O ACOLHIMENTO HUMANIZADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8373906


Luciana Tavares Alves1; Eunara Eugênia Lopes Lima2; Edson Barbosa de Souza3; Eva Agnes Luciano4; Vitória Yasmin Silva dos Santos5; Felícia Maria Matias Silveira6; Julianne Rocha de Araujo7; Milton Jorge Lobo Barbosa8; Silvania Andrea da Silva9; Vangra Souza de Lima10; Maria Bernadete de Melo11; Gleice Kelle de Mendonça Vitor12; Fabiana de Oliveira Santiago13; Jeanne Clery de Oliveira Lima14; Dilma Maria dos Santos15; Tatiane Lins da Silva16; Ícaro Pedro do Nascimento17


RESUMO

A Política Nacional de Humanização, divulgada pelo Ministério da Saúde, em 2003, tem como objetivo a incorporação dos princípios do Sistema Único de Saúde na prática cotidiana dos serviços de saúde, visando transformar a maneira como são administrados e prestados os cuidados. A Política Nacional de Humanização se fundamenta em três princípios fundamentais para sua implementação: transversalidade; indissociabilidade entre atenção e gestão; e protagonismo, corresponsabilidade e empoderamento dos sujeitos e coletivos. O presente trabalho consiste em uma revisão de literatura do tipo integrativa, no qual tem como objetivo discorrer acerca do acolhimento humanizado na atenção primária à saúde, no intuito de ampliar os conhecimentos de estudantes e profissionais da área acerca do tema. Frente ao potencial da Atenção Primária à Saúde, no contexto de saúde no Brasil, o Ministério da Saúde tem buscado estratégias para alinhar o conhecimento com as novas abordagens na organização dos cuidados de saúde. Dentre essas abordagens, a Política Nacional de Humanização, em vigor desde 2000, assume um papel proeminente. Quando se concentra especificamente nessa política, observa-se que ela se baseia em diretrizes éticas, clínicas e políticas, que se traduzem em diferentes abordagens de trabalho. Em suma, pode-se concluir que o acolhimento representa um desafio significativo na organização do cuidado integral e é uma ferramenta de extrema importância para a gestão e avaliação dos serviços de saúde. Estabelecer vínculos e acolher os usuários são elementos essenciais para atender às suas necessidades de saúde e proporcionar satisfação.

PALAVRAS-CHAVE: Atenção Primária à Saúde; Humanização da Assistência; Sistema Único de Saúde.

INTRODUÇÃO

A Política Nacional de Humanização (PNH), divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), em 2003, tem como objetivo a incorporação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) na prática cotidiana dos serviços de saúde, visando transformar a maneira como são administrados e prestados os cuidados (RECH, 2003).

A PNH se fundamenta em três princípios fundamentais para sua implementação: transversalidade; indissociabilidade entre atenção e gestão; e protagonismo, corresponsabilidade e empoderamento dos sujeitos e coletivos. O primeiro princípio destaca a importância de inserir a Humanização em todas as políticas e programas do SUS, promovendo a horizontalização das relações e facilitando a troca de conhecimentos entre profissionais de diferentes áreas e os pacientes, promovendo a comunicação interpessoal. O segundo princípio busca envolver os pacientes na responsabilidade por sua própria saúde, resultando em decisões compartilhadas e conhecimento sobre a gestão dos serviços de saúde e redes. O terceiro princípio propõe um SUS humanizado que reconheça cada indivíduo como cidadão com direitos, incentivando sua participação ativa na promoção da saúde (BRASIL, 2008, 2010, 2011).

A concretização desses princípios da PNH depende da organização de uma Atenção Primária à Saúde (APS) eficaz, que serve como a porta de entrada do sistema de saúde, atendendo às necessidades da sociedade e garantindo o acesso aos níveis subsequentes de atenção à saúde. Portanto, é essencial que todos os profissionais envolvidos participem e se comprometam com esse processo (NORA; JUNGES, 2013).

