NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ACADÊMICOS DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM-PA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8267395


Luiggi Maia Viana¹
Maltus Rodrigo Pereira de Sousa²
Erivelton Ferreira Sá³


Resumo

A avaliação do Nível de Atividade Física (NAF) é importante visto os aspectos positivos que a prática regular pode provocar na saúde e qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa é verificar o NAF em acadêmicos de universidades públicas no município de Santarém-Pará. A pesquisa foi do tipo Quanti-qualitativa, descritiva e de campo, realizada em duas universidades públicas em Santarém-PA. Participaram da pesquisa 219 acadêmicos, 132 calouros e 87 formandos. A coleta de dados utilizou um questionário de anamnese e o Questionário Internacional de Atividade Física- Versão curta, a análise de dados desenvolveu-se por análise estatística descritiva e análise de conteúdo. Constatou-se que a maioria dos acadêmicos, tanto ingressantes, quanto concluintes, apresentaram NAF classificado como Irregularmente Ativo. A categoria de maior recorrência de justificativas para o NAF atual foi “Saúde e Qualidade de vida” citada por 133 acadêmicos. Verificamos ainda que a categoria de maior incidência com relação às perspectivas de mudanças de hábitos foi referente aos 129 acadêmicos classificados como Irregularmente Ativos, que relataram que pretendem aumentar o seu NAF no futuro. Concluímos, que, embora os acadêmicos tenham consciência da importância da atividade física para a saúde e qualidade de vida, estes ainda mantem um NAF irregularmente ativo.

Palavras-Chave: Nível de Atividade Física. Universitários. Universidades Públicas. Sanatrém-Pará.

Abstract

The assessment of the Physical Activity Level (PAL) is important given the positive aspects that regular practice can cause in health and quality of life. The objective of this research is to verify the PAL in students from public universities in the municipality of Santarém-Pará. The research was quantitative and qualitative, descriptive and field, carried out in two public universities in Santarém-PA. 219 academics, 132 freshmen and 87 graduates participated in the survey. Data collection used an anamnesis questionnaire and the International Physical Activity Questionnaire – Short version, data analysis was developed by descriptive statistical analysis and content analysis. It was found that most academics, both freshmen and seniors, had PAL classified as Irregularly Active. The category with the highest recurrence of justifications for the current PAL was “Health and Quality of Life” cited by 133 academics. We also verified that the category with the highest incidence in relation to the perspectives of changing habits was related to the 129 academics classified as Irregularly Active, who reported that they intend to increase their PAL in the future. We conclude that, although academics are aware of the importance of physical activity for health and quality of life, they still maintain an irregularly active PAL.

Keywords: Level of Physical Activity. College students. Public Universities. Sanatrém-Pará.

1 INTRODUÇÃO

A prática regular da atividade física é considerada, como um componente fundamental para o desenvolvimento de aspectos positivos relacionados à promoção da saúde e qualidade de vida da população (RODRIGUES et al., 2008).

Estudos apontam que o baixo nível de atividade física, juntamente com o fumo e a dieta inadequada, são fatores que podem levar ao desenvolvimento de doenças, tais como: cardiovasculares, diabetes, câncer e obesidade. Contribui também para elevar as taxas de mortalidade, aumentar os riscos de hospitalizações e de problemas psicossociais, resultando em custos elevados para a saúde pública de modo geral (FONTES; VIANNA, 2009).

Além disso, a prática regular de atividade física pode ser considerada como um fator benéfico referente à promoção da saúde e qualidade de vida de seus praticantes, sendo que o sedentarismo pode trazer uma série de malefícios dentro deste contexto. Entretanto, apesar de se conhecer os prejuízos, tanto individuais como coletivos, advindos da condição de baixo nível de atividade física, observa-se uma tendência nas últimas décadas de redução dos níveis de atividade física das populações (BLAIR et al., 1989).

Esta temática tem se mostrado um importante campo de investigação, com destaque aos adolescentes e, em especial, jovens universitários por dois motivos: porque o ingresso na universidade é um evento marcado por novas relações sociais e responsabilidades, com a possibilidade de adoção de estilo de vida sedentário; e porque a juventude é uma fase bastante oportuna para se colocar em prática medidas preventivas. É nesta fase que o estilo de vida está sendo consolidado juntamente com a independência do jovem, (FONTES; VIANA, 2009).

Por conta de fatores relacionados ao estudo em universidades ocupar grande parte do tempo dos acadêmicos, tem-se o interesse em analisar os fatores existentes ou não, que impedem a prática de atividade física por estes universitários. Observou-se ainda que no Brasil não se dispõe de uma base de dados sólida a respeito da prevalência de baixo nível de atividade física da população e são especialmente escassos os estudos sobre o perfil da atividade física de estudantes universitários (FONTES; VIANNA, 2009).

