NEUROEDUCAÇÃO, CIÊNCIA MULTIDISCIPLINAR: PSICOLOGIA, EDUCAÇÃO E NEUROCIÊNCIA

NEUROEDUCATION, MULTIDISCIPLINARY SCIENCE: PSYCHOLOGY, EDUCATION AND NEUROSCIENCE

NEUROEDUCACIÓN, CIENCIA MULTIDISCIPLINAR: PSICOLOGÍA, EDUCACIÓN Y NEUROCIENCIA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202505091504


Rômulo Terminelis da Silva1


Resumo   

Introdução: O cérebro é o principal componente do processo de ensino e aprendizado, e a capacidade de reter na memória o que foi assimilado, que é o foco de pesquisa da Neuroeducação. As informações científicas a respeito do cérebro possibilitam que os professores ajustem, modifiquem, suas abordagens pedagógicas e metodologia, favorecendo uma educação mais inclusiva e eficiente. A Neurociência tem importância fundamental na esfera educacional, oferecendo compreensões significativas sobre o funcionamento cerebral, sobre os processos psicológicos e comportamentais, e influência na dinâmica do ensino e da aprendizagem. Objetivo: O presente estudo busca analisar as interações multidisciplinares  entre o Neuroeducação, Psicologia, Educação e Neurociência, analisando os desafios e as potencialidades na construção de novos saberes, no processo de ensino e aprendizagem. Método:  A pesquisa, tem finalidade aplicada, de cunho explicativo, realizada por meio de revisão bibliográfica sistemática, com abordagem qualitativa, explicativa, de campo, exploratória e hipotético-dedutiva. Resultados:  A neuroaprendizagem, proporcionem percepção aos professores de que os alunos estão aprendendo, e que os métodos pedagógicos, precisam ser melhorados, considerando as oportunidades e teorias de orientação disponíveis, pois percebe-se, a necessidade de uma transformação emergente, de abordagem multidisciplinar. Conclusões: O estudo da neurociência tem a função de identificar métodos, que possam ser aplicados na educação, e entender o contexto que coopera com professores e estudantes, proporcionando opções no processo de ensino e aprendizado A neurociência é considerada a ciência mais avançada, no que se refere ao estudo da memória, dos pensamentos e das maneiras de aprender do encéfalo. 

Palavras-chave: Neuroeducação. Psicologia. Educação. Neurociência. Processo de Aprendizagem. 

Abstract 

Introduction: Introduction: The brain is the main component of the teaching and learning process, and the ability to retain in memory what has been assimilated, which is the focus of Neuroeducation research. Scientific information about the brain allows teachers to adjust and modify their pedagogical approaches and methodology, favoring a more inclusive and efficient education. Neuroscience is of fundamental importance in the educational sphere, offering significant insights into brain functioning, psychological and behavioral processes, and influencing the dynamics of teaching and learning. Objective: The present study seeks to analyze the multidisciplinary interactions between Neuroeducation, Psychology, Education and Neuroscience, analyzing the challenges and potential in the construction of new knowledge, in the teaching and learning process. Method: The research has an applied purpose, of an explanatory nature, carried out through a systematic bibliographic review, with a qualitative, explanatory, field, exploratory and hypothetical-deductive approach.. Results: Neurolearning provides teachers with the perception that students are learning, and that pedagogical methods need to be improved, considering the opportunities and guidance theories available, as there is a perceived need for an emerging transformation, with a multidisciplinary approach. Conclusions: The study of neuroscience has the function of identifying methods that can be applied in education, and understanding the context that cooperates with teachers and students, providing options in the teaching and learning process. Neuroscience is considered the most advanced science, when it comes to the study of memory, thoughts and ways of learning in the brain. 

Keywords: Neuroeducation. Psychology. Education. Neuroscience. Learning Process. 

