REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10301792
Larisse Barbosa Sepúlvida Sousa,
Coautor(es):
Patrícia Regina Gomes de Sousa,
José Oliveira Galvão Júnior,
Joyce Laise Silva Duarte,
Orientador: Welligton Ribeiro Figueiredo
RESUMO
INTRODUÇÃO: A colecistectomia é uma cirurgia realizada desde o século XIX, tendo indicação em casos de câncer de vesícula biliar, litíase biliar e suas complicações. Em geral, as taxas de complicações e mortalidade associadas a esse procedimento são baixas. OBJETIVOS: Verificar o tempo de internação e identificar a taxa de mortalidade de pacientes submetidos à colecistectomia em hospital público de referência de Teresina (PI), no período de 2009 a 2019. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo documental, retrospectivo, do tipo quantitativo e de objetivo descritivo, no qual, analisaram-se as variáveis: tempo de internação e índice de mortalidade. Os dados coletados foram obtidos através de prontuários, organizados e analisados com auxílio do programa BioEstat 5.0. ASPECTOS ÉTICOS: Este estudo foi elaborado em consonância com a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e a coleta de dados foi iniciada após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP sob protocolo CAAE: 30508620.9.0000.5211. RESULTADOS: Verificou-se, que em 10 anos, foram realizadas 503 colecistectomias convencionais de urgência em um hospital público de referência em Teresina (PI). O tempo médio de internação dos pacientes foi de 3,57 dias, variando de 1 a 47 dias, no entanto a maioria deles (75,14%) permaneceu internada por 2 a 5 dias. Quanto ao desfecho clínico observou-se que 85,9% dos pacientes receberam alta por melhora clínica contrapondo-se a uma taxa de mortalidade de apenas 5,17%. CONCLUSÃO: Os dados obtidos ressaltaram a eficácia da colecistectomia quando adotada como conduta terapêutica, no entanto ainda é necessária a realização de novos estudos que apontem quais elementos relacionados ao manejo técnico do paciente pela equipe cirúrgica desse hospital podem influenciar no tempo de internação e taxa de mortalidade dos pacientes submetidos a esse procedimento.
PALAVRAS-CHAVE: Cirurgia Geral, Epidemiologia, Urgência.
Referências
RIALL, T. S. Colecistectomia Laparoscópica e Aberta. In: TOWSEND, C. M. Atlas de técnicas cirúrgicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. cap. 41, p. 422-435.
SANTOS, J.S., et al. Colecistectomia: Aspectos Técnicos e Indicações para o tratamento da litíase biliar e das neoplasias. Medicina. Ribeirão Preto, 2008, v. 41, n. 4, p. 449-464.
UNIFACID IDOMED