MORBIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DO FÍGADO E VIAS BILIARES INTRAHEPÁTICAS NO PIAUÍ NA DÉCADA DE 2013 A 2022

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10301405


Antônio Gabriel Coimbra Rocha;
Coautor(es):
Arthur de Vasconcelos Eigenheer;
Leonardo Barros Paulo Vieira;
Paulo Eduardo Moura Wehmuth Sampaio;
Maria Clara Lages Santos;
Orientador: Felipe José Mendes Raulino Neto


RESUMO 

INTRODUÇÃO: As neoplasias malignas do fígado e das vias biliares intra-hepáticas incluem o carcinoma hepatocelular e o colangiocarcinoma, e são responsáveis por uma parcela considerável da morbidade e mortalidade. OBJETIVOS: Analisar a morbidade por Neoplasia maligna do fígado e vias biliares intra-hepáticas no Piauí na década de 2013 a 2022. METODOLOGIA: Estudo quantitativo e ecológico, com dados colhidos via sistema de informações hospitalares da plataforma DATASUS. A amostra foi composta de pacientes submetidos a internações por complicações associadas a neoplasia maligna do fígado e vias biliares intrahepáticas, em hospitais públicos no Piauí, de janeiro de 2013 a dezembro de 2022. RESULTADOS: Houve 1.106 hospitalizações e 228 óbitos (20,61%). Nos homens houve 610 casos, e 124 óbitos (20,33%). As mulheres tiveram 496 internações, e 104 óbitos (20,97%). Houve mais internações em na cor/raça parda (n=855), porém a raça amarela apresentou a pior taxa de mortalidade, de 28,57% (n=10). E para os casos sem informação de cor/raça, foram aprovadas 155 AIHs com uma taxa de mortalidade de 34,19% (n=53). Os casos começaram a crescer progressivamente na faixa de 20-29 anos, com 16 internações e mortalidade de 18,75% (n=3) e alcançaram pico de 60-69 anos, com 331 internações e mortalidade de 18,43% (n=61). Em 2013, foram aprovadas 50 internações, com mortalidade de 16% (n=8), seguido de aumentos progressivos e linear, atingindo em 2022, 154 casos, com uma mortalidade de 19,48% (n=30). A Macrorregião de Saúde do Semi-Árido apresentou a maior taxa de mortalidade, de 50% (n=7). CONCLUSÃO: Homens tiveram mais internações do que as mulheres. A raça amarela e os casos sem informação de cor/raça apresentaram as maiores taxas de mortalidade. As internações aumentaram progressivamente a partir dos 20 anos, atingindo um pico na faixa dos 60 aos 69 anos, seguido de um declínio nos grupos etários subsequentes. 

PALAVRAS-CHAVE: Epidemiologia, Internações, Neoplasia

Referências 

BRASIL. Banco de dados do Sistema Único de Saúde – DATASUS. Ministério da Saúde. Disponível em:<http://www.datasus.gov.br>. Acesso em: 20 de set, 2023.


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