Resumen 

Introducción: El cerebro es el componente principal del proceso de enseñanza y aprendizaje, y la capacidad de retener en la memoria lo asimilado, que es el foco de la investigación en Neuroeducación. La información científica sobre el cerebro permite a los docentes ajustar y modificar sus enfoques y metodología pedagógica, favoreciendo una educación más inclusiva y eficiente. La neurociencia es de fundamental importancia en el ámbito educativo, ya que ofrece conocimientos importantes sobre el funcionamiento del cerebro, los procesos psicológicos y conductuales, e influye en la dinámica de la enseñanza y el aprendizaje. Objetivo: El presente estudio busca analizar las interacciones multidisciplinarias entre Neuroeducación, Psicología, Educación y Neurociencia, analizando los desafíos y potencialidades en la construcción de nuevos conocimientos, en el proceso de enseñanza y aprendizaje. Método: La investigación tiene un propósito aplicado, de carácter explicativo, realizado a través de una revisión bibliográfica sistemática, con un enfoque cualitativo, explicativo, de campo, exploratorio e hipotético-deductivo.. Resultados: El neuroaprendizaje proporciona a los docentes la percepción de que los estudiantes están aprendiendo y que es necesario mejorar los métodos pedagógicos, considerando las oportunidades y teorías de orientación disponibles, ya que se percibe la necesidad de una transformación emergente, con un enfoque multidisciplinario. Conclusiones: El estudio de la neurociencia tiene la función de identificar métodos que pueden ser aplicados en la educación, y comprender el contexto que coopera con docentes y estudiantes, brindando opciones en el proceso de enseñanza y aprendizaje. La neurociencia es considerada la ciencia más avanzada cuando se trata del estudio de la memoria, los pensamientos y las formas de aprendizaje en el cerebro. 

Palabras clave: Neuroeducación. Psicología. Educación. Neurociencia. Proceso de aprendizaje. 

1 Introdução 

A neuroeducação é uma área interdisciplinar e multidisciplinar, com proposta de construir ou melhorar a rede neural de plasticidade da aprendizagem significativa e formativa, analisando a conexão entre o cérebro e o processo de aprendizado, combinando saberes da neurociência, psicologia e educação no desenvolvimento biopsicossocial do aluno e também do professor, em todo encéfalo, com foco no hipocampo. A meta é aprofundar o entendimento sobre o funcionamento cerebral durante o aprendizado e aplicar para aperfeiçoar as práticas de ensino, com o propósito de tornar a educação mais eficiente e ajustada às necessidades individuais dos alunos. 

A presente pesquisa tem como objetivo analisar as interações multidisciplinares  entre o Neuroeducação, Psicologia, Educação e Neurociência, analisando os desafios e as potencialidades na construção de novos saberes, no processo de ensino e aprendizagem. O conhecimento multidisciplinar objetivado, proporciona uma riqueza de conhecimento teórico e prático, e sugestões de melhorias da prática pedagógica pela, pelo surgimento de novas ferramentas e mecanismos de intervenção, na busca da qualidade educacional e construção imediata de novos saberes. Apesar do processo de implementação e ajustes serem trabalhosos, é satisfatório para todos, pois os resultados da qualidade começam a aparecer. 

 A partir de uma revisão bibliográfica, busca-se compreender a relação multidisciplinar da neuroeducação. A neuroeducação, também chamada de neurodidática, procura compreender o processo neurossensorial e a maneira como o cérebro processa, guarda e usa informações durante o processo de aprendizado. Ao entender como o cérebro aprende, os professores podem ajustar suas táticas de ensino para serem mais eficientes e se ajustarem às particularidades de cada aluno. O objeto de estudo na pesquisa, se deu da seguinte forma, em analisar: Como a neuroeducação, ciência multidisciplinar pode contribuir com a qualidade e novos saberes na educação, em sua vertente tridimensional plástica, com foco na Psicologia, Educação e Neurociência? 

O presente estudo tem como objetivo geral, analisar as interações multidisciplinares entre o Neuroeducação, Psicologia, Educação e Neurociência, analisando os desafios e as potencialidades na construção de novos saberes, no processo de ensino e aprendizagem. A plasticidade neural é o que mais interessa no processo de ensino aprendizagem, como os neurotransmissores atuando na fenda sináptica, produzindo homeostase para o aprendizado, e melhorando a qualidade de vida, para o professor e aluno, produzirá motivação e afetividade na aquisição de novos conhecimentos.   

A relevância desta pesquisa é justificada pela demanda, neuroeducacional ou neurodidática, para entender o desenvolvimento neural da plasticidade em novas conexões neuroquímicas, na produção de novos saberes, auxiliando professores e alunos nesse processo, além dos sistemas educacionais, interessados numa melhor qualidade educativa e com melhores índices de aprendizagem em todos os níveis. O indivíduo pode ser protagonista e progredir, gerando continuamente mais conhecimento, onde o professor desenvolve no aluno o aspecto psicológico, intelectual, emocional, físico motora, social e protagonista diante das habilidades e competências de ensino. (Silva,2022). 