Neste sentido Pitanga (2002), diz que com os avanços tecnológicos é fácil perceber uma diminuição das demandas físicas diárias, levando indivíduos a não praticarem um nível adequado de atividade física, principalmente os jovens e adolescentes. No entanto, o baixo nível de atividade física nesta faixa etária interfere sobre o hábito de atividade física na fase adulta e está diretamente relacionada com alterações cardiometabólicas e doenças adquiridas ao longo da vida.

Vale destacar que existem vários fatores contribuem para uma vida saudável, considerando que a qualidade de vida como sinônimo de condição de saúde e, havendo uma maior busca por esta condição ideal, assim a análise dos fatores determinantes da saúde, tanto física quanto mental, torna-se relevante para a melhor compreensão da qualidade de vida de uma população (NETTO et al., 2012).

Segundo Netto et al. (2012), a avaliação do nível de atividade física de uma população de estudantes universitários torna-se uma abordagem fundamental, visto que estes estão expostos a fatores bastante complexos em sua vida, durante o processo de escolaridade.

Considerando o exposto, propõe-se uma pesquisa buscando entender essa realidade que tem como objetivo principal verificar o nível de atividade física em acadêmicos de universidades públicas no município de Santarém-PA. Além disso, os objetivos específicos desta pesquisa são: (1) Analisar o nível de atividade física em acadêmicos calouros e formandos em cursos de graduação em universidades públicas no município de Santarém-Pará; (2) Investigar os possíveis motivos que justificam o nível de atividade física dos acadêmicos; e, (3) Averiguar quais as perspectivas de mudanças de hábitos sobre o nível atividade física constatado.

2 SEDENTARISMO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA

A prática regular da atividade física é concebida como um componente fundamental para o desenvolvimento de aspectos positivos relacionados à saúde. Segundo Mello et al. (2000), a atividade física é considerada, dentre outros fatores, um importante elemento na promoção da saúde e qualidade de vida da população. Vários estudos demonstram que o sedentarismo ou a falta de atividade física, juntamente com o fumo e a dieta inadequada, são fatores de risco associados ao estilo de vida.

Neste contexto, de acordo com Pitanga e Lessa (2005), ter baixo nível de atividade física é uma condição que está associada ao desenvolvimento de doenças, tais como: diabetes, infarto do miocárdio, doença arterial coronariana, câncer e obesidade. É também um dos fatores que contribui para elevar as taxas de mortalidade, aumentar os riscos de hospitalizações e de problemas psicossociais, resultando em custos elevados para a saúde pública de modo geral.

Sendo assim, manter uma vida com hábitos de vida ativos é de suma importância para o ser humano. A prática regular e bem orientada do exercício físico pode ser vista como uma contribuição importante para a saúde plena do indivíduo. A esse respeito, Ferreira (2001) aponta:

[…] Com efeito, a prática regular e bem orientada de exercícios traz benefícios como: (a) a redução do “colesterol maléfico” (LDL) e o aumento do “colesterol benéfico” (HDL), o que diminui o risco de distúrbios cardiovasculares, como a arteriosclerose e o infarto do miocárdio, além de combater a obesidade; (b) o aumento da vascularização, que favorece a nutrição dos tecidos corporais e combate a hipertensão (Siscovick, Laporte, Newman, 1985); (c) a melhoria da eficiência cardíaca, fruto do aumento das cavidades do coração e da hipertrofia do miocárdio; (d) o fortalecimento de músculos, articulações e ossos, que diminui o risco de lesões e dificulta o aparecimento de doenças como a osteoporose; (e) o aumento da capacidade respiratória, que favorece as trocas gasosas; (f) a melhoria da flexibilidade e da força muscular, que reduz as dores nas costas, o risco de lesões articulares e otimiza a autonomia do indivíduo para atividades cotidianas, dentre outras adaptações. Além disso, a prática regular do exercício físico também vem sendo associada a benefícios na esfera psicológica, como a redução da ansiedade, da depressão (TAYLOR, SALLIS, NEEDLE, 1985), do estresse e a melhoria do humor (BERGER, 1996).

Atualmente, diversos fatores colaboram para o baixo nível de atividade física da população. Pitanga (2002) ressalta que com os avanços tecnológicos é fácil perceber uma diminuição das demandas físicas diárias, levando indivíduos a não praticarem um nível adequado de atividade física. Com novas tecnologias já não se tem que ser ativo para ir e vir ou até mesmo se alimentar, favorecendo então a adoção do estilo de vida sedentário.

