados nos consultórios de Qazvin, Irã. A potência de 95 aparelhos foi medida usando um radiômetro (DigiRati, Monitex, Taiwan). A maioria dos fotopolimerizadores analisados eram de luz LED (64,2%), mostrando intensidade de luz superior a dos aparelhos de luz halógena. Foi observado que a potência diminuiu de acordo com o envelhecimento do aparelho fotopolimerizador. O principal motivo que levou ao conserto foi a quebra da ponteira. Somente 5,3% dos aparelhos apresentaram intensidade de luz inferior a 300mW/cm². Os autores salientam a importância de se realizar a manutenção regularmente para assegurar a boa qualidade dos procedimentos restauradores. 

Sinhoreti et. al. (2018) verificaram na literatura os motivos que influenciam na eficácia dos aparelhos fotopolimerizadores. O fotoiniciador mais utilizado é a canforoquinona, mas a sua coloração amarelada dificulta a produção de materiais mais claros. Para amenizar esse problema foram desenvolvidos outros fotoiniciadores como o óxido trimetilfosfínico e benzoil germânio para fazer parte da composição dos materiais resinosos. Porém para a fotopolimerização desses materiais alternativos se faz necessário aparelhos que emitam a luz violeta. Se a luz violeta não estiver presente na emissão de luz a conversão dos monômeros será diminuída. A primeira e segunda geração de aparelhos fotopolimerizadores emitem somente a luz azul (monowave). Com o desenvolvimento de outros fotoiniciadores foram desenvolvidos aparelhos fotopolimerizadores que emitem luz azul e luz violeta (polywave ou multiwave). O receio é de que a luz violeta não seja capaz de alcançar as camadas mais profundas do material resinoso, da mesma forma como a luz azul, podendo levar em uma baixa conversão dos monômeros.

Santos (2019) fez uma pesquisa no Estado de Pernambuco que envolveu 87 cirurgiões-dentistas a respeito do conhecimento da potência e manutenção dos fotopolimerizadores. Somente 17,2% (15) responderam que conheciam qual a potência do fotopolimerizador. Perguntou-se sobre a ocorrência da realização da medição da potência e somente 6,9% (6) responderam de forma positiva. Ao medir a intensidade, foi verificado que, em média, possuíam 669 mW/cm². O menor valor verificado foi de 113 mW/cm² e a maior potência 1283 mW/cm². O procedimento de limpeza mais usado pelos participantes da pesquisa foi associação de solução de álcool 70% e proteção da ponta ativa com filme. Outros 24 (27,6%) disseram utilizar apenas solução de álcool, 9,2% (8) informaram usar somente o filme. 2,3% (2) indicaram que usam outras soluções. Ao ser investigado sobre a realização da manutenção, 80,5% dos profissionais nunca o realizaram. 

Silva et. al. (2017), relataram em seu estudo que 78% dos aparelhos inspecionados não se apresentavam adequados, com ponteiras sujas ou quebradas, e destacou a precisão de um protocolo educacional a respeito das normas sobre o uso e conservação dos aparelhos. Em Ribeiro et. al. (2016), constatamos uma situação desconfortante, onde 96,7% dos profissionais só efetuavam a manutenção dos seus aparelhos fotopolimerizadores quando se apresentavam quebrados e apenas 3,3% dos interrogados realizavam manutenção frequente nos aparelhos. É interessante ressaltar que 100% dos entrevistados só trocam a lâmpada quando esta se apresenta queimada. Correia et. al. (2005) 30% dos interrogados nunca tinham feito a manutenção de seus aparelhos,60% só realizavam esse procedimento quando o mesmo mostrava algum dano, e apenas 10% efetuavam manutenção regularmente. Marson et. al. (2010); Chrisostomo et. al. (2016), afirmaram que se deve efetuar a manutenção regularmente nos aparelhos fotoativadores a cada seis meses e ter à disposição peças de reposição sempre que for preciso. Conforme Franco & Lopes (2003); Gouvêa et. al. (2008) e Marson (2010) existe uma associação entre a frequência da troca da lâmpada e a potência do aparelho, sendo idealmente feita a troca antes da queima. Caldarelli et. al. (2011) explica que, apesar de toda apreensão quanto à qualidade da luz emitida pelos aparelhos fotoativadores, como quanto às técnicas de fotopolimerização, estudos evidenciam a falta de conscientização dos cirurgiões-dentistas a respeito da manutenção dos fotopolimerizadores. Bruzinga et. al. (2014) afirmaram que a manutenção periódica é um dos cuidados que se deve dispor, a fim de se evitar futuras falhas nos processos restauradores. Danos no aparelho, no feixe de fibra ótica e na lâmpada podem fazer com que o equipamento trabalhe em feixes de ondas imprecisos.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os estudos expostos ficou evidente que há carência de conhecimento por parte dos cirurgiões-dentistas sobre informações a respeito dos cuidados que devem ser tomados, a limpeza, o manuseio e a manutenção com os fotopolimerizadores.

Os estudos deixaram evidente que a maioria dos profissionais não conhecem a potência do seu aparelho, bem como a grande maioria nunca realizou a manutenção ou aferição da potência regularmente, o que pode influenciar negativamente no sucesso dos procedimentos restauradores.

Esses estudos constatam que, embora o tempo decorrido, a evolução dos aparelhos fotopolimerizadores, o índice de falta de manutenção continua alto.

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1Acadêmico de Odontologia. E-mail: alanamarques467@gmail.com. Artigo apresentado a UNISAPIENS, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Odontologia, Porto Velho/RO, 2023.
2Acadêmico de Odontologia. E-mail: jorgehenriquepina@gmail.com. Artigo apresentado a UNISAPIENS, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Odontologia, Porto Velho/RO, 2023.
3Professor Orientador. Professor do curso de Odontologia. E-mail: paulo.carvalho@uniron.edu.br
4Professora do curso de Odontologia. E-mail: chimene.nobre@gruposapiens.com.br