O artigo está estruturado em cinco seções principais. A introdução apresenta o tema, seus objetivos e sua relevância. Em seguida, o referencial teórico aborda conceitos centrais sobre a Neuroeducação, ciência multidisciplinar que envolve a Psicologia, Educação e Neurociência. A metodologia tem finalidade aplicada, de cunho explicativo, realizada por meio de revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, explicativa, exploratória e hipotéticodedutiva. Os resultados encontrados nos artigos e principais literaturas, são analisados e discutidos, ressaltando desafios e perspectivas de refutar e analisar as hipóteses de pesquisa, conforme o objeto de estudo, e como a neuroeducação busca entender o funcionamento do cérebro, durante o aprendizado, incluindo processos cognitivos, emocionais e sociais. Por fim, a conclusão analisa as principais discussões sobre o objeto de pesquisa e sugere reflexões sobre possíveis progressos e aprimoramentos na aplicação da neuroeducação ou neurodidática na construção de novos saberes. 

2 Referencial Teórico  

A neuroeducação ou neurodidática, traz a anatomia de como o cérebro aprende, Cosenza e Guerra (2011, p.49) enfatizam, as estratégias de aprendizagem, como elemento ligados ao interior fisiológico e cinesiológico do indivíduo de forma individual, diante de rede neurais, o processo ocorre de forma neuroquímica, com ações subjetivas, orgânicas e biológicas: 

As estratégias de aprendizagem que têm mais chance de obter sucesso são aquelas que levam em conta a forma do cérebro aprender. É importante respeitar os processos de repetição, elaboração e consolidação. Também faz diferença utilizar diferentes canais de acesso ao cérebro e de processamento da informação. 

O cérebro não nasce pronto, ele precisa de interação social para aprender e se projetar de forma racional e cognitiva até seus 25 anos de maturação, quando o córtex frontal está formado em toda sua estrutura, aos demais córtex. Estudar o cérebro e seu funcionamento, não é hoje, na cultura ocidental, o filósofo pré-socrático e médico grego de Crotona, Alcmaeon de Crotona, Grécia (500 a.C.), foi o primeiro médico a dissecar um cadáver humano, entendendo sua fisiologia e cinesiologia, e a relacionar a funções psíquica do cérebro, em seus processos mentais. Essa teoria proporciona o desencadear investigativo, para entender essa máquina tão poderosa no processo de aprendizagem e as redes neurais e sensórias envolvidas nesse processo. 

Amaral e Guerra (2020, p.25) enfatiza a trajetória de investigação do cérebro: 

Na cultura ocidental, Alcmaeon de Crotona, Grécia (500 a.C.) foi quem primeiro relacionou o cérebro às funções mentais quando, ao dissecar alguns nervos, entre eles os nervos ópticos, descobriu que algumas vias sensoriais terminavam no cérebro. Para ele, os diferentes nervos levavam a informação ao cérebro, onde cada modalidade sensorial teria o próprio território de localização. 

A curiosidade investigativa para entender o cérebro e sua reações sensoriais e psiconeumossomatica ainda continuaram a evoluir na Grécia Antiga, percorrendo a história, em seus períodos, até chegar nos dias atuais, com a neuroeducação, neurociências, psicologia, no estudo dos processos mentais e no estudo da mente e seu efeito positivo dentro da educação. 

Ainda Amaral e Guerra (2020, p.25):  

Ainda na Grécia Antiga, Hipócrates (460-379 a.C.) já acreditava que o cérebro era a sede da mente. Platão (428-348 a.C.) também considerava que o cérebro era a sede dos processos mentais e responsável pelo comando das atividades corporais. Aristóteles (384-322 a.C.) escreveu sobre o sono, mas discordava de seus contemporâneos, pois julgava que o coração era o órgão das emoções. Herófilo (335-280 a.C.) dissecou os ventrículos cerebrais, sugerindo que a inteligência humana estivesse localizada nessas cavidades 

Todo esse contexto de investigação e exploração do cérebro, pode proporcionar pela neuroeducação, informações relevantes precisas sobre a composição fisiológica e anatômica do funcionamento do cérebro de forma sistemática e única de cada um. A Neurociência é uma ciência que cria técnicas de investigação do cérebro para compreender a origem da mente e da consciência (Silva et. tal,2025). O aprendizado sempre será individual em todo seu processo, cada pessoa é um mundo de conexões neurais em ascensão e crescimento, (Terminelis et al. 2022). 

