MULTILETRAMENTO: AS TDICS COMO INSTRUMENTOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202501312120


Edilânia da Silva Gonçalves1


RESUMO

Este artigo apresenta uma discussão teórica sobre os multiletramentos e seus desdobramentos no processo ensino-aprendizagem. Para tanto, está organizado em duas seções, a primeira apresenta uma breve conceituação de letramento e multiletramentos, discorrendo sobre a relevância para os estudos linguísticos da atualidade; bem como a importância das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) para a formação dos indivíduos contemporâneos cada vez mais digitais. Na segunda seção, será apresentada uma análise de uma atividade, realizada em sala de aula, a partir de instrumentos tecnológicos. A pesquisa está situada no campo da linguística aplicada (Rojo, 2007), e se fundamenta nos estudos de letramentos (Kleiman, 1995), Rojo (2012; 2013) e na perspectiva de práticas sociointeracionistas (Antunes (2003), Koch (2014), Oliveira (2010), entre outros. As discussões análises realizadas indicam a relevância dos multiletramentos e o uso das TDICs no contexto escolar. As práticas sociais de leitura e escritas são cada vez mais multimodais e multiculturais, sendo assim, a escola, principal responsável pelo letramento, precisa estar atenta as novas e variadas demandas de formação do cidadão.

PALAVRAS-CHAVE: Multiletramentos; TDICs; Ensino

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O perfil da sociedade contemporânea exige que ao ensinar as práticas de linguagem (leitura, escrita oralidade e análise linguística) a escola vá muito além de práticas tradicionais de ensino, ou seja, é preciso pautar-se na perspectiva dos multiletramentos, tendo em vista, fundamentalmente, a modernização social que ganhou destaque com o advento da globalização. Como bem sabemos, o avanço tecnológico é uma realidade presente em nosso dia a dia, que, por sua vez, atravessa também o campo educacional, exigindo dos professores práticas de ensino situadas, isto é, contextualizadas com a cultura e com a realidade dos estudantes.

Partindo dessas reflexões preliminares, este artigo tem como eixo norteador de discussão os multiletramentos na prática docente, mais precisamente discutiremos acerca do processo de ensino-aprendizagem destacando sua relevância enquanto prática social considerando a cultura digital. Nesse sentido, temos como objetivo principal analisar como as novas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) podem contribuir para o ensino de Língua Portuguesa. A fundamentação teórica do nosso trabalho versa, de forma bastante breve, a respeito do Letramento, dos Multiletramento e das TDICs.

Metodologicamente, este trabalho está situado no campo da Linguística Aplicada, considerando os escritos de alguns teóricos sobre a referida temática, tais como: Kleiman (1995), Rojo (2012, 2013), Antunes (2003), entre outros. Considerando o objetivo de pesquisa, fizemos uso da abordagem de pesquisa qualitativa de cunho interpretativista (Oliveira, 2007), uma vez que nosso interesse foi analisar e tecer reflexões sobre os multiletramentos, com ênfase na prática das TDICs à luz de importantes teóricos da área. Além disso, não buscamos, com este artigo, quantificar dados, mais sim problematizá-los, discuti-los e interpretando-os, eis a razão da nossa escolha acerca da abordagem qualitativa de base interpretativa. Para tanto, tivemos como corpus deste trabalho a produção de um folder, o qual foi realizado em sala de aula com estudantes do oitavo ano, utilizando recursos tecnológicos.

Destacamos a importância desta pesquisa tanto para a área do (multi)letramento como também para o ensino de Língua Portuguesa na Educação Básica, pois, se nós, na condição de professores de língua materna do Ensino Fundamental, desejamos que nossos estudantes leiam com competência e analisem textos multimodais, verbais ou não verbais, e produzam textos bem escritos, indubitavelmente temos que continuar oportunizando o acesso aos gêneros diversos em sala de aula.

Faz-se necessário, assim, que os docentes continuem desenvolvendo prática exitosas de leitura e de escrita por meio de um trabalho didático-pedagógico situado, sistematizado e processual, que considere o currículo impresso, mas também o digital e com foco nos multiletramentos, na multimodalidade, nos textos de circulação em meios impressos e digitais (Rojo, 2013). Em síntese, que este trabalho possa servir de subsídio para o aprofundamento de futuras pesquisas por parte de pesquisadores e de docentes que se dedicam a teorizar sobre as práticas de linguagem leitura e escrita literária com foco nos estudos e nas contribuições dos multiletramentos.

