MICOPLASMOSE HEMOTRÓPICA FELINA – REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202501310538


Giovana Barbosa Torrente¹
Jaqueline Aparecida da Silva²


RESUMO

Objetivou-se realizar uma revisão de literatura sobre os principais aspectos da micoplasmose hemotrópica felina, também conhecida como anemia infecciosa felina ou hemoplasmose. Essa doença é causada por bactérias gram-negativas que se aderem às membranas dos eritrócitos, podendo desencadear anemia hemolítica imunomediada. Gatos infectados frequentemente são assintomáticos, mas podem apresentar sinais clínicos como anemia, anorexia, febre e linfadenopatia. O diagnóstico da micoplasmose felina geralmente ocorre de forma acidental. Entretanto, ele pode ser realizado por meio de pesquisa direta em esfregaço sanguíneo e testes moleculares, como PCR, Real-Time PCR ou Southern blotting. Em pacientes com anemia não regenerativa, é necessário realizar a biópsia da medula óssea para detectar outros distúrbios. Quando a doença é diagnosticada corretamente, o tratamento da micoplasmose pode ser eficaz com a administração de antibióticos (tetraciclinas e fluoroquinolonas) e terapia de suporte. Para prevenir a infecção, é crucial manter o protocolo vacinal atualizado; a castração também é recomendada, assim como o controle de ectoparasitas. O manejo adequado e a restrição ao acesso externo, juntamente com cuidados preventivos e vigilância sobre as condições de saúde, são medidas essenciais para proteger os felinos contra essas doenças e manter sua saúde geral.

Palavras-chave: Anemia infecciosa felina, Micoplasmose hemotrópica felina, Mycoplasma spp.

ABSTRACT 

The aim was to conduct a literature review on the main aspects of feline hemotropic mycoplasmosis, also known as feline infectious anemia or hemoplasmosis. This disease is caused by gram-negative bacteria that adhere to the membranes of erythrocytes, potentially triggering immune-mediated hemolytic anemia. Infected cats are often asymptomatic but may exhibit clinical signs such as anemia, anorexia, fever, and lymphadenopathy. The diagnosis of feline mycoplasmosis is frequently incidental. However, it can be achieved through direct examination of blood smears and molecular tests, such as PCR, Real-Time PCR, or Southern blotting. In patients with non-regenerative anemia, a bone marrow biopsy is necessary to detect other disorders. When the disease is correctly diagnosed, treatment of mycoplasmosis can be effective with the administration of antibiotics (tetracyclines and fluoroquinolones) and supportive therapy. To prevent infection, it is crucial to keep the vaccination protocol up to date; neutering is also recommended, as well as ectoparasite control. Proper management and restriction of outdoor access, along with preventive care and monitoring of health conditions, are essential measures to protect felines against these diseases and maintain their overall health.

Keywords: Feline infectious anemia, Feline hemotropic mycoplasmosis, Mycoplasma spp.

1. INTRODUÇÃO

A micoplasmose hemotrópica felina, também conhecida como anemia infecciosa felina ou hemoplasmose, é uma doença que afeta os gatos e é causada por três espécies de hemoplasmas: Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum e Candidatus Mycoplasma turicensis. O M. haemofelis está relacionado à anemia grave em felinos, já as outras duas espécies “Candidatus” causam doença clínica apenas em animais imunossuprimidos (GEORGE et al., 2002; MESSICK, 2004).

Os sinais clínicos da doença podem diferir conforme a espécie afetada. O Mycoplasma haemofelis é a espécie mais patogênica, capaz de causar anemias severas que podem levar à morte do animal durante a fase aguda. Por outro lado, a infecção por Candidatus Mycoplasma haemominutum geralmente não apresenta sintomas clínicos. Candidatus Mycoplasma turicensis é a espécie mais recente relatada, acredita-se que possa ser patogênica e que a infecção pode ser agravada em gatos co-infectados pelo vírus da imunodeficiência felina (HARVEY E MESSICK, 2015).

O diagnóstico da doença é feito através da observação dos microrganismos em esfregaços sanguíneos e, preferencialmente, pela reação em cadeia da polimerase (PCR), que é o método mais confiável. O tratamento envolve o uso de antibióticos, como tetraciclinas e fluoroquinolonas, além de corticoides e, em casos de anemia severa, transfusões sanguíneas.