O termo “Neurociência” foi criado em 1970 para designar a Society for Neuroscience, uma associação de neurocientistas sediada em Washington, EUA. (Silva et. tal,2025, p,07). A Neurociência evoluiu ao longo do tempo, integrando saberes de várias disciplinas, sendo atualmente vista como um agrupamento interdisciplinar de campos que investigam o sistema nervoso humano. (Silva et. tal, 2025). Os docentes que entenderem, a operação do sistema nervoso, serão capazes de ensinar de forma mais eficaz, podendo aprimorar seu trabalho e fundamentar sua prática cotidiana com mais eficiência, reflexos no progresso dos alunos (Morais et al. 2022). Considerado por Pantano e Zorzi (2009, p.11), o cérebro é o principal componente do processo de aprendizado, abrangendo todas as áreas da mente:  

O cérebro é a matéria prima para o processo de aprendizagem. E o principal responsável pela integração do organismo com o seu meio ambiente. Se considerarmos a aprendizagem resultante da interação do indivíduo com o meio ambiente, perceberemos que é ele que propicia o arcabouço biológico para o desenvolvimento das habilidades cognitivas. 

O cérebro em seu quadro genético e epistemológico, aprimora as competências intelectuais de forma individual em cada pessoa, sendo um processo singular do indivíduo, que é informação importante para o professor, desenvolver sua prática pedagógica, sabendo que cada aluno aprende de forma diferente. Certamente, para os profissionais de saúde e educação, é inadequado lidar com processamentos intelectuais, como a compreensão e a aprendizagem, sem entender a estrutura biológica, neural, que permite esses processos, sendo essencial entender o funcionamento do sistema nervoso. (Pantano e Zorzi,2009). 

A única barreira ao conhecimento e a aprendizagem, é a ignorância, daqueles que ainda insistem em caminhar no caminho tradicional, de uma educação rígidas e sem equidade, pois o processo de aprendizagem, geralmente se pensa que ele é apenas subjetivo, se esquecendo dos aspectos, biológico, orgânicos e psiconeumossomatica na construção das funções mentais e executivas, no desenvolvimento das habilidades e competências nesse processo. 

A neuroeducação sistematiza em sua teoria, que o cérebro muda diante do aprendizado e novas experiências. As estratégias pedagógicas mudam os neurônios, melhoram as comunicações nas reações químicas, na plasticidade dos neurotransmissores envolvidos na aprendizagem, como acetilcolina, o GABA, glutamato e a noradrenalina. A sinapse química é a forma mais usual de interação entre neurônios. Por essa via, o neurônio que traz a informação precisa produzir substâncias químicas que medeiam a comunicação. Essas substâncias recebem o nome de neurotransmissores, já que eles são instrumentos de transmissão de informações entre neurônios. (Gazarini, 2024, p.17).  

Aprender é diferente de entender, muitas pessoas confundem os termos. Para aprender é preciso criar conexões neurais, e manter essas reações químicas por um certo tempo, a evolução da aprendizagem passa por um processo, desde o nascimento até seu desenvolvimento, como define Piaget, Vygotsky, Chauchard, Pavlov. (Pantano e Zorzi,2009).  

A acetilcolina é responsável pela memorização daquilo que se observa ou estuda, ela fixa na memória, muito usado pelo hipocampo para manter a memorização. O GABA, ácido responsável principalmente pelo processo de criação das redes neurais, junto com o glutamato é responsável pela construção do cérebro, o gaba juntamente com a noradrenalina melhora a atenção e o foco. O gaba está condicionado ao exercício físico, o cuidado com o corpo é essencial.  

O Glutamato indutor químico importante para construção das redes neurais, ele é formado a partir do consumo de saladas na alimentação, condicionando a formação de redes neurais, cada neurônio tem cerca de 10 a 30 mil filamentos de ligações nervosas, que os conectam com outros neurônios, esse processo é o que chamamos em neurociências de formação de redes neurais. O papel das neurociências em conhecer os mecanismos dos neurotransmissores envolvidos na educação, em especial o ambiente escolar, focando os sujeitos da aprendizagem é enfatizado, por Cosenza e Guerra (2011) 

A neuroeducação mostra que a construção de novos saberes é um processo. O processo de aprendizagem se dá, quando quer se aprender coisas novas, e quer que essas coisas permaneçam, é preciso fazer algo, para que essa coisa permaneça, se não, o indivíduo, faz o processo do entendimento, mas não consegue consolidar como aprendizagem o que aprendeu, porque o cérebro não criou redes neurais, se não memorizar, não aprende. Para consolidar a aprendizagem, é preciso das redes neurais sendo formadas, e o glutamato é importante nesse processo.  