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Letramentos e Multiletramentos: uma breve reflexão

O conceito de Letramento tem, nos últimos tempos, ganhando espaço dentro das práticas escolares, devido a sua importância dentro do universo escolar em razão da ressignificação do papel do estudo da língua materna. Pois, a partir dos estudos linguísticos mais atualizados e dos documentos oficiais mais atuais, o ensino de Língua Portuguesa deve desenvolver as habilidades dos estudantes para que estes se tornem cidadãos autônomos e críticos e que circulem, com proficiência, em práticas de leitura e escrita nas diversas práticas sociais que estiverem inseridos.

O termo Letramento surgiu na Inglaterra, deriva-se da palavra literacy, que segundo Magda Soares, foi adaptada ao português, significando “O resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever” (Soares, 2004, p.18). O conceito passou a ser discutido no Brasil nos meados da década de 80, desde então, tem sido debatido por renomadas estudiosas como Ângela Kleiman, Magda Soares e Roxane Rojo.

Pode-se afirmar que o Letramento é a prática social da leitura e da escrita, que a maioria dos indivíduos alfabetizados possuem, independente do grupo social que está vinculado.  Desse modo, estamos considerando a ideia de Letramento como sendo um “[…] conjunto de práticas sociais que usam a escrita enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos” (Kleiman, 1995, p. 23). Há de se afirmar que essas práticas são realizadas em ambientes diversos, trazendo a discussão para o ensino de Língua Portuguesa, disciplina que geralmente está à frente do processo de Alfabetização e Letramento escolar.  A noção de Letramento sofreu modificações que implicam em novos tipos de Letramento, bem como interrelações diferentes, assim se fala em Letramento digital ou em Multiletramentos.

A estudiosa Roxane Rojo corrobora, ao longo de suas pesquisas, que os Multiletramentos são essenciais em “nossas sociedades, principalmente urbanas, na contemporaneidade: a multiplicidade cultural das populações e a multiplicidade semiótica de constituição dos textos por meio dos quais ela se informa e se comunica” (Rojo, 2012, p.13). Sabe-se que emerge, no cotidiano da internet, novos gêneros, como, por exemplo, blog, podcast, vlog, currículo web, dentre outros, o que proporcionam ao internauta desenvolver sua criatividade e adequar outras práticas de escrita, de leitura e de oralidade. Logo, não se pode negar a oportunidade de inserir os jovens nesse meio, o qual se tornou uma questão de grande importância para o ensino atual.

Nesse contexto, a necessidade da Pedagogia dos Multiletramentos faz-se necessária à medida em que a escola possibilite o trabalho por meio das tecnologias, com acesso à internet e outros recursos. A realização do trabalho com a pedagogia citada não deve ser uma responsabilidade exclusiva do professor de Língua Portuguesa, precisa ser um exercício que se realize na ação conjunta do corpo escolar, dado que o “letramento da letra não deve ser desconsiderado, pois é óbvio que o aluno precisa não só ser alfabetizado, como lidar com os textos escritos” (Rojo, 2013, p. 10).

Nesse sentido, a respeito da relevância dos multiletramentos, a autora Rojo (2012, p. 13) acrescenta que “[…] são essenciais em “nossas sociedades, principalmente urbanas, na contemporaneidade: a multiplicidade cultural das populações e a multiplicidade semiótica de constituição dos textos por meio dos quais ela se informa e se comunica”. Portanto, a pedagogia dos Multiletramentos veio somatizar as ações docentes, contribuir nas suas sistematizações, pois as tecnologias digitais vêm mudando nossos hábitos tanto pessoais quanto escolares. Isso é fato, principalmente, nas formas de ensinar e de aprender, além de interativa, a aprendizagem, assegura-se também que é colaborativa.

1.2 Os multiletramentos e as TDICs

Ao longo das últimas décadas, as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) têm alterado significativamente as formas de comunicação, de interação, de trabalho, de ensinar e de aprender. Com isso, entendemos que formar cidadãos capazes de lidar com as novas exigências tecnológicas dessa era digital é uma meta urgente, visto que “as mudanças sociais e tecnológicas das últimas décadas, decorrentes de um processo histórico complexo […] apontam para transformações do que é aprender, saber e fazer as coisas na contemporaneidade” (Rojo, 2013, p. 37).

Nesse contexto, em um mundo cada vez mais digital, não podemos mais pensar multiletramento sem considerar as TDICs, Rojo (2013) coloca que o próprio conceito de multiletramento, articulado pelo grupo de Nova Londres, surge com o propósito de apontar para essa multiplicidade de linguagens, de mídias, de textos e de diversidade cultural. No entanto, para que essas mudanças de fato ocorram, é preciso uma transformação sistêmica das práticas educacionais, em que estejam alinhadas às novas demandas da população.

Desse modo, o ensino dos multiletramentos deve abordar a multiplicidade de textos existentes e suas multimodalidades. A escola precisa considerar que os jovens já nasceram imersos nesse universo midiático, sendo assim, “ela também pode incorporar cada vez mais os usos das tecnologias digitais para que os alunos e os educadores possam aprender a ler, escrever e expressar-se por meio delas” (Rojo; Moura, 2012, p.36). Considerando todo esse arsenal de formas textuais disponíveis e o papel que as TDICs têm apresentado nas novas demandas sociais, a pedagogia dos multiletramentos precisa estar incluída nos estudos linguísticos e nas práticas pedagógicas atuais. Nesse sentido, o ensino de Língua Portuguesa precisa adequar-se, considerando essas novas formas de ler, de interpretar e de escrever, ou seja, comunicar-se. Como bem colocam Rojo e Moura:

O texto, tal como o conhecemos e utilizamos, é extrapolado; livros didáticos “engessados” e práticas descontextualizadas dão lugar à hipermídia; a capacidade de criação é desafiada; ler e escrever deixa de ser o fim, para ser o meio de produzir saberes e, além disso, compartilhá-los numa relação dialógica. As tecnologias devem ser objetos de ensino e não somente ferramenta de ensino (2012, p. 39).

Porquanto, a inserção das novas tecnologias na educação se tornou indispensável às práticas sociais de linguagem. Quando utilizamos um aplicativo, enviamos uma mensagem, participamos de uma reunião virtual, etc., estamos utilizando a linguagem e temos como suporte as mídias digitais.

Sendo assim, considerando a relevância desses recursos principalmente para o contexto educativo, os objetivos do ensino de língua materna precisam atender uma proposta que envolva aprendizagens múltiplas, com vistas aos multiletramentos. Consoante a isso, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento de caráter normativo, orienta o desenvolvimento de competências relacionadas ao uso das TDICs, sobretudo, como utilizá-las, de maneira crítica e ética, nas práticas sociais. O documento propõe ainda que os estudantes “possam vivenciar experiências significativas com práticas de linguagem em diferentes mídias (impressa, digital, analógica), situadas em campos de atuação social diversos” (Brasil, 2018, p. 477).

Diante disso, entende-se que incorporar as tecnologias no contexto escolar deve ir além de utilizá-las como suporte, precisa construir conhecimentos que favoreçam as práticas diárias. É necessário que aconteça o verdadeiro Letramento digital, ou seja, aprendizagens em que o indivíduo seja capaz de utilizar, de manusear e de produzir esses novos recursos, seja no campo individual ou no campo social.

Seguindo essa concepção sociointeracionista da linguagem (Antunes, 2003), a BNCC ainda apresenta competências a serem desenvolvidas, as quais devem contemplar habilidades relacionadas à tecnologia.  Dentre as competências postuladas, a número seis evidencia a atenção do documento:

Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos (Brasil, 2018, p. 67).

Refletindo sobre a citação em epígrafe, compreendemos que a competência 6 apresenta a importância do protagonismo do estudante nas atividades escolares. Aqui fica claro que o uso e o domínio das TDICs são determinantes para competência linguística e comunicativa. Ao torna-se capaz de utilizar esses instrumentos na escola consequentemente serão capazes de utilizá-los em atividades diárias e em contextos variados, tornando-se capazes de desenvolver habilidades de leitura, de escrita, de interpretação, criação e interação em diferentes situações sociocomunicativas.

2. ANÁLISE DO CORPUS

Nesta seção, é apresentada uma análise de uma produção de um folder, o qual foi produzido em sala de aula com os alunos do oitavo ano. Essa atividade foi realizada em meio a um projeto de conscientização acerca da gravidez na adolescência.

Assim, no decorrer de tantos momentos de aprendizagem acerca da gravidez precoce, pensamos que os conhecimentos adquiridos deveriam alcançar outros adolescentes. Essa atividade foi uma alternativa que, além de contribuir para o aperfeiçoamento das habilidades relacionadas ao mundo tecnológico, tão necessário na atualidade, levou os discentes a agirem no meio em que vivem. Através da divulgação, puderam atuar na conscientização dos colegas adolescentes.