Segundo Ferreira et al. (2006) apesar de se conhecer os prejuízos, tanto individuais como coletivos, advindos da condição de baixo nível de atividade física, observa-se uma tendência nas últimas décadas de redução dos níveis de atividade física das populações. Segundo este mesmo autor, tal fenômeno tem se constituído em importante campo de investigação, com destaque para os níveis de atividade física de adolescentes e, em especial, jovens universitários por dois motivos: porque o ingresso na universidade é um evento marcado por novas relações sociais, com a possibilidade de adoção de estilo de vida sedentário; e porque a juventude é uma fase bastante oportuna para se colocar em prática medidas preventivas. É nesta fase que o estilo de vida está sendo consolidado juntamente com a independência do jovem.

A esse respeito, Pekmezovic et al. (2011) aponta que para os acadêmicos, a universidade é a porta de entrada para a vida profissional, ou a prerrogativa para manter o seu emprego. Muitos deles, com a finalidade de obter promoção, seguem dupla jornada: a de trabalho e a acadêmica. Essa jornada, como consequência, limita o tempo livre para a vida pessoal e para o lazer, diminuindo assim a possibilidade de aumento do nível de atividade física destes e comprometendo ainda mais a qualidade de vida.

Deste modo, Silva et al. (2007), aponta que a prática da atividade física é benéfica à saúde e por isso deve ser incentivada no ambiente universitário. Sabe-se que os estudantes estão continuamente sujeitos a trabalhos, prazos de entrega, longas horas de estudo e situações de exaustão física e mental. Ainda segundo este autor, uma pesquisa com universitários croatas identificou que a realização de programas de esporte nos tempos livres diminui as referências a desconfortos em relação à sua saúde.

Portanto, é notória a relevância da prática da atividade física no intuito de obter melhorias nos aspectos relacionados à saúde. Ferreira (2001) afirma que esse movimento, que advoga a ideia da aptidão para toda a vida e a construção de estilos de vida ativa nas pessoas, visa contribuir para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. Além disso, Weinek (2005) ainda aponta que o organismo humano necessita de um corpo que se mantenha ativo, sendo assim, o nível inadequado de atividade física vai se manifestar de forma negativa.

Deste modo, sendo a atividade física importante para a saúde do ser humano, como referido acima, Cavallini et al. (2011), apontam os benefícios da atividade física sobre os aspetos psicológicos e sociais tais como: melhora do autoconceito, melhora da autoestima, melhora do humor, melhora da imagem corporal, desenvolvimento da auto eficácia, diminuição do estresse e da ansiedade, diminuição da tensão muscular e da insônia, diminuição do consumo de medicamentos, melhora das funções cognitivas e da sociabilização.

3 METODOLOGIA

Este estudo trata-se de uma pesquisa de campo, pois procurou coletar dados que possibilite responder aos problemas sociais, com o objetivo de compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade (FONTELLES et al, 2009). É uma pesquisa descritiva, que buscou descrever as características de determinadas populações ou fenômenos (GIL, 2008). É de cunho quali-quantitativa, pois trabalhou com variáveis expressa sob forma de dados numéricos e em um conjunto de frases e enunciados, empregando técnicas estatísticas e de interpretação textual para classificar e analisar os dados coletados (FONTELLES et al, 2009).

A pesquisa foi realizada em duas universidades públicas em Santarém-PA. Os participantes da pesquisa foram 219 acadêmicos dos cursos de graduação ofertados no regime regular nos campi de Santarém das referidas universidades Públicas, sendo estes 132 calouros e 87 formandos. O estudo está de acordo com a Resolução 466/12, e está dentro das normas do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), com o número de aprovação 3.458.880.

Este estudo desenvolveu-se conforme as seguintes fases: No primeiro momento foi feito o contato com as Instituições alvo do estudo, onde, o aceite, os participantes receberam todas as informações relativas ao referido projeto de pesquisa e houve a coleta de assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido-TCLE (Apêndice B), bem como do Termo de Assentimento Livre e Esclarecido – TALE (Apêndice C) para os participantes menores de 18 anos de idade, e ainda assinatura do TCLE para os responsáveis dos participantes menores de 18 anos de idade (Apêndice D).

Concomitante a assinatura do TCLE e do TALE, no intuito de conhecer o quadro geral referente aos motivos e perspectivas com relação ao nível de atividade física dos participantes, foi utilizada a anamnese como instrumento de coleta de dados do tipo questionário, com perguntas abertas (Apêndice A).