Tendo em vista a sua alta prevalência, objetivou-se realizar uma revisão de literatura com os principais pontos da Micoplasmose hemotrópica felina, na clínica médica de pequenos animais, abordando os aspectos como etiologia, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e  prevenção.

2. ETIOLOGIA:

De acordo com Santos (2015) a Micoplasmose hemotrópica felina (anemia infecciosa felina) é uma condição diagnosticada em gatos e associada a um agente etiológico específico, identificado pela primeira vez em 1953. É uma doença infectocontagiosa provocada por bactérias do gênero Mycoplasma, pertencentes à classe Mollicutes. Anteriormente, essas bactérias eram classificadas como Haemobartonella spp. Elas representam o único grupo dentro da classe Mollicutes com afinidade exclusiva pelos eritrócitos dos hospedeiros vertebrados, sendo, por isso, também chamadas de micoplasmas hemotrópicos ou hemoplasmas.

A classificação dos microrganismos responsáveis por essa doença foi baseada em diversas características, como a morfologia dos patógenos, a resposta dos gatos ao tratamento com antimicrobianos e a possível transmissão por artrópodes. Essas evidências levaram à inclusão dos Haemobartonella no grupo dos microrganismos pertencentes à ordem Rickettsiales, dentro da família Anaplasmataceae. Essa classificação reflete a complexidade e a variedade de fatores envolvidos na epidemiologia e no controle dessa enfermidade em felinos.

São microrganismos recobertos por uma membrana simples e o citoplasma é composto por grânulos e ainda podem ser visualizados organelas e vacúolos. Por microscopia eletrônica já se pode observar que este microrganismo parece ficar parcialmente inserido na superfície eritrocitária, aderindo-se à membrana da hemácia em pontos intermitentes de contato (HARVEY, 2006; TASKER, 2006). Consoante Harvey (2006) tradicionalmente, eram reconhecidas duas formas distintas de Haemobartonella spp. que afetavam os gatos, conhecidas como “forma grande” ou isolado de Ohio, e “forma pequena” ou isolado da Califórnia. A forma maior estava associada à manifestação aguda da doença, enquanto a forma menor era considerada menos patogênica. Com o tempo, esses microrganismos passaram por uma reclassificação. O isolado de Ohio foi renomeado para Mycoplasma haemofelis, enquanto o isolado da Califórnia recebeu a nomenclatura de “Candidatus Mycoplasma haemominutum”. 

3. SINAIS CLÍNICOS 

Geralmente, os felinos parasitados com micoplasmose são subclínicos. É importante salientar que se a imunidade desses animais for reduzida, a doença pode se tornar clinicamente evidente.  

Durante a infecção, a bactéria se adere à superfície das hemácias, e assim pode ocasionar à sua destruição pelo sistema fagocítico mononuclear, onde o felino poderá então desenvolver um quadro de anemia hemolítica aguda ou crônica, que pode variar de caráter leve a grave.

A hemólise que ocorre na micoplasmose felina pode ser de duas formas: extravascular ou intravascular. Na extravascular, ocorre em órgãos como pulmões, baço, fígado e na medula óssea. As hemácias parasitadas são destruídas e as não parasitadas voltam a circulação. Já a intravascular ocorre pelo aumento da fragilidade osmótica na célula.

Dentre os sinais clínicos mais comuns são observados febre, letargia, mucosas hipocoradas, anorexia, emagrecimento progressivo, desidratação e anemia(MESSICK, 2004). Nesta fase, a esplenomegalia pode ser observada, o que possivelmente reflete hematopoése extramedular. Icterícia é raramente observada, exceto em casos de hemólise aguda severa (TASKER, 2010). Podem também ser encontrados sinais clínicos como taquicardia, taquipnéia e ocasionalmente ruídos cardíacos, síncope ou sinais neurológicos (SYKES, 2010).

4. DIAGNÓSTICO 

O diagnóstico de micoplasmose felina geralmente é acidental. Entretanto, pode ser feito por: pesquisa direta em esfregaço sanguíneo que apresenta baixa sensibilidade e especificidade, ou através de achados laboratoriais, é importante salientar que as amostras de sangue para qualquer método de diagnóstico devem ser coletadas antes de iniciar o tratamento, principalmente com antimicrobianos de eficácia comprovada contra micoplasmose (BARKER, 2019). São utilizados também  testes moleculares, como PCR, Real time PCR ou Southern blotting são mais sensíveis e possibilitam detecção e diferenciação dos micoplasmas mesmo em quadros de parasitemia baixa. Estes são indicados para diagnóstico clínico e monitoramento epidemiológico. Porém a ausência de cultivo in vitro dos hemoplasmas dificulta o desenvolvimento de testes sorológicos (SANTOS, 2015). Em pacientes com anemia não regenerativa, é necessário realizar a biópsia da medula óssea para detectar outros distúrbios (TILLEY et al., 2021).