A PNH promove o diálogo entre gestores, profissionais de saúde e usuários do SUS, com o objetivo de desenvolver abordagens coletivas para lidar com questões de poder, trabalho e afeto que, muitas vezes, resultam em ações insensíveis que prejudicam a liberdade e a participação dos profissionais em seu trabalho e dos usuários em seu autocuidado (BRASIL, 2011).

O conceito de Atenção Básica (AB) envolve a prestação de serviços de saúde de primeiro contato com o paciente, com foco no atendimento das doenças e problemas de saúde mais comuns e na resolução da maioria dos problemas de saúde da comunidade (GIOVANELLA, 2013). A AB abrange uma série de ações de saúde, tanto em nível individual quanto coletivo, incluindo promoção e proteção da saúde, prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da mesma. Essas ações são guiadas pelos princípios de universalidade, acessibilidade, coordenação do cuidado, vínculo e continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, equidade e participação social (BRASIL, 2001).

No contexto brasileiro, a APS é implementada por meio de Centros de Saúde, também conhecidos como Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Postos de Saúde. Esses locais contam com equipes especializadas, denominadas Equipes de Saúde da Família (eSF), que atendem os pacientes de forma a aumentar a capacidade de resolução e reduzir o impacto na saúde da comunidade, evitando encaminhamentos inadequados para a Atenção Secundária.

A efetivação da humanização na APS permitiria aos profissionais de saúde compreenderem melhor os pacientes, identificando suas necessidades por meio de acompanhamento contínuo e, se necessário, encaminhá-los para especialistas e serviços de maior complexidade.

O presente trabalho consiste em uma revisão de literatura do tipo integrativa, no qual tem como objetivo discorrer acerca do acolhimento humanizado na atenção primária à saúde, no intuito de ampliar os conhecimentos de estudantes e profissionais da área acerca do tema.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, na qual foi realizada uma pesquisa bibliográfica, nas bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS): Sistema Latino Americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde (LILACS) e na Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO – Scientific Electronic Library Online), acerca do tema em estudo. Nesse sentido, para o levantamento das publicações, foram utilizados os descritores cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Atenção Primária à Saúde; Humanização da Assistência; e Sistema Único de Saúde. Os cruzamentos foram efetuados por meio do moderador booleano “AND”, utilizando o formulário para busca avançada. Além disso, foi realizada uma leitura seletiva dos estudos encontrados, no intuito de identificar o tema de interesse.

O ACOLHIMENTO HUMANIZADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 

Frente ao potencial da APS, no contexto de saúde no Brasil, o MS tem buscado estratégias para alinhar o conhecimento com as novas abordagens na organização dos cuidados de saúde. Dentre essas abordagens, a PNH, em vigor desde 2000, assume um papel proeminente. Quando se concentra especificamente nessa política, observa-se que ela se baseia em diretrizes éticas, clínicas e políticas, que se traduzem em diferentes abordagens de trabalho.

O acolhimento é um desses parâmetros centrais da PNH. Ele emergiu a partir de debates sobre a necessidade de reorganizar a atenção à saúde e desempenha um papel fundamental na melhoria dos serviços de saúde, orientando a mudança do modelo tecno-assistencial para um modelo centrado na pessoa e na sua integralidade.

Historicamente, o acolhimento na área da saúde foi interpretado de diversas maneiras, ora como uma dimensão física, administrativa e de conforto ambiental, ora como uma ação relacionada à triagem administrativa e encaminhamento. Essas interpretações limitadas resultaram em cuidados fragmentados, pontuais e sem o compromisso necessário com a responsabilização e o fortalecimento do vínculo entre profissionais e pacientes. É fundamental compreender que o acolhimento em saúde vai além de uma simples triagem ou da criação de um ambiente agradável, pois busca estabelecer conexões significativas entre os profissionais de saúde e os usuários, visando à integralidade do cuidado (SILVA et al., 2013).