Após este momento, os participantes da pesquisa foram instigados quanto ao seu nível de atividade física, sendo que o instrumento utilizado para tal feito, foi o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), em sua versão curta (Anexo A), descrito por Matsudo et al. (2001). Este referido instrumento de coleta de dados possui categorias para análise, e foram consideradas para a pesquisa as seguintes classificações:

1. MUITO ATIVO: aquele que cumpriu as recomendações de:

a) VIGOROSA: ≥ 5 dias/sem e ≥ 30 minutos por sessão

b) VIGOROSA: ≥ 3 dias/sem e ≥ 20 minutos por sessão + MODERADA e/ou CAMINHADA: ≥ 5 dias/sem e ≥ 30 minutos por sessão.

2. ATIVO: aquele que cumpriu as recomendações de:

a) VIGOROSA: ≥ 3 dias/sem e ≥ 20 minutos por sessão; ou

b) MODERADA ou CAMINHADA: ≥ 5 dias/sem e ≥ 30 minutos por sessão; ou

c) Qualquer atividade somada: ≥ 5 dias/sem e ≥ 150 minutos/sem (caminhada + moderada + vigorosa).

3. IRREGULARMENTE ATIVO: aquele que realiza atividade física, porém insuficiente para ser classificado como ativo pois não cumpre as recomendações quanto à frequência ou duração. Para realizar essa classificação soma-se a frequência e a duração dos diferentes tipos de atividades (caminhada + moderada + vigorosa). Aquele que atinge pelo menos um dos critérios da recomendação quanto à frequência ou quanto à duração da atividade:

a) Frequência: 5 dias /semana ou

b) Duração: 150 min / semana

4. SEDENTÁRIO: aquele que não realizou nenhuma atividade física por pelo menos 10 minutos contínuos durante a semana. Ou aquele que não atingiu nenhum dos critérios da recomendação quanto à frequência nem quanto à duração na categoria anterior.

Também foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário de anamnese com perguntas abertas e fechadas. O questionário versava sobre os hábitos de vida quanto a atividade física dos acadêmicos participantes do estudo e sua perspectiva de alteração dos seus atuais níveis de atividade física.

Os dados coletados passaram por dois processos de análise. No que se refere aos dados quantitativos provenientes do IPAQ foram tabulados e desenvolvemos análise estatística descritiva com auxílio do softwareMicrosoft Excel (2016). O grupo de dados qualitativos resultantes das respostas ao questionário com questões abertas foram analisados a partir da análise de conteúdo temática/categorial desenvolvida por Bardin (2011), em três fases: (1) pré-análise; (2) exploração do material; (3) tratamento dos resultados e interpretação.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nesta sessão passaremos a fazer a exposição dos dados de investigação decorrentes das duas vertentes de estudo, o polo quantitativo e o polo qualitativo. Dividiremos a apresentação em três subseções, a primeira diz respeito aos dados referentes ao nível de atividades física em acadêmicos; a segunda refere-se aos motivos que justificariam o atual nível de atividade física dos acadêmicos participantes da investigação, e por fim, a terceira representa as perspectivas de alteração nos atuais níveis de atividade física dos universitários colaboradores no estudo. Anteriormente, no entanto, faremos uma breve exposição do perfil dos acadêmicos participantes da pesquisa, com a intenção de melhor elucidar a questão de estudo.

Neste sentido, o gráfico 1 apresenta o perfil de distribuição de idade por faixa-etária encontrada entre os acadêmicos ingressantes nos cursos de graduação das instituições públicas de ensino superior pesquisadas.

Gráfico 1- Perfil de idade dos acadêmicos calouros (em anos).

Fonte: pesquisa, 2019.

Em relação a idade dos acadêmicos calouros participantes da pesquisa, verificamos que 35% deles possuíam idade entre 16 e 20 anos; 49% tinham idade entre 21 e 25 anos; 14% se enquadravam com idade entre 26 e 30 anos; e, apenas 2% com idade superior a 30 anos.

Por sua vez, o gráfico 2 apresenta os dados referentes a idade entre os acadêmicos concluintes dos cursos de graduação das instituições públicas de Ensino Superior pesquisadas.

Gráfico 2- Perfil de idade dos acadêmicos formandos (em anos)

Fonte: pesquisa, 2019.

Em relação a idade dos acadêmicos formandos que participaram do estudo, verificamos que 8% deles possuíam idade entre 16 e 20 anos; 62% tinham idade entre 21 e 25 anos; 23% se enquadravam com idade entre 26 e 30 anos; e, apenas 7% com idade superior a 30 anos.