O neurotransmissor da atenção, da concentração, do foco, é a noradrenalina, não confundir com adrenalina, hormônio produzido nas glândulas suprarrenais, com função diferente, já a noradrenalina característica tem característica importante, produzida próximo ao tronco encefálico, áreas como o lócus cerúleo (um grupo de neurônios no tronco encefálico), hipotálamo e em algumas áreas corticais, essa glândula que a produz, por um tempo específico, em torno de 40 minutos, quem estuda muito, deve fazer intervalos a cada 40 minutos, para um breve descanso e retornar novamente. As pessoas que querem dedicar muito tempo de aprendizagem, de atenção, de estudo, devem fazer intervalos a cada 40 minutos para sua qualidade de vida e saúde mental.   

Todo processo que envolve a neuroeducação e os neurotransmissores da aprendizagem, na proposição de novas metodologias pedagógicas e orientações na melhoria da aquisição e permanência do conhecimento, gerado pela rede neural do encéfalo. Segundo (Silva, 2022, p.85) neuroeducação, neurodidática, neuropedagogia e neuromenon, compõe também o time de excelência no processo de aprendizagem, na melhoria da prática pedagógica. 

As redes neurais, criam plasticidade cerebral, o cérebro se modifica em contato com o meio durante toda a vida. As sinapses são os locais que regulam a passagem de informações no sistema nervoso e têm uma importância fundamental na aprendizagem. (Silva, 2022 apud Cosenza e Guerra, 2011). A aquisição de nos saberes e conhecimentos sólidos e memorizado, é acentuada dentro do hipocampo pela acetilcolina, e também pela dopamina que é neurotransmissor que atua como um elo entre o aprendizado e a ação, na função essencial dos processos de aprendizagem, influenciando a memorização, a atenção, a criatividade, emoção, cognição, motivação, inibição e recompensa.  

O neuroeducador precisa compreender o contexto neural do aprendizado, nessa abordagem neuropsicológica, que procura entender o comportamento de quem ensina e aprende, no processo do sujeito epistêmico, no desenvolvimento do hipocampo na aprendizagem. A visão multidisciplinar da neuroaprendizagem, será recurso pedagógico necessário para a construção de novos saberes, aliados aos processos psicológicos e aos processos mentais, envolvidos no ambiente educacional de forma eficiente, diante dos novos desafios a serem enfrentados.  

Entender como o cérebro aprende é muito importante, a neurociência é muito importante para a educação, pois diante das questões levantadas entre educadores no sentido de pensar como fazer os estudantes aprenderem. (Silva 2022). Nessa perspectiva, é essencial conhecer a biologia cerebral e suas relações com as dimensões: cognitiva, emocional, afetiva e motora para constituir um grande aliado na construção de conhecimentos que colaboram para a estruturação de posturas pedagógicas. (Silva 2022). 

Segundo Cosenza e Guerra (2011, p.38), no seu entendimento em resumo, sobre esse fator neurobiológico da aprendizagem, apresentam a seguinte questão: 

Resumindo, do ponto de vista neurobiológico a aprendizagem se traduz pela formação e consolidação das ligações entre as células nervosas. É fruto de modificações químicas e estruturais no sistema nervoso de cada um, que exigem energia e tempo para se manifestar. Os professores podem facilitar o processo, mas, em última análise, a aprendizagem é um fenômeno individual e privado e vai obedecer às circunstâncias históricas de cada um de nós. 

A aprendizagem sempre será um fenômeno individual, ímpar de cada indivíduo, as modificações ocorrida na rede neural, cria a nova plasticidade, estruturação do sistema nervoso periférico, levando a reação química para o sistema nervoso central, para então assimilar e memorizar uma nova aprendizagem no hipocampo, toda sistema valoriza o sistema, psicossomático, pela via da interocepção e propriocepção dos sentidos, que nos possibilitam reconhecer nosso organismo e nosso estado interior, e agem e influenciam diretamente na aprendizagem, desde a regulação emocional e a tomada de decisões até a aprendizagem motora e atividades manuais. 

A relevância da pesquisa possibilita explorar e evidenciar conhecimento da neuroeducação, em sua análise neural de como o cérebro aprende, levando em conta seus aspectos neuroquímicos, aspecto orgânico e subjetivos na construção do saber. Dessa forma, as neurociências trazem ferramentas importantes, para entender como o cérebro com seus 86 bilhões de neurônios, aprende, assimila, memoriza as informações, e como as emoções são importantes nesse processo na aquisição de novos saberes redes neurais.  

