MORTALIDADE MATERNA DIRETAMENTE LIGADA POR COMPLICAÇÕES POR ANESTESIA ADMINISTRADA DURANTE GRAVIDEZ, PARTO OU ABORTO DURANTE O PUERPÉRIO, ATÉ 42 DIAS NO BRASIL NO ANO DE 2022

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10535926


Larissa Dos Santos Arantes
Orientador: Adelsio Mafra


RESUMO

Introdução: A cesariana é uma forma de realizar o parto de um recém-nascido por meio de intervenção cirúrgica, destinada principalmente a diminuir a morbidade e mortalidade materna e perinatal. Objetivo: Avaliar a mortalidade materna diretamente ligada por complicações por anestesia administrada durante gravidez, parto ou aborto durante o puerpério, até 42 dias no Brasil no ano de 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e ecológico com dados coletados provenientes do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) com dados gerados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e pelo Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) que é um sistema utilizado para coletar, processar e analisar informações relacionadas aos nascimentos no país. Resultados: Conforme os dados do Datasus no sistema Tabnet foram realizados no Brasil 2.570,710 partos, sendo 58,1% de partos cesáreas e 41,9% de partos normais. A região com a maior quantidade de cesáreas e partos vaginais foi a região sudeste que é correlacionado por sua densidade demográfica.  Já a região sudeste também ficou a frente em relação a morte materna obstétrica direta, indireta e indireta no puerpério até 42 dias. Vale destacar que morte materna obstétrica direta é a que ocorre por complicações obstétricas durante a gravidez, o parto ou o puerpério. Morte materna indireta é aquela resultante de doenças pré-existentes à gestação ou que se desenvolveram durante este período e que não foram provocadas por causas obstétricas diretas. Já em relação as mortes maternas provocadas por anestesia foram lideradas pela região nordeste, naquelas administradas durante o puerpério, até 42 dias e nas anestesias administrada durante gravidez, parto ou aborto.  A taxa de mortalidade materna por anestesia administrada durante gravidez, parto ou aborto no Brasil é aproximadamente 0.04 mortes por 100,000 partos. A taxa de mortalidade materna por anestesia administrada durante o puerpério, até 42 dias no Brasil é aproximadamente 0.12 mortes por 100,000 partos. Conclusão: No Brasil, em 2022, foram realizados 2.570.710 partos, dos quais 58,1% foram cesáreas e 41,9% foram partos vaginais. A região sudeste liderou em ambos os tipos de parto, correlacionado com sua alta densidade demográfica. A região Nordeste liderou em mortes maternas provocadas por anestesia, tanto durante o puerpério quanto durante gravidez, parto ou aborto. Taxas de Mortalidade Materna por Anestesia (por 100.000 partos): Durante gravidez, parto ou aborto: 0,04 mortes e durante o puerpério até 42 dias: 0,12 mortes.

Palavras-chave: Anestesia, Mortalidade, Gestação, Parto. 

ABSTRACT

Introduction: Cesarean section is a method of delivering a newborn through surgical intervention, primarily aimed at reducing maternal and perinatal morbidity and mortality. Objective: To assess maternal mortality directly linked to complications from anesthesia administered during pregnancy, childbirth, or abortion during the puerperium, up to 42 days in Brazil in the year 2022. Methodology: This is a descriptive and ecological study with data collected from the Department of Health Informatics of the Unified Health System (DATASUS), using information generated by the Mortality Information System (SIM) and the Live Births Information System (SINASC). SINASC is a system used to collect, process, and analyze information related to births in the country. Results: According to DATASUS data in the Tabnet system, 2,570,710 deliveries were performed in Brazil, with 58.1% being cesarean sections and 41.9% normal deliveries. The Southeast region had the highest number of both cesarean and vaginal deliveries, correlated with its demographic density. The Southeast region also led in terms of direct, indirect, and overall obstetric maternal deaths during the puerperium up to 42 days. Direct obstetric maternal death occurs due to complications during pregnancy, childbirth, or the puerperium. Indirect maternal death results from pre-existing diseases during gestation or those developed during this period, not caused by direct obstetric factors. Concerning maternal deaths caused by anesthesia, the Northeast region had the highest incidence, both during the puerperium and during pregnancy, childbirth, or abortion. The maternal mortality rate per anesthesia administered during pregnancy, childbirth, or abortion in Brazil is approximately 0.04 deaths per 100,000 deliveries. The maternal mortality rate per anesthesia administered during the puerperium up to 42 days in Brazil is approximately 0.12 deaths per 100,000 deliveries. Conclusion: In Brazil in 2022, 2,570,710 deliveries were performed, with 58.1% being cesarean sections and 41.9% normal deliveries. The Southeast region led in both types of deliveries, correlated with its high demographic density. The Northeast region led in maternal deaths caused by anesthesia, both during the puerperium and during pregnancy, childbirth, or abortion. Maternal mortality rates per anesthesia (per 100,000 deliveries): During pregnancy, childbirth, or abortion: 0.04 deaths, and during the puerperium up to 42 days: 0.12 deaths.