O gráfico 3 indica a prevalência entre os gêneros masculino e feminino entre os acadêmicos ingressantes nos cursos superiores das universidades participantes do estudo.

Gráfico 3- Perfil de gênero dos acadêmicos calouros.

Fonte: pesquisa, 2019.

Verificamos que entre os acadêmicos calouros participantes da pesquisa que 55% destes pertenciam ao gênero masculino, enquanto 45% eram pertencentes ao gênero feminino. De igual forma, o gráfico 4 apresenta o perfil de gênero entre os acadêmicos formandos nos cursos superiores das instituições investigadas.

Gráfico 3- Perfil de gênero dos acadêmicos formandos.

Fonte: pesquisa, 2019.

Verificamos que entre os acadêmicos formandos participantes da pesquisa que 54% destes pertenciam ao gênero masculino, enquanto 46% eram pertencentes ao gênero feminino. Realizamos

Gráfico 5- Distribuição dos acadêmicos calouros por curso.

Fonte: pesquisa, 2019.

Os acadêmicos calouros participantes da pesquisa estão distribuídos nas seguintes quantidades por curso: Educação Física (15); Agronomia (14); Matemática e Física (13); Fisioterapia (12); Ciências agrarias (12); Música (11); História (11); Enfermagem (10); Arqueologia (9); Biotecnia (9); Zootecnia (8); e Direito (8).

Realizamos o mesmo processo de distribuição dos acadêmicos formandos por curso. O resultado está apresentado no gráfico 6 a seguir.

Gráfico 6- Distribuição dos acadêmicos formandos por curso.

Fonte: pesquisa, 2019.

Os acadêmicos formandos participantes da pesquisa estão distribuídos nas seguintes quantidades por curso: Educação Física (13); Matemática e Física (11); Agronomia (14); Fisioterapia (9); Engenharia Florestal (9); Enfermagem (8); Geografia (8); Química (7); História (7); Ciências Agrárias (6); Agronomia (5); Antropologia (4).

3.1 NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DOS CALOUROS E FORMANDOS

A seguir destaca-se o resultado do nível de atividade física dos acadêmicos calouros em cursos de graduação em universidades públicas no município de Santarém-Pará.

No gráfico 1 apresentamos os dados referentes ao nível de atividade física (NAF) dos acadêmicos ingressantes nos cursos de graduação das duas universidades públicas investigadas:

Gráfico 7- Nível de atividade física dos acadêmicos calouros.

Fonte: coleta de dados, 2019.

Com a realização da pesquisa com os 132 acadêmicos calouros participantes da pesquisa, foi constatado que 63% deles foram classificados como Irregularmente Ativos; 30% foram classificados como Ativos; 7% foram classificados como Muito Ativos; e nenhum acadêmico calouro foi classificado como Sedentário.

Deste mesmo modo, obteve-se o resultado do nível de atividade física dos acadêmicos formandos em cursos de graduação em universidades públicas no município de Santarém-Pará, descritos no gráfico 2 a seguir:

Gráfico 8- Nível de atividade física dos formandos.

Fonte: coleta de dados, 2019.

Dentre os 87 acadêmicos formandos que participaram da investigação, constatou-se que 66% deles foram classificados como Irregularmente Ativos; 12% foram classificados como Muito Ativos; 11% foram classificados como Ativos; e 11% foram classificados como Sedentários.

Ao analisar os gráficos 1 e 2 é possível perceber que tanto os acadêmicos calouros quanto os formandos apresentaram em sua maioria o nível de atividade física classificado como Irregularmente Ativos (63% e 66%, respectivamente). Ou seja, é aquele indivíduo que realiza atividade física, porém insuficiente para ser classificado como ativo pois não cumpre as recomendações quanto à frequência ou duração (MATSUDO et al., 2001).

Este resultado vai de encontro aos resultados obtidos em pesquisa realizada por Melo et al. (2016) que levantou o nível de atividade física dos estudantes de graduação em Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo, e obteve somente 14% de indivíduos classificados como Irregularmente Ativos. Nesta mesma investigação a maior parte dos acadêmicos participantes da pesquisa foram enquadrados no perfil de “Ativos”, representando 58%. Atribuímos essa diferença nos resultados da presente investigação e a desenvolvida por Melo e colaboradores (2016) pelo público alvo da investigação, que no caso daquela pesquisa, tratar-se exclusivamente de acadêmicos do curso de Educação Física, que em tese vivenciam no decorrer do curso variadas práticas corporais, objeto de estudo da área (DARIDO; RANGEL, 2005). Dessa maneira a maior abrangência de cursos observada na presente investigação pode ser uma das causas primordiais dos resultados.