Figura 1 – Produção de folder

Fonte: elaborada pela autora (2022).

A Figura 1 retrata alguns dos momentos vivenciados no processo de produção de um folder. Ao longo de algumas aulas, houve a proposta que os grupos confeccionassem um folder, utilizando algum aplicativo ou programa de computador, tais como: Canva, PowerPoint, em que fossem destacados os riscos, as consequências e as formas de prevenção de uma gravidez. No desenvolver da produção, os grupos utilizaram notebooks e celulares para pesquisa e acesso aos aplicativos. Durante todo o percurso, foi necessário um direcionamento e orientações no sentido de que fosse criado um produto que trouxesse informações verídicas, claras e objetivas, que fossem de fácil leitura e utilizassem a criatividade com ilustrações que chamassem a atenção principalmente do público alvo.

Foi um processo muito significativo, pois os alunos participaram ativamente e demonstraram interesse nessa atividade, o que resultou em folderes com bastante criatividade e qualidade.  Aqui destacamos mais uma vez a importância da utilização das mídias digitais para fins educativos, uma vez que os alunos utilizam esses meios, muitas vezes, apenas para entretenimento, sem considerar o lado educacional e utilitário. Nesse contexto, a atividade referida propiciou a inserção dos multiletramentos no contexto escolar e, por meio de linguagens multimodais, favoreceu o contato e o aperfeiçoamento de textos multissemióticos, tão presentes na sociedade contemporânea.

Dando continuidade, para a escolha da cartilha a ser compartilhada com a comunidade escolar, os alunos sugeriram que houvesse uma votação. Sendo assim, produzimos um formulário no Google Forms e enviamos para os professores da turma para que eles votassem na cartilha que eles considerassem mais apropriada para promover uma possível conscientização dos adolescentes, considerando aspectos como: organização, informatividade, coerência, estética, criatividade.

A Figura 2 apresenta o folder escolhido pelos professores, a qual foi impressa pelos alunos para que fosse divulgada nas turmas da escola.

Figura 2 – Folder escolhido para divulgação

Fonte: elaborada pela autora (2022).

Como podemos observar na Figura 2, o folder ficou muito bem organizado e informativo. Com isso, podemos concluir que não só o grupo selecionado, mas todos os que participaram da produção, puderam aprimorar suas habilidades com as novas tecnologias, o que é tão importante nesse mundo digital e tecnológico em que estamos inseridos. Além disso, essa produção conseguiu contribuir para o desenvolvimento de uma possível conscientização de outros adolescentes acerca da problemática em questão. Ao organizarmos a folder, os alunos fizeram a entrega nas turmas.

Com essa atividade, percebemos que a maioria dos alunos, mesmo tendo acesso ao mundo digital, quando se trata de utilizar as novas tecnologias como ferramenta de estudo ou trabalho, apresentam algumas dificuldades. Essa observação acendeu o alerta sobre a importância de a escola, como principal espaço de aprendizagem, proporcionar o contato com as diversas modalidades de linguagens existentes na modernidade. Como bem pontuado por Rojo (2013), as nossas práticas pedagógicas precisam mediar o contato e o aperfeiçoamento desses instrumentos tecnológicos tão utilizados na atualidade. Dessa forma, aproveitamos o momento de produção para orientar e aperfeiçoar as habilidades em relação aos textos multissemióticos na realização de tarefas utilitárias do cotidiano.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho apresentou a relevância dos multilatramentos, mais especificamente das TDICs como instrumento de pedagógico no ensino de Língua Portuguesa. Nessa perspectiva, as práticas de letramento, multiletramento, TDICs, estiveram em foco na tentativa de compreender os impactos desses conceitos dentro da prática docente.

Portanto, consideramos que tais práticas são eficazes dentro do corpo escolar, uma vez que foi possível perceber interação, aperfeiçoamento no uso das novas ferramentas digitais, e principalmente proporcionou a participação ativa dos estudantes nas práticas sociais da linguagem.

Por fim, acreditamos que esta pesquisa pode auxiliar professores de Língua Portuguesa e áreas afins a enxergarem as práticas de multiletramento como ferramentas que proporcionam um legado de boas práticas. Pois, inserir a multimodalidade na sala de aula é uma forma de produzir conhecimento e alinhar os alunos com o mundo digital cada vez mais presente no seu cotidiano.

REFERÊNCIAS

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SOARES, M. B. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 25, p. 5-17, 2004. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782004000100002


1Mestra em Letras pelo Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. E-mail: edilaniajp10@gmail.com