Keywords: Anesthesia, Mortality, Pregnancy, Childbirth.

1 INTRODUÇÃO

A cesariana é uma forma de realizar o parto de um recém-nascido por meio de intervenção cirúrgica, destinada principalmente a diminuir a morbidade e mortalidade materna e perinatal. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o total de partos cesáreos em relação ao número total de partos realizados em um serviço de saúde seja de 15% no Brasil a taxa é de 55%, ocupando a segunda posição no ranking de países com maior porcentagem de cesáreas no mundo, atrás apenas da República Dominicana (OMS, 2023).

Governos e profissionais de saúde expressaram preocupação com o aumento do número de partos por cesariana e os potenciais consequências negativas para a saúde materna e infantil. O aumento tem duas principais razões: a preferência materna e o aumento de emergência atribuída ao avanço do monitoramento fetal intraparto. Este último permite que os obstetras diagnostiquem precocemente e de maneira mais eficaz a comprometimento fetal intraparto (Sai, Fun e Tan, 2010).

Existem dois tipos de anestesia para a cesariana: regional (anestesia espinhal, anestesia epidural e anestesia combinada espinhal epidural) e anestesia geral. Evidências atuais destacam os benefícios e o aumento do uso de anestesia regional em relação à anestesia geral para a cesariana, uma vez que a anestesia regional evita o risco de intubação difícil, aspiração pulmonar de conteúdo gástrico, perda mínima de sangue e ajuda a evitar o uso de múltiplos medicamentos que podem causar interações medicamentosas com os medicamentos usados para a anestesia geral. Além disso, há uma tendência crescente de realizar cesarianas sob anestesia regional devido ao risco de intubação malsucedida e aspiração de conteúdo gástrico, que são causas de morbidade e mortalidade maternas (Jadon, 2010).

O tipo de anestesia escolhido para a cesariana depende de inúmeros fatores, como a urgência, a indicação da operação, problemas médicos coexistentes, preferência da parturiente e do obstetra, duração e dificuldade previstas do procedimento, e presença ou ausência de um cateter epidural ou espinhal in situ. Existem muitas indicações para a anestesia geral, incluindo falha na anestesia regional, condições em que a anestesia regional é contraindicada, pedido da parturiente e comprometimento fetal e/ou materno potencialmente letal, que podem ocorrer com o tempo adicional necessário para uma técnica regional ou quando não há tempo suficiente para uma técnica regional (Kassa et al., 2020).

A anestesia regional (anestesia epidural ou espinhal) está sendo cada vez mais utilizada em cesarianas eletivas e de emergência, sendo considerada mais segura para a mãe em comparação com a anestesia geral (Bjørnestad, Rosseland, 2010).

Uma revisão sistemática analisou estimativas precisas das mortes atribuídas à anestesia em mulheres grávidas em países de baixa e média renda, além de identificar os fatores relacionados a resultados adversos nessas situações. Foram analisados dados de 44 estudos (632.556 gestações), e a taxa de morte por anestesia em mulheres submetidas a procedimentos obstétricos foi de 1,2 por 1000 mulheres. A anestesia representou 2,8% de todas as mortes maternas, 3,5% das mortes maternas diretas e 13,8% das mortes após cesariana. A exposição à anestesia geral aumentou as chances de morte materna e morte perinatal em comparação com a anestesia neuraxial. A taxa de morte materna foi mais elevada quando gerenciada por médicos não anestesistas (9,8 por 1000) em comparação com médicos anestesistas (5,2 por 1000).

Neste contexto, o objetivo deste é avaliar a mortalidade materna diretamente ligada por complicações por anestesia administrada durante gravidez, parto ou aborto durante o puerpério, até 42 dias no Brasil no ano de 2022.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Avaliar a mortalidade materna diretamente ligada ao procedimento anestésico no Brasil no ano de 2022. 

2.2 Objetivos específicos

  • Analisar a quantidade de partos realizados por cesárea e por parto vaginal no Brasil no ano de 2022.
  • Calcular a taxa de mortalidade materna diretamente ligada ao procedimento anestésico no Brasil no ano de 2022.
  • Mensurar a região com maior incidência de morte por complicações anestésicas no Brasil no ano de 2022.  

3 MATERIAIS E MÉTODO(S)

Trata-se de um estudo descritivo e ecológico com dados coletados provenientes do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde

(DATASUS) com dados gerados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e pelo Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) que é um sistema utilizado para coletar, processar e analisar informações relacionadas aos nascimentos no país. 

As variáveis utilizadas foram: região, Tipo de parto e morte materna por anestesia utilizando CID-10: O29 Complic anestesia admin durante gravidez, O74 Complic anestesia durante trab parto e parto, O89 Complic da anestesia admin durante puerpério.

Esses relatórios são gerados por meio do aplicativo de tabulação estatística Tabnet, desenvolvido pelo Ministério da Saúde e disponibilizado no portal eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS – http://tabnet.datasus.gov.br). 

A extração dos dados ocorreu entre os dias 20 a 22 de dezembro de 2023. Quanto à ética em pesquisa, de acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 674, de 6 de maio de 2022, que em seu artigo 26 diz que são dispensadas de apreciação, pelo Sistema CEP/Conep, as pesquisas que se enquadrem exclusivamente nas seguintes situações: II – Pesquisa que utilize informações de acesso público, nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 e ainda III – Pesquisa que utilize informações de domínio público; e por se tratar de avaliação de dados secundários de domínio público, não é necessário obter aprovação da Plataforma Brasil.

4 RESULTADOS

Conforme os dados do Datasus no sistema Tabnet foram realizados no Brasil 2.570,710 partos, sendo 58,1% de partos cesáreas e 41,9% de partos normais. A região com a maior quantidade de cesáreas e partos vaginais foi a região sudeste que é correlacionado por sua densidade demográfica.  

Quadro 1 – Nascimento por parto cesárea no Brasil por região, 2022

RegiãoNorteNordesteSudesteSulCentro-OesteTotal
Norte147.623147.623
Nordeste392.319392.319
Sudeste580.598580.598
Sul224.504224.504
Centro-Oeste143.379143.379
Total147.623392.319580.598224.504143.3791.488.423
Fonte: DATASUS, 2024

Quadro 2 – Nascimento por parto vaginal no Brasil por região, 2022

RegiãoNorteNordesteSudesteSulCentro-OesteTotal
Norte141.400141.400
Nordeste316.058316.058
Sudeste398.780398.780
Sul135.142135.142
Centro-Oeste80.90780.907
Total141.400316.058398.780135.14280.9071.072.287
Fonte: DATASUS, 2024

Já a região sudeste também ficou a frente em relação a morte materna obstétrica direta, indireta e indireta no puerpério até 42 dias. Vale destacar que morte materna obstétrica direta é a que ocorre por complicações obstétricas durante a gravidez, o parto ou o puerpério. Morte materna indireta é aquela resultante de doenças pré-existentes à gestação ou que se desenvolveram durante este período e que não foram provocadas por causas obstétricas diretas.

Quadro 3 – Morte materna obstétrica direta no Brasil por região, 2022

RegiãoN
Norte153
Nordeste301
Sudeste310
Sul92
Centro-Oeste69
Total925
Fonte: DATASUS, 2024

Quadro 4 – Morte materna obstétrica indireta no Brasil por região, 2022

RegiãoN
Norte54
Nordeste119
Sudeste147
Sul38
Centro-Oeste47
Total405
Fonte: DATASUS, 2024

Quadro 5 – Morte materna obstétrica indireta durante o puerpério, até 42 dias no Brasil por região, 2022

RegiãoN
Norte37
Nordeste62
Sudeste84
Sul27
Centro-Oeste21
Total231
Fonte: DATASUS, 2024

Quadro 6 – Morte materna obstétrica direta durante o puerpério, até 42 dias no Brasil por região, 2022

RegiãoN
Norte90
Nordeste171
Sudeste197
Sul69
Centro-Oeste39
Total566
Fonte: DATASUS, 2024

Quadro 7 – Morte materna obstétrica por complicações por anestesia administrada durante gravidez, parto ou aborto no Brasil por região, 2022

RegiãoN
Nordeste1
Total1
Fonte: DATASUS, 2024

Quadro 8 – Morte materna obstétrica por complicações por anestesia administrada durante o puerpério, até 42 dias no Brasil por região, 2022

RegiãoN
Norte1
Nordeste2
Total3
Fonte: DATASUS, 2024

Já em relação as mortes maternas provocadas por anestesia foram lideradas pela região nordeste, naquelas administradas durante o puerpério, até 42 dias e nas anestesias administrada durante gravidez, parto ou aborto. 

A taxa de mortalidade materna por anestesia administrada durante gravidez, parto ou aborto no Brasil é aproximadamente 0.04 mortes por 100,000 partos.