Outros dados relevantes são as diferenças existentes nos Níveis de Atividade Física dos acadêmicos calouros para os formandos, onde houve uma queda no percentual de indivíduos classificados como Ativos, que era de 30% nos calouros enquanto representa somente 11% nos formandos. Além disso, constatou-se outra diferença no percentual de indivíduos classificados como Sedentários. Que nos calouros era nulo (zero porcento), e nos acadêmicos formandos a incidência foi de 11%.

Podemos inferir com estes resultados que claramente houve uma mudança nas características de atividade física nos dois grupos, de formando e calouros. Estes dados sugerem que há uma mudança na rotina do indivíduo ao iniciar sua vida acadêmica, passando a ter menos tempo para a prática da atividade física devido aos seus compromissos na universidade. Pekmezovic et al. (2011) confirma este resultado apontando que muitos acadêmicos, com a finalidade de obter promoção, seguem dupla jornada: a de trabalho e a acadêmica. Essa jornada, como consequência, limita o tempo livre para a vida pessoal e para o lazer, diminuindo assim a possibilidade de aumento do nível de atividade física destes e comprometendo ainda mais a qualidade de vida.

3.2 MOTIVOS QUE JUSTIFICAM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA ENCONTRADO

Ao investigar os possíveis motivos que justificam o nível de atividade física encontrado tanto em calouros quanto em formandos, foram criadas categorias para análise dos dados resultantes das repostas abertas ao questionário de anamnese. Os dados estão destacados no quadro 1 a seguir:

Quadro 1- Motivos que justificam o nível de atividade física encontrado.
CATEGORIAURUNIDADE DE CONTEXTO
Saúde e Qualidade de vida101Acad. 3 “Estou em busca da melhoria do meu estilo de vida e da mudança de hábitos para ter uma boa saúde.”
Estética40Acad. 8 “[…] eu pratico exercício para ter um corpo apresentável, pois isso eleva a minha autoestima.”
Falta de tempo35Acad. 20 “[…] não pratico atividade física pois não tenho tempo”
Lazer e diversão31Acad. 57 “Gosto da prática esportiva pois me proporciona diversão, que leva ao alívio do estresse diário”
Reabilitação/tratamento de doenças7Acad. 42 “Faço exercício físico para ter alívio das minhas dores devido à fibromialgia”
Preguiça/Indisposição5Acad. 91. “[…] não pratico exercícios físicos pois tenho preguiça”
UR- Unidade de Registro

Podemos observar no quadro 1 que a categoria de maior recorrência de justificativas para o nível de atividade física atual foi a de “Saúde e Qualidade de vida” sendo citada por 101 acadêmicos. A categoria “Estética”, citada por 40 indivíduos foi a segunda de maior recorrência. Sendo seguida de perto pela categoria “Falta de tempo”, citada por 35 participantes, e pela categoria “Lazer e diversão”, citada por 31 acadêmicos. A categoria “Reabilitação/tratamento de doenças” foi citada por 7 indivíduos. E a categoria encontrada de menor recorrência foi “Preguiça/Indisposição”, representada na fala de apenas 5 indivíduos.

A grande maioria dos acadêmicos foram incluídos na categoria de Saúde e qualidade de vida, onde 101 indivíduos tiveram respostas enquadradas nesta temática. Esta categoria está representada pela fala do acadêmico 3 que afirmou: “Estou em busca da melhoria do meu estilo de vida e da mudança de hábitos para ter uma boa saúde”.

Neste sentido, é extremamente importante que os acadêmicos tenham ciência dos benefícios que a prática da atividade física pode promover para a sua saúde, uma vez que a atividade física pode ser considerada, dentre outros fatores, um importante elemento na promoção da saúde e qualidade de vida da população (MELLO et al., 2000). No entanto, faz-se preocupante que o nível de discurso e valorização da atividade física voltada para a saúde e qualidade de vida não se reflita em um real aumento neste nível, tendo em vista que a maioria dos acadêmicos, tanto calouros, quanto formando foram classificados como irregularmente ativos.

Com relação aos 40 acadêmicos que apresentaram respostas referentes a questões de Estética, estão representados pela fala do acadêmico 8, que afirmou: “[…] eu pratico exercício para ter um corpo apresentável, pois isso eleva a minha autoestima”. Neste contexto, Cavallini et al. (2011) apontam os benefícios da atividade física sobre os aspetos psicológicos e sociais tais como: melhora do autoconceito, melhora da autoestima, melhora do humor e melhora da imagem corporal, justificando, dessa forma, a associação feita pelos acadêmicos com estética corporal.

No que se refere aos 35 acadêmicos que justificaram o seu nível de atividade física com respostas referentes a questões de “Falta de tempo”, estão representados pela fala do acadêmico, que disse: “[…] não pratico atividade física pois não tenho tempo”. Neste sentido, Pereira et al. (2011) aponta que os universitários estão mais sujeitos a um estilo de vida inadequado, que pode incluir a adoção de comportamentos sedentários devido a sua rotina de estudos.

Referente aos 31 acadêmicos que apresentaram respostas referentes a questões de Lazer e diversão, estão representados pela fala do acadêmico 57, que relatou: “Gosto da prática esportiva pois me proporciona diversão, que leva ao alívio do estresse diário”. A esse respeito, Silva et. al. (2017) aponta que a atividade física associada ao lazer, pode indicar a questão do direito dos sujeitos a vivência de atividades de livre escolha, com interesse único e exclusivo no desenvolvimento da própria atividade física.

Com relação aos 7 acadêmicos que apresentaram respostas referentes a questões de Reabilitação/tratamento de doenças, estão representados pela fala do acadêmico 42, que afirmou: “Faço exercício físico para ter alívio das minhas dores devido à fibromialgia”. Neste sentido, adotar uma vida mais ativa realizando atividade física diária pode auxiliar na prevenção e no tratamento de doenças, e de consequências insalubres decorrentes do sedentarismo (JENOVESI et al., 2004).

Em relação aos 5 acadêmicos que justificaram o seu nível de atividade física com respostas relacionadas à “Preguiça/Indisposição”, estão representados pelo acadêmico 91, que disse: “[…] não pratico exercícios físicos pois tenho preguiça”. Neste contexto, Santos et al. (2010) ressalta que a “preguiça”, assim como comportamentos introspectivos, é comum nesta fase da vida, na qual o jovem/adolescente passa por alterações maturacionais e comportamentais.

3.3 PERSPECTIVAS DE MUDANÇAS DE HÁBITOS SOBRE O NÍVEL ATIVIDADE FÍSICA CONSTATADO

Ao averiguar quais as perspectivas de mudanças de hábitos sobre o nível atividade física constatado, foram criadas categorias para análise dos dados com base nas respostas dos acadêmicos e no nível de atividade física deles. Vale ressaltar que não foi feita a distinção entre os acadêmicos calouros e formandos neste caso. Os dados estão destacados no quadro a seguir:

Quadro 2- Perspectivas de mudanças de hábitos sobre o nível de atividade física constatado.
Classificação do NAFCATEGORIAURUNIDADE DE CONTEXTO
Muito AtivosManter o NAF13Acad. 43 “Não pretendo mudar pois praticar atividade física me proporciona muitos benefícios”
AtivosAumentar o NAF17Acad. 27 “Pretendo fazer mais caminhadas para ter mais qualidade de vida”
Manter o NAF37Acad. 17 “Pretendo manter a regularidade nas atividades físicas que eu pratico”
Irregularmente AtivosAumentar o NAF129Acad. 10 “Pretendo praticar atividades com mais frequência, mas preciso organizar meu tempo pois minha rotina está muito corrida”
Manter o NAF14Acad. 71. “Não pretendo praticar exercícios no momento pois não tenho tempo”
SedentáriosAumentar o NAF9Acad. 18 “Pretendo fazer academia para melhorar minha qualidade de vida”
UR- Unidade de Registro
NAF- Nível de Atividade Física

Podemos verificar no quadro 2 que os 13 acadêmicos que foram classificados como Muito Ativos em relação ao seu NAF, foram enquadrados em uma única categoria com base nas suas respostas, que foi a de “Manter o NAF”. Esta parcela dos indivíduos está representada pela fala do acadêmico 43 que relatou: “Não pretendo mudar pois praticar atividade física me proporciona muitos benefícios”.

Com relação aos acadêmicos que foram classificados como Ativos em referência ao seu NAF, estes foram divididos em duas categorias: “Aumentar o NAF” e “Manter o NAF”. Os 17 acadêmicos que se enquadraram na categoria de “Aumentar o NAF”, estão representados pela fala do acadêmico 27 que afirmou: “Pretendo fazer mais caminhadas para ter mais qualidade de vida”. Por sua vez, os 37 acadêmicos que se enquadraram na categoria de “Manter o NAF”, estão representados pela fala do acadêmico 17 que afirmou: “Pretendo manter a regularidade nas atividades físicas que eu pratico”.