3 Metodologia  

A pesquisa, tem finalidade aplicada, de cunho explicativo, realizada por meio de revisão bibliográfica sistemática, com abordagem qualitativa, explicativa, de campo, exploratória e hipotético-dedutiva uma abordagem qualitativa, evidenciando a importância da problemática de pesquisa e do objeto de estudo. As pesquisas explicativas são aquelas, que se concentram principalmente em identificar os elementos que influenciam ou contribuem para o surgimento dos fenômenos. Este é o tipo de estudo que amplia o entendimento da realidade, pois esclarece o motivo, a razão das coisas. (Gil,2008, p.28).   

Ação bibliográfica na pesquisa, é amplamente fortalecida pela relação do estudo exploratório e descritivo na abordagem qualitativa, na análise do fenômeno e do objeto de investigação, dos procedimentos sistemáticos. Os procedimentos exploratórios e descritivos de forma combinada, são bem evidenciados por Lakatos e Marconi (2023, p.188) na pesquisa: 

Estudos exploratório-descritivos combinados – são estudos exploratórios que têm por objetivo descrever completamente determinado fenômeno, como, por exemplo, o estudo de um caso para o qual são realizadas análises empíricas e teóricas. Podem ser encontradas tanto descrições quantitativas e/ou qualitativas quanto acumulação de informações detalhadas como as obtidas por intermédio da observação participante. Dá-se precedência ao caráter representativo sistemático e, em consequência, os procedimentos de amostragem são flexíveis. 

Todo procedimento adotado evidencia e fortalece a prática de pesquisa multidisciplinar combinado com ferramentas essenciais para entender o fenômeno estudado. A pesquisa qualitativa proporciona ao pesquisador um aprimoramento intelectual, uma vez que oferece ferramentas indispensáveis para análise do objeto de estudo, a investigação Explicativa tem a finalidade de validar os princípios da verdade, assuntos abordados pelo autor (normalmente indispensável para a elaboração de monografias. (Lakatos e Marconi 2023). A investigação qualitativa analisa fenômenos de forma detalhada através de métodos como entrevistas e observações. Existem ainda as pesquisas bibliográfica e documental, que se fundamentam na avaliação de materiais escritos, conforme Unilogos University (2025, p. 05,06 apud Minayo, 2022): 

A pesquisa qualitativa explora fenômenos em profundidade por meio de técnicas como entrevistas e observações. Ainda há a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental, que se baseiam na análise de materiais escritos, bem como a pesquisa experimental e a pesquisa de campo, que envolvem a coleta direta de dados. 

O método de pesquisa qualitativa combina a fundamentação teórica de pesquisadores, para compartilhar o saber dedutivo do objeto de investigação e sua base situacional teórica. O que enfatiza a Unilogos University (2025, p. 08) apud (Fife & Gossner, 2023; Citkin & Wybraniec-Skardowska, 2020): 

Em pesquisa qualitativa, este método por meio de análise qualitativa dedutiva (DQA), permite que os pesquisadores apliquem as teorias existentes a novos dados, refinando e expandindo os referenciais teóricos. Assim, o raciocínio dedutivo segue uma clara progressão lógica das premissas gerais às conclusões específicas, garantindo a validade dos argumentos, que é frequentemente empregado para testar hipóteses e validar modelos teóricos, tornando-o essencial na investigação científica. 

 Ainda, esta pesquisa visa contribuir para o debate acadêmico e profissional sobre a necessidade de práticas psicodiagnósticas mais sensíveis às realidades sociais dos indivíduos. A partir da análise das fontes revisadas, busca-se destacar a importância de abordagens interdisciplinares e estratégias de enfrentamento que possam minimizar os impactos da vulnerabilidade social na saúde mental, promovendo uma atuação mais ética e inclusiva no campo da avaliação psicológica. 

4 Resultados e Discussões 

Figura 1  – Escala de Aprendizagem individual Experiencial de Kolb

Fonte: dados da pesquisa psicométrica do teste de Kolb (2025).

