MONITORAMENTO DO DELIRUM EM PACIENTES CRÍTICOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8333159


Ailla Gabrielli Costa Silva1; Bruna Rafaela Da Silva Santos1
Giovanna Gabriela Santos Felix Cavalcanti1
Eliza Vitória Nascimento Figueredo1; Luana de Cerqueira Ferreira1
Maria Eduarda Alves Porto1; Viviane dos Santos Melo2
Samara Dantas de Medeiros Diniz3; Vitória Pacheco Pinto4
Micheli Maria do Nascimento5


RESUMO:

Delirium é uma síndrome caracterizada pela alteração aguda na atenção, consciência e agitação. Possui relação com outras doenças e prevalência de 32,7% a 77%. Seu diagnóstico é fundamental podendo ser auxiliado pelo uso de ferramentas. O objetivo deste estudo foi identificar na literatura o uso de monitoramento de delirium por enfermeiros nos cuidados diários críticos nos adultos internados em unidades de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO. Foram usados os descritores e operadores booleanos Delirium AND UTI AND Enfermagem. Os critérios de inclusão foram ser dos últimos 5 anos, em inglês, espanhol ou português e responder ao objetivo ou pergunta da pesquisa. Foram excluídos artigos de revisão. Nove artigos foram selecionados para o estudo, com 88,89% deles utilizando CAM-ICU. Este instrumento é de fácil aplicação e sensibilidade, composto de 4 itens e permite o diagnóstico. Identificou-se que o conhecimento da equipe de enfermagem sobre o delirium e o uso de ferramentas corresponde a um melhor manejo e qualidade de vida durante a internação. Por fim, identificou-se a CAM-ICU como a ferramenta mais utilizada, porém é necessário programas de educação permanente para que a enfermagem possa propiciar cuidados mais seguros e de qualidade.

Palavras-chave: Delirium; Unidade de Terapia Intensiva; Cuidados Críticos

ABSTRACT:

Delirium is a syndrome characterized by acute alterations in attention, consciousness and agitation. It is related to other illnesses and has a prevalence of between 32.7% and 77%. Its diagnosis is fundamental and can be aided by the use of tools. The aim of this study was to identify in the literature the use of delirium monitoring by nurses in the daily critical care of adults admitted to intensive care units. This is an integrative literature review using the MEDLINE, LILACS and SCIELO databases. The descriptors and Boolean operators Delirium AND ICU AND Nursing were used. The inclusion criteria were being from the last 5 years, in English, Spanish or Portuguese and answering the research objective or question. Review articles were excluded. Nine articles were selected for the study, 88.89% of which used the CAM-ICU. This instrument is easy to apply and sensitive, consists of 4 items and enables diagnosis. It was identified that the nursing team’s knowledge of delirium and the use of tools corresponds to better management and quality of life during hospitalization. Finally, the CAM-ICU was identified as the most used tool, but continuing education programs are needed so that nursing staff can provide safer, quality care.

Keywords: Delirium; Intensive Care Units; Critical Care

INTRODUÇÃO

O delirium é uma síndrome neuropsiquiátrica caracterizada por alteração aguda na atenção, consciência e cognição. É causado por uma condição que é melhor explicada como distúrbio neuro cognitivo preexistente, tendo relação com outras doenças, uso ou abstinência de drogas, trauma ou cirurgia. Sua duração varia de alguns dias até a persistência por semanas ou meses. Dentre os fatores de risco da síndrome temos os de predisposição, relacionados ao paciente, e os precipitantes, relacionados a lesões e medicamentos. Fatores de predisposição principais são a idade avançada, comprometimento cognitivo, comorbidades e doenças psiquiátricas. Fatores precipitantes envolvem doenças como sepse, hipoglicemia, acidente vascular encefálico, trauma, cirurgia, estresse e distúrbios psicológicos (Wilson et al., 2020).

Sua prevalência em estudos variou de 32,7% a 77%, e a incidência de 45% a 87%. Devendo essa grande amplitude a aos grupos de estudo utilizados e a escala escolhida. Os pacientes admitidos em Unidades de Terapia Intensiva possuem alta morbidade aguda e crônica, sendo uma delas o delirium. Podendo ocasionar: auto extubação, remoção de cateteres, aumento no tempo de internação, maiores custos, mortalidade de 6 meses a 1 ano e comprometimento cognitivo a longo prazo (Faria e Moreno, 2013).