Deste mesmo modo, os acadêmicos que foram classificados como Irregularmente Ativos em relação ao seu NAF, estes foram divididos em duas categorias: os indivíduos que querem “Aumentar o NAF”, e os que querem “Manter o NAF”. Os 129 acadêmicos que se encaixaram na categoria de “Aumentar o NAF”, estão representados pela fala do acadêmico 10 que relatou: “Pretendo praticar atividades com mais frequência, mas preciso organizar meu tempo pois minha rotina está muito corrida”. Já os 14 acadêmicos que se enquadraram na categoria de “Manter o NAF”, estão representados pela fala do acadêmico 71 que disse: “Não pretendo praticar exercícios no momento pois não tenho tempo”.

Por fim, os 9 acadêmicos que foram classificados como Sedentários em relação ao seu NAF, foram enquadrados em uma única categoria com base nas suas respostas, que foi a de “Aumentar o NAF”. Esta parcela dos indivíduos está representada pela fala do acadêmico 18 que relatou: “Pretendo fazer academia para melhorar minha qualidade de vida”.

Com relação aos acadêmicos que foram classificados como Muito Ativos e Ativos, que são aqueles que praticam atividade física de forma regular, observou-se que a maioria deles apresentou o desejo de manter o seu NAF, sendo todos os Muito Ativos (13) e 37 dos Ativos. Deste modo, é extremamente relevante que os acadêmicos reconheçam a importância da prática regular de atividade física, haja vista que estudos evidenciam e sugerem que a prática regular de atividade física traz benefícios para a saúde (GUEDES et al., 2012).

Ao analisar o quadro também é possível observar que a maioria dos acadêmicos não está satisfeita com o seu NAF atual e foram enquadrados na categoria de aumentar o seu NAF, sendo 17 nos Ativos, 129 nos Irregularmente Ativos e todos os Sedentários (9). Neste sentido, aumentar o NAF torna-se fundamental, uma vez que ter baixo nível de atividade física é uma condição que está associada ao desenvolvimento de doenças, tais como: diabetes, infarto do miocárdio, doença arterial coronariana, câncer e obesidade (PITANGA; LESSA, 2005).

Por outro lado, observou-se ainda que 14 acadêmicos que foram classificados como Irregularmente Ativos demonstraram o desejo de Manter o seu NAF atual. Neste contexto, se faz necessário um grau de atenção com esta parcela dos entrevistados uma vez que eles não praticam um nível de atividade física adequado, todavia não demonstraram o desejo de mudar esta condição. A esse respeito, Silva et al. (2010) indicam que para que se tenha uma melhor qualidade de vida é preciso conhecer a importância da atividade física regular e seus benefícios em relação à saúde.

CONCLUSÃO

Diante do exposto, é possível notar que por meio deste estudo buscou-se contemplar todos os objetivos que foram traçados previamente. Assim, foi verificadoo nível de atividade física em acadêmicos calouros e formandos em cursos de graduação em universidades públicas no município de Santarém-Pará, onde constatou-se que a maioria dos acadêmicos, tanto ingressantes quanto concluintes, apresentou o nível de atividade física classificado como Irregularmente Ativo.

Deste mesmo modo, verificou-se os possíveis motivos que justificariam o nível de atividade física dos acadêmicos, sendo que categoria de maior recorrência de justificativas para o nível de atividade física atual foi a de “Saúde e Qualidade de vida” sendo citada por 133 acadêmicos. Notamos então uma falta de conscientização do seu real Nível de Atividade Física atual, tendo em vista que a maioria dos acadêmicos foram classificados como Irregularmente ativos.

Além disso, no intuito de averiguar quais as perspectivas de mudanças de hábitos sobre o nível atividade física encontrado, constatamos que a categoria de maior incidência foi referente aos 129 acadêmicos classificados como Irregularmente Ativos, que relataram que pretendem aumentar o seu nível de atividade física no futuro.

Portanto, espera-se que este estudo possa servir como pressuposto teórico a ser utilizado em futuras discussões acerca do nível de atividade física em acadêmicos, sendo esta uma temática muito relevante a ser discutida neste contexto. Além disso, sugerimos ainda que novas pesquisas possam ser desenvolvidas a respeito deste tema, no intuito de disseminar ainda mais a prática da atividade física regular como fator primordial para uma boa qualidade de vida.

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¹Acadêmico concluinte CEDF/UEPA
luiggimaia@gmail.com
²Acadêmico concluinte CEDF/UEPA
maltusrodrigo@gmail.com
³Professor Orientador CEDF/UEPA
erivelton.f.sa@hotmail.com