5. TRATAMENTO 

Consoante Basker (2019) quando a doença é diagnosticada corretamente, o tratamento da micoplasmose pode ser eficaz com a administração de antibióticos e terapia de suporte. No entanto, os felinos que sofrem de anemia severa causada por hemoplasmas podem apresentar uma progressão da anemia e comprometer o sistema cardiovascular, tornando-se assim animais vulneráveis que exigem cuidados intensivos. Diante disso, Sykes (2003) relata que felinos que não apresentam sinais clínicos mesmo apresentando PCR positivo não devem ser tratados, pois animais já tratados para a doença se tornam carreadores, podendo ser positivos a PCR pela vida toda sem ter a doença.

Nesse prisma, tendo em vista que a micoplasmose é causada por bactérias com ausência de parede celular, não é indicado a utilização de antibióticos da classe das penicilinas (DAZA-PEREZ, 1998). 

Desta forma, conforme Dowers et al., (2002); Tasker et al., (2004); Tasker et al., (2006) tem sido utilizados fármacos do grupo das tetraciclinas e fluoroquinolonas, pois são mais eficazes na redução do número de microrganismos no sangue, promovendo melhora nos sinais clínicos e nas anormalidades dos exames hematológicos, apesar de que em estudos não tenha demonstrado a eliminação completa do agente. Entretanto, certas formulações de doxiciclina podem causar esofagite e estenose esofágica (GERMAN et al., 2005), portanto, a administração deve ser seguida de uma pequena quantidade de alimento ou uso de seringas com água, outrossim, alguns autores têm recomendado a administração na dose de 5mg/kg duas vezes ao dia por via oral (VO) (MACIEL, 2021), em um período de 14 a 21 dias.

Outra alternativa caso o PCR permaneça positivo ou a bacteremia reapareça mesmo após o uso da doxiciclina, o tratamento antibiótico pode ser substituído para marbofloxacina, na dose de 2mg/kg uma vez ao dia por via oral (VO) em um período de 14 dias (TILLEY et al.,2021). Entretanto, seu uso pode causar retinotoxicidade em gatos, fazendo com que seja usada com cautela. 

Oxitetraciclina é outro medicamento preferido, administrado na dosagem de 22 mg/kg a cada 8 horas por um período de 14 a 21 dias (TASKER & LAPPIN, 2002). Dentro da categoria de fluoroquinolonas, a enrofloxacina, administrada oralmente na dose de 5 mg/kg a cada 24 horas por 14 dias, foi associada a casos de degeneração reticular difusa e cegueira aguda em gatos (DOWERS et al., 2002). Além disso, a marbofloxacina demonstrou eficácia contra M. haemofelis e Candidatus M. haemominutum quando administrada na dose de 2 mg/kg a cada 24 horas por via oral por 4 semanas, sem efeitos oculares adversos relatados associados ao seu uso (ISHAK et al., 2008). Recentemente, o pradofloxacino foi documentado para tratar M. haemofelis, administrado por via oral na dose de 5 a 10 mg/kg a cada 24 horas, auxiliando com sucesso na restauração dos parâmetros hematológicos e diminuindo o número de patógenos presentes no corpo (DOWERS et al., 2009).

6. PREVENÇÃO 

A forma mais eficaz de profilaxia para doenças em felinos envolve uma combinação de medidas preventivas, como a limitação do acesso dos gatos às ruas, o que reduz as disputas territoriais, os acasalamentos e o risco de infecção (BOBADE et al., 1988). Além disso, é crucial manter o protocolo vacinal atualizado, especialmente em gatos positivos para leucemia felina (FELV), uma vez que estes têm maior predisposição para desenvolver a doença de forma mais severa (RAMSEY & TENNANT, 2010; QUINN et al., 2011). A castração também é recomendada, pois ajuda a diminuir o risco de transmissão e outras complicações associadas (LAPPIN, 2004).