O seu diagnóstico é fundamental e envolve duas etapas. A primeira é a avaliação clínica do paciente a beira-leito para determinar nível de atenção, cognição, excitação, déficits cognitivos e outros sintomas. A segunda etapa é a procura da evidência de alteração aguda na atenção e na consciência no paciente, algumas ferramentas de avaliação auxiliam no diagnóstico (Wilson et al., 2020).

O objetivo deste estudo foi identificar na literatura o uso de monitoramento de delirium por enfermeiros nos cuidados diários críticos nos adultos internados em unidades de terapia intensiva.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo revisão integrativa de literatura. A revisão integrativa, de acordo com Ercole, Melo e Alcoforado (2014) tem como finalidade “sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente”. Sendo integrativa por abranger de forma mais ampla determinado problema e gerando um estado de conhecimento sobre ele. Constitui-se em 6 passos que foram criteriosamente seguidos e estão descritos a seguir.

O primeiro passo é a elaboração da questão norteadora da pesquisa, que foi “qual/quais as ferramentas utilizadas por enfermeiros no monitoramento do delirium de adultos críticos?”. Os estudos foram buscados nas bases de dados MEDLINE, SCIELO e LILACS. O critério de inclusão dos artigos foram: artigos na íntegra, publicados nos últimos 5 anos, de idioma português, inglês ou espanhol, público do estudo ser maior de 18 anos, e que respondesse ao objetivo e pergunta da pesquisa.

Foram excluídas revisões, guias de prática clínica, protocolos, cartas ao editor, teses e dissertações e artigos sem acesso aberto. A busca dos artigos ocorreu em agosto de 2023, com os seguintes descritores e operador booleano: Delirium AND UTI AND Enfermagem. Sendo encontrados 108 artigos. Os detalhes estão contidos na figura 1 com as etapas seguidas do fluxograma PRISMA.

Figura 1 – Fluxograma PRISMA de artigos selecionados

Fonte: Elaborado pelos autores, 2023.

Inicialmente foram lidos o título e o resumo para definir se o artigo respondia à questão norteadora. Após a seleção primária dos artigos, os artigos selecionados foram lidos na íntegra. Foi utilizada a ferramenta online Mendeley, para extrair os seguintes dados: autor(es), ano, local do estudo, idioma, ferramenta utilizada, resultados. Posteriormente os artigos foram analisados, agrupados em categorias, apresentados e discutidos com a literatura pertinente.

O estudo dispensou a apreciação em Comite de Ética em Pesquisa por trabalhar com artigos de acesso aberto.

RESULTADOS

Foram identificados nove artigos nas bases de dados buscadas. O ano de mais publicações foram 2018, 2019 e 2021 com 22,2% cada. A maioria dos estudos (55,56%) foi realizada no Brasil, seguido dos Estados Unidos (22,22%) e Reino Unido e Polônia com 11,11% cada. O idioma da grande parte das publicações foi o português com 55,56%, e o inglês com 44,44%.

Foram identificadas 4 ferramentas nos estudos: Intensive Care Delirium Screening Checklist (ICDSC), Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit (CAM-ICU), Confusion Assessment Method (CAM) e Delirium Rating Scale (DRS). A de maior prevalência foi a CAM-ICU em 88,89% dos estudos, os demais foram mencionados em apenas um e de forma combinada a outro método de avaliação. Além dessas informações, os resultados também foram identificados e estão dispostos no quadro 1.

Quadro 1 – Artigos selecionados

AutorAnoLocalIdiomaFerramentaResultados
Torres et al.2021BrasilPortuguêsICDSC e CAM-ICUDetecção de delirium pelas enfermeiras obteve Indice de Validade de Conteúdo satisfatória dentro de um instrumento de cuidados para prevenir extubação não planejada.
Kydonaki et al.2019Reino UnidoInglêsCAM-ICUDe 8 UTIs, 5 usavam CAM-ICU duas vezes ao dia, 2 não usavam escalas para delirium e uma usava CAM-ICU de forma não consistente.
Tostes et al.2018BrasilPortuguêsCAM-ICUAntes do treinamento 87,5% não se sentia preparado para identificar delirium e após um treinamento, 87,5% se sentia pronto.
Souza, Moura e Bersaneti2022BrasilPortuguêsCAM-ICUAvaliou concordância de enfermeiros as melhores práticas no manejo do delirium. 93,4% concordou que o CAM-ICU contempla a avaliação do delírio, no entanto somente 13,1% concordaram que pode identificar delirium somente por avaliação de consciência sem uso do CAM-ICU.
Oliveira et al.2020BrasilPortuguêsCAM-ICUEnfermeiras demonstraram desconhecer ferramentas para monitorizar o delirium. Algumas afirmavam conhecer instrumentos, mas que não aplicavam no dia a dia.
Awan, Buhr e Kamdar2021Estados UnidosInglêsCAM-ICUIdentificou oportunidades de preenchimento do CAM-ICU, ocorrendo só em 66%. Sendo maior no turno diurno, para pacientes com restrição física e com infusão de dexmedetomidina. Dos preenchimentos, 20% foi considerado incapaz de avaliar.
DiLibero et al.2018Estados UnidosInglêsCAM-ICUFoi encontrada a associação da identificação do delirium pela pontuação RASS e avaliação positiva pelo CAM-ICU.
Langue et al.2023PolôniaInglêsCAM e DRS55,3% dos enfermeiros não tinha conhecimento do uso da CAM, 92,2% tinha conhecimento melhor com a ferramenta DRS. Somente 16,4% avaliava diariamente o delirium.24% avaliava o delirium com a CAM.
Eberle et al.2019BrasilPortuguêsCAM-ICUOs enfermeiros avaliam delirium de modo empírico, não utilizando ferramentas como CAM-ICU.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2023.