No entanto, a integralidade ainda é um desafio nos serviços de saúde, e a prática da escuta, por vezes, é negligenciada. A desorganização dos serviços de saúde nas UBS e a aparente falta de engajamento dos profissionais em suas responsabilidades são fatores que prejudicam a implementação da escuta e, por conseguinte, a busca pela integralidade do cuidado. Portanto, é fundamental que os profissionais reflitam sobre essas dificuldades e busquem conscientização e sensibilização, promovendo reorganizações no trabalho.

O acolhimento não se restringe à admissão do usuário nos serviços de saúde, mas deve permear todo o processo de atendimento, desde o momento em que o paciente acessa o sistema. Ele implica em humanizar o cuidado e as relações interpessoais. Além disso, o acolhimento é uma das técnicas da PNH que busca aumentar e qualificar o acesso dos usuários aos serviços, promovendo a humanização no atendimento à saúde. Isso ressalta a importância de complementar a perspectiva do usuário com a dos trabalhadores e gestores, reconhecendo a individualidade e evitando abordagens verticalizadas (NORA; JUNGES, 2013).

A incorporação do acolhimento à Estratégia de Saúde da Família (ESF) visa a humanização dos serviços por meio da atuação de equipes multiprofissionais. Essa prática contribui para o estabelecimento de vínculos e melhoria na qualidade da assistência. O acolhimento permite uma abordagem mais próxima à sociedade, por meio da escuta qualificada e da atenção às necessidades dos usuários, superando barreiras culturalmente estabelecidas, como consultas agendadas e filas de espera (CARDOSO et al., 2016).

Assim, o acolhimento possibilita uma reavaliação dos hábitos de saúde dos indivíduos, levando a mudanças comportamentais efetivas. Ele fortalece a confiança entre usuários e equipe de saúde, alinhando-se aos princípios do SUS, como acessibilidade, equidade e resolutividade. O acolhimento vai além de uma simples inclusão; é uma ferramenta que aprimora as habilidades dos profissionais de saúde e aperfeiçoa o sistema de saúde como um todo, facilitando o acesso dos usuários a um atendimento completo, digno e inclusivo, onde o cuidado é reconhecido como uma prerrogativa humana essencial (GUERRA, 2005).

Portanto, realizar o acolhimento nos serviços de saúde significa compreender e atender às verdadeiras demandas apresentadas pelos usuários. Isso requer a prática da equidade no atendimento, na qual os profissionais escutam atentamente e com comprometimento os sintomas relatados pelos pacientes, proporcionando assistência de acordo com suas necessidades individuais (SILVA et al., 2013).

O acolhimento é uma estratégia que promove relações de cuidado por meio da escuta atenta e do diálogo. Ele facilita a dinâmica e organização do trabalho, auxiliando os profissionais na consecução das metas dos programas de saúde e na prestação de uma assistência de qualidade. De acordo com as diretrizes operacionais do SUS, o acolhimento é essencial para implementar o modelo preconizado pela APS, garantindo acessibilidade universal e atributos positivos nas interações entre profissionais e usuários. Portanto, o acolhimento é uma estratégia fundamental para promover mudanças necessárias no processo de trabalho e melhorar as relações entre profissionais e usuários dos serviços de saúde (BREHMER; VERDI, 2017).

Para efetuar o acolhimento de maneira eficaz, a equipe de saúde deve fazer uso de seu conhecimento técnico-científico para entender as necessidades dos pacientes e atender de maneira rápida, objetiva e humanizada, com base na escuta cuidadosa dos sintomas apresentados pelos pacientes. A manutenção de um diálogo claro e objetivo entre pacientes e equipe de saúde estreita as relações de cuidado e facilita o entendimento mútuo, especialmente, quando a escuta atenta é adotada por todos os profissionais (COUTINHO; ROCHA, 2007).

Nesse contexto, cabe ao enfermeiro manter-se aberto, ouvir atentamente os sintomas, transmitir confiança e comunicar informações de forma clara, para que os pacientes se sintam seguros ao relatar seus problemas. É importante compreender que, apesar dos avanços tecnológicos, nada substitui o contato pessoal com o paciente e a prática do tratamento humanizado.

Portanto, não basta apenas aplicar teorias e técnicas na prática. O verdadeiro trabalho ocorre durante o processo de cuidados, quando a equipe de saúde demonstra empatia e ética profissional para compreender a história de cada paciente. Isso facilita a prestação de cuidados direcionados e personalizados por meio da escuta atenta. A escuta singular e cuidadosa, não apenas, coloca o paciente em posição de destaque, mas também, permite superar as barreiras institucionais nos serviços de saúde, fortalecendo os vínculos e contribuindo para uma experiência positiva nos serviços. Nesse contexto, mediado pela implementação do acolhimento e pela prática da escuta qualificada, observa-se o fortalecimento do paciente como protagonista de sua própria jornada de saúde, ativo, proativo e confiante na equipe de saúde que o atende (MONTEIRO; QUEIROZ, 2006).

Para realizar uma escuta qualificada, é fundamental que a equipe de saúde utilize sua sensibilidade para se colocar no lugar do paciente. Isso ocorre, muitas vezes, de forma intuitiva, independentemente da intenção consciente, permitindo uma comunicação subjetiva, além das palavras. Como resultado dessa troca, podem ocorrer mudanças significativas na experiência dos pacientes.

O trabalho com a palavra, ou seja, a comunicação, possibilita que questões emergentes sejam exploradas e esclarecidas, abrindo espaço para intervenções e investigações adicionais. Portanto, é importante distinguir entre os pacientes com base em suas histórias e singularidades, em vez de aplicar uma abordagem uniforme. A assistência deve ser direcionada para cada indivíduo de acordo com suas necessidades específicas.

É no ato de atender essas necessidades que os profissionais de saúde buscam solucionar integralmente os problemas apresentados pela comunidade, gerenciando-os em seu território e promovendo a produção de saúde. Para isso, cada profissional deve reconhecer a necessidade de mudanças em suas práticas para alterar realidades pré-estabelecidas e persistentes na vida da população.

A busca pelo aprimoramento das funções dos profissionais de APS começa pela compreensão da importância do primeiro contato com o paciente. Nessa fase, a orientação adequada das necessidades do mesmo é crucial, representando uma evolução adequada dos serviços para atender às demandas da população sob sua responsabilidade. Além disso, a capacidade de garantir a continuidade do atendimento, por meio da equipe de saúde, é essencial para reconhecer e enfrentar as adversidades que requerem acompanhamento constante (BARALDI; SOUTO, 2014).

Portanto, o acolhimento é uma ferramenta essencial para reverter a lógica de organização e funcionamento dos serviços de saúde, promovendo a reorganização do processo de trabalho, garantindo acessibilidade e assistência a todos. Isso é alcançado por meio de equipes comprometidas em fornecer soluções abrangentes para os desafios de saúde da comunidade, em consonância com princípios humanitários, solidários e de cidadania.

CONCLUSÃO

Em suma, pode-se concluir que o acolhimento representa um desafio significativo na organização do cuidado integral e é uma ferramenta de extrema importância para a gestão e avaliação dos serviços de saúde. Estabelecer vínculos e acolher os usuários são elementos essenciais para atender às suas necessidades de saúde e proporcionar satisfação. Portanto, é fundamental promover iniciativas que conscientizem os profissionais sobre a importância desses aspectos e, por meio do diálogo, reorientar a percepção dos usuários em relação à abordagem técnica como um espaço de atendimento imediato e ao atendimento centrado no médico. Essas medidas são cruciais para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e garantir uma abordagem mais humanizada e integral aos cuidados de saúde.

REFERÊNCIAS

BARALDI, D. C.; SOUTO, B. G. A. A demanda do acolhimento em uma unidade de saúde da família em São Carlos, São Paulo. Arq. Bras. Cienc. Saúde. 2014.

BRASIL. Manual do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). Diário Oficial da União. 2001.

BRASIL. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS. 3ª ed.  Diário Oficial da União. 2008.

BRASIL.  Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS. 4ª ed. Diário Oficial da União. 2010.

BRASIL. Portaria nº 2488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União. 2011.

BREHMER, L. C. F; VERDI, M. Acolhimento na Atenção Básica: reflexões éticas sobre a Atenção à Saúde dos usuários. Ciência & Saúde Coletiva. 2017.

CARDOSO, L. S. C. et al. Acolhimento no trabalho em saúde da família: um estudo qualitativo. Cuid. Arte Enfermagem. 2016.

COUTINHO, L. G.; ROCHA, A. P. R. Grupos de reflexão com adolescentes: elementos para uma escuta psicanalítica na escola. Psicologia Clínica. 2007.

GIOVANELLA, L. et al. Políticas e sistemas de saúde no Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2013.

GUERRA, A. M. C. A psicanálise no campo da saúde mental infanto-juvenil. Psyché. 2005.

MONTEIRO, C. P.; QUEIROZ, E. F. A clínica psicanalítica das psicoses em instituições de saúde mental. Psicologia Clínica. 2006.

NORA, C. R. D.; JUNGES, J. R. Política de humanização na atenção básica: revisão sistemática. Rev. Saúde Pública. 2013.

RECH, C. M. F. Humanização hospitalar: o que pensam os tomadores de decisão a respeito? Dissertação – Faculdade de Saúde Pública da USP. 2003.

SILVA, C. R. A.  et al. Acolhimento como estratégia do programa nacional de humanização. Ciência e Cuidado a Saúde. 2013.


Graduação: Enfermagem 
Orcid: https://orcid.org/0009-000-4814057x
Universidade/Faculdade: Faculdade de Enfermagem Nova Esperança Facene Famene1

Graduação: Médica Veterinária
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0551-7522
Instituição: Universidade Federal do Piauí – UFPI2

Graduação: Mestre em Saúde Única 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3716-6907
Universidade/Faculdade: Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE3

Graduação: Acadêmica de Enfermagem 
Orcid: https://orcid.org/0009-0009-1666-3320
Instituição: Centro universitário do Planalto de Araxá4

Graduação: Enfermagem
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3187-1023
Instituição: Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL5

Graduação: Enfermeira
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9932-9049 
Universidade/Faculdade: Centro Universitário Maurício de Nassau de Fortaleza- Campus Parangaba6

Graduação: Acadêmica de Bacharel em Farmácia
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4295-9135
Instituição: Centro Universitário Maurício de Nassau, São Luís/MA7

Graduação: Cirurgião-Dentista pela Universidade de Pernambuco-UPE; Pós-graduado em Políticas Públicas em Saúde Coletiva pela Urca – Crato; Pós-graduado em Saúde da Família pela Urca – Crato/CE; Dentista da Secretaria Municipal de Saúde de Caririaçu- Ceará
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8768-75918

Graduação: Graduanda de Enfermagem         
Orcid: https://orcid.org/0009-0004-7151-660x.
Universidade: Centro Universitário Brasileiro – Unibra9

Graduação: Enfermagem
Orcid: https://orcid.org/0009-0001-7594-7675
Universidade: Universidade de Pernambuco – UPE10

Graduação: Serviço Social
Orcid: https://orcid.org/0009-0003-5310-6087
Universidade: Universidade Pitágoras Unopar11

Graduação: Biomedicina 
Orcid: https://orcid.org/0009-0009-5027-3449
Universidade/Faculdade:Centro Universitário Tiradentes UNIT-PE12

Graduação: Enfermagem
Orcid: https://orcid.org/0009-0000-2084-9616
Universidade: FUNESO13

Graduação: Farmácia 
Orcid: https://orcid.org/0009-0007-1 104- 2133
Universidade/Faculdade: Universidade Maurício de Nassau14

Graduação: Enfermagem
Orcid: https://orcid.org/0009-0000-6966-6458
Universidade/Faculdade: Facho15

Graduação: Enfermagem
Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0030-1949
Universidade: Universidade Federal de Pernambuco – UFPE16

Graduação: Biomedicina
Orcid: https://orcid.org/0009-0008-9676-2267
Universidade/Faculdade: Universidade Federal de Pernambuco – UFPE17