O controle de ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, faz parte de um programa de prevenção a doenças como a micoplasmose, além de melhorar a qualidade de vida e reduzir os riscos para os felinos (TOLEDO-PINTO et al., 2005; WILLI, 2007).  Em relação à transmissão iatrogênica, é essencial que gatos doadores de sangue sejam testados para Mycoplasma spp., utilizando a técnica de PCR, para identificar  a presença das bactérias Mh, CMh e CMt, que são patógenos comuns em transfusões (LAPPIN, 2004; PENNISI et al., 2015). Além disso, é importante não reutilizar agulhas ou seringas para prevenir a contaminação cruzada (MEGID; RIBEIRO; PAES, 2016). O manejo adequado e a restrição ao acesso externo, junto com os cuidados preventivos e a vigilância sobre as condições de saúde, são medidas essenciais para a proteção dos felinos contra essas doenças e para a manutenção de sua saúde geral.

7. CONCLUSÃO 

A micoplasmose em felinos é uma condição de relevância crescente, tanto pela diversidade de manifestações clínicas quanto pela complexidade do diagnóstico e do manejo terapêutico. A revisão bibliográfica realizada neste estudo evidenciou o papel significativo de Mycoplasma spp. nas infecções respiratórias, oculares e geniturinárias, com destaque para a importância do diagnóstico precoce e da intervenção adequada para evitar complicações graves. Embora ainda haja lacunas no entendimento completo das formas de transmissão, resistência antimicrobiana e evolução da doença, a literatura sugere que medidas preventivas, como o controle de fatores de risco e a implementação de protocolos terapêuticos bem estruturados, são essenciais para o manejo efetivo da micoplasmose em felinos. A continuidade das pesquisas sobre os mecanismos patogênicos, tratamentos inovadores e o impacto das infecções crônicas poderá contribuir significativamente para o aprimoramento das abordagens clínicas e, consequentemente, para o bem-estar dos felinos afetados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARKER, E.N. Update on Feline Hemoplasmosis. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v.49, p.733-743, jul 2019.

BOBADE, P. A.; NASH, A.S.; ROGERSON, P. Feline haemobartonellosis: clinical, haematological and pathological studies in natural infections and the relationship to infection with feline leukaemia virus. Veterinary Record, v.122, p.32-36, jan 1988.

DOWERS, K.L.; OLVER, C.; RADECKI, S.V.; LAPPIN, M.R. Use of enrofloxacin for treatment of large-form Haemobartonella felis in experimentally infected cats. Journal of the American Veterinary Medical Association, v.221(2), p.250-253, 15 jul 2002

DOWERS, K.L.; TASKER, S.; RADECKI, S.V.; LAPPIN, M.R. Use of pradofloxacin to treat experimentally induced Mycoplasma hemofelis infection in cats. American Journal of Veterinary Research, v.70, p.105-111, jan 2009

Ferraz A, Tavares Barwaldt E, dos Santos Pires B, Moura de Lima C, Santos Bierhals E, de Oliveira Nobre M, Quintana Nizoli L. MICOPLASMOSE EM FELINO DOMÉSTICO, FeLV (+), RELATO DE CASO. RVZ, 22º de dezembro de 2020. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/504 Acesso em: 24/01/2025.

GARY, A.T.; RICHMOND, H.L.; TASKER, S.; HACKETT, T.B.; LAPPIN, M.R. Survival of Mycoplasma haemofelis and ‘Candidatus Mycoplasma haemominutum’ in blood of cats used for transfusions. Journal of Feline Medicine and Surgery, v.8, p.321-326, out 2006.

HARVEY, J.W. Hemotrophicmycoplasmosis (hemobartonellosis). In: Greene, C. E. Infectious Diseases of the dog and cat. SaundersElseiver, 2006. 3 ed. p. 252-260.

ISHAK, A.M.; DOWERS, K.L.; CAVANAUGH, M.T.; POWELL, C.C.; HAWLEY, J.R.;

RADECKI, S.V.; LAPPIN, M.R. Marbofloxacin for the treatment of experimentally induced Mycoplasma haemofelis infection in cats. Journal of Veterinary Internal Medicine, v.22, p.288-292, mar/abr 2008.

LAPPIN, M. R. Haemobartonellosis. In: 29th World Congress of the world animal veterinary association; 2004. Rhodes: Greece.

LITTLE, Susan. Agosto Medicina Interna de Felinos . 7. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2017. pág.22.

MACIEL, A. R. da.; Infecção por Mycoplasma haemofelis em gatos do planalto catarinense: Prevalência, fatores associados, alterações clínicas e hematológicas, 2021.

MEGID, J.; RIBEIRO, M. G.; PAES, A. C. Doenças infecciosas em animais de produção e de companhia. 1. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016, p. 1-1294.

Munhoz, A.D., Simões, I.G.P. C., Calazans, A. P. F.; Macedo, L. S., Cruz, R.D.S., Lacerda, L.C., Said, R. A., André, M. R. Hemotropic mycoplasmas in naturally infected cats in Northeastern Brazil. Brazilian Journal of Veterinary Parasitology, v.27, n. 4, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbpv/a/6VhWLJNvTKycvjDJ4qffZzS/. Acesso em: 24/01/2025.

NEIMARK, H.;JOHANSSON, K.E.; RIKIHISA, Y.; TULLY, J.G. Proposal totransfer some members of the genera Haemobartonella and Eperythrozoon tothe genus Mycoplasma with descriptions of ‘Candidatus Mycoplasmahaemofelis’, ‘Candidatus Mycoplasma haemomuris’, ‘Candidatus Mycoplasmahaemosuis’ and ’Candidatus Mycoplasma wenyonii’. International Journal ofSystematic and Evolutionary Microbiology, v. 51, p. 891–899, 2001

PENNISI, M. G. et al. Blood transfusion in cats. ABCD guidelines forminimising risks of infectious iatrogenic complications. Jornal of Feline Medicine and Surgery, v.17, p. 588–593, jun. 2015.

QUINN P. et al. Veterinary Microbiology and Microbial Disease. 1. ed. Ames: WileyBlackwell, 2011. p. 373-63.

RAMSEY I. K.; TENNANT B. J. Sistema linfopoético e linforeticular. In: RAMSEY I. K.; TENNANT B. J. (Eds.). BSAVA – Manual de Doenças Infeciosas em Cães e Gatos, 2. Ed. São Paulo: Roca, p. 7-70, 2010.

SANTOS. A. P. S. Micoplasmose Hemotrópica Felina. In:  JERICÓ, M.M.; NETO, J.P.; KOGIKA, M. M. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. Roca, 2015. v.1 p. 2762.

SYKES, J.E. Feline hemotropicmycoplasmosis (feline hemobartonellosis). Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v.33, n.4, p.773-789, 2003.

SUGIARTO, S.; SPIRI, A.; RIOND, B.; NOVACCO, M.; OESTMANN, A.; DE MIRANDA, L.; MELI, M.; BORETTI, F.; HOFMANN‐LEHMANN, R.; WILLI, B.

Passive immunization does not provide protection against experimental infection with Mycoplasma haemofelis. Veterinary Research, 47(1). doi:10.1186/s13567- 016-0361-x, 2016.

TASKER, S. Anemia infecciosa Felina. In: Chandler, E. A.; GASKELL, C. J; GASKELL, R. M. Clínica e terapêutica em felinos. Roca. 2006. 3 ed. p. 545-550.

TASKER, S. et al. Haemoplasmosis in cats: European guidelines from the ABCD on prevention and management. Jornal of Feline Medicine and Surgery, v. 20, p. 256 261, fev. 2018.

TASKER, S.; HELPS, C.R.; DAY, M.J.; HARBOUR, D.A.; GRUFFYDDJONES, T.J.; LAPPIN, M.R. Use of a Taqman PCR to determine the response of Mycoplasma haemofelis infection to antibiotic treatment. Journal of Microbiological Methods, v.56, p.63-71, jan 2004 

TASKER, S.; LAPPIN, M. Haemobartonella felis: recent developments in diagnosis and treatment. Journal of Feline Medicine and Surgery, 4, 3–11, 2002. 

TILLEY, Larry P.; JUNIOR, Francis W. K S. Consulta Veterinária em 5 Minutos: Espécies Canina e Felina . 5. ed. Barueri: Manole, 2015. P. 882

TOLEDO-PINTO, E. P.; SALVARANI, R. S.; SANTOS, G. J.; MOÇO, H. F. Hemobartonelose em gatos: Revisão de Literatura. In: Anais da 3 Semana de Patologia Veterinária. Garça: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2005.


¹Graduação em Medicina Veterinária, Centro Universitário das Américas – FAM.
²Graduação em Medicina Veterinária, Centro Universitário das Américas – FAM.