Figura 2 – Ciclo de Aprendizagem individual Experiencial de Kolb

FONTE: dados da pesquisa (2025), (©AFS Intercultural Programs, Inc. All Rights Reserved, 2014) 

A Utilização do teste de kolb na identificação dos modelos de aprendizagem em estudantes, acadêmicos, professores e alunos do ensino médio, no estado de Roraima, visando compreender o aprendizado individual, onde 120 pessoas foram abordadas na pesquisa. Contudo, o teste de kolb a avaliação dos métodos de aprendizagem e intelectuais proporcionam aos participantes, orientações que auxiliam na orientação de suas interações com as realidades existenciais experimentadas, auxiliando em um percurso, provavelmente restrito, de auto e heteroconhecimento (Dantas, 2011). A aprendizagem ocorre de forma indutiva, e os envolvidos tiram suas próprias opiniões sobre a experiência e o conhecimento, examinados diante do ciclo, é o que enfatiza, a ©AFS Intercultural Programs, Inc. All Rights Reserved (2014, p.02): 

Esta abordagem para a educação tem inúmeros benefícios para os participantes, pois é um equilíbrio entre a aprendizagem afetiva (emocional), comportamental e cognitiva (baseada no conhecimento). Além disso, a aprendizagem é indutiva, o que significa que os participantes chegam às suas próprias conclusões sobre a experiência e o conteúdo, o que torna mais fácil para eles aplicarem diretamente sua aprendizagem nas situações do mundo real. Os quatro estágios seguintes devem estar presentes em um workshop ou projeto de treinamento para completar o ciclo de aprendizado: Experiência Concreta (“Concrete Experience”), Observação Reflexiva (“Reflective Observation”), Conceptualização Abstrata (“Abstract Conceptualization”) e Experimentação Ativa (“Active Experimentation”) 

O entendimento teórico e prático de Kolb ocorre através de ciclos no campo experimental, comportamental e individual, se fundamenta no fato de que “Aprender é o processo pelo qual o conhecimento é criado através da transformação da experiência.” – (D. Kolb, 1984). Em cada fase do ciclo, um estilo particular de aprendizado acontece: vivência, reflexão, pensamento ou prática. Frequentemente, o ciclo de aprendizagem prático é ilustrado por dois contínuos utilizados para compreender ou processar informações. (©AFS Intercultural Programs, Inc. All Rights Reserved, 2014). A pesquisa de cientistas como David Kolb, Kurt Lewin e Carl Rogers comprova que o aprendizado é mais eficaz quando os indivíduos participam diretamente de um processo de reflexão fundamentado em uma experiência de vida específica. (©AFS Intercultural Programs, Inc. All Rights Reserved, 2014) 

A escala de inventário avalia pontos importantes no aprendizado, como EC = Experiência Concreta indica uma abertura à abordagem fundamentada em vivências, onde o aprendizado se fundamenta em considerações fundamentadas em emoções. OR = Observação Reflexiva, sugere uma estratégia baseada em ações imparciais e ponderadas. Tais pessoas adquirem conhecimento através de uma aprendizagem baseada fortemente em experiências. Observações meticulosas e decisões baseados nelas. Eles optam por isso, em compreender, assistindo a aulas, proporciona a eles a oportunidade de desempenhar seu papel com analista e representante neutro; geralmente são distantes.  

A Conceituação Abstrata (CA) sugere um método de aprendizado investigativo e teórico, fortemente fundamentado no raciocínio lógico. Esses sujeitos costumam dar mais importância a objetos e símbolos do que a outras pessoas.  EA = Experimentação Ativa, sinaliza um forte desejo de realizar tarefas concretas, essas pessoas aprendem mais rapidamente quando estão envolvidas em projetos concretos, debates em grupo e realização de tarefas domésticas, eles não gostam de situações de aprendizado passivo, como assistir a aulas, e tendem a serem extrovertidos. (Dantas, 2011).  

Essa escala tem como objetivo determinar o padrão de aprendizado, com base nos elementos que atualmente que mais contribuem para o processo de aprendizado. Portanto, seguem 9 conjuntos de 4 sentenças. Compreenda as frases de cada série em ordem de 4 a 1, marcando com um 4 a expressão que você considera mais representativa da sua forma de aprender e com um 1, a que você considera menos representativa. Atribua diferentes pontuações a cada uma das quatro frases de cada agrupamento. No fim, some as somas correspondentes às dimensões da aprendizagem.  