DISCUSSÃO

O instrumento mais utilizado nos artigos foi o CAM-ICU, que se trata de um instrumento derivado do CAM, baseado nas características do distúrbio contidas no Diagnostic and Statistical Manual of Menthal Disorders, Fourth Edition (DSM-III), porém adaptado para pacientes de terapia intensiva e em ventilação mecânica em 2001. É composto de 4 itens: início agudo, distúrbio da atenção, pensamento desorganizado, e alteração do nível de consciência (Figura 2). Sendo considerado de fácil aplicação, alta sensibilidade e especificidade (Moris et al., 2009).

Figura 2 – Escala CAM-ICU

Fonte: Faria e Moreno, 2013.

            A escala de agitação e sedação de Richmond (RASS) também faz parte da avaliação de delirium CAM-ICU. Estudos comprovaram que o CAM-ICU tem alta especificidade em comparação ao ICDSC. O rastreio do delirium deve estar aliado a protocolos institucionais bem definidos, participação da equipe multidisciplinar e educação permanente dos profissionais de saúde (Faria e Moreno, 2013).

            Outra escala mencionada nos estudos foi a ICDSC, é uma escala de estratificação do delirium, podendo ser utilizada no diagnóstico. Consiste na observação de oito variáveis: atenção, orientação, alucinações, nível de consciência, agitação psicomotora, alteração de linguagem e comportamento, ciclo sono-vigília e padrão flutuante dos sintomas. Permite a estratificação da gravidade, sendo útil para diagnosticar o delirium subsindrômico (Carvalho, Almeida e Gusmão-Flores, 2013).

            Por fim, a escala DRS é a mais antiga e tradicional, usada para avaliar o grau de delirium dos pacientes. Escala com 16 itens, sendo 3 usados no diagnóstico e os 13 restantes para as demais avaliações. Tem a desvantagem de ser complexa, precisando de profissionais treinados para seu uso. Além de gerar resultados divergentes (Carvalho, Almeida e Gusmão-Flores, 2013).

            O entendimento pelo enfermeiro do delirium como síndrome e não como sintoma isolado é essencial para sua identificação e manejo. Na enfermagem há a lacuna do rastreamento do delirium pelos enfermeiros e no planejamento de suas intervenções. Sendo de extrema importância o uso de ferramentas para diagnóstico e avaliação do delirium, o que permite uma melhor qualidade de vida dos pacientes durante a internação (Santos et al., 2021).

Os enfermeiros não tem adequado conhecimento sobre a patologia e os cuidados com o delirium, e não sabiam realizar o controle do quadro clínico. Além de não reconhecer os subtipos do delirium, seus cuidados requeridos e desfechos clínicos. Havendo a necessidade de programas de educação permanente para a equipe multiprofissional em terapia intensiva sobre o tema, como parte de um cuidado seguro e de qualidade (Souza et al., 2019).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sendo assim, verifica-se que enfermeiros que atuam em terapia intensiva necessitam de maior conhecimento sobre a fisiopatologia do delirium, sua detecção e ferramentas, além de intervenções em enfermagem para melhora do quadro. As escalas utilizadas possuíam alta especificidade e sensibilidade. É preciso maior capacitação e programas de educação permanente acerca do tema para a equipe de enfermagem.

REFERÊNCIAS

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1 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas;
2 Enfermeira pela Universidade Federal de Alagoas;
3 Enfermeira, Especialista em Psiquiatria e Saúde Mental pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI);
4 Enfermeira pelo Centro Universitário UniGoyazes;
5Enfermeira pelo Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU