MODELOS DE ALEITAMENTO MATERNO E SUAS INDICAÇÕES: UMA REVISÃO LITERÁRIA

MODELS OF BREASTFEEDING AND THEIR INDICATIONS: A LITERARY REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202410291151


Laís de Souza1
Mariana Silva Cunha2
Márcia Dorcelina Trindade Cardoso3


RESUMO

O leite humano é um alimento rico em macro e micronutrientes, além de conter agentes anti-inflamatórios, imunoglobulinas e antioxidantes que favorecem a saúde dos lactentes. A amamentação traz benefícios significativos para mães e bebês, como a redução de complicações pós-parto e a promoção do desenvolvimento neuro psicomotor e imunológico no bebê. No entanto, existem situações que podem impedir o aleitamento materno, como a baixa produção de leite ou condições de saúde da mãe, que exigem o uso de fórmulas lácteas. Este trabalho realiza uma revisão integrativa sobre as formas de aleitamento e as circunstâncias que influenciam a escolha do método mais adequado para mães e bebês nos primeiros seis meses de vida. A metodologia envolveu a análise de artigos publicados entre 2010 e 2024 em diversas bases de dados. Os resultados destacam que o aleitamento materno é a forma ideal de nutrição, promovendo vínculos afetivos e benefícios nutricionais. No entanto, a escolha entre amamentação e fórmulas deve considerar variáveis socioeconômicas e de saúde. As considerações finais reafirmam que a amamentação exclusiva é a recomendação da OMS até os seis meses, mas que a introdução de fórmulas pode ser necessária em casos específicos. As contraindicações ao aleitamento materno são discutidas, ressaltando a importância de decisões individualizadas para garantir o bem-estar da criança.

Palavras-chave: aleitamento materno; fórmulas lácteas; nutrição infantil; contraindicações ao aleitamento.

ABSTRACT

Human milk is a food rich in macro and micronutrients, as well as anti-inflammatory agents, immunoglobulins, and antioxidants that promote the infants’s health. Breastfeeding brings significant benefits to both mothers and babies, such as reducing postpartum complications and promoting neuropsychomotor and immunological development in the baby. However, there are situations that may hinder breastfeeding, such as low milk production or the mother’s health conditions, which requires the use of formula. This work conducts an integrative review of the forms of breastfeeding and the circumstances that may influence the choice of the most suitable method for mothers and babies in the first six months of life. The methodology involved analyzing articles published between 2010 and 2024 in various databases. The results highlight that breastfeeding is the ideal form of nutrition, promoting emotional bonds and nutritional benefits. However, the choice between breastfeeding and formula should consider socioeconomic and health variables. The concluding remarks reaffirm that exclusive breastfeeding is the WHO recommendation until six months, but the introduction of formula may be necessary in specific cases. Contraindications to breastfeeding are discussed, emphasizing the importance of individualized decisions to ensure the child’s well-being.

Keywords: breastfeeding; dairy formula; infant nutrition; contraindications to breastfeeding.

RESUMEN

La leche humana es un alimento rico en macronutrientes y micronutrientes, además de contener agentes antiinflamatorios, inmunoglobulinas y antioxidantes que favorecen la salud de los lactantes. La lactancia materna brinda beneficios significativos para las madres y los bebés, como la reducción de complicaciones posparto y la promoción del desarrollo neuropsicomotor e inmunológico en el bebé. Sin embargo, existen situaciones que pueden impedir la lactancia materna, como la baja producción de leche o condiciones de salud de la madre, que requieren el uso de fórmulas lácteas. Este trabajo realiza una revisión integrativa sobre las formas de lactancia y las circunstancias que influyen en la elección del método más adecuado para madres y bebés en los primeros seis meses de vida. La metodología involucró el análisis de artículos publicados entre 2010 y 2024 en diversas bases de datos. Los resultados destacan que la lactancia materna es la forma ideal de nutrición, promoviendo vínculos afectivos y beneficios nutricionales. Sin embargo, la elección entre la lactancia y las fórmulas debe considerar variables socioeconómicas y de salud. Las consideraciones finales reafirmaron que la lactancia exclusiva es la recomendación de la OMS hasta los seis meses, pero que la introducción de fórmulas puede ser necesaria en casos específicos. Se discuten las contraindicaciones a la lactancia materna, resaltando la importancia de decisiones individualizadas para garantizar el bienestar del niño.

Palabras clave: lactancia materna; fórmulas lácteas; nutrición infantil; contraindicaciones a la lactância.

1.  INTRODUÇÃO

O leite humano é um alimento que oferece mais do que apenas macro e micronutrientes. Estudos indicam que ele contém inúmeros outros componentes, incluindo agentes anti-inflamatórios, imunoglobulinas, antimicrobianos, antioxidantes, entre outros, incluindo fatores de crescimento, com atividade biológica relacionada ao desenvolvimento, à regulação metabólica e à inflamação, resultando na proteção à saúde dos lactentes (SANTIAGO, 2013).

Amamentar é benéfico não só para a saúde do bebê, mas também para a saúde da mulher, visto que diminui o sangramento pós-parto, assim como reduz as chances de desenvolver câncer de mama e de ovário, diabetes, entre outras complicações e/ou comorbidades na mãe (DEL CIAMPO; DEL CIAMPO, 2018). Já no bebê, os benefícios a curto e a longo prazo envolvem desde o desenvolvimento neuropsicomotor, até o sistema imune (JOAN, 2022).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o “aleitamento materno exclusivo” refere-se à oferta apenas de leite humano ao bebê – seja diretamente da mãe, de uma ama de leite, ou ordenhado – sem a inclusão de outros líquidos ou sólidos, exceto gotas ou xaropes que contenham vitaminas, suplementos minerais ou medicamentos (CARVALHO, 2024). O “aleitamento misto”, por outro lado, combina leite materno com outros tipos de leite, como fórmulas lácteas ou leite de vaca não modificado (DA SILVA, 2015). Já o aleitamento artificial consiste na alimentação com fórmulas lácteas modificadas (MELO, 2014).

Contudo, algumas situações impossibilitam o aleitamento materno, como a falta de produção de leite, mães soro positivas para o HIV, em tratamento de câncer, entre outras (ANN, 2023). Nesses casos, é recomendado o uso de fórmulas lácteas, que garantirão a nutrição e o desenvolvimento do bebê (LEITE; SANTOS; FEFERBAUM, 2005 apud MELO; GONÇALVES, 2014). Contudo, é crucial estar ciente dos riscos associados ao uso de fórmulas e da necessidade de uma correta indicação de seu consumo (CURY, 2009 apud MELO; GONÇALVES, 2014).

Nesse contexto, é preciso avaliar as circunstâncias de cada família e as necessidades da mãe e do lactente para determinar se o aleitamento será exclusivo, misto ou artificial, sendo estes os três tipos possíveis de aleitamento para as crianças até os 6 meses de idade, visto que após essa idade, será introduzida alimentação complementar (CARVALHO, 2024). Contudo, a escolha do tipo de aleitamento pode ser influenciada por fatores sociais, econômicos e culturais, que muitas vezes geram dilemas para as mães em relação à sua capacidade de amamentar e às pressões externas que enfrentam.

Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo descrever as formas de aleitamento e identificar as circunstâncias que influenciam a escolha do tipo de aleitamento mais adequado para a mãe e o bebê nos primeiros 6 meses de vida, assim como explorar as problemáticas que surgem nesse processo decisório.

2.  METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa narrativa e retrospectiva de aspecto analítico e descritivo, baseada na busca ativa de recursos bibliográficos, em obras, artigos e nas plataformas de dados Google Acadêmico, PubMED, SciELO e UptoDate. Para a referida revisão, será efetivada a análise de dados e artigos publicados entre os anos de 2010 e 2024, sendo aceitos artigos em português e inglês.

Na pesquisa, foram utilizados os livros Amamentação – Bases Científicas (4ª edição), Manual de Aleitamento Materno (1ª edição) e Nutrição Materno-Infantil: Perguntas e Respostas sobre Alimentação – da Gestação à Adolescência (1ª edição), encontrados na biblioteca do UniFOA. Utilizamos os descritores “Aleitamento materno”, resultando em 6.810 artigos, “Aleitamento materno exclusivo” com 5.313, e “Fórmula no aleitamento” com 81, todos na plataforma SciELO e LILACS. Com base nisso, foram selecionados 6 artigos que melhor abordaram os assuntos.

Os descritores utilizados também incluíram “Aleitamento materno misto”, com 60 resultados nas mesmas plataformas, levando à seleção de 4 artigos que se relacionaram melhor com o tema. Essa revisão abordará aspectos fundamentais do aleitamento materno, incluindo sua definição, a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e a continuidade do aleitamento até os 2 anos ou mais, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Os critérios de inclusão foram estudos publicados entre 2010 e 2024; artigos em português e inglês que abordem os temas de aleitamento materno, aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno misto; e trabalhos que discutam benefícios, contraindicações, técnicas de amamentação e a relação entre aleitamento materno e fórmulas.

Foram excluídos artigos que contivessem apenas resumos ou relatos de casos; estudos que não abordassem diretamente o aleitamento materno em suas diversas formas; e publicações que não apresentassem dados empíricos ou análises substanciais sobre o tema.

Além disso, serão discutidas as contraindicações ao aleitamento, como condições médicas que podem impedir a amamentação, bem como técnicas adequadas para facilitar o processo de amamentação. Os benefícios tanto para o bebê, como o fortalecimento do sistema imunológico e a nutrição ideal, quanto para a mãe, que inclui a redução de riscos de doenças e benefícios emocionais, serão enfatizados.

Devido à falta de artigos que relacionam aleitamento materno exclusivo com aleitamento materno misto, consideramos também os publicados há mais de 5 anos como base teórica.

3.  RESULTADO E DISCUSSÃO

Os estudos analisados (A2, A3 e A5) fornecem uma visão abrangente sobre os benefícios do aleitamento materno, destacando suas vantagens nutricionais e seu impacto emocional e psicológico tanto para a mãe quanto para a criança. O aleitamento materno é reconhecido como a forma ideal de alimentação para recém-nascidos e lactentes, oferecendo todos os nutrientes essenciais para um crescimento saudável, além de fortalecer o sistema imunológico e promover o vínculo afetivo entre mãe e filho.

Além disso, a análise de A6 e A7 revela que a escolha entre aleitamento materno e a fórmula infantil não deve ser simplista. Variáveis como questões socioeconômicas, culturais e de saúde são fundamentais para entender as decisões familiares sobre a alimentação infantil. A discussão em A4 reforça essa ideia, apontando que circunstâncias individuais podem levar a diferentes escolhas alimentares, sempre com o objetivo de garantir o bem-estar da criança.

Os estudos A1 e A7 também enfatizam a importância da formação contínua dos profissionais de saúde, que desempenham um papel crucial no apoio às mães durante a amamentação. Essa capacitação deve incluir tanto as recomendações atuais quanto habilidades práticas para enfrentar os desafios que podem surgir, assegurando que as decisões sobre alimentação infantil sejam bem-informadas e sensíveis às necessidades individuais.

Os achados desta análise corroboram a importância do aleitamento materno como um fator crítico para a saúde e o desenvolvimento infantil. Os benefícios nutricionais e emocionais ressaltados em A2, A3 e A5 são fundamentais, mas a discussão mais ampla em A6 e A7 destaca que as decisões sobre alimentação infantil são complexas e multifacetadas. As variáveis socioeconômicas e culturais mencionadas influenciam as escolhas das famílias, sugerindo que intervenções em saúde pública devem ser adaptadas a diferentes contextos.

A importância da formação dos profissionais de saúde, conforme discutido em A1 e A7, é um ponto crucial. O suporte adequado pode fazer a diferença na experiência de amamentação, ajudando as mães a superarem desafios e reforçando o valor do aleitamento materno. Essa combinação de conhecimento técnico e empatia pode criar um ambiente favorável para a amamentação, promovendo o bem-estar da mãe e da criança.

Em síntese, o tema do aleitamento materno demanda uma abordagem cuidadosa e abrangente. É essencial considerar as circunstâncias individuais de cada família e oferecer suporte personalizado. Pesquisas futuras devem explorar como as intervenções podem ser mais eficazes em contextos variados, garantindo que todas as mães tenham acesso às informações e ao suporte necessários para tomar decisões informadas sobre a alimentação de seus filhos.

Tabela 1: Resultado da análise dos artigos

ArtigoAutor/anoTítuloLocal de publicação/ IdiomaConteúdo
A1ANN, Kellams (2023)Breastfeeding: Parental education and support.Uptodate. Inglês.Informações sobre aleitamento materno, as possíveis intercorrências, as limitações, contraindicações   e recomendações direcionadas para profissionais da saúde.
A2DEL CIAMPO, L.; DEL CIAMPO (2018)Breastfeeding and the Benefits of Lactation for Women’s HealthRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia / RBGO Gynecology and Obstetrics. Português e inglês.Os benefícios da amamentação para o corpo da mãe, e explicações que abordam a fisiologia do processo e os impactos a curto e longo prazo na mulher
A3JOAN. Y. Meek (2023)Infant benefits of breastfeedingUptodate. Inglês.Principais benefícios do aleitamento materno a curto e longo prazo na vida dos lactentes.
A4MELO, C. S.; GONÇALVES, R. M (2014)Aleitamento Materno Versus Aleitamento ArtificialEstudos Vida e Saúde – Enfermagem. Português. Comparação em relação ao aleitamento materno e o aleitamento materno artificial, abordando seus impactos
A5SANTIAGO, Luciano B (2013)Manual de Aleitamento MaternoSão Paulo: Editora Manole. Português.Informações importantes sobre a amamentação, incluindo a fisiologia, questões sociais e saúde pública.
A6CARVALHO, Marcus Renato de; GOMES, Cristiane F. (2024)Amamentação – Bases Científicas.Editora Guanabara Koogan. Português Bases teóricas e práticas do aleitamento materno.
A7DA SILVA, A. C. F. et al (2015)Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar.Ministério da Saúde. PortuguêsInstruções aos trabalhadores da área da saúde sobre o aleitamento materno.

Fonte: Autoria própria

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em resumo, a amamentação exclusiva é a primeira escolha para nutrição de bebês até os 6 meses. Entretanto, situações especiais podem exigir a introdução da fórmula láctea de forma complementar ou integral na alimentação da criança, devendo ser feita de forma individualizada e acompanhando a evolução e desenvolvimento de cada lactente.

Assim, as três formas de aleitamento infantil possíveis até os seis meses de vida são a amamentação exclusiva, apenas com leite materno, o aleitamento misto, composto por leite materno e fórmula, e o artificial, no qual apenas a forma láctea é administrada para o bebê. Cada uma possui suas recomendações e restrições que determinarão a escolha mais adequada para cada bebê.

Nesse contexto, cabe lembrar a necessidade de levar em consideração a realidade de cada família e o desejo de cada mãe. Assim, é necessário respeitar circunstâncias especiais nas quais a mãe não tem o desejo de amamentar ou deseja encerrar o aleitamento materno precocemente devido ao trabalho. Ademais, deve-se considerar as situações nas quais a família não possui condições financeiras de comprar a fórmula, sendo necessária a manutenção do aleitamento materno, mesmo em cenários contraindicados formalmente, e posterior avaliação para resolução de possíveis danos.

Em suma, a amamentação exclusiva é a recomendação da OMS para crianças até 6 meses, todavia, situações em que o aleitamento materno não é possível ou é contraindicado, a fórmula láctea é prescrita na instauração do aleitamento misto ou artificial. Entre as contraindicações da amamentação, podemos citar crianças diagnosticadas com galactosemia, mães HIV positivas com carga viral detectável e sem terapia antirretroviral, infectadas com o HTLV tipo um ou dois, usuárias de drogas ilícitas como cocaína ou opioides e com suspeita ou confirmação do vírus ebola. Nesses casos, o aleitamento artificial será escolhido. Já em circunstâncias em que a lactente está infectada com brucelose não tratada, em tratamento com medicamentos que interfiram no leite, diagnosticada com Monkeypox, com tuberculose ativa e não tratada, varicela ativa ou lesões de herpes simples ativa presentes na mama, a amamentação deverá ser interrompida e o aleitamento artificial iniciado temporariamente até reavaliação materna.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANN, Kellams. Breastfeeding: Parental education and support. In: ANN, Kellams. Breastfeeding: Parental education and support. Version 84.0. [S. l.], 2023. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/breastfeeding-parental-education-and-support. Acesso em: 14 maio 2023.

DEL CIAMPO, L.; DEL CIAMPO, I. Breastfeeding and the Benefits of Lactation for Women’s Health. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia / RBGO Gynecology and Obstetrics, [S.I.], v. 40, n. 06, p. 354–359, jun. 2018.

JOAN. Y. Meek. Infant benefits of breastfeeding. Disponível em:<https://www.uptodate.com/contents/infantbenefits-of- breastfeeding?search=breastfeeding%20benefits&source=search_result&selectedTitle=1~150 &usage_type=default&display_rank=1#>. Acesso em: 15 maio. 2023.

MELO, C. S.; GONÇALVES, R. M. Aleitamento Materno Versus Aleitamento Artificial. Estudos Vida e Saúde – Enfermagem, [S.l.], v. 41, especial, p. 7-14, out. 2014. ISSN 1983- 781X. Disponível em: <https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/issue/view/203>.Acesso em: 10 outubro 2023. doi: https://doi.org/10.18224/est.v41i0

SANTIAGO, Luciano B. Manual de Aleitamento Materno. São Paulo: Editora Manole, 2013. E-book. ISBN 9788520439319.

CARVALHO, Marcus Renato de; GOMES, Cristiane F. Amamentação – Bases Científicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730846. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730846/. Acesso em: 04 out. 2024.

DA SILVA, A. C. F. et al. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. [s.l: s.n.]. Disponível em:<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf>. Acesso em: 04 out. 2024.


1 Aluna do Curso de Medicina do UniFOA
2 Aluna do Curso de Medicina do UniFOA
3 Professora do Curso de Medicina do UniFOA