Os Métodos de Aprendizagem referem importância à perspectiva pela qual as pessoas se ajustam às circunstâncias de aprendizado, incluindo aspectos cognitivos, emocionais, biológicos e estruturais, que facilitam a absorção de conhecimentos. Este processo consegue ser usado tanto para encontrar soluções facilitadoras para começar o processo de aprendizagem específico, quanto para entender os procedimentos que regem as metodologias de ensino. Este trabalho se concentra na utilização de um questionário que inclui o Inventário de Estilos de Aprendizagem de Kolb. (Dantas, 2011). 

A aprendizagem individual ainda apresenta desafios significativos, no ambiente acadêmico e educacional, a pesquisa realizada com 20 professores mostrou que 80% dos professores apresentaram CA e EA elevados na escala para uma experiência de aprendizado individual ativa com conceitualização abstrata. O mesmo não acontece com a pesquisa realizada com 100 alunos, de algumas escolas estaduais, onde 70% desses alunos investigados através do inventário, apresentam uma variação na aprendizagem em experienciar, refletir, pensar ou fazer, destes a EC = Experiência Concreta apresentam um aprendizado em emoções. OR = Observação Reflexiva, onde adquirem conhecimento através de uma aprendizagem baseada fortemente em experiências, gostam de assistir aula, são neutros e distantes. Outros 30% se dedicam a uma experiência de aprendizado, mais aprofundada no estilo ativo e abstrato.  

Toda pesquisa se desenvolveu em um período de I semestre, avaliando os efeitos que impactam a neuroaprendizagem do aluno, acadêmico e docentes no ambiente educacional. Os resultados apontam para uma estruturação melhor da neuroplasticidade dos investigados, e uma crescente qualificação das competências e habilidades. Em contextos de neuroaprendizagem ou neuroeducação, os aspectos motivacionais, como melhoria de vida através dos estudos, tem sido ponto crucial entre todos os pesquisados. Confirmando os objetivos e hipóteses de pesquisas.  

Ademais, este estudo destaca a relevância do aprimoramento e qualificação constante de todos os envolvidos na pesquisa, diante dos desafios a serem enfrentado, o ciclo de Aprendizagem individual Experiencial de Kolb e inventário de aprendizagem individual, contribuem para essa vertente de qualificação, de alunos, professores, acadêmicos e de toda comunidade científica.  

5 Conclusão  

A neuroeducação, também conhecida como neurodidática, apresenta a estrutura do processo de aprendizagem no cérebro e como acontece o seu desenvolvimento, destacando as metodologias de aprendizagem, como elementos vinculados ao interior biológico e psicológico do indivíduo na sua forma de assimilar e aprender. As redes neurais são indispensáveis, nas conexões do sistema nervoso, na transmissão de neurotransmissores essenciais na aprendizagem, o desenvolvimento se dá de maneira neuroquímica, envolvendo processos subjetivos, orgânicos e biológicos. Esses elementos auxiliam na concretização do processo de aprendizado de maneira cognitiva, emocional, sociointerativa e socioemocional, onde tanto o estudante, assim como o docente, compreendem suas emoções pessoais relacionadas no processo de aprendizado. 

A devolutiva da pesquisa foi satisfatória em analisar o cumprimento do objetivo de investigação, em analisar as interações multidisciplinar  entre o Neuroeducação, Psicologia, Educação e Neurociência, analisando os desafios e as potencialidades na construção de novos saberes, no processo de ensino e aprendizagem, e a confirmação da hipótese de investigação, h1, com as novas teorias da neuroeducação, ciência multidisciplinar, é possível contribuir com a qualidade e novos saberes na educação, em sua vertente tridimensional plástica, com foco na Psicologia, Educação e Neurociência. No entanto, quanto a realizada de forma clara e sensível, foi possível gerar aceitação e comprometimento de adesão, recomendadas na proposta dos procedimentos adotados. 

Perante as análises de pesquisas, é crucial investir na capacitação de profissionais da educação e no reforço das redes de suporte na educação, para que o processo multidisciplinar de estudos e conhecimento, seja visto, como um procedimento autônomo dos sujeitos envolvidos, mas como componente de um sistema integrado de suporte educacional, social e neurocientífico. 

Referências 

©AFS Intercultural Programs, Inc. All Rights Reserved, 2014. Ciclo de Aprendizagem Experiencial de Kolb. https://d22dvihj4pfop3.cloudfront.net/wp-content/uploads/sites/27/2019/02/13111431/Kolb_sExperientialLearningCycleforAFS _Friends-Portuguese.pdf. 

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1Pós-doutorando em Neurociências – Logos University. Paris, França. E-mail: drromuloterminelis@hotmail.com https://orcid.org/0000-0001-8911-5880