NOVOS PARADIGMAS AOS DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR COM O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PELOS ESTUDANTES, O CASO DO CHATGPT

NEW PARADIGMS FOR HIGHER EDUCATION TEACHERS WITH THE USE OF ARTIFICIAL INTELLIGENCE BY STUDENTS, THE CASE OF CHATGPT.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202408051957


Carlitos Chitsumba1,
Solomone Romhungwe,
João Cazança


RESUMO

Esta comunicação trata sobre “Os novos paradigmas aos docentes do Ensino superior com o uso da inteligência artificial pelos estudantes, com o caso específico do chat GPT”, a qual tem como objetivo analisar os novos papeis que os docentes devem adoptar com a realidade atual de acesso e o uso da inteligência artificial pelos estudantes. Recentemente, o uso do Chat GPT pela sociedade com acesso a tecnologias, uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, tem sido frequente e tem impactado tanto positivamente quanto negativamente o Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA) nas instituições de ensino superior, exigindo uma análise abrangente e específica sobre como os professores podem se adaptar a essa situação. Expor essa comunicação conscientiza os docentes a tomarem novas posições e medidas pedagógicas durante o seu Processo de Ensino e Aprendizagem. Além disso, serão apresentados alguns resultados dos inquéritos submetidos a alguns docentes do Ensino Superior das várias instituições nacionais, bem como as recomendações sobre como os docentes podem se adequar a essa nova realidade pedagógica sem alterar o real sentido do Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA).

Palavras-chave: Chat GPT, Inteligência Artificial, Ensino Superior.

ABSTRACT

This communication deals with “New paradigms for higher education teachers with the use of artificial intelligence by students, with the specific case of ChatGPT”, which aims to analyze the new roles that teachers must adopt with the use of artificial intelligence by students. Recently, the use of the famous ChatGPT, an artificial intelligence tool created by OpenIA, by society with access to technology, has been frequent. This practice has had a positive and negative impact on Teaching and Learning Process (TLP) in Higher Education institutions, requiring a general and specific analysis. about how teachers can adapt to this reality. Exposing this communication makes teachers aware of taking new positions and pedagogical measures during their Teaching and Learning Process. Furthermore, some results from surveys submitted to some higher education teachers from various national institutions will be presented. There will also be recommendations on how teachers can adapt to the new pedagogical reality without changing the real meaning of the Teaching and Learning Process.

Keywords: GPT Chat, Artificial Intelligence, Higher Education.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com o CoPilot da Microsoft o chat GPT é uma ferramenta criada através da inteligência artificial pela empresa Open IA e lançado em Novembro de 2022 essa ferramenta interage por meio de chat e tem a capacidade de responder diversas questões em uma conversa mais “humanizada”. Este é um novo dilema para a sociedade principalmente para o Processo de Ensino e Aprendizagem, como neste processo existem dois grandes intervenientes, os estudantes e os docentes, dessa forma os estudantes encontram nessa ferramenta um caminho rápido e fácil para atender as exigências dos docentes.

De acordo com os argumentos do autor Pimenta (2006), o professor universitário pode ser capaz de transformar a sociedade, e de transformar a si mesmo pela sua actividade docente, entretanto, não deve haver renúncia de uma postura crítica. Num outro argumento os autores Pimenta e Lima (2010), referem que o professor em sua actividade como docente precisa ter em mente os conhecimentos pedagógicos, o real sentido da educação, assim como amplos estudos na sua área de especialização para a formação dos alunos.

Deste modo apesar do surgimento das diversas ferramentas tecnológicas que dão superte a esse processo, o real sentido Processo de Ensino e Aprendizagem não foi afectado, apenas os docentes ganharam novos papeis dentro da sala de aula.

É inevitável pensar o quanto a tecnologia favorece o processo educacional em todos os seus níveis de aprendizagem, desde a educação básica até a formação acadêmica. O acesso a ela permite que educador e educando ampliem seus conceitos e estreitem sua relação física e virtual. O que se aprende em sala de aula, com especificidades de determinado assunto, pode facilmente ser estudado num âmbito maior, nas quais se fazem notar outros aspectos ou variáveis desse mesmo assunto. Isso quer dizer que a tecnologia passa a ser uma extensão da sala de aula na busca por mais conhecimento, já que podem ser propostos novos modos de aprender e ensinar.

Surgem novos paradigmas na educação, com isso o papel do professor será diferente, são as novas tecnologias que dão oportunidade de criar várias actividades voltadas ao didático pedagógico, estando actualizado com o mundo virtual, tornando-se apto na inserção, de inovações pedagógicas que contribuirão para a construção do conhecimento, a utilização de softwares educacionais e internet, que geram a necessidade da capacitação de professor para o uso pedagógico da informática.

Docente intelectualmente preparado comprometidos com o aprendizado assume uma nova atitude, desempenha o papel de orientador das actividades do aluno, de consultor, facilitador da  aprendizagem do discente. 

O Professor, com o acesso a tecnologia telemáticas, pode-se tornar um orientador, gestor sectorial do processo de aprendizagem, integrando de forma equilibrado a orientação intelectual, a emocional e gerencial (Moran, 2000, p. 30).

A abordagem que usa o computador como meio para transmitir a informação ao aluno mantém a prática pedagógica vigente. Na verdade a máquina está sendo usada para informatizar os processos de ensino existes. (Valente, 2002, p.3).

É necessário conhecer o impacto que a Sociedade da Informação está causando na mediação da aprendizagem contínua do aluno, com novos cenários, ambientes, novas modalidades, metodologias e avaliações. Portanto, as instituições de Ensino superior devem ser integradas nessa nova cultura como fonte de informação, trabalho, materiais didáticos e ferramentas para o desenvolvimento psicomotor, cognitivo, emocional e social, uma vez que as razões para o uso das TIC são a alfabetização digital, produtividade e inovação nas práticas de ensino.

Aplicando as TICs no ensino é o processo que eleva a qualidade educacional porque permite superar as barreiras de espaço e tempo, há maior comunicação síncrona e assíncrona, favorece a aprendizagem colaborativa e a interação entre professor e falante para a construção do conhecimento a partir de diferentes fontes de informação de forma activa e participativa, diminuindo os receios de falar em aula, desenvolvendo competências e adquirindo uma aprendizagem significativa com a aplicação de novas modalidades, metodologias e avaliação.

Braslavsky (2004: 11-19), diz que “a educação deve servir pessoas e grupos para actuar no mundo e se sentir bem actuando nesse mundo: conhecê-lo, interpretá-lo, transformá-lo em uma relação fértil e criativa entre sim e no meio ambiente”, e para isso é necessário conhecer algumas surpresas inevitáveis, certas antecipações e profecias descartáveis ​​”.

  • Mundo virtual que permite a expansão de cenários educacionais;
  • Videoconferências que permitem triagem cooperativa;
  • Aprendizagem on-line que permite informações, armazenamento e reciclagem;
  • Alterar papéis de professores, alunos e gestores educacionais;
  • Salas de aula virtuais para uma educação online;
  • Sistemas assíncronos e síncronos.

A inteligência artificial (IA) está desempenhando um papel significativo na transformação da educação. Um artigo recente explora como a IA está moldando a experiência de aprendizado, desde personalização até novas formas de avaliação (DE OLIVEIRA, VIANA, & PINTO, 2024). Além disso, outro estudo discute os impactos da difusão do acesso a modelos de linguagem, como o ChatGPT, no ensino superior, abordando questões metodológicas e éticas (SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS, 2023). Essas tecnologias oferecem oportunidades, mas também desafios para educadores e alunos. É crucial promover o diálogo entre todas as partes interessadas para garantir o uso ético e eficaz da IA na educação. 

O ChatGPT é capaz de gerar respostas detalhadas e personalizadas em questão de segundos. No entanto, essa tecnologia também traz desafios, como o plágio e a necessidade de desenvolver habilidades críticas e criativas na textualidade contemporânea (UNESCO International Institute for Higher Education in Latin America and the Caribbean, 2023). A discussão sobre o uso do ChatGPT nas universidades está apenas começando, mas especialistas alertam para as mudanças que essa IA pode trazer para a sala de aula. Portanto, é fundamental que os docentes compreendam seu funcionamento e considerem estratégias para maximizar seus benefícios enquanto enfrentam os desafios éticos e pedagógicos.

A inteligência artificial (IA) está transformando o ensino superior, e o ChatGPT emerge como uma ferramenta relevante nesse contexto. Nesta pesquisa, exploraremos os novos paradigmas e reflexões sobre como a IA está transformando o ensino superior e como os docentes podem se adaptar a esse novo cenário devido à adopção da IA pelos estudantes na realização das tarefas e pesquisas acadêmicas.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
Referencial teórico/Estado da arte
Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) é um campo de estudo que busca emular a inteligência humana através de máquinas. Segundo John McCarthy, um dos pioneiros da IA, ela pode ser definida como “a ciência e engenharia de fazer máquinas inteligentes” (McCarthy et al., 1955). Esta definição sublinha o objetivo da IA de criar sistemas que possam realizar tarefas que normalmente requerem a inteligência humana.

Stuart Russell e Peter Norvig oferecem uma perspectiva prática, considerando a IA como “o estudo de agentes que recebem percepções do ambiente e realizam ações” (Russell & Norvig, 2010). Eles destacam o aspecto da autonomia e da capacidade de tomar decisões baseadas em dados sensoriais.

Por outro lado, Marvin Minsky enfatizou a importância dos processos mentais complexos na IA, descrevendo-a como “a construção de programas de computador que se envolvem em tarefas que são, por enquanto, realizadas de forma mais satisfatória por seres humanos” (Minsky, 1961). Isso inclui habilidades como aprendizado, percepção e raciocínio.

A IA tem evoluído significativamente desde suas concepções iniciais, abrangendo hoje áreas como aprendizado de máquina, visão computacional e processamento de linguagem natural. A aplicação da IA é vasta, influenciando setores como saúde, finanças, educação e muito mais.

ChatGPT

ChatGPT é um modelo de linguagem baseado em IA desenvolvido pela OpenAI, que utiliza aprendizado profundo para gerar texto. Ele é baseado na arquitetura GPT (Generative Pretrained Transformer), que foi descrita por Alec Radford et al. como “um método de pré-treinamento para modelos de linguagem que permite a geração de texto coerente e contextualmente relevante” (Radford et al., 2018).

O modelo foi treinado em uma variedade de fontes de texto da internet, permitindo-lhe realizar uma ampla gama de tarefas relacionadas à linguagem, como responder perguntas, traduzir idiomas e criar conteúdo escrito. Ilya Sutskever, co-fundador e cientista-chefe da OpenAI, destacou a importância dos modelos de linguagem, afirmando que “eles têm o potencial de fazer avançar a compreensão e a geração de linguagem natural por máquinas” (Sutskever, 2019).

ChatGPT tem sido utilizado em diversas aplicações, desde assistentes virtuais até ferramentas educacionais, demonstrando a versatilidade e o potencial da IA no processamento de linguagem natural.

A literatura relacionada aos novos paradigmas enfrentados pelos docentes do ensino superior com o uso da inteligência artificial (IA) pelos estudantes, com foco no caso específico do ChatGPT.

A UNESCO publicou um guia de início rápido que oferece uma visão geral de como o ChatGPT funciona e como ele pode ser aplicado no ensino superior, onde aborda desafios e implicações éticas da IA no contexto educacional e fornece orientações práticas para instituições de ensino superior.

Na Universidade do Porto, propôs-se uma prática pedagógica inovadora para lidar com o uso crescente de ferramentas baseadas em IA, incluindo o ChatGPT. Essa prática será ministrada como parte de uma nova unidade curricular chamada “competências transversais” nos cursos de Engenharia. O objetivo é preparar alunos e professores para a integração responsável e eficaz da IA no ambiente acadêmico.

Por outro lado o artigo sobre Inteligência Artificial no Ensino Superior discute o uso crescente de ferramentas de IA, incluindo o ChatGPT, e suas implicações onde Analisa os desafios e as possíveis consequências do uso inadequado dessas ferramentas no contexto educacional. Além disso, compara o ChatGPT com pesquisas realizadas com docentes do ensino superior no Brasil sobre a utilização da IA.

A IA está transformando o ensino superior, e o ChatGPT é um exemplo relevante. Os docentes enfrentam desafios e oportunidades ao incorporar essas tecnologias em suas práticas pedagógicas. É fundamental abordar questões éticas, capacitar os professores e preparar os estudantes para interagir de forma crítica e responsável com a IA.

3 METODOLOGIA

De forma a colectar informações fidedignas para o estudo, foram combinadas várias metodologias para o desenvolvimento desta pesquisa dentre elas:

  • Usou-se a Pesquisa Qualitativa para:

Submissão do questionários aos docentes e especialistas em educação superior para explorar suas percepções sobre o uso do ChatGPT e a mudança de paradigmas.

– Análise de estudos de caso de instituições que implementaram o ChatGPT em suas práticas pedagógicas.

  • Análise Documental para:

A Revisão de documentos institucionais, políticas educacionais e relatórios sobre a adoção da IA no ensino superior.

– Análise de materiais de treinamento e orientações para professores sobre o uso do ChatGPT.

  • Revisão Sistemática para:

– O Levantamento e síntese de estudos existentes sobre o uso da IA na educação superior.

Essas metodologias ajudaram a compreender melhor o impacto da inteligência artificial no ensino superior e sobre os novos paradigmas docentes no Processo de Ensino e Aprendizagem.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Nesta secção vamos analisar e discutir os resultados da pesquisa sobre “Novos paradigmas aos docentes do Ensino Superior com o uso da inteligência artificial pelos estudantes: o caso do chat GPT”. Este estudo aborda a transformação da educação com a adopção de tecnologias de inteligência artificial (IA) e como o chat GPT está impactando a experiência de aprendizado.

A pesquisa pode ter explorado como o uso do chat GPT afecta as competências dos docentes. Isso inclui habilidades de adaptação, uso eficaz da tecnologia e capacidade de lidar com desafios e discutir como o chat GPT influência o processo de ensino e aprendizagem. Isso pode envolver personalização do conteúdo, feedback automatizado e engajamento dos alunos, assim como explorar a perspectiva dos estudantes sobre o chat GPT. Inclui satisfação, confiança na IA e preferências de interação. Analisar questões éticas relacionadas à privacidade, viés algorítmico e dependência excessiva da IA. Além disso, considerar como os docentes podem integrar o chat GPT de maneira eficaz em suas práticas pedagógicas.

Através da aplicação de uma das metodologias que foram mencionadas na secção anterior referente a pesquisa qualitativa, onde foram submetidos ao questionário 141 docentes e investigadores do Ensino superior, obteve-se alguns argumentos que serviram como sustento das discussões dessa pesquisa.

Figura 1: Docentes e investigadores questionados; (Fonte própria).

Da amostra dos intervenientes submetidos ao questionário, sendo a maior parte composta por docentes universitários que lidam diariamente com os estudantes, deram os seus argumentos e posicionamentos referente a questão principal dessa pesquisa sobre: “Quais são as novas posições que o docente deve tomar perante a essa ferramenta quando usada pelos estudantes na realização das suas tarefas?”, nas respostas colhidas durante o questionário houveram muitas convergências de posicionamentos referentes aos novos paradigmas/papéis que os docentes devem tomar durante o seu Processo de Ensino e Aprendizagem.

Figura 2: Questão da pesquisa.; (Fonte Própria).

Dentre essas convergências, pode-se observar pelos argumentos acima que os docentes não olham essa ferramenta como uma ameaça mas sim como uma ferramenta que poderá auxiliar e impulsionar o Processo de Ensino e Aprendizagem, o que os intervenientes submetidos ao questionário aconselham durante os seus argumentos é começar-se a incentivar os estudantes a usarem a ferramenta da inteligência artificial chat GPT e outras tecnologias disponíveis para apoiar no seu processo de aprendizado.

Aspecto importante realçado pelos inqueridos da pesquisa é sobre o actual papel dos docentes perante a evolução tecnológica principalmente com o surgimento do chat GPT e outras que poderão ser criadas brevemente, os docentes devem estar em contínua formação sobre o uso das tecnologias para com elas adequarem os seus papeis dentro da sala de aula sendo que com essas evoluções não temos o mesmo conceito do PEA que nos séculos anteriores, herdamos um novo conceito no PEA que é facilitadores do Ensino. Num olhar literário refere-se que o professor assume o papel de facilitador do processo de aprendizagem, fornecendo orientação, suporte e estímulo aos estudantes (Jonassen, 2018).

Com o surgimento do Chat GPT e outras tecnologias de inteligência artificial, o papel do docente na sala de aula está passando por transformações significativas. Aqui estão algumas mudanças notáveis:

  • Facilitador e Curador de Conteúdo: O docente agora deve actuar como um facilitador, ajudando os alunos a navegar por uma variedade de recursos, incluindo o Chat GPT. Ele cura e seleciona materiais relevantes, adaptando o conteúdo às necessidades dos alunos.
  • Personalização do Aprendizado: Com o Chat GPT, os professores podem personalizar o aprendizado, fornecendo feedback individualizado e adaptando o conteúdo com base nas necessidades e estilos de aprendizagem de cada aluno.
  • Mediação e Interação: O docente desempenha um papel crucial na mediação entre os alunos e a tecnologia. Ele incentiva discussões, promove colaboração e ajuda os alunos a interpretar e aplicar as informações geradas pelo Chat GPT.
  • Desenvolvimento de Competências Digitais: Os professores precisam aprimorar suas próprias habilidades digitais para usar efectivamente ferramentas como o Chat GPT. Isso inclui compreender os limites da IA, avaliar resultados e integrar a tecnologia de maneira ética.
  • Ética e Orientação: Os docentes também são responsáveis por orientar os alunos sobre o uso ético da tecnologia. Eles devem discutir questões como privacidade, viés algorítmico e confiabilidade das informações geradas pela IA.

Neste contexto é extremamente importante que os docentes preparem-se para o novo papel na sala de aula, especialmente com o surgimento de tecnologias como a inteligência artificial (IA), é fundamental para os professores. Aqui estão algumas sugestões:

1.         Compreensão da IA: Professores devem se familiarizar com os conceitos básicos da IA, incluindo como ela funciona, suas limitações e potencialidades.

2.         Formação Contínua: Participar de cursos, workshops e treinamentos específicos sobre o uso da IA na educação. Isso ajuda a adquirir habilidades práticas e pedagógicas.

3.         Explorar Ferramentas Educacionais: Experimentar plataformas e ferramentas de IA projectadas para docentes. Por exemplo, o Teachy oferece recursos como planos de aula, avaliações e correção automática.

4.         Ética e Responsabilidade: Discutir questões éticas relacionadas à IA com os alunos. Isso inclui privacidade, viés algorítmico e uso responsável da tecnologia.

5.         Colaboração com a IA: Enxergar a IA como uma aliada, não uma substituta. Os professores podem usar a IA para personalizar o ensino, automatizar tarefas e melhorar a experiência dos alunos.

Lembrando que a adaptação é contínua, e os professores devem estar abertos a aprender e se reinventar nesse cenário em constante evolução. O docente agora deve actua como um guia, combinando expertise humana com as capacidades da IA para criar uma experiência de aprendizado enriquecedora e adaptada.

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

É crucial promover o diálogo entre educadores, pesquisadores e desenvolvedores de IA para garantir o uso ético e eficaz dessas tecnologias. Além disso, os professores devem buscar formação contínua para se adaptar às mudanças.

A IA, incluindo o chat GPT, está transformando o cenário educacional. Professores devem se adaptar para aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios.

No entanto, é importante notar que o Chat GPT não substitui o papel do professor, pois não é capaz de realizar atividades como desenvolver criatividade, aprendizagem socioemocional, mediar conflitos, entre outras. Portanto, o Chat GPT deve ser visto como uma ferramenta complementar que, quando usada adequadamente, pode enriquecer o processo de ensino e aprendizagem.

No entanto, é importante considerar os riscos e limitações da inteligência artificial na educação, como a possibilidade de plágio e dependência. Boas práticas incluem desenvolver metodologias de avaliação que não possam ser geradas pela IA, promover a literacia digital e usar ferramentas de controle ou supervisão. A discussão sobre o uso ético e eficaz do ChatGPT nas universidades está apenas começando, mas seu potencial é inegável.

Neste contexto é importante lembrar que os dois grandes intervenientes do PEA, tomam novos conceitos sendo que os professores são facilitadores, orientadores, orientadores e organizadores do ensino do processo de aprendizagem em redes telemáticas e os estudantes/alunos auto-regulam a sua auto-aprendizagem, porque as TIC tornam-se os seus recursos e ferramentas de ensino para tornar o processo de aprendizagem mais flexível.

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1Docente Universitário, e-mail: carlitoschitsumba@gmail.com