MORBIMORTALIDADE DAS HOSPITALIZAÇÕES POR DEFORMIDADES ADQUIRIDAS DAS ARTICULAÇÕES EM PACIENTES PEDIÁTRICOS NO NORDESTE DE 2013 A 2022.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10301679


Antônio Gabriel Coimbra Rocha;
Coautor(es):
Maria Luíza Moura Sousa Silva;
Priscila Helena da Fonseca Lima;
Daniel de Paiva Leal;
Marcos Santiago de Sousa Martins;
Orientador: Felipe Sampaio Castro da Costa


RESUMO 

INTRODUÇÃO: As deformidades adquiridas das articulações, incluindo artropatias degenerativas juvenis, artrites sépticas, contraturas articulares e deformidades póstraumáticas, podem levar a disfunções articulares graves se não forem adequadamente tratadas, podem provocar hospitalizações. OBJETIVOS: Analisar a morbimortalidade por Deformidades adquiridas das articulações em crianças no Nordeste. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo documental e ecológico, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS. Amostra composta de internações por deformidades adquiridas das articulações até os 14 anos em hospitais públicos de janeiro de 2013 a dezembro de 2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Houve 2.567 internações, com média de permanência de 3,0 dias. Não foram registrados óbitos. Predominou em homens (n=1.394) se comparado a mulheres (n=1.173). 1.849 foram eletivas, e 718 foram urgências. Pardos foram maioria (n=1.022; 39,8%) com permanência de 2,2 dias, seguidos de brancos (n=69) com 3,0 dias; pretos (n=66) com 2,2 dias, e amarelos (n=19), com 3,1 dias. 1.390 (54,14%) não tiveram informação registrada. Predominou a faixa etária de 10-14 anos (n=1.289; 50,2%). Se destacaram os anos de 2015 (n=283), 2019 (n=321), e 2022 (n=292). A média de permanência atingiu valores máximos nos mesmos anos. A Bahia se destacou (n=856; 33,3%). Maranhão liderou a duração média da internação (5,4 dias), enquanto Rio Grande do Norte, teve apenas 0,7 dias. CONCLUSÃO: Houve prevalência no sexo masculino, pardos, crianças pré adolescentes, residentes na Bahia e atendidos em caráter eletivo. Não houve óbitos. Uma quantidade considerável de internações não teve informação de cor/raça. Na última década, houve 03 picos no número de hospitalizações, com uma evolução semelhante no tempo de internação. Pessoas pardas e pretas necessitaram menos tempo internadas em oposição a brancos e amarelos. 

PALAVRAS-CHAVE: Deformidades ósseas, Internações, Pediatria

Referências 

BRASIL. Banco de dados do Sistema Único de Saúde – DATASUS. Ministério da Saúde. Disponível em:<http://www.datasus.gov.br>. Acesso em: 18 de set, 2023. 

DE SOUZA, Victor; PAIVA FILHO, Luiz Henrique Alves. Doenças do Sistema Osteomuscular e tecido conjuntivo: Uso do Datasus para avaliar o padrão epidemiológico no estado do Paraná. Research, Society and Development, v. 12, n. 8, p. e7312842185e7312842185, 2023. 

MUROFUSE, N. T.; MARZIALE, M. H. P. Doenças do sistema osteomuscular em trabalhadores de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 13, n. 3, p. 364–373, maio 2005.


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