A taxa de mortalidade materna por anestesia administrada durante o puerpério, até 42 dias no Brasil é aproximadamente 0.12 mortes por 100,000 partos.

5 DISCUSSÃO 

Ao analisar a literatura encontramos uma visão abrangente da segurança da anestesia durante o parto, destacando diferentes aspectos, incluindo custos associados, complicações específicas e a situação em diferentes regiões. 

Na análise aqui pesquisa a taxa de mortalidade durante Gravidez, Parto ou Aborto é de aproximadamente 0.04 mortes por 100,000 partos e Durante o Puerpério até 42 Dias: A taxa é de aproximadamente 0.12 mortes por 100,000 partos. Ao observarmos a situação na Alemanha, numa pesquisa entre 1971-1980. Os resultados indicam uma taxa média de mortalidade materna de 0.21%, sendo 6.4% dessas mortes associadas à anestesia. Este estudo destaca a importância de centros obstétricos especializados e métodos anestésicos controlados [Dick et al., 1985].

No contexto global, as melhorias na anestesiologia obstétrica são reconhecidas historicamente, mas os desafios persistem. A mortalidade materna relacionada à anestesia ainda é uma preocupação, e os dados destacam a importância contínua de avaliar e melhorar práticas, especialmente em situações obstétricas [Lim, 2022].

A região Nordeste lidera em mortes maternas relacionadas à anestesia, tanto durante o puerpério quanto durante gravidez, parto ou aborto. Isso pode indicar a necessidade de uma análise mais detalhada dessas práticas anestésicas nessa região.

O panorama geral apresentado nos estudos dos EUA e Alemanha contrasta com a realidade encontrada na região Nordeste do Brasil, que lidera em mortes maternas relacionadas à anestesia. Isso aponta para a necessidade de investigações detalhadas nessa região para entender as razões por trás desse fenômeno, destacando a importância de revisar práticas anestésicas, protocolos de segurança e treinamento de profissionais de saúde [Monteiro et al., 2019].

A região Sudeste teve a maior quantidade de cesáreas e partos vaginais, o que pode estar relacionado à sua densidade demográfica. Pode ser interessante investigar se há uma correlação entre o tipo de parto e a incidência de complicações anestésicas ou mortes maternas. A região Sudeste lidera em mortes maternas obstétricas diretas, indiretas e no puerpério até 42 dias. A diferenciação entre morte direta e indireta destaca a importância de entender as causas subjacentes dessas mortes.

Outro estudo, focado na análise crítica de complicações maternas durante o parto, sugere que complicações relacionadas à anestesia têm uma “criticalidade” relativamente baixa em comparação com outras complicações, como pré-eclâmpsia/eclâmpsia e hemorragia pós-parto. Isso levanta a questão de como direcionar recursos para melhorar a qualidade do atendimento obstétrico, considerando as diversas complicações e sua gravidade [Guglielminotti et al., 2020].

Por isso, faz necessário intervenções prioritárias em complicações específicas, incluindo aquelas relacionadas à anestesia [Guglielminotti et al., 2020].

Um estudo conduzido em Nova York aborda os custos associados a eventos adversos relacionados à anestesia durante o parto. Os resultados indicam que, embora haja uma melhoria na segurança anestésica ao longo das últimas décadas, os eventos adversos ainda estão associados a custos significativos. Especificamente, a excessiva despesa média relacionada a esses eventos é relatada como $1189, com um custo adicional por admissão de $5.49. Esses valores, embora importantes, são notavelmente inferiores em comparação com os custos associados a complicações como pré-eclâmpsia/eclâmpsia e hemorragia pós-parto [Hunt et al., 2016].

Esses dados destacam áreas de preocupação, sugerindo a necessidade de revisão e implementação de políticas de saúde específicas em diferentes regiões do Brasil, visando melhorias na qualidade do atendimento obstétrico, prevenção de complicações e redução da mortalidade materna. Além disso, a análise detalhada das práticas relacionadas à anestesia é essencial para identificar e corrigir potenciais problemas de segurança.

6 CONCLUSÕES 

No Brasil, em 2022, foram realizados 2.570.710 partos, dos quais 58,1% foram cesáreas e 41,9% foram partos vaginais. A região sudeste liderou em ambos os tipos de parto, correlacionado com sua alta densidade demográfica.

A região Nordeste liderou em mortes maternas provocadas por anestesia, tanto durante o puerpério quanto durante gravidez, parto ou aborto.

Taxas de Mortalidade Materna por Anestesia (por 100.000 partos): Durante gravidez, parto ou aborto: 0,04 mortes e Durante o puerpério até 42 dias: 0,12 mortes.

REFERÊNCIAS

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